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1. (a) A carga que passa por uma seção reta do fio é o produto da corrente pelo intervalo de
tempo ∆t de duração da corrente. Assim, temos:
q = i∆t = (5,0 A)(240 s) = 1,2 × 103 C = 1,2 kC.
(b) O número N é dado por
N = q/e = (1200 C)/(1,60 × 10–19 C) = 7,5 × 1021.
2. Suponha que a carga da esfera aumenta de ∆q em um intervalo de tempo ∆t. Nesse intervalo
de tempo, o potencial da esfera aumenta de
q
V = ,
4 0 r
em que r é o raio da esfera. Isso significa que ∆q = 4pâ0r∆V. Como ∆q = (ient – isai)∆t, na qual
ient é a corrente que entra na esfera e isai é a corrente que sai da esfera, temos:
q 4 0 r V (0,10 m) (1000 V)
t = = =
ient − isai ient − isai (8, 99 × 10 F/m) (1, 0000020 A − 1, 0000000 A)
9
= 5, 6 × 10 −3 s.
No caso de um fio calibre 14, por exemplo, D = 64 mils = 0,0016 m e a densidade de corrente
segura é J = 4(15 A)/p(0,00163 m)2 = 7,2 × 106 A/m2. Na verdade, este é o calibre para o qual
o valor de J é máximo. O gráfico a seguir mostra a densidade de corrente segura J, em A/m2,
em função do diâmetro do fio em mils.
128 soluções dos problemas
5. (a) O módulo da densidade de corrente é dado por J = nqv, na qual n é o número de partículas
por unidade de volume, q é a carga das partículas e v é a velocidade das partículas. Como os
íons são positivos e duplamente carregados, a carga das partículas é 2e. Assim, temos:
J = n(2e)v = (2 × 1014 íons/m3)(3,20 × 10−19 C)(1,0 × 105 m/s) = 6,4 A/m2.
(b) Como as partículas são positivamente carregadas, a densidade de corrente tem a mesma
direção que a velocidade, ou seja, aponta para o norte.
(c) Para calcular a corrente, é preciso conhecer a área da seção reta do feixe de íons, caso em
que a equação i = JA pode ser usada.
6. (a) Como a área de um círculo é proporcional a r2, o eixo horizontal do gráfico da Fig. 26-23b
representa (a menos de um fator constante p) à área do fio. O fato de que o gráfico é uma linha
reta indica que a densidade de corrente J = i/A é constante. Por isso, a resposta é “sim, a densi-
dade de corrente é uniforme”.
(b) Como, de acordo com o gráfico da Fig. 26-23b, a corrente é 5,0 mA quando o raio é 4,00
mm2, temos:
i 0, 005 A
J= = = 398 ≈ 4, 0 × 10 2 A/m 2 .
r 2 (4 × 10 −6 m 2 )
7. A área da seção reta do fio é dada por A = pr2, na qual r é o raio (metade do diâmetro) do fio.
Como o módulo do vetor densidade de corrente é
i i
J= = ,
A r 2
temos:
i 0, 50 A
r= = = 1, 9 × 10 −4 m.
J (440 × 10 4 A/m 2 )
10. Supondo que a densidade de corrente J é paralela ao fio, a Eq. 26-4 nos dá:
R 1
∫
i = | J | dA = ∫ 9 R / 10
( kr 2 )2 rdr =
2
k ( R 4 − 0, 656 R 4 )
1
= (3, 0 × 108 ) {(0, 00200 m)4 − [(0, 656)(0, 00200 m)]4 } = 2, 59 × 10 −3 A.
2
soluções dos problemas 129
= 1, 33 A.
(b) A corrente é
R
r 1 1
i= ∫
S
Jb dA = ∫0
J0 1 − 2 rdr = R 2 J0 = (3, 40 × 10 −3 m)2 (5, 50 × 10 4 A/m 2 )
R 3 3
= 0, 666 A.
(c) Comparando as duas funções, vemos que Jb → 0 para r → R, enquanto Ja não varia com a
distância radial. Assim, Ja é maior perto da superfície do fio.
