Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Márcio Carvalho
ENERGIA
Energia é tudo aquilo capa de produzir calor, trabalho mecânico, luz, radiação etc. Em
sentido geral poderia ser definida como essência básica de todas as coisas, responsável
por todos os processos de transformação, propagação e interação, que ocorrem no
universo.
A energia elétrica é um tipo especial de energia; ela é usada para transmitir e e
transformar a energia primária da fonte produtora que aciona os geradores em outros
tipos de energia que usamos em nossas residências.
podemos dizer que a eletricidade é uma energia intermediária entre a fonte produtora e a
aplicação final. É uma das forma mais convenientes de energia, porque, com um
simples ligar de uma chave, temos à nossa disposição parte da energia acionadora das
turbinas, inteiramente silenciosa e não poluidora.
Então vamos definir os dois conceitos fundamentais de energia: energia potencial e
energia cinética
Energia Potencial: É a energia armazenada como resultado de sua posição.
Energia Cinética: É a energia resultante do movimento.
COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA:
Todos os corpos são compostos por moléculas, e estas são um aglomerado de um ou
mais átomos, a menor porção da matéria
Cada átomo compõe-se de um núcleo no qual existem prótons, com carga positiva, e
nêutrons, sem carga; em torno do núcleo gravitam os elétrons, elementos de carga
negativa
Num átomo em equilíbrio, o número de elétrons em órbita é igual ao número de
prótons no núcleo.
CARGA ELÉTRICA
Conforme foi exposto, o elétron e o próton são as cargas elementares e componentes do
átomo.
Por convenção estabeleceu-se que a carga do elétron seria negativa e a do próton seria
positiva, ou seja, cargas de polaridades opostas.
Assim, experimentalmente, estabeleceu-se uma unidade para se medir a carga elétrica,
esta unidade chamou-se "coulomb". A carga de 1 elétron é:
e = 1,6 x 10-19 coulombs
CORRENTE ELÉTRICA
O que é corrente elétrica?
É o deslocamento de cargas dentro de um condutor quando existe uma diferença de
potencial elétrico entre as suas extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o
equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios(reação química,
atrito, luz, etc.)
Então corrente elétrica, é o fluxo de cargas que atravessa a seção reta de um condutor,
na unidade de tempo.
1
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Um gerador elétrico é uma máquina que funciona como se fosse uma bomba, criando
energia potencial.
Esta energia potencial acumula cargas em um pólo, o qual, fica com excesso de cargas
de certa polaridade e no outro polo há deficiência de cargas.
Em outras palavras o gerador provoca uma diferença de potencial (d.d.p) entre os seus
terminais. Se esses terminais constituírem um circuito fechado teremos uma corrente
elétrica.
RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS
Chama-se resistência elétrica a oposição interna do material circulação das cargas. Por
isso, os corpos maus condutores tem resistência elevada, e os corpos bons condutores
tem menor resistência.
Isto se deve as forcas que mantém os elétrons livres, agregados ao núcleo do material.
Assim, chegou-se à seguinte conclusão:
"Corpos bons condutores são aqueles em que os elétrons mais externos, mediante um
estimulo apropriado (atrito, contato ou campo magnético), podem facilmente ser
retirados dos átomos. Exemplos de corpos bons condutores: platina, prata, cobre e
alumínio."
"Corpos maus condutores são aqueles em que os elétrons estão tão rigidamente
solidários aos núcleos que somente com grandes dificuldades podem ser retirados por
um estimulo exterior."
Exemplos de corpos maus condutores: porcelana, vidro, madeira.
A resistencia R depende do tipo do material, do comprimento, da seção A e da
temperatura.
2
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Cada material tem a sua resistência especifica própria, ou seja, a sua resistividade ( ).
Então, a expressão da resistência em função dos dados relativos ao condutor é:
onde:
R = resistência em ohms ( );
= resistividade do material em comprimento em ohms - mm/m2
L =comprimento em m
A = área da seção transversal em mm 2
Alguns conceitos
2.1-Resistência Elétrica
3
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Simbologia:
Sendo:
L - Comprimento do condutor em (m)
S - seção reta do condutor em (m2) ou (mm2)
ρ- resistividade do condutor (Ω x m) ou (Ω x mm2/m).
A resistencia varia com a temperatura de acordo com a expressão:
onde:
onde:
I - intensidade de corrente em (A)
V - tensão ou f.e.m em (V)
R - resistência em (Ω)
= LEI DE JOULE
2.2 - Capacitor
4
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
constante de
proporcionalidade é chamada de capacitância do capacitor.
