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Novo Hamburgo
2019
JÉSSICA LOUIS SILVA DE OLIVEIRA
Novo Hamburgo
2019
JÉSSICA LOUIS SILVA DE OLIVEIRA
__________________________________________
Prof. Me. Bárbara Raquel de Azeredo da Silva
Orientador
__________________________________________
Prof.
Banca Examinadora
__________________________________________
Prof.
Banca Examinadora
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 72
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 75
8
INTRODUÇÃO
1 APOSENTADORIA ESPECIAL
1 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 16. ed. rev., ampl. e atual. Rio de
Janeiro: Impetus, 2011, p. 611.
2 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria Especial. 4. ed. São Paulo: LTr, 2006, p. 28.
3 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Curso de Direito Previdenciário. 4. ed. São Paulo: LTr, 2011, p.
855.
4 BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos
6 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 357.
7 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Curso de Direito Previdenciário. 4. ed. São Paulo: LTr, 2011, p.
853.
8 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 331.
9 VIANNA, João Ernesto Arangonés. Curso de Direito Previdenciário. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012,
p. 518.
10 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria Especial. 4. ed. São Paulo: LTr, 2006, p. 41.
11 IBRAHIM, Fábio Zambitte. O financiamento da aposentadoria especial – Disciplina legal dos
<https://www.migalhas.com.br/Previdencialhas/120,MI265009,91041-
O+financiamento+da+aposentadoria+especial+Disciplina+legal+dos> Acesso em: 11 set. 2018.
12 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria Especial. 4. ed. São Paulo: LTr, 2006, p. 173-174.
13 RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria Especial - Regime Geral da Previdência
reconhecimento de trabalho em atividade insalubre para fins de aposentadoria especial junto ao INSS
não prescreve. Publicado em 08 ago. 2016. Disponível em: <https://portal.trt3.jus.br/internet/conheca-
o-trt/comunicacao/noticias-juridicas/importadas-2015-2016/acao-de-reconhecimento-de-trabalho-em-
atividade-insalubre-para-fins-de-aposentadoria-especial-junto-ao-inss-nao-prescreve-08-08-2016-06-
00-acs>. Acesso em: 05 abr. 2019.
14
19. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 728.
15
18 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria Especial. 4. ed. São Paulo: LTr, 2006, p. 38.
19 ALENCAR, Hermes Arrais. Benefícios Previdenciários. São Paulo: Livraria e Editora Universitária
de Direito, 2003, p. 123.
20 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
19. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 558.
21 ALENCAR, Hermes Arrais. Benefícios Previdenciários. São Paulo: Livraria e Editora Universitária
22 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 361.
23 VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de Direito Previdenciário. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012,
p. 522.
24 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Agravo em Recurso Especial n. 426.177/PR. Relator
856.
26 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 359.
17
27 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 360.
28 JUSTIÇA FEDERAL. Tribunal Regional da 4ª Região. TRF4 uniformiza entendimento sobre
contagem do período de auxílio-doença como tempo especial. Publicado em 26 out. 2017. Disponível
em: <https://www2.trf4.jus.br/trf4/controlador.php?acao=noticia_visualizar&id_noticia=13259> Acesso
em 04 out. 2018.
29 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Cômputo de tempo especial durante auxílio-doença não
212.
33 BRASIL. Presidência da República. Decreto-Lei n. 5.452, de 01 de maio de 1943. Aprova a
19. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 721.
35 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 16. ed. rev., ampl. e atual. Rio de
37 “Ultima ratio” significa “última razão” ou “último recurso”. É uma expressão com origem no latim e
frequentemente empregada no Direito. Disponível em: <https://www.significados.com.br/ultima-ratio/>
Acesso em: 17 nov 2018.
38 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 16. ed. rev., ampl. e atual. Rio de
objeções por parte da autarquia pública, para fins de averbação no RPPS. Nesse
sentido, importante decisão do Supremo Tribunal Federal:
19. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 756.