(b) Embora a área da superfície da Terra seja aproximadamente 4 RT2 (a área da superfície de
uma esfera), a área a ser usada no cálculo de quantos prótons em um feixe aproximadamente
unidirecional (o vento solar) são recebidos pela Terra é a seção de choque da Terra, ou seja, um
“alvo” cuja área é uma circunferência de área RT2 . Assim, temos:
i = AJ = RT2 J = (6, 37 × 10 6 m)2 (6, 54 × 10 −7 A/m 2 ) = 8, 34 × 10 7 A = 83,4 MA.
13. Como a velocidade de deriva dos elétrons é dada por vd = J/ne = i/Ane, temos:
L L LAne (0, 85 m)(0, 21 × 10 −14 m 2 )(8, 49 × 10 28 elétrons/m 3 )(1, 60 × 10 −19 C)
t= = = =
vd i /Ane i 300 A
= 8,1 × 10 2 s = 13 min .
Como, de acordo com a Tabela 26-1, a resistividade do cobre é r = 1,69 × 10−8 Ω . m, temos:
L (1, 69 × 10 −8 ⋅ m)(188, 5 m)
R= = = 2, 4 .
A 1, 33 × 10 −6 m 2
18. (a) i = V/R = 23,0 V/(15,0 × 10–3 Ω) = 1,53 × 103 A = 1,63 kA.
(c) A resistividade é
RA (15, 0 × 10 −3 ) (6, 00 × 10 −3 m)2
= = = 10, 6 × 10 −8 ⋅ m.
L 4(4, 00 m)
19. De acordo com a Eq. 26-16, a resistência do fio é dada por R = rL/A, na qual r é a resistivi-
dade do material, L é o comprimento do fio e A é a área da seção reta do fio. Neste caso,
A = r 2 = (0, 50 × 10 −3 m)2 = 7, 85 × 10 −7 m 2
e
RA (50 × 10 −3 )(7, 85 × 10 −7 m 2 )
= = = 2, 0 × 10 −8 ⋅ m.
L 2, 0 m
20. Vamos chamar o diâmetro do fio de D. Como R ∝ L/A (Eq. 26-16) e A = pD2/4 ∝ D2, a
resistência do segundo fio é
2
A L D L 2 1
R2 = R 1 2 = R 1 2 = R ( 2 ) = 2 R.
A2 L1 D2 L1 2
21. A resistência quando a lâmpada está acesa é R = V/i = (2,9 V)/(0,30 A) = 9,67 Ω. Como
R – R0 = R0a (T – T0), temos:
1 R 1 9, 67
T = T0 + − 1 = 20 C + − 1 = 1, 8 × 10 3 C .
R0 4, 5 × 10 −3 K 1,1
Como uma variação de temperatura em graus Celsius é igual a uma variação de temperatura
em kelvins, o valor de a usado nos cálculos é compatível com as outras unidades envolvidas.
O valor de a para o tungstênio foi obtido na Tabela 26-1.
soluções dos problemas 131
22. Seja r o raio da linha da pipa e seja e a espessura da camada de água. A área da seção reta
da camada de água é
A = [ (r + t )2 − r 2 ] = [(2, 50 × 10 −3 m)2 − (2, 00 × 10 −3 m)2 ] = 7, 07 × 10 −6 m 2 .
23. De acordo com a Eq. 26-10, J = E/r, na qual J é a densidade de corrente, E é o campo
elétrico (uniforme) no interior do fio e r é a resistividade do material do fio. Como o campo
elétrico é dado por E = V/L, na qual V é a diferença de potencial entre as extremidades do fio e
L é o comprimento do fio, J = V/Lr e
V 115 V
= = = 8, 2 × 10 −4 ⋅ m.
LJ (10 m)(1, 4 × 10 4 A m 2 )
24. (a) Como o material é o mesmo, a resistividade r é a mesma, o que significa, de acordo com
a Eq. 26-11, que os campos elétricos nos diferentes trechos são diretamente proporcionais às
densidades de corrente. Assim, de acordo com o gráfico da Fig. 26-24a, J1/2,5 = J2/4 = J3/1,5.
