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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

ENGENHARIA MECÂNICA

EM12 – CIÊNCIA DOS MATERIAIS

AULA 15
TRANSFORMAÇÕES DE
FASES

Profa.: Dra. Alexandra de Oliveira França Hayama

2013/1
TRANSFORMAÇÕES DE FASES
 A maioria das transformações de fases exige um tempo finito para
atingir a sua conclusão e a velocidade ou a taxa com que ocorrem é,
com frequência, importante na relação entre o tratamento térmico e o
desenvolvimento da microestrutura.

 Uma limitação dos diagramas de fases consiste na sua


incapacidade em indicar o tempo que é necessário para que o
equilíbrio seja atingido.

 A taxa de aproximação do equilíbrio para sistemas sólidos é tão


lenta que estruturas em verdadeiro equilíbrio raramente são
atingidas.

 São mantidas condições de equilíbrio somente quando o


aquecimento ou o resfriamento é executado utilizando taxas
extremamente lentas.
DIAGRAMAS TTT

 Nos diagramas de equilíbrio o tempo de transformação é


desprezado, pois para se obter as fases termodinamicamente
estáveis é necessário que a transformação ocorra de forma
lenta, permitindo que o equilíbrio termodinâmico em função da
composição e da temperatura seja mantido.

 Os Diagramas TTT (Transformação-Tempo-Temperatura)


descrevem o início e o final de uma reação (transformação)
a uma dada temperatura, em função do tempo, isto é,
descrevem a cinética da reação.

 A maioria das transformações no estado sólido não ocorre


instantaneamente, mas necessita de algum tempo para que
possa ocorrer.
DIAGRAMAS TTT

 Limitações dos diagramas TTT

1 – Cada liga possui um diagrama TTT correspondente, assim


um diagrama TTT para um aço com composição eutetóide é
válido somente para esta composição, para outras
composições, as curvas terão configurações diferentes.

2 – Esses gráficos são precisos somente para os casos de


transformações em que a temperatura da liga é mantida
constante ao longo de toda a duração da reação.

 As condições de temperatura constante são conhecidas


por isotérmicas, devido a isso esses gráficos também são
conhecidos por Diagramas de Transformações
Isotérmicas.
TRANSFORMAÇÕES NO ESTADO SÓLIDO
 Comportamento cinético típico para a maioria das reações em
estado sólido

1 - Nucleação, que consiste na


formação de partículas, ou núcleos,
muito pequenos da nova fase, as quais
são capazes de crescer.

Fração da transformação, y
2 - Crescimento ao longo do qual os
núcleos aumentam de tamanho,
durante esse processo, uma parte do
volume da fase original desaparece.

Nucleação Crescimento
 A transformação atinge seu término
se for permitido que o crescimento das Logarítmo do tempo de aquecimento, t

partículas da nova fase prossiga até


que a proporção em condições de
equilíbrio seja atingida.
DIAGRAMAS TTT

austenita transfromada
Porcentagem da
Temperatura de Final da transformação

em perlita
transformação 675°C

Início da
 Demonstração de transformação

como um diagrama de
transformação isotérmica Tempo (s)
(parte inferior) é gerado a
partir de medições da Austenita estável Temperatura eutetóide
porcentagem da Austenita instável
675°C
transformação em função

Temperatura (°F)
do logarítmo do tempo Temperatura (°C)
(parte superior), para um Curva de 50% de conclusão
(50% de perlita)
aço com composição
Curva de conclusão
eutetóide (0,76%p C). (100% de perlita)
Curva de início
(0% de perlita)

Tempo (s)
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide

1s 1 min 1h 1 dia
Temperatura eutetóide
727°C Austenita estável
Temperatura (°C)

Temperatura (°F)
Perlita gosseira
Ferrita α

Fe3C
Perlita fina

Transformação
austenita →perlita Indica que a transformação
está ocorrendo

Tempo (s)
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide
 Perlita grosseira: Camadas relativamente espessas, tanto da fase ferrita
α como da fase Fe3C. Em temperaturas mais altas, as taxas de difusão são
mais elevadas, de tal modo que durante a transformação os átomos de
carbono podem se difundir ao longo de distâncias relativamente longas, o que
resulta na formação de lamelas grossas.