43 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 26
nov. 2018.
44 RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria Especial - Regime Geral da Previdência
Sendo assim, de acordo com a Constituição, o que não há previsão legal para
os regimes próprios, se utilizará como paradigma o disposto para o regime geral. Tal
dispositivo fortalece o entendimento supramencionado, qual seja, de que o servidor
poderá se valer do tempo exercido em contato com agentes nocivos, como tempo
especial, para aposentadoria junto ao RPPS, em caso de não haver disposição
nesse sentido na Lei própria.45
Quanto àqueles trabalhadores que não alcançaram os 15, 20 ou 25 anos de
tempo especial, conforme a atividade desempenhada, é possível obter um
acréscimo no tempo de serviço, ainda que a espécie de aposentadoria implantada
seja a de espécie B42, qual seja, aposentadoria por tempo de contribuição. O
acréscimo se dará de acordo com a tabela abaixo:
Art 57. A aposentadoria especial será devida uma vez cumprida a carência
exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito à condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15
(quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a Lei.
(Redação dada pela Lei n. 9.032, de 1995.
(...)
47 BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos
de benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>. Acesso em: 27 set. 2018.
48 CORREIA, Erica Paula Barcha; CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Curso de Direito da
p. 518.
54 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 11. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
justica/2012/09/cidadao-que-trabalhar-em-condicoes-prejudiciais-a-saude-pode-aposentar-mais-
cedo/tabela-de-conversao-aposentadoria-especial/view> Acesso em: 24 out. 2018.
56 VIANNA, Cláudia Salles Vilela. Previdência Social – Custeio e Benefícios. 2. ed. São Paulo: LTr,
2008, p. 461.
57 VIANNA, Cláudia Salles Vilela. Previdência Social – Custeio e Benefícios. 2. ed. São Paulo: LTr,
2008, p. 459-460.
25
58 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
19. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 755.
59 GOES, Hugo. Resumo de Direito Previdenciário. 8. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2016, p. 98.
60 TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 9. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro:
61 MARTINEZ, Wladimir Novaes. A prova no direito previdenciário. 2. ed. São Paulo: LTr, 2009, p.
153.
62 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
16. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 720.
63 CORREIA, Erica Paula Barcha; CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Curso de Direito da
66 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 363-364.
67 In loco: no próprio local, in situ. Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?safe=strict&rlz=1C1GCEA_enBR823BR823&q=Dicion%C3%A1ri
o#dobs=in%20loco> Acesso em: 13 nov 2018.
68 DUARTE, Marina Vasques. Direito Previdenciário. 5. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2008, p.
225.
69 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 361.
28
provas, como prova testemunhal e formulários emitidos pela empresa, como PPP e
laudo técnico emitido por profissional capacitado, como Médico do Trabalho ou
Engenheiro de Segurança do Trabalho. Declarações de sindicatos também são
pouco aceitas, exceto em conjunto com outros documentos para a análise do
INSS.70
A prova testemunhal poderá ser requerida administrativamente, por meio da
Justificação Administrativa, ou na via judicial por meio de audiência de instrução.
