Propriedades Elétricas

As propriedades elétricas estão >> CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

relacionadas às respostas de um material Considerando a condução eletrônica,
quando submetidos a um campo elétrico. classificam-se os materiais em relação às
suas propriedades elétricas em:
>> LEI DE OHM
> condutores: condutividade elevada, da
Existe uma relação entre a corrente ordem de 107 (-m)-1. Ex. metais.
elétrica (I) que passa em um material, a
> semicondutores: condutividade
tensão (voltagem) aplicada (V) e a
intermediária entre 10-6 a 104 (-m)-1. Ex. Si,
resistência elétrica do material (R):
Ge, GaP, CdS
V= I . R > isolantes: condutividade muito baixa, em
torno de 10-10 a 10-20 (-m)-1. Ex. polímeros e
A resistência elétrica (unidade ohm ()) cerâmicas em geral.
depende da geometria do material. Assim,
Resistividade () e condutividade () de alguns
algumas vezes preferimos utilizar a materiais a 25°C.
Condutores  (-m)  (-m)-1
propriedade chamada resistividade () que Ag 1,61 x 10-8 6,21 x 107
Cu 1,69 x 10-8 5,92 x 107
é independente da geometria do material Au 2,26 x 10-8 4,44 x 107
2,83 x 10-8 3,53 x 107
(a sua unidade é -m).
Al
Ni 7,24 x 10-8 1,38 x 107
Hg 9,58 x 10-7 1,04 x 106
A condutividade elétrica () é um indicativo Semicondutore
s
da facilidade com que um material conduz Ge
Si
0,47
3 x 103
2,1
3 x 10-4
corrente elétrica (sua unidade é (-m)-1). Isolantes
Diamante 1 x 1014 1 x 10-14
3 x 1014 3 x 10-15
A condutividade é o inverso da
Quartzo
Mica 9 x 1014 1 x 10-15