 Perlita Fina: Com a diminuição da temperatura, a taxa de difusão do


carbono diminui e as camadas se tornam progressivamente mais finas. Essa
estrutura com camadas finas é produzida na vizinhança de 540°C.
Perlita Grosseira Perlita Fina
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide

Austenita Temperatura eutetóide

 Diagrama de transformação Perlita grosseira


Austenita
isotérmica para uma liga ferro-
carbono com composição Perlita fina

Temperatura (°C)

Temperatura (°F)
eutetóide, incluindo as
Bainita superior
transformações da austenita
em perlita e da austenita em
bainita.
Austenita Bainita inferior

0% 50% 100%
P: Perlita
A: Austenita
Tempo (s)
B: Bainita
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide
 Bainita: Como ocorre com a perlita, a microestrutura de cada
uma das bainitas (superior e inferior) consiste nas fases ferrita
e cementita, entretanto, seus arranjos são diferentes da
estrutura lamelar alternada encontrada na perlita.

 Dependendo da temperatura
de transformação, dois tipos de
bainita são observados:
→ Bainita superior
→ Bainita inferior
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide
 Bainita Superior: Para temperaturas entre aproximadamente 300 e
540°C a bainita se forma como uma série de ripas paralelas (isto é,
tiras finas e estreitas) ou agulhas de ferrita que se encontram
separadas por partículas alongadas da fase cementita.

→ Observação:

Martensita  Neste exemplo a fase


que está em volta da
bainita é a martensita.

 Na microestrutura
Cementita apresentada parte da
austenita se
transformou em bainita
Ferrita e parte em martensita.
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide
 Bainita inferior: Em temperaturas mais baixas, entre
aproximadamente 200 e 300°C, a bainita inferior é o produto da
transformação. Na bainita inferior, a fase ferrita existe na forma de
placas finas e partículas estreitas de cementita (na forma de bastões
ou lâminas muito finas) se formam no interior das placas de ferrita.

Martensita

Cementita
Ferrita

→ Observação:
 Na microestrutura apresentada
parte da austenita se transformou em
bainita e parte em martensita.
REGIÃO DE TRANSIÇÃO ENTRE PERLITA E BAINITA
 No diagrama TTT de um aço eutetóide há uma região de
transição em que existe tanto perlita como bainita.

Diagrama TTT para um aço


eutetóide mostrando a região de
transição entre a perlita e a bainita.
Diagrama TTT completo para um aço com composição eutetóide
 Diagrama de transformação isotérmica para uma liga ferro-carbono com
composição eutetóide (0,76%p C), incluindo todas as transformações:

P: Perlita
A: Austenita
B: Bainita
M: Martensita
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide
 Martensita: é formada quando ligas Fe-C austenitizadas são
resfriadas rapidamente (ou temperadas) até uma temperatura
relativamente baixa (na vizinhança da temperatura ambiente).

→ Austenitização: Aquecimento da liga Fe-C em temperaturas


dentro do campo de fases em que só há austenita (γ) (acima de
727°C) por tempo suficiente para que exista somente austenita na
microestrutura.

→ A martensita é monofásica, com


estrutura tetragonal de corpo centrado
(a = b ≠ c; α = β = γ = 90°), que não se
encontra em equilíbrio, resultante de uma
transformação da austenita.
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide

 Na transformação martensítica o resfriamento do material é


muito rápido, não ocorrendo a difusão do carbono.

 Essa transformação ocorre quase instantaneamente, dessa


forma, a taxa de transformação martensítica, para todas as
finalidades práticas, é independente do tempo.