Contudo, não há garantias de ser um meio de prova acolhido pela autarquia ou
pelos magistrados, considerando que é uma prova frágil, sendo muitas vezes
considerada unilateral. As testemunhas deverão ter sido colegas de trabalho do
segurado requerente da aposentadoria, bem como preferencialmente ter trabalhado
no mesmo posto e função que o empregado. Ainda assim, é a JA é considerada um
começo de convencimento, devendo ser robustamente acompanhada de outros
meios de prova.71
Também é possível, mediante ação previdenciária, o reconhecimento do
tempo especial com base em sentença proferida na Justiça do Trabalho, no caso de
ter sido produzida prova pericial para aferição de direito à percepção de adicionais
como, por exemplo, insalubridade e periculosidade. Tal tipo de prova também se
mostra apta a demonstrar o reconhecimento, ou não, do trabalho como especial,
ainda que os adicionais no direito trabalhista não se confundam com o labor
especial, válido apenas no âmbito do direito previdenciário.72
O INSS restringe a utilização de laudos periciais produzidos no âmbito da
Justiça do Trabalho, bem como de sentenças trabalhistas, quando não
acompanhados por um início de prova material idônea, devendo o segurado recorrer
à Justiça Federal, que verificará a decisão e existência de provas aptas a
reconhecer o labor especial.73
Há uma distinção entre as expressões “perfil profissiográfico” e “perfil
profissiográfico previdenciário”, considerando que ambos possuíam funções
70 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Curso de Direito Previdenciário. 5. ed. São Paulo: LTr, 2013, p.
853.
71 MARTINEZ, Wladimir Novaes. A prova no direito previdenciário. 2. ed. São Paulo: LTr, 2009, p.
218-219.
72 RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria Especial - Regime Geral da Previdência
220-221.
29
74 RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria Especial - Regime Geral da Previdência
Social. 4. ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2010. p. 207-209.
75 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria Especial. 4. ed. São Paulo: LTr, 2006, p. 58.
76 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 16. ed. rev., ampl. e atual. Rio de
embora por ele estabelecida como verdadeira, admite prova em contrário. Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?safe=strict&rlz=1C1GCEA_enBR825BR825&q=Dicion%C3%A1ri
o#dobs=juris%20tantum> Acesso em: 10 nov. 2018.
80 RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria Especial - Regime Geral da Previdência
86 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Aposentadoria especial pode ter laudo técnico dispensado
quando instruída com perfil profissiográfico. Publicado em 14 fev. 2017. Disponível em:
<http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcia
s/Aposentadoria-especial-pode-ter-laudo-t%C3%A9cnico-dispensado-quando-instru%C3%ADda-com-
perfil-profissiogr%C3%A1fico>. Acesso em: 18 nov. 2018.
87 RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria Especial - Regime Geral da Previdência
das Leis n. 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Lei n. 9.317, de 05 de dezembro de
1996 e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9732.htm>.
Acesso em: 18 nov. 2018.
89 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
16. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 725.
90 VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de Direito Previdenciário. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012,
p. 528-529.
33
91 VIEIRA, Marco André Ramos. Manual de Direito Previdenciário. 3. ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2003, p. 375.
92 BRASIL. Presidência da República. Lei n. 9.528, de 10 de dezembro de 1997. Altera dispositivos
das Leis n. 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm>. Acesso em: 18 nov. 2018.
93 DUARTE, Marina Vasques. Direito Previdenciário. 5. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2008, p.
214-216.
34
214-216.
97 AMADO, Frederico. Curso de Direito e Processo Previdenciário. 8. ed. rev. ampl. e atual.
98 VIANNA, Cláudia Salles Vilela. Previdência Social. 2. ed. São Paulo: LTr, 2008, p. 456.
99 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 364-365.
100 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
16. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 735.
101 MARTINEZ, Wladimir Novaes. A prova no direito previdenciário. 2. ed. São Paulo: LTr, 2009, p.
158.
36
102 GOMES, Elizeu Domingues. Rotinas Trabalhistas e Previdenciárias. Belo Horizonte: Líder,
2006, p. 349.
103 MARTINEZ, Wladimir Novaes. A prova no direito previdenciário. 2. ed. São Paulo: LTr, 2009, p.
120.
104 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
16. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 734-735.
105 RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria Especial - Regime Geral da Previdência
2006, p. 350.
37
108 BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos
de benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>. Acesso em: 18 nov. 2018.
109 BRASIL. Presidência da República. Decreto n. 3.048, de 06 de maio de 1999. Aprova o
19. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 736.
