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LEI DE OHM
BARREIRAS-BA
2015
Bruno Eduardo Cardoso 210101441
Itaylane Malta Santos 213100312
Leonardo de Matos Araújo 211103941
Tácio Henrique Santos Nogueira 212105958
LEI DE OHM
BARREIRAS-BA
2015
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SUMÁRIO
1. OBJETIVOS ................................................................................................................................................... 6
2. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 6
3. LEI DE OHM ................................................................................................................................................. 6
3.1. RESISTORES ÔHMICOS..................................................................................................................... 7
3.2. RESISTORES NÃO ÔHMICOS ........................................................................................................... 7
3.3. DIODO SEMICONDUTOR .................................................................................................................. 9
3.4. EFEITO JOULE .................................................................................................................................. 12
3.5. POTÊNCIA ELÉTRICA ..................................................................................................................... 13
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS .................................................................................................... 15
4.1. MATERIAIS........................................................................................................................................ 15
4.2. METODOLOGIA ................................................................................................................................ 15
4.2.1. PROCEDIMENTO A (PARA A RESISTENCIA – PARTE 1).................................................. 15
4.2.2. PROCEDIMENTO B (PARA A RESISTENCIA – PARTE 2) .................................................. 16
4.2.3. PROCEDIMENTO C (LÂMPADA– PARTE 1) ........................................................................ 16
4.2.4. PROCEDIMENTO D (LÂMPADA– PARTE 2) ........................................................................ 17
4.2.5. PROCEDIMENTO E (DIODO) .................................................................................................. 17
5. RESULTADOS ............................................................................................................................................. 19
5.1. PROCEDIMENTO A .......................................................................................................................... 19
5.2. PROCEDIMENTO B .......................................................................................................................... 20
5.3. PROCEDIMENTO C .......................................................................................................................... 23
5.4. PROCEDIMENTO D .......................................................................................................................... 24
5.5. PROCEDIMENTO E ........................................................................................................................... 25
6. DISCUSSÃO ................................................................................................................................................. 27
7. CONCLUSÃO .............................................................................................................................................. 30
8. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 31
3
SUMÁRIO DE FIGURAS
4
SUMÁRIO DE TABELAS
TABELA 1: CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DOS RESISTORES. ........................................................... 8
TABELA 2: RESULTADOS DO PROCEDIMENTO A. ....................................................................... 19
TABELA 3: RESULTADOS DO PROCEDIMENTO B. ....................................................................... 21
TABELA 4: RESULTADOS DO PROCEDIMENTO D. ....................................................................... 23
TABELA 5: RESULTADOS DO PROCEDIMENTO D. ....................................................................... 24
TABELA 6: RESULTADOS PROCEDIMENTO E. ............................................................................. 26
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1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
3. LEI DE OHM
V R *i
A qual é conhecida como "Lei de Ohm". Muitos físicos diriam que esta não é uma lei,
mas uma definição de resistência elétrica. Se nós queremos chamá-la de Lei de Ohm,
deveríamos então demonstrar que a corrente através de um condutor metálico é proporcional à
voltagem aplicada, i V. Isto é, R é uma constante, independente da diferença de potencial
(V) em metais condutores. Mas em geral esta relação não se aplica, como por exemplo, aos
diodos e transistores. Dessa forma a lei de Ohm não é uma lei fundamental, mas sim uma
forma de classificar certos materiais. Os materiais que não obedecem a lei de Ohm são ditos
não ôhmicos.
6
3.1.RESISTORES ÔHMICOS
Os resistores que obedecem à equação são denominados por resistores ôhmicos. Para
estes resistores a corrente elétrica (i) que os percorrem é diretamente proporcional à voltagem
ou ddp (V) aplicada. Consequentemente o gráfico V versus i é uma linha reta, cuja inclinação
é igual o valor da resistência elétrica do material, como mostra o gráfico abaixo.
Observa-se, em uma grande família de condutores que, alterando-se a ddp (V) nas
extremidades destes materiais altera-se a intensidade da corrente elétrica (i), mas as duas
grandezas não variam proporcionalmente, isto é, o gráfico de V versus i não é uma reta e,
portanto, eles não obedecem a Lei de Ôhm, como no gráfico abaixo. Estes resistores são
denominados de resistores não ôhmicos.