Como as barras estão ligadas em série, a corrente é a mesma nas três barras e, portanto, J1A1 =
J2A2 = J3A3. Como A ∝ r2, temos:
2, 5r12 = 4r22 = 1, 5r32 .
25. Como a densidade do material não muda, o volume permanece o mesmo. Se L0 é o compri-
mento original, L é o novo comprimento, A0 é a área da seção reta original e A é a área da nova
seção reta, L0A0 = LA e A = L0A0/L = L0A0/3L0 = A0/3. A nova resistência é
L 3 L0 L
R= = = 9 0 = 9 R0 ,
A A0 / 3 A0
na qual R0 é a resistência original. Para R0 = 6,0 Ω, R = 9(6,0 Ω) = 54 Ω.
26. O valor absoluto da inclinação das retas do gráfico da Fig. 26-25b é igual ao valor absoluto
do campo elétrico nos trechos correspondentes da placa. Aplicando as Eqs. 26-5 e 26-13 aos
três trechos da placa resistiva, temos:
J1 = i/A = s1 E1 = s1 (0,50 × 103 V/m)
J2 = i/A = s2 E2 = s2 (4,0 × 103 V/m)
J3 = i/A = s3 E3 = s3 (1,0 × 103 V/m).
Note que J1 = J2 = J3, já que os valores de i e A são os mesmos nos três trechos. Como s3 = 3,00 ×
107 (Ω . m)−1, temos:
L
RB = .
2− rint
(rext 2 )
A razão pedida é
2 − r2
RA rext (1, 0 mm)2 − (0, 50 mm)2
= int
= = 3, 0.
RB rA2 (0, 50 mm)2
28. De acordo com as Eqs. 26-8 e 26-16, V = iR = irL/A. De acordo com a Tabela 26-1, a re-
sistividade do cobre é 1,69 × 10−8 Ω . m. De acordo com o gráfico da Fig. 26-26, para L = xs, a
queda de tensão é V = Vs, o que nos dá
AVs r 2Vs (0, 002 m)2 (12 × 10 −6 V)
i= = = = 0, 0029 A ≈ 3, 0 mA.
xs xs (1, 69 × 10 −8 ⋅ m)(3, 0 m)
Para uma diferença de potencial V = 3,00 nV, a corrente que atravessa o fio é
V 3, 00 × 10 −9 V
i= = = 1,115 × 10 −4 A.
R 2,69 × 10 −5
vd =
E
=
[ 2, 70 × 10−14 ( ⋅ m)−1 ](120 V m ) = 1, 73 cm s .
(n+ + n− )e [( 620 + 550 ) íons cm 3 ] (1, 60 × 10 −19 C )
soluções dos problemas 133
(c) vd = J/ne = (109 A/m2)/[(5,33 × 1022/m3) (1,60 × 10–19 C)] = 1,28 × 10–2 m/s.
34. A concentração de elétrons de condução no cobre é n = 8,49 × 1028 /m3. O campo elétrico
no fio 2 é (10,0 mV)/(2,00 m) = 5,00 mV/m. Como r = 1,69 × 10−8 Ω · m para o cobre (veja a
Tabela 26-1), a Eq. 26-10 nos dá uma densidade de corrente J2 = (5,00 mV/m)/(1,69 × 10−8 Ω ·
m) = 296 A/m2. Como a corrente é a mesma nos fios 1 e 2, temos, de acordo com a Eq. 26-5,
J1 A1 = J2 A2 ⇒ J1 (4 R 2 ) = J2 ( R 2 ),
35. (a) A Fig. 26-29 mostra a corrente i entrando no tronco de cone pela base menor e saindo
pela base maior; vamos escolher este sentido como sentido positivo do eixo x. Como a densida-
de de corrente J é uniforme, J(x) = i/A, na qual A = pr2 é a área da seção reta do cone. Como,
de acordo com a Eq. 26-11, E = rJ, temos:
i
E(x) = .
r 2
Integrando E(x), podemos determinar a diferença de potencial V entre as bases do tronco de
cone e calcular a resistência usando a relação R = V/i (Eq. 26-8). Para isso, porém, é preciso
conhecer como r varia com x.