Simbologia:
A LEI DE COULOMB
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
Essencialmente, existem dois tipos de portadores de carga elétrica: prótons (+) e elétrons(-). Em
condições de equilíbrio, qualquer material é eletricamente neutro, contendo igual número de
prótons e elétrons. Um material é eletricamente positivo quando tem excesso de prótons, ou
falta de elétrons. Da mesma forma, ele será negativamente carregado se tiver um excesso de
elétrons.
Eletrização por atrito ocorre quando materiais não condutores são atritados uns contra outros.
Nesse processo, um dos materiais perde elétrons e outro ganha, de modo que um tipo de
material fica positivo e outro fica negativo. Uma experiência simples consiste em carregar um
pente passando-o várias vezes no cabelo. A comprovação de que ele ficou carregado é obtida
atraindo-se pequenas partículas, por exemplo, de pó de giz.
Por exemplo, tem-se inicialmente um corpo carregado e outro descarregado (para que o
processo seja factível, este corpo deve ser condutor). A aproximação do corpo positivamente
carregado atrai as cargas negativas do corpo eletricamente neutro. A extremidade próxima ao
corpo carregado fica negativa, enquanto a extremidade oposta fica positiva.
Mantendo-se o corpo carregado próximo, liga-se o corpo eletricamente neutro à terra. Elétrons
subirão da terra para neutralizar o “excesso” de carga positiva. Cortando-se a ligação à terra,
obtém-se um corpo negativamente carregado.
5
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
onde:
6
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
T: período (segundos)
w: velocidade angular (rad/s)
onde:
freqüência (ciclos por segundo ou Hz)
Da expressão da freqüência conclui-se que: w = 2πf
• Circuitos monofásicos são aqueles que são alimentados por fase e neutro,
por exemplo: circuitos para iluminação e tomadas comuns.
• Circuitos bifásicos: são aqueles em que a alimentação é feita utilizando-se
duas fases e neutro. Exemplo: Alimentação para ar condicionado e
chuveiro
elétrico.
• Circuitos trifásicos: são aqueles que recebem como alimentação três fases,
com ou sem neutro. Exemplo: Circuito de um motor trifásico, alimentação
de bombas.
Exemplo:
Monofásico (N + F)
Tensão: 127v
Corrente: x A
Potência: y watts(w)
7
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Observações:
• Nas ligações monofásicas a dois condutores (F-N), a corrente elétrica
percorre o condutor fase e retoma pelo condutor neutro, por isso, essas
ligações são consideradas com dois condutores "vivos" .
• Nas ligações bifásicas a três condutores (F-F-N) existem três condutores
"vivos".
• Nas ligações trifásícas a três condutores (F-F-F) existem três condutores
"vivos".
8
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Considerações iniciais
A energia elétrica fornecida pelas concessionárias é a última etapa de um
processo que se inicia com a produção de energia pelas usinas geradoras, passa pêlos sistemas
de transmissão e de distribuição e chega ao seu destino final: os consumidores.
Instrumentos de medição
(A) – Amperímetro – é ligado em série – lê a ___________.
(V) – Voltímetro – lê a _________ liga-se em paralelo.
Ohmimetro – lê o valor da resistência
Wattímetro
Exercícios:
9
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
A figura mostra o circuito de uma campainha residencial. A campainha tem uma resistência
de 8Ω e que precisa de uma corrente de 1,5A para funcionar. Determine a tensão necessária
para que a campainha toque.
Calcule a corrente exigida por uma lâmpada incandescente de 60w cuja especificação de
funcionamento é 120v . Calcule ainda a corrente exigida por uma lâmpada de 150w
funcionando em 120v e para uma lâmpada de 300 w em 120v. A medida que a potência
aumenta, o que acontece com a corrente?
Calcule a potência consumida por um resistor fixo de 25Ω para cada uma das seguintes
correntes 3A, 6A, e 15A. Que efeito produz uma variação de corrente sobre a potência
dissipada por um resistor fixo?
Associação de Resistores
Adotaremos E = V
V = V l + V2 +.....+ Vn (1)
10
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
A potência total fornecida pela fonte é igual à potência dissipada pelo circuito resistivo,
ou
seja à soma das potências dissipadas por cada resistor da associação série.
PT = P1 + P2 +.......+ Pn = Peq
Exercício: o circuito em série tem os seguintes resistores R1, R2, R3, R4 com os valores 10 Ω, 20
Ω 15 Ω, 30Ω respectivamente. Estão ligados a uma fonte de 110v. Calcular V1, V2, V3, V4 e qual
a potência em R2 e R3 e Req.
