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HISTÓRICO
TEORIA ATÔMICA
Visão geral
Matéria e elementos
Átomos
Processos de eletrização
Tensão elétrica ou diferença de potencial (d.d.p.)
Corrente elétrica
Resistência elétrica
Resistores
Associação de resistores
Associação de Resistores em Série
Associação de Resistores em Paralelo
Associação de Resistores Mista
LEI DE OHM (Ω)
Leis de kirchhoff
1ª Lei de Kirchhoff
2ª Lei de Kirchhoff
Potência elétrica
Potência em cc (corrente contínua)
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Medindo tensão contínua (voltímetro)
Medindo corrente contínua (amperímetro)
Medindo resistências e componentes resistivos
Teste de componentes resistivos e continuidade
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Circuito Série
Circuito Paralelo
MAGNETISMO
Campos magnéticos
Eletromagnetismo
RELÉ UNIVERSAL
Simbologia e aspecto físico dos relés
Relés de 5 terminais (pinos)
BATERIA
Apesar de percebermos
os efeitos dos fenômenos
elétricos, muitos deles não
podem ser visualizados.
Por exemplo: a corrente
elétrica não pode ser vista,
no entanto podemos sentir
seus efeitos, como o
choque elétrico, ou ver
uma lâmpada acendendo,
um motor girando, etc.
A teoria atômica é utilizada para explicar
satisfatoriamente os princípios básicos da eletroeletrônica.
Vejamos alguns conceitos fundamentais:
Matéria:
É tudo aquilo que ocupa
lugar no espaço.
Exemplo: um bloco de aço,
um pedaço de madeira, a
água em um copo.
Molécula:
É a menor porção da
matéria, que conserva suas
propriedades.
Exemplo: molécula de água
(H2O)
Átomo:
É a menor parte de uma substância elementar que
possui as propriedades de um elemento.
Todas as substâncias são compostas de átomos
agrupados.
Exemplos:
• átomo do elemento hidrogênio (H);
• átomo do elemento oxigênio (O).
No átomo existem duas
regiões: o núcleo e a
eletrosfera.
O núcleo é formado por
dois tipos de partículas
atômicas: os prótons, que
têm carga elétrica positiva,
e os nêutrons, que não
possuem carga elétrica.
Na eletrosfera se localizam
os elétrons, partículas com
carga elétrica negativa, que
giram em órbitas elípticas
ao redor do núcleo.
As cargas negativas dos
elétrons são atraídas pelo
núcleo, que tem carga
positiva devido aos prótons.
Essa atração compensa a força
centrífuga que tende a afastar
os elétrons do núcleo. Dessa
forma, os elétrons mantêm o
seu movimento ao redor do
núcleo.
Normalmente, um átomo tem
o mesmo número de prótons
e elétrons e, portanto, é
eletricamente neutro.
Os elétrons da camada mais externa da eletrosfera, a
camada de valência, são atraídos pelo núcleo com
intensidade menor. Uma força externa pode fazer com
que o átomo perca ou ganhe um ou mais elétrons dessa
camada, tornando-se um íon.
Um átomo pode ter de 1 a 8 elétrons na camada de valência.
Os que têm até 3 elétrons nessa camada possuem maior
facilidade em perder elétrons.
Os materiais condutores são constituídos de átomos desse
tipo.
Nos átomos dos condutores, os elétrons da camada de
valência se deslocam livremente entre os átomos do
material, “saltando” de um átomo a outro
desordenadamente. São os chamados elétrons livres.
Devido à sua presença, esses materiais permitem
facilmente a passagem de uma corrente elétrica.
Como exemplo de condutores, podemos citar os metais
como o cobre, o alumínio, o ouro, e algumas soluções
iônicas, como sais e ácidos.
Os materiais isolantes se
constituem de átomos que
têm 5 ou mais elétrons na
última camada, e têm mais
facilidade de ganhar
elétrons. Esses materiais
quase não possuem
elétrons livres, portanto
oferecem grande oposição
à passagem da corrente
elétrica.
É o caso da borracha, do
vidro, do plástico, etc.
A eletricidade é o conjunto dos fenômenos que envolvem as
cargas elétricas, estejam elas em repouso ou em
movimento. Quando se trata de cargas em repouso,
chamamos de eletricidade estática.
Um dos princípios fundamentais da eletricidade é o princípio de
atração e repulsão entre cargas elétricas.
Inicialmente, vejamos o
significado de algumas
grandezas elétricas
principais, que são de
grande importância para a
compreensão dos demais
assuntos da apostila.
Se dois corpos
têm quantidades
Potencial elétrico diferentes de
é a quantidade de carga, e portanto
cargas elétricas potenciais
presentes em um diferentes, há
corpo. entre eles uma
diferença de
potencial.
A tensão elétrica é a
diferença de potencial
entre dois corpos ou
dois pontos distintos
de um circuito elétrico.
A unidade de medida
de tensão, no Sistema
Internacional de
Unidades (SI) é o Volt
(V).
Por exemplo, a bateria
de um automóvel
fornece tensão de 12
Volts.
• Contínua
• Alternada
Tensão contínua é aquela que não sofre variação de polaridade ao longo do tempo. Assim, a
corrente elétrica também terá sempre o mesmo sentido, sendo chamada de corrente
contínua. São exemplos de fontes de tensão contínua a pilha e a bateria automotiva.
Todos os sistemas eletroeletrônicos dos veículos
recebem alimentação de tensão contínua.