Como o raio do tronco de cone varia linearmente com x, sabemos que r = c1 + c2x, na qual c1 e
c2 são constantes. Tomando como origem o centro da base menor do tronco de cone, r = a para
x = 0 e, portanto, c1 = a. Como r = b para x = L, b = a + c2L, o que nos dá c2 = (b − a)L. Assim,
temos:
b − a
r = a+ x.
L
i L 1 1 i L b − a i L
= − = =
b−aa b b − a ab ab
e a resistência é
V L (731 ⋅ m)(1,94 × 10 −2 m)
R= = = = 9, 81 × 105 = 981 k .
i ab (2,00 × 10 −3 m)(2, 30 × 10 −3 m)
Note que, se b = a, R = rL/pa2 = rL/A, na qual A = pa2 é a área da seção reta do cilindro.
134 soluções dos problemas
37. De acordo com as Eqs. 26-23 e 26-24, r ∝ τ–1 ∝ vef; essas relações são discutidas no Exem-
plo “Tempo livre médio e livre caminho médio”. Como, de acordo com a Eq. 19-31, vef ∝ T ,
∝ T.
38. A inclinação do gráfico da Fig. 26-31b é P = (2,50 × 10−3 J)/(5,00 s) = 5,0 × 10−4 W. Como,
de acordo com a Eq. 26-28, P = V 2/R, temos:
3 × 60, 0 × 103 J
t= = 150 s.
1, 20 × 103 W
40. R = P/i2 = (100 W)/(3,00 A)2 = 11,1 Ω.
41. (a) De acordo com a Eq. 26-28, a taxa de conversão de energia elétrica em energia térmica
é P = V2/R, na qual V é a diferença de potencial aplicada ao aquecedor e R é a resistência do
aquecedor. Assim,
(120 V)2
P= = 1, 0 × 103 W = 1, 0 kW.
14
42. (a) Como, na Fig. 26-32, a corrente convencional circula no sentido horário, o campo elé-
trico aponta para baixo, o que significa que os elétrons se movem para cima.
(b) De acordo com a Eq. 24-8, W = −qV = eV = 12 eV (ou, em joules, W = 12 × 1,6 × 10−19 C =
1,9 × 10−18 J).
(c) Como quase toda a energia dos elétrons é dissipada em forma de calor, a resposta é a mesma
do item (b): 12 eV.
soluções dos problemas 135
43. Como, de acordo com a Eq. 26-28, P = V 2/R, P ∝ V 2. Assim, a potência dissipada no se-
gundo caso é
2
1, 50 V
P= (0, 540 W) = 0,135 W.
3,00 V
(b) De acordo com a Eq. 26-8, V = iR, na qual R é a resistência do aquecedor. Assim,
V 115 V
R= = = 10, 6 .
i 10,9 A
47. (a) Como, de acordo com as Eqs. 26-28 e 26-16, P = V 2/R = AV 2/rL, temos:
AV 2 (2, 60 × 10 −6 m 2 )(75, 0 V)2
L= = = 5, 85 m.
P (5, 00 × 10 −7 ⋅ m)(500 W)
(b) Como L ∝ V 2, o novo comprimento é
2 2
V ′ 100 V
L ′ = L = (5, 85 m) = 10, 4 m.
V 75,0 V
A energia térmica produzida pela passagem da corrente elétrica através da água é dada por:
Q = Pt = I 2 Rt.
136 soluções dos problemas
Q 4, 06 × 10 4 J
I= = = 13, 0 A.
Rt (1, 2 × 105 )(2.0 × 10 −3 s)
50. As inclinações das retas da Fig. 26-33b nos dão P1 = (40 mJ)/(5 s) = 8 mW e P2 = (20 mJ)/
(5 s) = 4 mW. De acordo com a lei de conservação da energia, a potência da bateria é
Pbat = P1 + P2 = 8 mW + 4 mW = 12 mW.
(b) Analogamente,
LD 1, 0 m
RD = D = (1, 0 × 10 −6 ⋅ m) = 5, 09
2
rD (0, 00025 m )2
e
| V2 − V3 | = VD = iRD = (2, 0 A)(5, 09 ) = 10, 2 V ≈ 10 V.