38
113 BRASIL, Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais. Súmula nº 09 da
TNU. Disponível em: <http://www.jf.jus.br/phpdoc/virtus/sumula.php?nsul=9>. Acesso em: 03 maio
2018.
114 BRASIL, Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais. Súmula nº 49 da
16. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 721.
40
117 TRIBUNAL Regional do Trabalho da 3ª Região. Empregador deve fiscalizar e cobrar o uso do EPI.
Jusbrasil, 25 de abril de 2013. Disponível em: <https://trt-
3.jusbrasil.com.br/noticias/100477786/empregador-deve-fiscalizar-e-cobrar-uso-do-epi>. Acesso em:
18 nov. 2018.
118 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 361.
119 KERTZMAN, Ivan. Curso Prático de Direito Previdenciário. 14. ed. rev. atual. ampl. Salvador:
121 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
16. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 723.
122 MORAIS, Richard. Previdência afirma que EPI não neutraliza o risco biológico. Quality Safety
inspeções sanitárias e o uso dos EPIs adequados para proteção, ainda que o uso,
como mencionado anteriormente, não obste o direito do empregado de pleitear o
reconhecimento da especialidade da atividade.125
Além dos trabalhadores em empresas de abate de animais, também há a
possibilidade de trabalhadores na coleta de lixo urbano na via pública e em locais
privados, bem como lixo hospitalar, obterem o acréscimo de tempo especial por
exposição a agentes biológicos, como vírus, fungos e bactérias, assim como
doenças infectocontagiosas, no caso do lixo hospitalar.126
O agravante da exposição aos agentes biológicos nos casos dos
trabalhadores em nosocômios, é principalmente o contato com material contaminado
por agentes patogênicos, sendo alguns transmissíveis pelo ar, não bastando, por
exemplo, o uso de luvas e máscaras para a proteção do trabalhador.127
Ainda no caso dos profissionais da saúde, estes, antes do advento da Lei
9.032/95, obtinham o reconhecimento da especialidade do labor por categoria
profissional (já esclarecido no capítulo 01), sem a necessidade de provar a
exposição aos agentes nocivos e/ou a ineficácia do equipamento de proteção
individual, como é necessário atualmente, eis que nas atividades de enfermagem e
semelhantes, há contato direto com pacientes doentes e é obrigatório o uso do
EPI,128 Portanto, deve ser realizada a comprovação, oficialmente, pelo menos
perante a autarquia previdenciária, no ato do requerimento administrativo, ainda que,
como mencionado anteriormente, algumas agências possuem um entendimento
mais flexibilizado na análise da exposição aos agentes biológicos, por ser de forma
qualitativa, conforme a Orientação Interna nº 187, de 19 de março de 2008, da
Diretoria de Beneficios do INSS, em seu artigo 16:
Dourados (MS) e sua percepção sobre os riscos biológicos em seu processo de trabalho. Revista
Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 16, n. 8, ago. 2011, p. 3437-3442. Disponível em:
<https://www.scielosp.org/article/csc/2011.v16n8/3437-3442/>. Acesso em: 07 abr. 2019.
127 CALHEIROS, Juliana de Morais; NASCIMENTO, Ana Simone Silva do; SANTOS, Arly Karolyne
Albert, et at. A utilização dos equipamentos de proteção individual nos acidentes com materiais
biológicos. Revista Gep News. Maceió, v. 02, n. 02, abr./jun. 2018, p. 23-28. Disponível em:
<http://www.seer.ufal.br/index.php/gepnews/article/view/5234>. Acesso em: 09 abr. 2019.
128 CARRARA, Gisleangela Lima Rodrigues; MAGALHÃES, Deisy Monier; LIMA, Renan Catani.
Riscos ocupacionais e os agravos à saúde dos profissionais de enfermagem. Revista Fafibe On-
Line. Bebedouro, v. 08, n. 01, out. 2015, p. 10. Disponível em:
<http://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/sumario/36/30102015185405.pdf>.
Acesso em: 09 abr. 2019.