7
A unidade de resistência elétrica é chamada ohm e é abreviado pela letra grega ômega
( ). Desde que R = V/i, então 1.0 é equivalente a 1.0 V/A (Volt/Ampère). Em circuitos
elétricos a resistência é representada pelo símbolo . Em geral, os resistores têm
resistências que variam de um valor menor do que 1 ohm até milhões de ohms. A Fig. 3,
juntamente com a tabela 1 mostram as regras de classificação dos resistores. O valor da
resistência de um dado resistor é escrito no seu exterior ou é feito por um código de cores
como mostrado na figura 3 e tabela 1 abaixo: as duas primeiras cores representam os dois
primeiros dígitos no valor da resistência, a terceira cor representa a potência de 10 que o valor
deve ser multiplicado, e a quarta cor é a tolerância no erro de fabricação. Por exemplo, um
resistor cujas quatro cores são vermelho, verde, laranja e ouro têm uma resistência de 25.000
ou 25 k , com uma tolerância de 5 porcento, dessa forma, o resistor possui uma
resistência de 25000 1250 .
Tolerância
Cor Número Multiplicador %
Preto 0 1,00E+00 -
Marrom 1 1,00E+01 -
Vermelho 2 1,00E+02 -
Laranja 3 1,00E+03 -
Amarelo 4 1,00E+04 -
Verde 5 1,00E+05 -
Azul 6 1,00E+06 -
Violeta 7 1,00E+07 -
Cinza 8 1,00E+08 -
Branco 9 1,00E+09 -
Ouro - 1,00E-01 5
Prata - 1,00E-02 10
Sem cor - - 20
Tabela 1: Código de Classificação dos resistores.
8
3.3.DIODO SEMICONDUTOR
Figura 4: O diodo é simbolizado por uma flecha que indica o sentido da corrente elétrica.
A corrente fornecida pelas empresas energéticas são alternadas, ou seja, mudam sua
polaridade entre positivo e negativo com uma frequência de 60 Hz. Porém, a maioria dos
aparelhos eletrônicos que utilizamos funciona somente com corrente contínua, ou seja, uma só
polaridade. O diodo funciona como uma chave fechada (resistência zero) para uma polaridade
da tensão de entrada e como uma chave aberta (resistência infinita) para a polaridade oposta.
Sendo assim, a função do diodo em um circuito é deixar passar a corrente elétrica em
apenas uma polaridade, como mostrado na Figura 5.
Figura 5: O gráfico mostra a tensão de entrada do diodo oscilando entre o positivo e negativo.
Após passar pelo diodo, a tensão passa a ter apenas uma polaridade, como mostra a
Figura 6:
9
Figura 6: O gráfico mostra a tensão de saída do diodo. Agora ela só possui polaridade positiva.
Figura 7: Diodos semicondutores têm a função de transformar corrente alternada em corrente contínua.
10
Uma polarização direta ocorre quando um potencial positivo é aplicado ao lado P, e o
terminal negativo da fonte é aplicado ao lado N. Assim, os elétrons do lado N ganham energia
e são repelidos pelo terminal negativo da fonte, sendo atraídos pelo terminal positivo da fonte,
através do lado P, atravessando a junção. No lado P, eles recombinam-se com as lacunas,
tornando-se elétrons de valência, mas continuam se deslocando para o terminal positivo da
fonte.
Uma polarização direta leva ao estreitamento da região de transição e à redução da
barreira de potencial (Figura 9). Quando a tensão aplicada superar o valor natural da barreira,
cerca de 0,7V para diodos de Si (silício), os portadores negativos do lado N serão atraídos
pelo potencial positivo do ânodo e vice-versa, levando o componente à condução. Uma
corrente elétrica de alta intensidade, faz com que o diodo se comporte como um condutor de
resistência muito pequena.