(d) Analogamente,
PD = i 2 RD = 20 W.
53. (a) De acordo com a Eq. 26-28, R = V 2/P = (120 V)2/500 W = 28,8 Ω.
soluções dos problemas 137
54. De acordo com a Eq. 26-28, para que a potência dissipada seja 200 W, devemos ter
R = (5,0 V)2/(200 W) = 0,125 Ω,
mas, para isso, é preciso que
L
∫0
5, 00 x dx = 0,125 .
Assim,
L2
(5, 00) = 0,125 ⇒ L = 0, 224 m.
2
55. Seja RQ a resistência na temperatura mais alta (800°C) e RF a resistência na temperatura
mais baixa (200°C). De acordo com a Eq. 26-28, como a diferença de potencial é a mesma nos
dois casos, a potência dissipada na temperatura mais baixa é PL = V2/RL e a potência dissipada
na temperatura mais alta é PQ = V 2/RQ, o que nos dá PF = (RQ/RF)PQ. Como
RF = RQ + RQ T ,
= 1, 74 A.
57. De acordo com a Eq. 26-26, i = P/V = 2,00 A. De acordo com a Eq. 26-1, como a corrente
é constante,
∆q = i∆t = 2,88 × 104 C.
58. Vamos usar o índice c para indicar a barra de cobre e o índice a para indicar a barra de
alumínio.
4 c L 4(1, 69 × 10 −8 ⋅ m) (1, 3 m)
d= = = 4, 6 × 10 −3 m.
R (1, 3 × 10 −3 )
60. (a) A corrente elétrica pode ser considerada uma vazão de cargas elétricas. Como vimos no
Capítulo 14, a vazão é o produto da área da seção reta do fluido em movimento pela velocidade
média das partículas do fluido. Assim, i = rAv, na qual r é a carga por unidade de volume. Se
a seção reta é circular, i = rpR2v.
(c) O movimento das cargas não é na mesma direção que a da diferença de potencial calculada
no Problema 70 do Capítulo 24. Basta pensar (por analogia) na Eq. 7-48; o produto escalar na
equação P = F ⋅ v deixa claro que P = 0 se F ⊥ v . Isto sugere que uma diferença de potencial
radial e um movimento de cargas longitudinal não podem se combinar para produzir uma trans-
ferência de energia na forma de uma centelha.
(d) Supondo que existe uma tensão igual à calculada no Problema 70 do Capítulo 24, com a
orientação adequada para permitir que a energia seja transferida para uma centelha, podemos
usar o resultado desse problema na Eq. 26-26:
P = iV = (1, 7 × 10 −5 A)(7, 8 × 10 4 V) = 1, 3 W.
(e) Se a centelha durou 0,20 s, a energia transferida foi (1,3 W)(0,20 s) = 0,27 J.
(f) Como o resultado do item (e) é maior que a energia necessária para produzir uma centelha
(0,15 J), concluímos que é provável que a centelha tenha acontecido na saída do cano, ou seja,
na entrada do silo.
61. (a) A carga que atinge a superfície em um intervalo de tempo ∆t é dada por ∆q = i ∆t, na
qual i é a corrente. Como cada partícula possui uma carga 2e, o número de partículas que atin-
gem a superfície é
q it (0, 25 × 10 −6 A)(3, 0 s)
N= = = = 2, 3 × 1012.
2e 2e 2(1, 6 × 10 −19 C))
o que nos dá N′ = iL/2ev. Para calcular a velocidade das partículas, partimos do fato de que a
energia cinética de uma partícula é
K = 20 MeV = (20 × 10 6 eV)(1, 60 × 10 −19 J/eV) = 3, 2 × 10 −12 J.
2(3, 2 × 10 −12 J)
v= = 3,1 × 10 7 m/s
6,68 × 10 −27 kg
N′ =
iL
=
( 0, 25 × 10 −6 ) ( 20 × 10 −2 m ) = 5, 0 × 103.