43
129 BRASIL. Ministério da Previdência Social. Orientação Interna n. 187, de 19 de março de 2008.
Recomendação para análise de tempo especial. Disponível em:
<http://www.consultaesic.cgu.gov.br/busca/dados/Lists/Pedido/Attachments/485468/RESPOSTA_PE
DIDO_oidirben187.pdf>. Acesso em: 09 abr. 2019.
130 NEVES, Roberpaulo Anacleto. Noções Gerais de Biossegurança. Goiás: Pontifícia Universidade
exposicao-de-trabalhador-a-agentes-quimicos-deve-ser-qualitativa-e-nao-sujeita-a-limites-de-
tolerancia>. Acesso em: 27 abr. 2019.
133 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Agravo em Recurso Extraordinário n. 664.335. Relator
Ministro Luiz Fux. Repercussão geral reconhecida em 15 de junho de 2012. Disponível em:
<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=41707
32&numeroProcesso=664335&classeProcesso=ARE&numeroTema=555#>. Acesso em: 27 abr.
2019.
134 SANTOS, Marisa Ferreira dos. In: LENZA, Pedro (Coord). Direito Previdenciário
Esquematizado. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 310-311.
135 MICHEL, Oswaldo. Controle do uso de produtos perigosos causadores de dependência e
136 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 15. ed. rev., ampl. e atual. Rio de
Janeiro: Impetus, 2010, p. 655.
137 SONEGO, Marília Trevisan; SANTOS FILHA, Valdete Alves Valentins dos; MORAES, Anaelena
Janeiro: Gerenciamento Verde Editora e Livraria Virtual, 2011, p. 71. Livro disponivel em E-book.
47
144 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 15. ed. rev., ampl. e atual. Rio de
Janeiro: Impetus, 2010, p. 650-651.
145 AMADO, Frederico. Curso de Direito e Processo Previdenciário. 8. ed. rev. ampl. e atual.
vibrações de corpo inteiro: procedimento técnico. São Paulo: Fundacentro, 2013. Disponível em:
<http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-
ocupacional/publicacao/detalhe/2013/4/nho-09-procedimento-tecnico-avaliacao-da-exposicao-
ocupacional-a-vibracao-de-corpo-inteiro>. Acesso em: 14 maio 2019.
48
148 AMADO, Frederico. Curso de Direito e Processo Previdenciário. 8. ed. rev. ampl. e atual.
Salvador: Juspodivm, 2016, p. 768.
149 BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora n. 15, de 08 de junho de 1978.
Fundacentro, 2014. Apresentado em audiência pública, Organizada pela Fundacentro, nos dias 12 e
13 de Fevereiro de 2014. Disponível em: < https://pt.scribd.com/document/355732117/ctpp>. Acesso
em 14 maio 2019.
151 RIBEIRO, Maria Helena Alvim. Aposentadoria Especial: regime geral da previdência social. 3.
152 SALIBA, Tuffi Messias. CORRÊA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e Periculosidade:
aspectos técnicos e práticos. 5. ed. atual. São Paulo: LTr, 2000, p. 189.
153 VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de Direito Previdenciário. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2012, p. 518.
154 MORAES, Márcia Vilma Gonçalves de. Doenças Ocupacionais – agentes: físico, químico,
157 SALIBA, Tuffi Messias. CORRÊA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e Periculosidade:
aspectos técnicos e práticos. 5. ed. atual. São Paulo: LTr, 2000, p. 67-68.
158 AMADO, Frederico. Curso de Direito e Processo Previdenciário. 8. ed. rev. ampl. e atual.
164 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
6. ed. rev. São Paulo: LTr, 2005, p. 704.
165 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria Especial. 5. ed. São Paulo: LTr, 2010, p. 70.
166 RIBEIRO, Maria Helena Alvim. Aposentadoria Especial: regime geral da previdência social. 3.
aspectos técnicos e práticos. 5. ed. atual. São Paulo: LTr, 2000, p. 67.