resistividade (que é a dificuldade com que

um material conduz corrente elétrica):
 = 1/
>> MEIOS DE CONDUÇÃO DE ELETRICIDADE
A corrente elétrica pode ser
compreendida como o movimento de
partículas eletricamente carregadas,
como resposta a uma força que um
campo elétrico externo faz sobre elas.
Existem basicamente dois grupos de
cargas elétricas móveis:
> elétrons livres (carga negativa) e
buracos eletrônicos (carga positiva):
realizam a condução eletrônica (metais)
> íons (cátions positivos e ânions
negativos): realizam a condução iônica
(cerâmicas).
Essa classificação surge em função do
posicionamento das bandas de energia e
de como os elétrons acessam níveis em
que podem ser considerados livres para
se movimentar (banda de condução – Bc).
A banda de valência (Bv) é a banda
preenchida por elétrons. É onde os
elétrons estão presos de alguma forma
aos átomos, sem a possibilidade de serem
livres para se movimentarem (conduzir).
Para isso eles devem de alguma forma
irem para bandas de maior energia, a
banda de condução.
Os metais possuem a Bv e a Bc muito
próximas ou até em certos casos,
sobrepostas. Assim, os elétrons têm fácil
acesso à Bc e por isso, os metais são
ótimos condutores de eletricidade.
A maioria das cerâmicas e dos polímeros
possuem uma separação muito grande
entre a Bv e a Bc. Existe uma banda vazia,
um espaço vazio muito grande entre a Bv
e a Bc. Este espaço vazio, que os elétrons
não podem ocupar, se chama banda
proibida ou band gap. Como os elétrons
não conseguem ter acesso à Bc, estes
materiais são isolantes elétricos, ou seja,
não conduzem eletricidade.
Um caso intermediário ocorre com os
semicondutores. Diferente dos metais,
existe um band gap definido e, diferente
também dos isolantes, este bang gap não
é tão grande que impossibilite totalmente
a migração dos elétrons.
Como existe uma separação bem definida
entre a Bv e a Bc, os semicondutores em
condições normais não conduzem
eletricidade. Mas, se for oferecido algum
tipo de ajuda (energia, por exemplo) os
elétrons podem alcançar a Bc e o material
passa a conduzir eletricidade.
Quando um elétron (e-) sai da Bv e migra
para a Bc, a Bv fica com um “buraco
eletrônico”. Esse buraco tem caráter
positivo (h+), indicando que falta um
elétron naquela banda.
Os buracos são também condutores de
eletricidade (condução eletrônica). Eles
transportam cargas positivas, enquanto
os elétrons transportam cargas
negativas.
Livre caminho
médio: distância
média percorrida
pelo elétron
entre pontos de
espalhamento.
>> FATORES QUE AFETAM A
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
> número de transportadores de carga
> quantidade de carga transportada
> mobilidade dos transportadores de
carga (que depende do espalhamento dos
transportadores de carga)
> defeitos cristalinos: diminuem a
condutividade pois são centros de
espalhamento tanto para elétrons quanto
para fônons.
> impurezas ou elementos de liga em
metais. Em metais, as impurezas e os
elementos de liga diminuem a
condutividade, pois são centros de
espalhamento para os elétrons. Nos
semicondutores, os dopantes (impurezas
inseridas propositalmente) aumentam a
condutividade, pois ocupam níveis de
energia dentro da banda proibida.
> temperatura. Com o aumento da
temperatura há aumento do número de
vazios (vacâncias, defeitos cristalinos) e
aumento da frequência de vibração dos
átomos. Isso causa espalhamentos (mais
possibilidades de choque e dispersão)
tanto de elétrons quanto de fônons,
diminuindo a condutividade de metais.
Porém, o aumento da temperatura
aumenta a condutividade elétrica de
semicondutores, pelo fornecimento
energia para os elétrons saltarem para a
Bc e, aumenta também, a condutividade
de cerâmicas pela ativação do movimento
de íons (condução iônica).
> grau de deformação plástica. A