11
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Obs: O somatório da queda de tensão em cada resistor, é igual a tensão da fonte. Uma
associação em série de resistores comporta-se como um divisor de tensão, uma vez que a
tensão aplicada ao circuito se subdivide entre os resistores, proporcionalmente aos seus valores.
Aplicando-se a lei dos nós(“a soma algébrica das correntes em um nó é igual a zero” ou
a soma das correntes que entram em um nó é igual a soma das correntes que dele saem) na
associação paralela tem-se que
I = I1+I2+...In (1)
Substituindo 2 em 1 tem-se:
12
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
- Divisor de Tensão
- Divisor de corrente
uma associação paralela de resistores comporta-se como um divisor de corrente, uma
vez a corrente total fornecida ao circuito subdivida-se entre os resistores.
13
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
INTRODUÇÃO
Tensão e correntes são definidas como alternadas quando estas tratam-se de grandezas
oscilatórias que cresce de amplitude em relação ao tempo, de acordo com uma lei definida.
Basicamente, o sistema de transmissão e distribuição de energia no Brasil é realizado por tensão
e corrente alternadas uma vez que, esta forma de transmissão de energia é capaz de transportar
grande quantidade de energia a custos bem mais acessíveis comparada a transmissão de energia
por corrente contínua.
Como foi visto anteriormente, para que circule uma corrente elétrica em um circuito
elétrico é necessário que exista uma diferença de potencial, tensão elétrica, entre dois pontos. A
tensão elétrica é produzida por dispositivos ou máquinas adequadas, e esta tensão produzida por
estes geradores elétricos é denominada de força eletromotriz.
A obtenção da força eletromotriz se realiza de várias maneiras: por atrito, pela ação da
luz, pela compressão e tração, por aquecimento, pela ação química de sais, ácidos e bases e por
indução eletromagnética, no caso dos geradores rotativos.
- CIRCUITOS TRIFÁSICOS
14
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Ligação estrela
Sendo:
V - a tensão eficaz entre dois fios-fase
I - a corrente eficaz na linha
(θ) - é o ângulo de defasagem de I com relação a V na representação vetorial dessas
grandezas.
15
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
TRANSFORMADORES
Nos casos mais comuns, a energia é fornecida pelas concessionárias aos prédios
em baixa tensão (220/127) ou (380/220). Entretanto, em indústrias e prédios de grande
potência, pode vir a ser necessário o suprimento em média tensão, devendo ser
construído uma estação abaixadora de tensão pelo consumidor.
Os transformadores podem ser monofásicos ou trifásicos. No caso de
transformadores trifásicos, resume-se, em síntese, como sendo um agrupamento de três
transformadores monofásicos, cujo os enrolamentos são distintos e independentes mas
têm em comum o núcleo de ferro-silício.
Em função do sistema de distribuição adotado e das tensões a serem
transformadas, os três enrolamentos monofásicos que constituem a unidade trifásica
podem ser ligados de várias maneiras, duas, em especial, merecem referência:
- Ligação em triângulo ou delta;
- Ligação em estrela.
16
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Para garantir uma instalação elétrica segura e dentro das diretrizes da NBR 5410, é
necessária a utilização de dispositivos de segurança para a proteção dos circuitos contra
choques, sobreaquecimento ou surtos de tensão ou corrente.
1. Introdução – Para que o sistema de proteção atinja a finalidade a que se propõe deve
responder aos seguintes requisitos básicos:
1) seletividade
2) Exatidão e segurança de operação
3) Sensibilidade
1. Seletividade – é a capacidade que possui o sistema de proteção de selecionar a parte
danificada e retirá-la de serviço sem afetar os circuitos são.
2. Exatidão e segurança de operação – garante ao sistema uma alta confiabilidade
operativa.
3. Sensibilidade – a faixa de operação e não operação de dispositivo.
17
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Todo circuito deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente nesse
circuito quando pelo menos um de seus condutores for percorrido por uma corrente de
curto-circuito, devendo a interrupção ocorrer em um tempo suficientemente curto para
evitar a deterioração dos condutores.
2. DISPOSITIVOS
Fusível – protege muito bem os circuitos contra curto circuito.
Disjuntores – são dispositivos que protegem o circuito,a tanto de sobre corrente como
de sobrecarga
Função básica do disjuntor – desligar automaticamente o circuito tão logo ocorram
condições de sobrecarga ou curto circuito.
Função secundária do disjuntor – permitir operação manual de liga-desliga através
de sua alavanca
Principais características:
Tensão nominal
Corrente nominal (IN)
Capacidade de interrupção nominal
18
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Exercício :
01 – um motor de 5HP, 220v, 3Ø, fator de potência 0,85. Qual o disjuntor para proteção?