53
outras hipóteses, nas quais o trabalhador pode aposentar-se na forma especial com
15 e 20 anos de trabalho.170
No caso dos empregados que laborem em contato direto com amianto ou
asbestos, assim como os que exercem atividades subterrâneas, de maneira
afastada das frentes de produção, possuem direito à aposentadoria especial com 20
anos de trabalho, considerando a previsão nos itens 1.0.2 e 4.0.1 do Regulamento
da Previdência Social. Os trabalhadores no subsolo de minerações subterrâneas,
diretamente à frente da produção, possuem direito à aposentadoria especial com 15
anos de labor contínuo, consoante regramento previsto no item 4.0.2 do RPS.
A justificativa para a diminuição do tempo de serviço ao trabalhador exposto
ao asbesto, também conhecido como amianto, é que este agente é considerado
potencialmente cancerígeno, sendo altamente prejudicial à saúde do operário, tendo
em vista que se apresenta na forma de pó e fibras respiráveis oriundas de diversos
tipos de rochas. Estas fibras possuem tamanho extremamente pequeno, razão pela
qual o equipamento de proteção individual não consegue filtrar todo o material
inalado, que ingressa na corrente sanguínea do trabalhador.171
Pautadas as referidas considerações sobre os agentes nocivos que ensejam
a concessão da aposentadoria na forma especial, assim como os equipamentos de
proteção individual adequados para cada tipo de agente e sua funcionalidade
prática, passa-se ao estudo aprofundado das análises às quais as provas que o
segurado apresenta são submetidas, bem como os entendimentos e o que é
aplicado quando da concessão do benefício, tanto administrativa quanto judicial.
172 VIANNA, Cláudia Salles Vilela. Previdência Social: Custeio e Benefícios. 2. ed. São Paulo: LTr,
2008, p. 458.
173 BRASIL. Presidência da República. Medida Provisória n. 1.663-10, de 28 de maio de 1998.
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral,
de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
[...]
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a
concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de
previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e
quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos
definidos em lei complementar.175
Napoleão Nunes Maia Filho. Data do julgamento: 22 out. 2007. Disponível em:
<https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?tipoPesquisa=tipoPesquisaNumeroOrigem&termo=200303
990115767&totalRegistrosPorPagina=40&aplicacao=processos.ea>. Acesso em 26 maio 2019.
179 TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 5. ed. rev, ampl e atual. Rio de Janeiro:
exercer outra atividade que lhe exponha a agentes nocivos à saúde, sob pena de ter
sua aposentadoria suspensa.”180
O entendimento doutrinário se alinha com a legislação, inclusive estando
expressa no artigo 57, §8º, da Lei de Benefícios da Previdência Social (Lei n. 8.213,
de 1991):
Art 57. A aposentadoria especial será devida uma vez cumprida a carência
exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito à condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15
(quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a Lei.
(Redação dada pela Lei n. 9.032, de 1995)
(...)
§8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos
deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o
sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta
Lei. (Incluído pela Lei n. 9.732, de 11.12.98)181
180 DUARTE, Marina Vasques. Direito Previdenciário. 6. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2008, p.
263.
181 BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos
2012, p. 518-519.
183 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
185 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Agravo em Recurso Especial n. 426.177/PR. Relator
Ministro Sérgio Kukina. Julgado em 27/03/2014. Disponível em:
<https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?tipoPesquisa=tipoPesquisaNumeroRegistro&termo=20130
3704250&totalRegistrosPorPagina=40&aplicacao=processos.ea>. Acesso em: 16 jun. 2018.
186 BRASIL. Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Apelação n. 5012093-88.2011.4.04.7108.
188 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Agravo Regimental no Agravo em Recurso Especial n.