deformação plástica gera discordâncias,
que são defeitos no ordenamento
atômico, diminuindo a condutividade
elétrica por elétrons e por fônons.
>> SEMICONDUTORES
Existem duas classes de semicondutores:
> Semicondutores intrínsecos
O comportamento elétrico está baseado
em sua própria estrutura eletrônica.
Material puro. Ex. Si.
Com um campo
elétrico
aplicado,
elétrons são
promovidos à
Bc e buracos
surgem na Bv.
Ambos podem se mover e transportar as
suas cargas através do material.
> Semicondutores extrínsecos
Impurezas (tipo e quantidade controlada)
chamadas de dopantes são adicionadas
para promover um comportamento
elétrico.
Há dois casos de semicondução extrínseca:
Tipo n: Quando são adicionados dopantes
que possuem mais elétrons que o material
puro.
Assim, os elétrons em excesso que não
participam das ligações estão livres para
se moverem e conduzir eletricidade.
Condução por elétrons (cargas negativas).
Ex. Si possui 4 elétrons.
Pode-se adicionar elementos com 5
elétrons como P, As, Sb, criando um
elétron livre.
Tipo p: Quando são adicionados dopantes
que possuem menos elétrons que o
material puro.
A falta de um elétron cria um buraco
eletrônico (h+). Quando há um campo
elétrico aplicado, um elétron de outro
átomo ocupa o buraco eletrônico,
trocando de lugar com o buraco. Assim,
ocorre sucessivamente e então, existe
uma movimentação dos buracos
eletrônicos, que tem caráter positivo,
dentro do material. Condução por buracos
(cargas positivas).
Ex. Si possui 4 elétrons.
Pode-se adicionar elementos com 3
elétrons como B, Al, Ga.
Através de um fenômeno conhecido por
Efeito Hall, é possível determinar qual é o
tipo, a concentração e a mobilidade do
transportador de cargas.
>>CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS
MATERIAIS
>> Comportamento dielétrico
Um material dielétrico é um isolante
elétrico (polímero ou cerâmica) que pode
possuir um dipolo elétrico (natural ou
criado). Isso quer dizer que existe uma
separação das cargas positivas e
negativas em nível atômico ou molecular
dentro do material quando se aplica um
campo elétrico. Quando isso ocorre o
material fica polarizado.
Os materiais dielétricos podem ser usados
como capacitores. Um capacitor é um
material que pode armazenar cargas
elétricas em seu interior.
Fica a dica: nunca ligue um capacitor no sentido contrário ao
indicado na carcaça dele. Ele vai queimar. Pode sair fumaça,
fogo, derreter, pode estourar com um barulhão e soltar
confetes para todos os lados (experiência própria!).
> Propriedades dielétricas >> DIODOS
Piezoelétricos Um diodo é um dispositivo que permite
que haja fluxo de corrente elétrica apenas
Nestes materiais, a polarização do
em um sentido do circuito. É construído
dielétrico através da aplicação de
por um semicondutor tipo n a um tipo p
corrente elétrica produz deformação
conectados um ao outro (a), formando
elástica (ou vice-versa).
uma junção p-n.
Ex. Quartzo, Se. Sensores de pressão
Exemplo de aplicação: LED (diodo emissor
(balanças), válvulas de impressoras jato
de luz)
de tinta, microfones, alto-falantes.
Quando uma voltagem é aplicada como no
Piroelétricos sentido indicado em (b), os dois tipos de
cargas se moverão em direção à junção
A polarização ocorre espontaneamente,
onde se recombinarão. A corrente elétrica
mesmo sem a presença de campo elétrico
irá fluir pelo sistema.
externo. Essa polarização é fortemente
influenciada pela aplicação de calor. Assim, Em (c), a voltagem causará o movimento
os piroelétricos podem gerar correntes de cargas para longe da junção. A
elétricas com a aplicação de calor. corrente não irá fluir no dispositivo devido
à zona com poucas cargas formada no
Ex. ossos (assim eles crescem!!), turmalina,
centro do diodo.
GaN. São usados em sensores de
temperatura e geração de energia.