4 -ILUMINAÇÃO
19
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Podem ser utilizadas na iluminação de residências, lojas e em locais de trabalho que não
exijam grandes níveis de iluminação.
20
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Esse último é responsável por provocar um ciclo regenerativo e fazer com que as partículas
de tungstênio retornem novamente ao filamento (por efeito de convecção), evitando o
enegrecimento do bulbo.
Existem também as lâmpadas halógenas de menores potências (entre 50 e 100 W), que são
indicadas para a iluminação de emergência, em sistemas de segurança e para a iluminação
geral de lojas, museus, hotéis e escritórios, entre outros.
Podem também ser citadas as lâmpadas dicróicas, que são um tipo de lâmpada halógena que
possui um refletor com espelho multifacetado e base bipino.
Nesse tipo de lâmpada a energia é emitida sob forma de radiação, provocando uma
excitação de gases ou vapores metálicos, devido a tensão existente entre os seus eletrodos. A
radiação emitida depende da pressão interna da lâmpada, da natureza do gás ou da
presença de partículas metálicas ou halógenas no interior do tubo.
• LÂMPADAS FLUORESCENTES
São constituídas por um bulbo tubular de vidro em cujas paredes internas é fixado um
material fluorescente. Nas extremidades do bulbo encontram-se eletrodos de tungstênio
(cátodos) e no seu interior existe vapor de mercúrio ou argônio a baixa pressão.
A descarga elétrica provocada no interior da lâmpada produz uma radiação ultravioleta que,
em presença do material fluorescente existente nas paredes do bulbo (cristais de fósforo),
transforma-se em luz visível.
21
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Entre as suas grandes vantagens estão a elevada eficiência luminosa e a vida útil
prolongada, podendo ser utilizadas em escritórios, escolas, bancos, supermercados, hotéis,
residências e outros.
Esse último é responsável por provocar um ciclo regenerativo e fazer com que as partículas
de tungstênio retornem novamente ao filamento (por efeito de convecção), evitando o
enegrecimento do bulbo.
Existem também as lâmpadas halógenas de menores potências (entre 50 e 100 W), que são
indicadas para a iluminação de emergência, em sistemas de segurança e para a iluminação
geral de lojas, museus, hotéis e escritórios, entre outros.
Podem também ser citadas as lâmpadas dicróicas, que são um tipo de lâmpada halógena que
possui um refletor com espelho multifacetado e base bipino.
22
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
- Reator: bobina com núcleo de ferro que tem o objetivo de provocar um aumento de tensão
durante a partida e limitar a corrente durante o funcionamento da lâmpada. Existem dois
tipos de reatores: comuns ou convencionais e de partida rápida, que não necessitam de
starter.
O starter é formado por lâminas bimetálicas através das quais fecha-se, inicialmente,
o circuito para acender a lâmpada.
Após alguns segundos, o esfriamento das lâminas provoca uma sobretensão entre as
extremidades do reator, provocando o fechamento do circuito através do interior da
lâmpada e não mais pelo starter.
Alguns tipos podem ser adaptados diretamente à base comum (de rosca) das lâmpadas
incandescentes (Compactas Integradas: PL ELETRONIC, SLD e Circular) e outros
possuem base bipino (Compactas Não - Integradas: PL-C, PL-S e PL-T). São
fabricadas em potências pequenas (normalmente entre 9 e 28 W), sendo indicadas
para ambientes que precisam estar iluminados por um longo período ou, dependendo
do tipo, em lojas, consultórios, shoppings centers, halls de entrada, garagens, escadas,
corredores e em ambientes residenciais em geral.
Possuem um bulbo de vidro duro no interior do qual é colocado um tubo de arco onde se
produzirá o efeito luminoso. Dentro do tubo de arco existe mercúrio e uma pequena
quantidade de argônio, que são vaporizados a alta pressão.
As lâmpadas de vapor de mercúrio utilizam reator para auxiliar na partida, possuem vida
longa e alta eficiência. São geralmente fabricadas com potências que variam entre 80 e 400
W para tensão de 220 V. É indicada na iluminação de vias públicas, estacionamentos. áreas
industriais internas (galpões) e externas, depósitos e fachadas.
23
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Em série com o tubo de descarga está o filamento de tungstênio, que emite luz
incandescente, limita a corrente, substitui o reator e melhora a impressão geral de cor.
São mais eficientes que as lâmpadas incandescentes e menos que as lâmpadas fluorescentes.
Não necessitam de equipamento auxiliar, porém a tensão da rede deve ser de 220 V. Podem
ser utilizadas quando se deseja melhorar o fluxo luminoso, que é cerca
de 20 a 35% maior que o das lâmpadas incandescentes. São indicadas na iluminação de
jardins, praças, estacionamentos, galpões e postos de gasolina.