457.468/RS. Relator Ministro Mauro Campbell Marques. Julgado em 20/03/2014. Disponível em:
<https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?tipoPesquisa=tipoPesquisaNumeroRegistro&termo=20130
4102857&totalRegistrosPorPagina=40&aplicacao=processos.ea>. Acesso em: 13 nov. 2018.
189 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 18. ed. rev., ampl. e atual. Rio de
190 Tribunal Regional Federal da 4ª Região. IRDR sobre prova de uso de EPI e reconhecimento de
tempo especial é admitido pelo TRF4. Publicado em 19 set. 2017. Disponível em:
<https://www.trf4.jus.br/trf4/controlador.php?acao=noticia_visualizar&id_noticia=13158>. Acesso em:
30 mar. 2019
191 TRF4 decide sobre uso de EPI e reconhecimento de tempo especial. Previdenciarista, 29 de
organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm>. Acesso em 26 maio 2019.
60
193 MARTINS, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 68.
194 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário.
19. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 275-276.
195 AMADO, Frederico. Curso de Direito e Processo Previdenciário. 8. ed. rev. ampl. e atual.
2012, p. 23.
197 VIGILANTE que não usava arma de fogo tem direito à aposentadoria especial. Migalhas. 30 maio
O Ministro Relator, Dr. Napoleão Nunes Maia Filho, fundamentou sua decisão
equiparando o reconhecimento da especialidade do labor do vigilante com o
trabalhador exposto à eletricidade (ambos pela periculosidade), que, por mais que a
periculosidade tenha sido suprimida sucessivamente pelos Decretos n. 2.172/97 e
3.048/99, a Lei de Benefícios garante a aposentadoria especial ao segurado que
exerça atividades que arrisquem sua integridade física e/ou saúde, por isso, cabível
o reconhecimento da aposentadoria especial do vigilante, em que pese não haja
comprovação do uso de arma de fogo.198
Assim, o que pode-se observar de todo o estudo realizado neste subcapítulo,
é que o caminho percorrido pelo segurado que postula a aposentadoria especial,
seja perante o INSS ou na via judicial, por exposição à agentes nocivos, é sinuoso e
complexo, tendo em vista que o trabalhador nem sempre possui meios acessíveis de
comprovação da efetiva exposição, assim como há muitos entendimentos diferentes,
nem sempre favoráveis, e temas suspensos aguardando julgamento pelas instâncias
superiores, o que leva o segurado a, muitas vezes, desistir do pleito especial e
aceitar a aposentadoria comum, por tempo de contribuição, com a incidência do
fator previdenciário e a renda mensal inicial consequentemente diminuída.
198BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Petição n. 10.679. Julgado em 22/05/2019. Relator Ministro
Napoleão Nunes Maia Filho. Disponível em:
<https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?src=1.1.2&aplicacao=processos.ea&tipoPesquisa=tipoPes
quisaGenerica&num_registro=201402332122>. Acesso em 30 maio 2019.
62
199 O presente subcapítulo abordará a proposta de reforma da previdência de forma ampla, não se
atendo apenas à aposentadoria especial, objeto do presente trabalho.
200 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 15. ed. rev. ampl. atual. Rio de
Previdência é mais rígida e menos gradual que o esperado. Revista Consultor Jurídico. Publicado
em 30/03/2019. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2019-mar-30/opiniao-reforma-previdencia-
rigida-esperado>. Acesso em: 01 jun. 2019.