11
Se o campo elétrico na região de transição for muito intenso, os portadores em trânsito
obterão grande velocidade e, ao se chocarem com átomos da estrutura, produzirão novos
portadores, os quais, também acelerados, produzirão um efeito de avalanche. Dado o aumento
na corrente, sem redução significativa na tensão na junção, produz-se um pico de potência que
destrói o componente, como mostrado na Figura 11.
3.4.EFEITO JOULE
Quando um condutor é aquecido ao ser percorrido por uma corrente elétrica, ocorre a
transformação de energia elétrica em energia térmica. Este fenômeno é conhecido
como Efeito Joule, em homenagem ao Físico Britânico James Prescott Joule (1818-1889).
Esse fenômeno ocorre devido o encontro dos elétrons da corrente elétrica com as
partículas do condutor. Os elétrons sofrem colisões com átomos do condutor, dessa forma,
parte da energia cinética (energia de movimento) do elétron é transferida para o átomo
aumentando seu estado de agitação, consequentemente sua temperatura. Assim, a energia
elétrica é transformada em energia térmica (calor).
A descoberta da relação entre eletricidade e calor trouxe ao homem vários benefícios.
Muitos aparelhos que utilizamos no nosso dia-a-dia têm seus funcionamentos baseados
no Efeito Joule, alguns exemplos são:
Lâmpada: um filamento de tungstênio no interior da lâmpada é aquecido com a
passagem da corrente elétrica tornando-se incandescente, emitindo luz;
Chuveiro: um resistor aquece por Efeito Joule a água que o envolve.
12
São vários os aparelhos que possuem resistores e trabalham por Efeito Joule, como por
exemplo, o secador de cabelo, o ferro elétrico e a torradeira.
Outra aplicação que utiliza esta teoria é a proteção de circuitos
elétricos por fusíveis. Os fusíveis são dispositivos que têm com objetivo: proteger circuitos
elétricos de possíveis incêndios, explosões e outros acidentes. O fusível é percorrido pela
corrente elétrica do circuito. Caso esta corrente tenha uma intensidade muito alta, a ponto de
danificar o circuito, o calor gerado por ela derrete o filamento do fusível interrompendo o
fornecimento de energia, protegendo o circuito.
3.5.POTÊNCIA ELÉTRICA
Então:
EP q *V1 q *V2
EP q * (V1 V2 )
Fazendo: V V1 V2 , sendo V(diferença de potencial), temos:
E q *V
Logo:
13
E q *V
P
t t
q
Mas sabemos que i , então podemos escrever que:
t
P V *i
Pela 1ª Lei de Ohm temos que V R * i , então podemos definir duas formas que
relacionem a potência elétrica com a resistência.
V R *i
P V * i ( R * i) * i R * i ²
V
V R * i i
R
V V ²
P V *i V *
R R
Logo, temos:
V²
P R * i²
R
14
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Neste item serão descritos os materiais que serviram como ferramenta para a execução
do experimento e a metodologia utilizada.
4.1. MATERIAIS
Fonte de tensão;
Placa para ensaios de circuitos elétricos;
Fios de conexão;
Resistores;
Diodos;
Lâmpadas (6V/2W).
Multímetros digitais.
4.2.METODOLOGIA
Na primeira parte montou-se o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos (com
um resistor de 120 ), foi ajustado o seletor de escala do multímetro para medir corrente,
girando a escala para 200m DCA. As pontas de prova do amperímetro foram colocadas entre
as ilhas de conexão 2 e 3 (Figura 11).
15
Figura 11- A: Fotografia do circuito em série com resistor; Fonte: Acervo Pessoal. B: Desenho esquemático do circuito em
série; Fonte: Roteiro do Experimento 2.
Posteriormente foi ajustado o seletor de escala do outro multímetro para medir tensão,
girando a escala até 200 DCV. Em seguida as pontas de prova do voltímetro foram colocadas
entre as ilhas de conexão 3 e 4. A chave do dial do potenciômetro foi ligada e nela foram
observadas as variações de tensão, tendo como ponto inicial a aplicação de uma tensão de 1,0
V DC ao resistor.
O cabo preto foi fixado no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no
borne de entrada 10 ADC, em seguida as pontas de provas do amperímetro foram colocadas
entre as ilhas 5 e 6 (Figura 12). A chave do dial fora ligada e o mesmo foi girado.