A tensão alternada varia periodicamente sua polaridade,
invertendo o sentido da corrente elétrica ao longo do tempo.
Onde:
R = resistência elétrica ()
p = resistividade específica (.m)
ℓ = comprimento do condutor (m)
A = área da seção transversal (m2)
A tabela abaixo apresenta a resistividade de alguns
materiais, a uma temperatura de 20°C. A unidade de
resistividade é dada em Ohm x metro (.m).
O inverso da
resistividade é a
condutividade, que
expressa a característica
que o material tem de
conduzir bem a corrente
elétrica.
Veja a condutividade
percentual de alguns
materiais:
Um circuito elétrico elementar é composto de uma
fonte de energia, de um consumidor de energia (carga)
e de condutores, que fecham o caminho que a corrente
irá percorrer.
Para compreender melhor, veja no quadro abaixo uma
analogia entre um circuito elétrico e um circuito
hidráulico.
Obs.: Nos circuitos eletroeletrônicos automotivos
sempre deve aparecer o símbolo de terra, conectado ao
pólo negativo da fonte. Ele serve de referência para
medição de tensão e representa o potencial de “0 Volt”.
Eletricidade / Hidráulica
Estudando as relações entre a
diferença de potencial
aplicada a um condutor e a
corrente produzida neste, o
cientista George Simon Ohm
formulou uma lei simples,
mas de grande aplicação no
estudo da eletroeletrônica.
A Lei de Ohm diz que a corrente elétrica é diretamente
proporcional à tensão, e inversamente proporcional à
resistência elétrica. Sua fórmula matemática é:
I=V
R
Onde: I = intensidade de corrente (A)
V = tensão (V)
R = resistência (Ω)
Para facilitar a
memorização,
pode-se colocar a
fórmula em um
triângulo.
Lei de Ohm
U = Tensão
R = Resistência
I = Corrente
U
R I
Potência Elétrica
P = Potência
I = Corrente
U = Tensão
P
I U
Potência Elétrica
Unidades elétricas
Símbolo Unidade Símbolo da Múltiplo Equiva- Instrumento
GRANDEZA da de medida unidade de e sub-múltiplo lência de medição
grandeza medida
Quilovolt ( kV ) 1 000 V
Tensão U Volt U Voltímetro
Milivolt (mV ) 0,001 V
Quiloampére ( kA ) 1 000 A
Quilohm ( k ) 1 000
Resistência R Ohm Ohmímetro
Miliohm ( m ) 0,001
Quilowatt ( kW ) 1 000 W
Potência P Watt W Wattímetro
Miliwatt ( mW ) 0,001 W
Quilohertz ( kHz ) 1 000 Hz
Frequência F Hz H Frequencímetro
Milihertz ( mHz ) 0,001 Hz
Exercícios
em que:
• R e a resistência elétrica (em Ω);
• r a resistividade elétrica do material
(em Ω · m);
• ℓ o comprimento do condutor (em m);
• A a área da seção transversal do
condutor (em m²).
Exemplo
Determine a resistência de um fio de cobre, na
temperatura de 20 °C, com
2,5 mm² de seção transversal, para os seguintes valores
de comprimento:
a) ℓa = 20 cm
b) ℓb = 100 m
c) ℓc = 5 km
Dado: ρcu = 1,7 · 10–8 Ω · m (a 20 °C)
Código de cores de resistências
Exemplo:
Se uma resistência tiver a sequência de cores:
1ª Banda – Verde
2ª Banda – Azul
Multiplicador – Vermelho
Tolerância – Dourado
Associação em série
Associação em paralelo
Associação em misto
Funções do multímetro
Tensão CA
Tensão Cc
Milivolt CC
Resistência
Teste de diodo
Corrente CA
Corrente CC
Tensão elétrica
Medição da tensão
Amperímetro
Amperímetro
Medição da resistência
Magnetismo
Eletromagnetismo
Relés
Relé - Esquema elétrico
Identificação das linhas
Identificação das linhas
Identificação das linhas
Identificação das linhas
Materiais semicondutores
São materiais que podem apresentar características de
isolante ou de condutor, dependendo da forma como
se apresenta a sua estrutura química.
Um exemplo típico de material semicondutor é o
carbono. Dependendo da forma como os átomos do
carbono se interligam, o material formado pode se
tornar condutor ou isolante.
DIODO
DIODO
POLARIZAÇÃO DIRETA
POLARIZAÇÃO INVERSA
Transistor bipolar
O transistor bipolar é um componente eletrônico
constituído por materiais semicondutores, capaz de
atuar como controlador da corrente, o que possibilita o
seu uso como amplificador de sinais ou como
“interruptor eletrônico”.
Estrutura básica
A estrutura básica do transistor se compõe de duas
pastilhas de material semicondutor, de mesmo tipo,
entre as quais é colocada uma terceira pastilha,
bastante mais fina, de material semicondutor com tipo
diferente de dopagem, formando uma configuração
semelhante a um “sanduíche” .
A configuração da estrutura, em forma de sanduíche,
permite que se obtenham dois tipos distintos de
transistores:
- Um com pastilhas externas de material N e pastilha
central de material P.Este tipo de transistor é
denominado de TRANSISTOR BIPOLAR NPN.
- Outro com pastilhas externas de material P e pastilha
central de material N, denominado de
TRANSISTOR BIPOLAR PNP.
IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS
Simbologia