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ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE MATERIAIS
DISCIPLINA: ENG02051- FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA
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IMPORTÂNCIA
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Diagrama de fase – microestrutura que deveria se
desenvolver, supondo que a temperatura fosse alterada
lentamente e o suficiente para manter o equilíbrio
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Na prática, no processamento de materiais o tempo
se torna um fator importante
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Tratamentos térmicos consistem em processos em que
eleva-se a temperatura até a sua transformação e controla-
se a velocidade de seu resfriamento para obter
características desejadas.
O diagrama chamado
Curva TTT (tempo
– temperatura –
transformação)
possibilita o controle
das transformações
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TRANSFORMAÇÕES DE FASES
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TRANSFORMAÇÕES DE FASES
COM DIFUSÃO
Fe Fe3C
g Reação
eutetóide (cementita)
(Austenita) +
C
a
FCC (ferrita) (BCC)
SEM DIFUSÃO
criar a interface,
desestabiliza os núcleos)
Crescimento envolve:
–Difusão até a fronteira (logo alcance)
–Difusão para o núcleo
–Taxa de crescimento:
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FRAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
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Equação de Avrami
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Transformações de fase podem ocorrer em função de
variações de temperatura, pressão e composição. Os
tratamentos térmicos são a forma mais conveniente de induzir
transformações de fases.
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TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM AÇOS
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TRANSFORMAÇÃO
ISOTÉRMICA
resfriamento
g a + Fe3C
aquecimento
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Temperatura de transformação em equilíbrio
Taxa de
Crescimento (Difusão)
Temperatura
Taxa total de
Transformação
Taxa de
Nucleação (Solidificação)
Taxa
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Temperatura constante ao longo de toda a transformação
Porcentagem de austenita
transformada em perlita
Temperatura da Final da
transformação 675 °C transformação
Início da
transformação
Tempo (s)
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Diagramas de Transformações Isotérmicas
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Diagramas de Transformações Isotérmicas
Composição eutetóide, Co = 0,77%m C
Início em T > 727ºC
Resfriada rapidamente até 625ºC mantida nesta isoterma.
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para uma liga
eutetóide de
Fe-C.
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29
29
Mecanismo de formação da perlita estrutura lamelar
• Baixo T:
- Maiores T:
Colônias são Colônias são
mais largas menores
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Morfologia da Perlita
• Observações experimentais:
Em um sistema de
Fe-C, para uma liga
com 1,13%m C,
uma cementita
proeutetóide irá se
formar primeiro,
como mostrado na Fim da formação da perlita
figura ao lado.
Fim da formação de cementita
proeutetóide e início da formação da
Formação de perlita
cementita
proeutetóide
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Bainita
• Bainita:
ripas de Fe-a (tiras), separadas por partículas de Fe3C;
forma-se entre 200 e 540ºC:
bainita superior: entre 300 e 540ºC
bainita inferior: entre 200 e 300ºC
tanto a superior quanto a inferior são formadas por ferrita, cementita e
martensita, modificando-se apenas seu arranjo na estrutura.
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Perlita = estrutura lamelar
Bainita = agulhas ou placas
Para temperaturas entre 300 e
540 °C ocorre a formação de placas Para temperaturas entre 200 e
finas de ferrita (“penas de 300 °C ocorre a formação de agulhas
aves”)separadas por partículas de ferrita e partículas de cementita.
alongadas de cementita. Esta Esta estrutura é conhecida por
estrutura é conhecida por bainita bainita inferior.
superior.
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Bainita
• Cementita Globulizada:
Matriz de Fe-a com Fe3C em
forma esférica;
obtida pelo aquecimento da
bainita ou perlita até uma
temperatura próxima da
temperatura eutetóide por longo
intervalo de tempo (18-24 h);
redução da área interfacial (força Fe-a
motriz).
Partícula de
cementita
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Outros Produtos do Sistema Fe-C
• Martensita:
Fe- g (CFC) para Martensita (TCC);
Transformação ocorre apenas com o resfriamento rápido do Fe-g;
% de transformação depente da temperatura apenas.
ferro
carbono
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Martensita
A = Austenita
P = Perlita
M = Martensita
B = Bainita
Formação da martensita é
controlada pela temperatura
e independe do tempo
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Transformação martensítica
Não envolve difusão transformação instantânea
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Rota Tempo x Temperatura x Microestrutura
A = Austenita
P = Perlita
M = Martensita
B = Bainita
A = 100% bainita
B = 100% martensita
C = 50% P + 50% B
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A presença de outros elementos além do carbono
altera o diagrama de transformação isotérmica.
joelho da
bainita
Tempo mais
longo para o
cotovelo A-P
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Transformação por resfriamento contínuo
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Temperatura eutetóide
Transformação por
Temperatura (°C)
resfriamento contínuo
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Diagramas de Transformação por Resfriamento Contínuo
Transf. isotérmica
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Resfriamento moderadamente rápido e resfriamento lento
Início da
transformação Resfriamento lento
(recozimento total)
M (início)
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Taxas de Resfriamento Críticas
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Influência de Outros Elementos de Liga
A presença de outros elementos diminuem a taxa de resfriamento
crítica.
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Comportamento Mecânico de Ligas Fe-C
%p Fe3C
Limite de escoamento e resistência à tração (103 psi)
Ductibilidade (%)
Índice de dureza Brinell
à tração
Limite de escoamento
Alongamento
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Existe forte aderência entre ferrita
e cementita através dos contornos
entre as fases a e Fe3C. Quanto
Perlita
Os contornos de grão grosseira
restringem o movimento de
discordâncias. Assim, maior área
superficial, maior dureza.
Composição (%p C)
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Cementita
globulizada
Composição (%p C)
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Bainita
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Martensita
Mais dura, mais resistente e mais frágil!
Como a austenita é
mais densa que a Perlita fina
martensita, ocorre aumento
de volume durante a
têmpera podendo causar
trincas.
Composição (%p C)
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Martensita Revenida
57
O revenido permite, através de processos de
difusão, a formação da martensita revenida:
Martensita
Martensita revenida
Tratamento
(TCC, monofásica) térmico (a + Fe3C)
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Comportamento Mecânico de Ligas Fe-C
A microestrutura da martensita
revenida é similar a da
cementita globulizada, mas
possui partículas de Fe3C
menores, o que acarreta em
dureza e resistência maiores. 59
Martensita Revenida Cementita Globulizada
(9300X) (1000X)
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Martensita Revenida Martensita Lenticular
(pequenas partículas de Fe3C em uma matriz de ferrita)
Austenita Martensita
Ferrita Cementita
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Martensita Revenida
Dureza Brinell
Martensita revenida
a 371°C
Composição (%p C)
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A martensita é a mais dura,
mais resistente e mais frágil
dentre as microestruturas
possíveis em uma liga de FeC;
Dureza Rockwell C
relacionada à capacidade dos
átomos intersticiais de carbono
de restringir o movimento das
discordâncias, bem como ao
número relativamente pequeno
de sistemas de escorregamento
para a estrutura TCC.
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Resumo
Austenita
(ferrita CFC)
Resfriamento Resfriamento
lento Resfriamento rápido (têmpera)
moderado
Martensita
Perlita (TCC)
(a + Fe3C) Bainita
(a + partículas Fe3C
Reaquecimento
Martensita revenida
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Resumo
Temperatura eutetóide
Austenita
Cementita globulizada
Perlita
Martensita
Revenida Bainita
Aquecimento
Martensita
Temperatura ambiente
Têmpera
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