16
Figura 12: Fotografia do circuito em série contendo lâmpada; B: Desenho esquemático do circuito em série contendo
lâmpada. Fonte ‘A’: Acervo Pessoal. Fonte ‘B’: Roteiro do Experimento 2.
Foi ajustado o seletor de escala do outro multímetro para medir tensão, fazendo girar a
escala até 20 DCV. As pontas de prova do voltímetro foram colocadas nos dois lados da
lâmpada e posteriormente uma tabela foi montada com valores de tensão de 1,0 V até o valor
máximo medido, corrente e resistência.
17
Figura 13: Circuito contendo diodo polarizado diretamente. Fonte: Acervo Pessoal.
18
5. RESULTADOS
5.1.PROCEDIMENTO A
PROCEDIMENTO A
DADOS MEDIDOS DADOS CALCULADOS
DDP (V) CORRENTE (mA) RESISTÊNCIA (Ω) POTÊNCIA (W)
1 8,4 119,047619 0,0084
1,5 12,6 119,047619 0,0189
2 16,8 119,047619 0,0336
2,5 21 119,047619 0,0525
3 25,3 118,5770751 0,0759
3,5 29,5 118,6440678 0,10325
4 33,8 118,3431953 0,1352
4,5 38,1 118,1102362 0,17145
5 42,5 117,6470588 0,2125
5,5 46,9 117,2707889 0,25795
6 51,3 116,9590643 0,3078
Tabela 2: Resultados do Procedimento A.
V versus I
60
50
40
Corrente (I)
30
V versus I
20
10
0
0 2 4 6 8
DDP (V)
19
R versus I
60
50
40
Corrente(I)
30
R versus I
20
10
0
116.5 117 117.5 118 118.5 119 119.5
Resistência (R)
P versus I
60
50
40
Corrente (I)
30
20 P versus I
10
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4
Potência (P)
5.2.PROCEDIMENTO B
20
PROCEDIMENTO B
DADOS
DADOS MEDIDOS
CALCULADOS
0,6 0,5 0 0 -
1,1 1 0 0 -
1,6 1,5 0 0,01 150
2,1 2 0 0,01 200
2,6 2,5 0 0,01 250
3,1 3 0,01 0,02 150
3,6 3,5 0,01 0,02 175
4,1 4 0,02 0,03 133,3333333
4,6 4,5 0,02 0,03 150
5,1 5 0,03 0,04 125
5,6 5,5 0,03 0,04 137,5
6,1 6 0,03 0,04 150
6,6 6,5 0,04 0,05 130
7,1 7 0,04 0,05 140
7,6 7,5 0,05 0,06 125
8,1 8 0,05 0,06 133,3333333
8,6 8,5 0,06 0,07 121,4285714
9,1 9 0,06 0,07 128,5714286
9,6 9,5 0,07 0,07 135,7142857
10,1 10 0,07 0,08 125
Tabela 3: Resultados do Procedimento B.
21
V versus I
0.09
0.08
0.07
0.06
Corrente (I)
0.05
0.04
V versus I
0.03
0.02
0.01
0
0 2 4 6 8 10 12
DDP (V)
10
𝐷. 𝐷. 𝑃.𝑛
𝑎=∑
10
0
a= 5,25
10
𝐼𝑛
𝑏=∑
10
0
𝑏̅=0,038
𝑎̅
𝑐̅ =
𝑏̅
c = 138,16
𝛥𝑐 2 0,1 2 0,0001 2
( ) =( ) +( )
138,16 5,25 0,038
𝛥𝑐≈2,7
22
R= 138,16 ±2,7 Ω
5.3.PROCEDIMENTO C
PROCEDIMENTO C
DADOS MEDIDOS DADOS CALCULADOS
DDP
(V) CORRENTE (A) RESISTÊNCIA (Ω)
0,5 0,04 12,5
1 0,06 16,66666667
1,5 0,08 18,75
2 0,1 20
2,5 0,11 22,72727273
3 0,12 25
3,5 0,13 26,92307692
4 0,14 28,57142857
4,5 0,15 30
5 0,16 31,25
5,5 0,17 32,35294118
6 0,18 33,33333333
Tabela 4: Resultados do Procedimento D.