2ev 2 (1, 60 × 10 −19 C ) ( 3,1 × 10 7 m/s )
(c) De acordo com a lei de conservação da energia, a soma da energia potencial inicial com a
energia cinética inicial é igual à soma da energia potencial final com a energia cinética final.
Sabemos que a energia potencial inicial é Ui = q∆V = 2e∆V, na qual ∆V é a diferença de poten-
cial que queremos calcular, a energia cinética inicial é Ki = 0, a energia potencial final Uf é zero
e a energia cinética final é Kf = 20 MeV. Assim,
63. Combinando a Eq. 26-28 com a Eq. 26-16, é fácil mostrar que a potência é inversamente
proporcional ao comprimento (quando a tensão permanece constante, como neste caso). Assim,
como o novo comprimento é 7/8 do comprimento original, a nova potência é
8
P= (2, 0 kW) = 2, 4 kW.
7
= 1, 3 × 10 5 A/m 2 .
65. Podemos usar a relação P = i2R = i2rL/A, que nos dá L/A = P/i2r.
(a) Chamando os novos valores de seção reta e comprimento de A′ e L′, respectivamente, te-
mos:
L′ P 30 P 30 L L
= = = = 1, 875 .
A′ i 2 novo 4 2 i 2 antigo 16 A A
140 soluções dos problemas
Como a densidade do fio não mudou, L′A′ = LA, o que nos dá A′ = LA/L′. Substituindo A′ por
LA/L′ na equação apresentada, obtemos
L′
( L ′)2 = 1, 875 L2 ⇒ L ′ = 1, 875 L = 1, 37 L ⇒ = 1, 37.
L
(b) Substituindo L′ por LA/A′ na equação do item (a), obtemos
A2 A A A′
( A ′) 2 = ⇒ A′ = = ⇒ = 0, 730.
1, 875 1, 875 1, 37 A
iV (10 A)(12 V)
66. P = 0, 80 = (0, 80)(746 W/hp) = 0, 20 hp.
68. De acordo com a Eq. 26-17, r – r0 = ra(T – T0). Explicitando T e supondo que r/r0 = R/
R0, obtemos:
1 1 58
T = T0 + − 1 = 20 °C + − 1 = 57 °C.
0 4, 3 × 10 −3 K −1 50
(b) Como a lagarta está se movendo no sentido da deriva dos elétrons, que é contrário ao senti-
do da corrente, a cauda da lagarta é negativa em relação à cabeça.
(c) Como a lagarta se move com a mesma velocidade que a velocidade de deriva dos elétrons
no fio, temos:
L lAne Ld 2 ne (1, 0 × 10 −2 m) (5, 2 × 10 −3 m))2 (8, 49 × 10 28 m − 3 ) (1, 60 × 10 −19 C)
t= = = =
vd i 4i 4(12 A)
= 240 s = 4 min .
71. (a) Fazendo r = 2r0 na Eq. 26-17, na qual r0 é a resistividade à temperatura T0, temos:
− 0 = 20 − 0 = 0 ( T − T0 ) ,
soluções dos problemas 141
Na Fig. 26-10, tomando uma ordenada igual ao dobro da ordenada para T = 20 + 273 = 293 K,
que é 1,69 × 10−8 Ω . m, obtemos r ≈ 3,4 × 10−8 Ω . m. A temperatura correspondente é ≈ 520 K =
247 oC, um valor bem próximo do que foi calculado antes.
(b) Sim; como a Eq. 26-17 envolve a resistividade, e não a resistência, a ìtemperatura para o do-
bro da resistênciaî não depende de fatores geométricos como a forma e o tamanho da amostra.
73. A potência fornecida ao líquido na forma de calor é P = iV = (5,2 A)(12 V) = 62,4 W. Isso
significa que uma energia térmica de 62,4 J é fornecida ao líquido por segundo. Assim, de
acordo com a Eq. 18-16, o calor de vaporização do líquido é
Q 62, 4 J
L= = = 3, 0 × 10 6 J/kg.
m 21 × 10 −6 kg
A esta velocidade média, o tempo necessário para que o elétron percorra uma distância L = 5,0
mé
L 5, 0 m
t= = = 3, 4 × 10 4 s.
vd 1, 47 × 10 −4 m/s