 Sendo uma fase fora de equilíbrio, a martensita não aparece


no diagrama Fe-Fe3C.

 Dependendo do teor de carbono, a martensita pode ser:


→ Em ripa
→ Lenticular ou em placas
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide

 Martensita em ripa: para ligas Fe-C que contêm menos do


que cerca de 0,6%p C, os grãos de martensita se formam como
ripas, isto é, placas longas e finas, lado a lado, alinhadas
paralelamente umas com as outras.
 Além disso, essas ripas estão agrupadas em entidades
estruturais maiores, conhecidas por blocos.

Ripas

Blocos
Blocos
Diagrama TTT para um aço com composição eutetóide
 Martensita lenticular ou em placas: é encontrada em ligas Fe-C
que contêm mais do que cerca de 0,6%p C.
 Com essa estrutura os grãos de martensita adquirem uma aparência
em forma de agulha (isto é, lenticular).

Os grãos com formato de agulha


são a fase martensita, enquanto as
regiões em branco representam a
austenita que não se transformou
durante o processo de resfriamento
rápido (têmpera) ampliação de
1220x.
RELAÇÃO ENTRE MICROCONSTITUINTE E DUREZA

Perlita grosseira
Perlita fina

Bainita superior

Bainita inferior
INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS DE LIGA

 A presença de outros elementos de liga além do carbono


(por exemplo: Cr, Ni, Mo e W) pode causar alterações
significativas nas posições e nas formas das curvas nos
diagramas de transformação isotérmica (TTT).

 Essas alterações incluem:

1 – deslocamento do joelho da transformação isotérmica da


austenita em perlita para tempos mais longos (e também do
joelho da fase proeutetóide, caso tal seja existente).

2 – a formação de um joelho separado para a bainita.


INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS DE LIGA
Diagrama TTT para um aço-liga (ABNT4340)

Austenita
→ Composição química do aço Temperatura eutetóide
ABNT 4340 (% em peso): A+F
A+F+ F+P
C: 0,37-0,43% Si: 0,15-0,35% Austenita P

Temperatura (°C)

Temperatura (°F)
Mn: 0,60-0,80% Cr: 0,70-0,90%
Mo: 0,20-0,30% Ni: 1,65-2,00%
A+B
S ≤ 0,025%
50% B
M (Início)
M (50%) Martensita+Austenita
 O aço ABNT 4340 é M (90%)
utilizado, por exemplo, na
fabricação de virabrequins Martensita

para tratores, engrenagens e


eixos. F: Ferrita
P: Perlita Tempo (s)
A: Austenita
B: Bainita
EFEITOS DA SEÇÃO DA PEÇA
 A velocidade de resfriamento é afetada pela seção da peça, pois o interior
das peças de maior espessura se resfria mais lentamente que a sua
superfície.
→ Quando o resfriamento é realizado em água (meios mais drásticos),
a superfície esfria com velocidade superior à do centro, ou seja, a
superfície adquire a estrutura martensítica e, portanto, a máxima dureza.
→ No centro da peça, uma parte da austenita se transformou em perlita
e a outra parte se transformou em martensita, ou seja, o centro adquire,
em parte dureza máxima.
Temperatura

Representação esquemática do
efeito da seção da peça sobre a
velocidade de resfriamento em
meios diferentes.
DIAGRAMAS TRC

 A maioria dos tratamentos térmicos para os aços envolve o


resfriamento contínuo até a temperatura ambiente.

 As transformações dos aços nos processos industriais em sua


maioria ocorrem por resfriamento contínuo e não
isotermicamente. Em vista disso, foram desenvolvidos os
diagramas TRC.

 Diagrama TRC (Transformação por Resfriamento


Contínuo): Um gráfico contendo as curvas modificadas para
início e término da reação de transformação.

 No resfriamento contínuo é possível controlar a taxa de


resfriamento, dependendo do meio de resfriamento utilizado.
Superposição dos TTT e transformação por TRC para um aço com
composição eutetóide.