Ferroelétricos
Se a polarização espontânea puder ser
revertida aplicando-se um campo elétrico,
o material é chamado de ferroelétrico e
exibe as três propriedades:
ferroeletricidade, piroeletricidade e
piezoeletricidade.
Ex. PbTiO3, BaTiO3, sal de Rochelle. Aplicados
em memórias de computador, ultrassom, passa corrente elétrica!
sonares, sensores.

não passa corrente elétrica!

Para saber mais:
“Um século de ferroeletricidade”
(Nature Materials, 2020):
https://www.nature.com/articles/s41563-020-0611-1
“Um semi-metal ferroelétrico a temperatura
ambiente” (Science Advances, 2019)
https://advances.sciencemag.org/content/5/7/eaax
5080
>> Supercondutividade
Abaixo de uma temperatura crítica, o
material apresenta resistividade nula
(conduz eletricidade sem perdas). A
temperatura crítica é baixa, necessitando
resfriamento com He líquido (-269 °C), N2
liquido (-196°C) ou CF4 líquido (-128 °C).
Ex. HgBa2Ca2Cu3O8 (Tcrítica: -120,15°C).
Uso: MAGLEV (trens de alta velocidade)
 Propriedades Magnéticas
O magnetismo é um fenômeno presente
em certos materiais e é percebido como
uma influência, uma força, atrativa ou
repulsiva sobre outros materiais.
Atualmente é aceito que a origem do
magnetismo está no movimento de
rotação dos elétrons em torno de si
mesmos (spin) e ao redor dos núcleos
atômicos.
Estas partículas carregadas
eletricamente geram a partir de seu
movimento forças magnéticas, por sua
vez, formam um campo magnético que
são representadas por linhas paralelas
que representam a zona de atuação do
campo magnético de um material.
Por convenção, quando as linhas do campo
magnético estão saindo do material esta
posição se chama polo norte (N, +) e,
quando as linhas estão entrando no
material chama-se este lado de polo sul
(S, -).
Os polos opostos se atraem e os polos
iguais se repelem.
Domínios magnéticos são regiões dentro
de um material que possuem um
alinhamento dos spins de momento
magnético.
A magnetização (M) é uma propriedade
que indica quanto um material fica
magnetizado, considerando a força do
campo magnético aplicado (H) e a
susceptibilidade magnética (m) do
material.
A indução magnética (ou densidade de
fluxo magnético) (B) é a força do campo
magnético induzido (H) no interior de um
material e está relacionado à
permeabilidade magnética (µ).
Quando se aplica um campo magnético (H)
sobre um material, há 5 tipos de
respostas magnéticas diferentes:
> DIAMAGNETISMO
Os átomos do material não apresentam
momento magnético. Mas, ao se aplicar
um campo magnético externo cria-se um
efeito magnético muito fraco no material
que se opõe à direção do campo aplicado.
Não é permanente, persiste enquanto o
campo magnético está sendo aplicado.
São considerados materiais não-
magnéticos.
Ex. gases nobres, Au, Ag, Cu, Hg, Si, Zn, P,
H2O, H2, N2, NaCl.
> PARAMAGNETISMO
Neste caso, cada átomo do material
possui um momento magnético
permanente, mas estão orientados de
maneira aleatória.
Isso faz com que na ausência de um
campo magnético externo, estes
materiais não apresentem magnetização.
Mas, ao se aplicar um campo magnético,
os dipolos magnéticos se alinham na
direção do campo aplicado e o material se
torna magnético enquanto o campo
estiver aplicado.
Removendo-se o campo magnético
externo o material volta a ser não-
magnético.
São considerados materiais não-
magnéticos.
Ex. Al, Cr, Mo, Ti, Zr.
A temperatura afeta o comportamento
dos materiais paramagnéticos.
Quanto maior a temperatura, maior a
agitação térmica e menor é a
probabilidade de alinhamento dos dipolos,
mesmo com campo externo aplicado.
Assim, a
susceptibilidade
magnética dos
paramagnéticos
diminui com a
temperatura.
Isto é, é mais difícil magnetizá-los em
temperaturas mais elevadas.
> FERROMAGNETISMO
Certos metais exibem momento
magnético permanente na ausência de um
campo magnético externo, apresentando
magnetização permanente.
São os ímãs metálicos.
Ex. Fe (CCC), Co, Ni, Gd..
A temperatura afeta o comportamento
dos ferromagnéticos.
Abaixo de uma determinada temperatura,
temperatura de Curie (Tc), o material se
apresenta como ferromagnético. Acima
desta temperatura crítica, o material
passa a apresentar um comportamento
paramagnético.
Esse efeito é causado pela agitação
térmica, que pode ser intensa o suficiente
para desorientar os momentos
magnéticos que estariam alinhados.
A temperatura de
Curie (Tc) para o Fe
é 768°C, para o Co é
1120°C, para o Ni é
335°C.
> ANTIFERROMAGNETISMO
Nestes materiais, os momentos