V versus I
0.2
0.18
0.16
0.14
Corrente (I)
0.12
0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
0 1 2 3 4 5 6 7
DDP (V)
23
R versus I
0.2
0.18
0.16
0.14
Corrente (I)
0.12
0.1
0.08 R versus I
0.06
0.04
0.02
0
0 10 20 30 40
Resistência (Ohm)
5.4.PROCEDIMENTO D
PROCEDIMENTO D
DADOS MEDIDOS DADOS CALCULADOS
DDP CORRENTE(A) CORRENTE (A)
RESISTÊNCIA (Ω)
(V) [FONTE] [MULTÍMETRO]
0,5 0,03 0,04 12,5
1 0,04 0,05 20
1,5 0,06 0,07 21,42857143
2 0,08 0,09 22,22222222
2,5 0,09 0,1 25
3 0,1 0,11 27,27272727
3,5 0,11 0,12 29,16666667
4 0,12 0,13 30,76923077
4,5 0,13 0,14 32,14285714
5 0,14 0,15 33,33333333
Tabela 5: Resultados do Procedimento D.
24
V versus I
0.16
0.14
Corrente (I) 0.12
0.1
0.08
0.06 V versus I
0.04
0.02
0
0 1 2 3 4 5 6
DDP (V)
R versus I
0.16
0.14
0.12
Corrente (I)
0.1
0.08
0.06 R versus I
0.04
0.02
0
0 10 20 30 40
Resistência [R]
5.5.PROCEDIMENTO E
25
PROCEDIMENTO E
DADOS MEDIDOS DADOS CALCULADOS
DDP (V) DDP (V) CORRENTE CORRENTE (A)
RESISTÊNCIA (Ω)
[FONTE] [MULTÍMETRO] (A) [FONTE] [MULTÍMETRO]
1,2 0,5 0 0 -
1,7 1 0 0 -
2,2 1,5 0 0 -
2,8 2 0 0,01 200
3,3 2,5 0 0,01 250
3,8 3 0,01 0,02 150
4,3 3,5 0,01 0,02 175
4,8 4 0,02 0,02 200
5,3 4,5 0,02 0,03 150
5,8 5 0,02 0,03 166,6666667
6,3 5,5 0,03 0,04 137,5
6,8 6 0,03 0,04 150
7,3 6,5 0,04 0,05 130
7,8 7 0,04 0,05 140
8,3 7,5 0,05 0,05 150
8,9 8 0,05 0,06 133,3333333
9,4 8,5 0,06 0,06 141,6666667
9,9 9 0,06 0,07 128,5714286
10,4 9,5 0,07 0,07 135,7142857
10,9 10 0,07 0,08 125
Tabela 6: Resultados Procedimento E.
V versus I
0.09
0.08
0.07
0.06
Corrente (I)
0.05
0.04
0.03 V versus I
0.02
0.01
0
0 2 4 6 8 10 12
DDP (V)
26
R versus I
0.09
0.08
0.07
0.06
Corrente (I)
0.05
0.04
R versus I
0.03
0.02
0.01
0
0 50 100 150 200 250 300
Resistência (R)
6. DISCUSSÃO
Procedimento A:
O gráfico V versus I (Figura 14) é uma equação de primeiro grau (equação de uma
reta), evidenciada pela linearidade do gráfico, onde podemos observar que a diferença de
potencial é diretamente proporcional à corrente, ou seja, obedece a Lei de Ohm, dessa forma,
pode-se concluir que o resistor do circuito é ôhmico. A partir do gráfico, pode-se calcular a
resistência do circuito através do coeficiente angular da reta.
O gráfico R versus I (Figura 15) mostra que não existe uma relação de
proporcionalidade entre a resistência e a corrente.