Austenita Temperatura eutetóide

Transformação por
resfriamento
contínuo
Temperatura (°C)

Temperatura (°F)
M (Início)

M (50%)
M (90%)

Tempo (s)
Curvas de resfriamento moderadamente rápido e de resfriamento lento
superpostas sobre um diagrama TTT para um aço com composição eutetóide

Resfriamento
lento: no interior
do forno

Resfriamento
moderadamente
rápido: ao ar
DIAGRAMAS TRC
 Normalmente, a bainita não irá se formar quando uma liga com
composição eutetóide (0,76%p C) ou para qualquer aço comum ao
carbono for resfriado continuamente até a temperatura ambiente.

 Isso ocorre porque toda a austenita terá se transformado em perlita


quando a liga tiver atingido a temperatura em em que a transformação
em bainita se tornar possível.

 Para qualquer curva de


resfriamento que passe através de
AB, a transformação da austenita
em perlita termina no ponto de
interseção com AB, com a
continuidade do resfriamento, o
restante da austenita que não se
transformou em perlita se
transforma em martensita.
Exemplos de curvas TRC para um aço eutetóide (0,76%p C)

Austenita 727°C
Curva 1: aço com estrutura
formada por perlita grosseira A
(resfriamento no forno)
A+P Perlita

Curva 2: aço com estrutura


formada por perlita fina 1
(resfriamento ao ar) A 2
3
M(Início)
Austenita+
M(90%) Martensita
Curva 3: aço com estrutura
formada por perlita e Martensita
martensita (resfriamento em
óleo)
Exemplos de curvas TRC para um aço eutetóide (0,76%p C)

Curva 4: corresponde à Austenita 727°C


menor velocidade de A
resfriamento para a qual
há a transformação da A+P Perlita
austenita em martensita,
normalmente denominada
de velocidade crítica
(resfriamento em água)
A

M(Início) 5 4
Curva 5: para qualquer Austenita+
velocidade de resfriamento M(90%) Martensita
acima da velocidade
Martensita
crítica, a estrutura
resultante é martensítica
(resfriamento em água
gelada)
DIAGRAMAS TTT E TRC

 Os diagramas de transformação isotérmica (TTT) e por


resfriamento contínuo (TRC) podem ser considerados
diagramas de fases onde o parâmetro tempo é introduzido.

 Cada um deles é determinado experimentalmente para uma


liga com uma composição específica, onde as variáveis são a
temperatura e o tempo.

 Esses diagramas permitem prever a microestrutura após um


dado intervalo de tempo em tratamentos térmicos à
temperatura constante (curvas TTT) e por resfriamento
contínuo (curvas TRC).
EXEMPLO
Usando o diagrama TTT para um aço eutetóide, especifique a natureza da
microestrutura final (em termos dos microconstituintes presentes e das
porcentagens aproximadas) de uma pequena amostra que foi submetida
aos seguintes tratamentos tempo-temperatura. Em cada caso, suponha que
a amostra se encontra inicialmente a uma temperatura de 800°C, e que ela
foi mantida a essa temperatura por um tempo suficiente para que fosse
atingida uma estrutura austenítica completa e homogênea.
(a) Resfriamento rápido até 350°C, manutenção dessa temperatura durante
104s (10000s), e em seguida resfriamento rápido até a temperatura
ambiente
(b) Resfriamento rápido até 250°C, manutenção dessa temperatura durante
102s (100s), e em seguida resfriamento rápido até a temperatura
ambiente.
(c) Resfriamento rápido até 650°C, manutenção dessa temperatura durante
103s (1000s), e em seguida resfriamento rápido até a temperatura
ambiente.
(d) Resfriamento rápido até 600°C, manutenção dessa temperatura durante
5s, e em seguida resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
EXEMPLO - SOLUÇÃO

(a) Resfriamento rápido até


350°C, manutenção dessa
temperatura durante 104s
(10000s), e em seguida
resfriamento rápido até a
temperatura ambiente

Observação:
Bainita superior: entre
300 e 540°C
Bainita inferior: entre
200 e 300°C
(a) 100% Bainita superior
EXEMPLO - SOLUÇÃO

(b) Resfriamento rápido até


250°C, manutenção dessa
temperatura durante 102s
(100s), e em seguida
resfriamento rápido até a
temperatura ambiente.