64
Quanto à regra de transição, o segurado poderá optar por uma dentre as três
propostas pelo governo. A primeira, seguirá os moldes da aposentadoria de acordo
com a Medida Provisória n. 676/2015, qual seja, por pontuação. A pontuação se
dará conforme a soma da idade mais o tempo de contribuição do segurado. Pela
regra, a cada ano o segurado obtém um ponto (idade + contribuição), devendo
chegar aos 105 pontos os segurados do sexo masculino no ano de 2028 e 100
pontos as mulheres em 2033. A segunda regra de transição inicia-se em 61 anos de
idade e 56 anos de idade, para homens e mulheres, respectivamente. Para requerer
a aposentadoria nessa regra de transição, o segurado deverá ter, no mínimo, a
idade mencionada acima mais 30 ou 35 anos de contribuição (de acordo com o
sexo), sendo que a idade mínima aumentará seis meses a cada ano, chegando a 65
anos para homens e 62 anos para mulheres, em 2031. A terceira regra diz respeito à
aposentadoria para quem não possui os 30 e 35 anos necessários para a
aposentadoria, faltando dois anos. Será uma espécie de aposentadoria proporcional,
porém, sem a idade mínima e com a incidência do fator previdenciário, sendo o
pedágio de 50% do tempo que faltaria para se aposentar.207
Contudo, as regras descritas acima não são definitivas, considerando que a
proposta de reforma da previdência ainda está em fase de elaboração, seu texto
ainda está sendo modificado, eis que os parlamentares puderam protocolar
emendas para análise até o dia 30 de maio de 2019. Foram protocoladas 277
emendas, e a grande maioria (71%) diz respeito às regras de transição.208
Sobre a aposentadoria especial, tema objeto da presente monografia, a
principal mudança prevista na PEC n. 06 é inclusão do sistema de pontos como
requisito primordial para a concessão do benefício ao segurado, que, além dos 15,
20 ou 25 anos de tempo especial, deverá atingir a pontuação estabelecida no texto
legal (soma de idade mais tempo de labor especial). 209
207 BRASIL. Senado Federal. Tempo de contribuição e idade mínima são pilares da reforma da
previdência. Publicado em 06/05/2019. Disponível em:
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/05/06/idade-minima-e-tempo-de-contribuicao-
sao-pontos-centrais-da-reforma-da-previdencia>. Acesso em 01 jul. 2019.
208 BRASIL. Câmara dos Deputados. Regras de transição são o principal foco das emendas à
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/05/10/reforma-da-previdencia-altera-regras-
para-aposentadorias-especiais>. Acesso em: 29 maio 2019.
210 SILVA, Cássia Bernardo da. Reforma: o que muda na aposentadoria especial e da pessoa com
214 DEPUTADOS conseguem assinaturas e protocolam emenda que tira BPC/LOAS da reforma da
Previdência. Estadão, São Paulo, 30 de maio 2019. Disponível em:
<https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/deputados-protocolam-emenda-que-tira-bpc-loas-
da-reforma-da-previdencia/ >. Acesso em: 01 jul. 2019.
215 ALENCAR, Hermes Arrais. Benefícios Previdenciários. São Paulo: Livraria e Editora
218 BRASIL. Senado Federal. Reforma da previdência reduz valor da pensão por morte e
aposentadoria por invalidez. Publicado em 13/05/2019. Disponível em:
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/05/13/reforma-da-previdencia-reduz-valor-de-
pensao-por-morte-e-aposentadoria-por-invalidez>. Acesso em: 02 jul. 2019.
219 BRASIL. Governo Federal. Proposta da Nova Previdência prevê valor progressivo para
222 BRASIL. Presidência da Repúbica. Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a
organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212orig.htm>. Acesso em: 30 maio 2019.
223 BRASIL. Senado Federal. Reforma da previdência cria contribuição mínima para
Previdência. Folha de São Paulo. São Paulo, 27 maio de 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05/bancada-feminina-fara-emendas-a-reforma-da-
previdencia.shtml>. Acesso em 01 jul. 2019.
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233BRASIL. Câmara dos Deputados. Entenda como será a tramitação da proposta de reforma da
Previdência. Publicado em 20/02/2019. Disponível em:
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ENTENDA-COMO-SERA-A-TRAMITACAO-DA-PROPOSTA-DE-REFORMA-DA-
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72
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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PENSAO-POR-MORTE-E-DE-APOSENTADORIA-POR-INVALIDEZ.html>. Acesso
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