O gráfico P versus I (Figura 16) é uma equação do segundo grau, evidenciada pela
curva do gráfico (o arco de uma parábola), onde se observa que a potência(P) está relacionada
com a corrente (I). À medida que se aumenta a corrente, aumenta-se a potência dissipada pelo
resistor, isso se deve ao efeito joule, que ocorre devido as colisões dos elétrons transportados
pela corrente elétrica e os átomos do condutor. Parte da energia cinética do elétron é
transferida para o átomo, aumentando seu estado de agitação, consequentemente,
sua temperatura. Assim, a energia elétrica é transformada em energia térmica (calor).
27
Procedimento B:
Procedimento C:
O gráfico V versus I (Figura 18) é não linear (parábola do 2º grau), observa-se que a
tensão e a corrente não variam proporcionalmente, diferente do mesmo gráfico do
procedimento A (Figura 14), que é linear e a tensão e a corrente variam proporcionalmente.
Conclui-se, dessa forma, que o resistor do procedimento A é ôhmico, pois obedece a Lei de
Ohm e o filamento de lâmpada é um resistor não ôhmico.
O gráfico R versus I (Figura 19) tem como semelhança com o gráfico do procedimento
A (Figura 15) a não relação entre a corrente e a resistência. Assim, conclui-se que tanto em
um resistor ôhmico quanto em um não ôhmico, não há proporcionalidade entre corrente e
resistência.
Procedimento D:
28
e apresenta um gráfico de forma parabólica e o diodo apresenta gráfico com mais linearidade,
ou seja, o diodo comporta-se como um resistor ôhmico.
No gráfico R versus I (Figura 21) observa-se um comportamento polinomial, isso se
dá devido à relação entre a resistência e a temperatura, que com o aumento da corrente, existe
um aumento de temperatura, causada pela dissipação de energia térmica, explicada pelo efeito
joule. Em comparação com o gráfico do procedimento E (Figura 23), os gráficos se
diferenciam porque a resistência do gráfico da Figura 21 aumenta com o aumento da corrente,
já a resistência do gráfico da Figura 23 diminui. Dessa forma, conclui-se que com o aumento
da corrente em um filamento de lâmpada, aumenta-se a corrente do mesmo, já em um diodo,
com o aumento da corrente, a resistência elétrica diminui, isso se dá provavelmente pelo tipo
de material que foram feitos os elementos utilizados.
Procedimento E:
O experimento foi em parte concluído de forma satisfatória, porém alguns dados não
estão condizentes com os elementos utilizados, esses erros se deram provavelmente pelo
aparelho utilizado na medida, insciência do grupo em relação à escala do multímetro e/ou erro
de acurácia.
Pôde-se observar e comprovar a veracidade da primeira Lei de Ohm e a “interferência”
causada pela dissipação tratada no efeito joule, e que quando o condutor está em equilíbrio
eletrostático não se mede corrente, já que não existe fluxo de cargas e consequentemente não
há dissipação de energia, já quando existe fluxo, há a dissipação de energia em forma de
energia térmica (calor). Dessa forma, conclui-se que é necessário que exista um agente
externo atuando para ordenar o movimento dos elétrons, gerando um fluxo de corrente, ou
mais precisamente, uma densidade de corrente.
No que se refere a medida de R (resistência) para a lâmpada, observa-se uma diferença
com relação ao resistor. A lâmpada é um resistor não-ôhmico, portanto não dá pra obter o
valor de R de modo similar ao resistor ôhmico. Isso fica perceptível analisando o gráfico de
ambos, sendo notório que para a lâmpada o comportamento é não-linear, assemelhando-se a
uma equação do segundo grau. Variando a corrente observou-se um aumento significativo da
resistência e da dissipação de energia sobre forma de calor, portanto é possível afirmar que a
resistência varia com a temperatura.
Nos metais existe grande quantidade de elétrons livres, em movimento desordenado.
esses movimentos passam a ser ordenados no sentido oposto ao do vetor campo elétrico ( ),
constituindo a corrente elétrica. Dessa forma, conclui-se que o movimento dos elétrons nos
metais se dá pelos elétrons livres que sofrem uma aceleração e geram uma corrente.
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8. REFERÊNCIAS
NUSSENVEIG, Hergh Moysés. Curso de Física Básica. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.
Só Física. Efeito Joule. Disponível em:
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/efeitojoule.php.
Acessado em: 3 de agosto de 2015.
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