Observação: É
considerado 100% de
martensita, mas na prática
sempre há uma
porcentagem de austenita
que não se transformou,
sendo chamada de
austenita residual ou (b) 100% Martensita
austenita retida.
EXEMPLO - SOLUÇÃO

(c) Resfriamento rápido até


650°C, manutenção dessa
temperatura durante 103s
(1000s), e em seguida
resfriamento rápido até a
temperatura ambiente

(c) 100% Perlita grosseira


EXEMPLO - SOLUÇÃO

(d) Resfriamento rápido até


600°C, manutenção dessa
temperatura durante
aproximadamente 5s, e em
seguida resfriamento rápido
até a temperatura
ambiente.

(d)
50% Perlita Fina + 50% martensita
EXEMPLO - SOLUÇÃO
(a) Resfriamento rápido até
350°C, manutenção dessa
temperatura durante 104s, e em
seguida resfriamento rápido até
a temperatura ambiente
(b) Resfriamento rápido até (d)
250°C, manutenção dessa
temperatura durante 100s, e em
(c)
seguida resfriamento rápido até
a temperatura ambiente
(a)
(c) Resfriamento rápido até
650°C, manutenção dessa
temperatura durante 103s, e em (b)
seguida resfriamento rápido até
a temperatura ambiente
(d) Resfriamento rápido até (d) (b)
600°C, manutenção dessa 50% Perlita 100%
(c) 100%
Perlita
(a) 100%
Fina + 50% Martensita Bainita
temperatura durante Martensita Grosseira Superior
aproximadamente 5s, e em
seguida resfriamento rápido até a
temperatura ambiente.
EXERCÍCIOS
1 – Defina e explique:
a) Diagrama TTT
b) Diagrama TRC

2 – Quais as limitações apresentadas pelos diagramas TTT?

3 – Explique o tipo de microconstituinte formado e o resfriamento


correspondente a cada uma das curvas identificadas no diagrama TRC dado
abaixo (curvas 1, 2, 3, 4 e 5).
EXERCÍCIOS
4 - No diagrama TTT de um aço eutetóide, identifique qual a temperatura
indicada pela seta e quais as fases e microconstituintes estão presentes.
Utilize o diagrama TTT a seguir.
EXERCÍCIOS
5 - Usando o diagrama TTT para um aço eutetóide, especifique a natureza da
microestrutura final (em termos dos microconstituintes presentes e das porcentagens
aproximadas) de uma pequena amostra que foi submetida aos seguintes tratamentos
tempo-temperatura. Em cada caso, suponha que a amostra se encontra inicialmente
a uma temperatura de 800°C, e que ela foi mantida a essa temperatura por um
tempo suficiente para que fosse atingida uma estrutura austenítica completa e
homogênea.

a) Resfriamento rápido até 370°C, manutenção dessa temperatura durante 102s, e


em seguida resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
b) Resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
c) Resfriamento até 650°C, manutenção dessa temperatura por 40s e resfriamento
rápido até a temperatura ambiente.
d) Resfriamento rápido até 500°C, manutenção dessa temperatura durante 103s, e
em seguida resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
e) Resfriamento rápido até 600°C, manutenção dessa temperatura durante 102s, e
em seguida resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
f) Resfriamento rápido até 650°C, manutenção dessa temperatura por 40s,
resfriamento rápido até 400°C, manutenção dessa temperatura por 104s, e em
seguida resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
EXERCÍCIOS
Diagrama TTT para um aço eutetóide (0,76%p C):

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