magnéticos dos átomos, íons ou moléculas
se anulam, pois, estão dispostos de
maneira que se alinham em direções
exatamente opostas (alinhamento
antiparalelo).
Assim, o momento magnético total é nulo
e o material não é magnético.
Ex. MnO.
A temperatura afeta o comportamento
dos antiferromagnéticos.
Abaixo de uma temperatura crítica,
temperatura de Néel (TN), o material se
apresenta como um antiferromagnético,
com seus momentos magnéticos se
anulando mutuamente.
Acima da
temperatura de
Néel, existe a
probabilidade de a
agitação térmica
provocar um
alinhamento na
mesma direção dos
momentos magnéticos, tornando estes
materiais paramagnéticos.
> FERRIMAGNETISMO
Alguns materiais cerâmicos apresentam
magnetização permanente na ausência de
um campo externo.
Estes materiais, ímãs cerâmicos, são
chamados de ferritas.
Ex. MFe2O4 (M = Fe+2, Ni+2, Co+2, Mn+2, Cu+2)
Para algumas aplicações é interessante
que o material seja magnético, mas
isolante elétrico ao mesmo tempo. Esse é
o caso das ferritas, que são cerâmicos,
logo, isolantes elétricos.
Ex. transformadores de alta frequência.
As ferritas são usadas também em fitas
K7, de vídeo VHS, tarjas magnéticas de
cartões e passes de trem/ônibus,
memórias, entre muitas outras
aplicações.
As ferritas também são afetadas pela
temperatura da mesma maneira que os
materiais ferromagnéticos. Assim
apresentam também uma temperatura
crítica (temperatura de Curie).
>> CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
MAGNÉTICOS
Algumas vezes desejamos saber qual a
magnitude da magnetização, como
magnetizar ou desmagnetizar um
material, e com que facilidade isso pode
ser realizado.
Para conhecer as características
magnéticas de um material se realizam
ensaios aplicando-se um campo magnético
externo (H) e medindo-se a indução
magnética (B) ou a magnetização (M).
Levanta-se assim, uma curva, chamada
curva de histerese magnética. Esta curva
indica qual é a magnetização máxima
(magnetização de saturação) de um
material, qual o campo magnético que
deve ser aplicado para magnetizar ou
desmagnetizar um material (força
coercitiva – Hc, ou coercibilidade) e, a
magnetização remanescente ou
remanência (indução magnética residual ou
magnetização residual que permanece no
material após a retirada do campo
magnético externo).
A curva de histerese inicia com o campo
magnético externo (H) nulo e a
magnetização (M) medida nula.
Com o aumento do campo externo (H), a
magnetização começa a aumentar, isto é,
os domínios magnéticos começam a se
alinhar em direção ao campo magnético
aplicado. Mas este aumento não é infinito.
Existe uma magnetização máxima
(magnetização de saturação - Ms). Ela é
atingida quando todos os domínios
magnéticos (ou a grande maioria deles)
está orientada na direção do campo
externo. Assim, depois deste ponto, a
magnetização não aumenta mais, mesmo
que o campo externo aumente.
Após a saturação, à medida que o campo
magnético é reduzido, através da
aplicação de um campo magnético no
sentido oposto, a curva não retorna
seguindo o seu trajeto original. Esse efeito
se chama histerese e ocorre porque os
domínios magnéticos apresentam uma
resistência para voltar à sua condição
original.
Quando o campo externo aplicado atinge o
valor zero, ainda existe uma parte dos
momentos magnético orientados na
direção de saturação, isto é, existe uma
magnetização remanescente (Mr).
Para se reduzir a magnetização do
material a zero é necessária a aplicação
de um campo magnético em direção
oposta (-Hc) ao campo original (H). O valor
deste campo magnético aplicado para
zerar a magnetização de um material
chama-se força coercitiva (Hc).
Com a continuação da aplicação do campo
no sentido inverso (-H), leva-se o material
à saturação magnética no sentido oposto.
Isso gera uma magnetização de
saturação (Ms’), uma magnetização
remanescente (-Mr) e uma força
coercitiva (Hc) para o lado oposto.

A valor da força coercitiva (Hc) define dois

tipos de materiais:
> magneticamente duros: são aqueles com
altas forças coercitivas, isto é, possuem
alta resistência a desmagnetização. São
chamados também de ímãs permanentes.
Aplicações: motores de furadeira e de
vidro elétrico, alto-falantes, fones de
ouvido, relógios.

> magneticamente macios: as forças

coercitivas são pequenas, isto é, é
relativamente fácil desmagnetizar este
material.
Ex. núcleo de transformadores, dínamos,
circuitos de comutação, gravação de
dados não permanentes.