São lâmpadas de duplo contato, com um tubo de descarga de quartzo e um bulbo externo,
também de quartzo, preenchido com mercúrio a alta pressão e uma mistura de vapores.
Devem ser utilizadas apenas em luminárias fechadas, com vidro protetor e que absorva
radiação, pois emitem uma quantidade considerável de radiação ultravioleta.
Possuem tamanho reduzido e são equivalentes às lâmpadas halógenas do tipo "palito", porém
com vida útil maior, economia de até 70% de energia, redução do calor gerado no ambiente
e maior fluxo luminoso. São indicadas para realçar a iluminação de ambientes internos e
externos em geral. Utilizam reator e ignitor para auxiliar na partida.
Possuem um tubo de descarga de quartzo no interior de um bulbo que pode ser ovóide ou
tubular. O bulbo tubular é revestido com material fluorescente. São também produzidas
com duplo contato.
Possuem alta eficiência luminosa, boa qualidade de iluminação, vida longa e podem ser
utilizadas na iluminação de hangares, postos de gasolina, parques de exposição, outdoors,
na indústria em geral, em estádios, horticulturas e para iluminar estátuas,
monumentos e fachadas. Também utilizam reator e ignitor para auxiliar na partida.
Podem ser citadas ainda as lâmpadas Multi-Vapores Metálicos de potências menores (entre
80 e 110 W) da Série Mastercolor fabricadas pela PHILIPS, que são indicadas na
iluminação decorativa ou de destaque interna ou externa (vitrines, monumentos e fachadas).
Necessitam de reator e ignitor ou de um reator eletrônico para auxiliar na partida, são mais
eficientes e têm vida útil maior que as lâmpadas halógenas.
São constituídas por um vidro ovóide ou tubular, onde é feito vácuo. O tubo de descarga
contido internamente é constituído por um composto de sódio - mercúrio além de outros gases.
24
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
As lâmpadas de vapor de sódio a alta pressão são as que apresentam a melhor eficiência
luminosa e vida útil mais longa, entre todos os tipos de lâmpadas. Utilizam reator e ignitor para
auxiliar na partida e levam alguns minutos para atingir 80% do fluxo luminoso total. São
utilizadas na iluminação de ruas, aeroportos, estacionamentos,e áreas externas em geral.
1. Luz: aspecto da energia radiante que um observador humano constata pela sensação visual
através de estímulo da retina ocular.
2. Intensidade Luminosa (Candeia - cd): é a potência da radiação luminosa numa dada direção.
4. Fluxo Luminoso (Lúmem - lm): é a potência de radiação total emitida por uma fonte de luz
percebida pelo olho humano.
5. Iluminamento (Lux - E): é a relação entre o fluxo luminoso que incide sobre uma determinada
superfície e a superfície sobre a qual ele incide.
6. Eficiência Luminosa (lm/W): é a relação entre o fluxo luminoso emitido pela lâmpada e a
potência absorvida.
• Reprodução de cor: definida em função do efeito produzido por uma fonte de luz de
referência. São utilizadas cores - padrão bem definidas, observadas inicialmente à luz da
fonte de referência e depois à luz da lâmpada a ser testada. Determina-se, então, em função
do desvio na cor provocado pela lâmpada testada, o Índice de Reprodução de Cores da
lâmpada (o valor máximo é 100), podendo-se ainda classificar as lâmpadas em três grupos:
25
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Iluminação Direta: quando o fluxo luminoso é dirigido diretamente ao plano de trabalho (figura
1).
Iluminação Semidireta: quando parte do fluxo luminoso chega ao plano de trabalho diretamente
dirigido e outra parte o atinge por reflexão, existindo predominância do efeito direto (figura 2).
Iluminação Semi - Indireta: quando parte do fluxo luminoso chega ao plano de trabalho por
efeito indireto e a outra parte é diretamente dirigida ao mesmo. Nesse caso, o efeito indireto
predomina (figura 3).
26
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
Iluminação Indireta: quando o fluxo luminoso é dirigido diretamente na direção oposta ao plano
de trabalho, atingindo-o somente por reflexão. Normalmente utilizado para provocar efeito
decorativo (figura 4).
Existem ainda as luminárias que concentram o fluxo luminoso e podem ser classificadas como
semiconcentrante direta e concentrante direta.
4. A altura das mesas, bancadas de trabalho ou máquinas a serem operadas, conforme o caso.
27
Universidade do Estado do Pará - Prof. M.Sc. Márcio Carvalho
28