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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CTC – CENTRO DE TECNOLOGIA

DFI – DEPARTAMENTO DE FÍSICA

Lentes

Acadêmicos : Bruno Augusto Yoshioka RA: 85637

Guilherme Martinez Scheller RA: 82663

Thiago Fraga do Amaral RA: 84930

Curso: Engenharia Civil

Disciplina: Laboratório Experimental de Física IV - 2558

Turma: 004

Professor: Márcio

Maringá, 21 de Outubro de 2014


Objetivos
O objetivo do experimento é estudar as imagens formadas por lentes delgadas,
determinar a distância focal de uma lente convergente, e determinar a distância focal de
uma lente divergente.

Procedimentos
Materiais Utilizados:

- Fonte;
- Banco ótico;
- Lâmpada;
- Fenda rotatória;
- Cavaleiros;
- Suportes para lentes;
- Espelho plano;
- Lentes convergentes e divergente;
- Anteparo;
- Trena;

Descrição do Experimento:

Parte I : Determinação da distância focal de uma lente convergente.

Medida direta

Primeiramente colocou-se o objeto no infinito, usando uma lente convergente


(biconvexa) e um anteparo. Deslocou-se o anteparo até obter uma imagem nítida do
objeto. Encontrou-se a distância do anteparo até a lente, sendo esta a própria distância
focal. Repetiu-se esse processo mais duas vezes e determinou-se o desvio padrão.

Em seguida, colocou-se o objeto(fenda) no foco e ainda utilizou-se um espelho para


interceptar o feixe de luz. E então, aproximou-se a lente biconvexa de modo que os raios
refletidos pelo espelho retornem através da lente e formem a imagem do objeto (fenda)
ao lado do mesmo. Anotou-se a distância entre a fenda e a lente, sendo que esta é a
própria distância focal. Repetiu-se esse processo mais duas vezes e determinou-se o
desvio padrão.

Agora o objetivo era colocar a imagem no foco. Para isso substituiu-se a lente biconvexa
por uma lente plano-convexa. Ajustou-se a posição da mesma até obter um feixe paralelo
de luz na direção do banco ótico, pelo mesmo método anterior (autocolimação). Então
substituiu-se o espelho pela lente biconvexa e colocou-se o anteparo no banco ótico.
Obteve-se a imagem deslocando a lente biconvexa ou o anteparo. Anotou-se a distância
entre o anteparo e a lente biconvexa, sendo que esta é a própria distância focal. Repetiu-
se esse processo mais duas vezes e determinou-se o desvio padrão.

Medida indireta

Depois de retirada a lente plano-convexa, a lente biconvexa foi aproximada ao anteparo


até obter uma imagem nítida e menor nesse caso. Anotou-se a distância entre a fenda e
a lente, que é a distância do objeto à lente e ainda anotou-se a distância entre a lente e
o anteparo, que é a distância da imagem à lente. Repetiu-se esse processo mais duas
vezes e anotou-se na tabela.

Deslocou-se agora a lente em direção à fenda, até obter um imagem nítida e maior no
anteparo e também mediu-se a distância do objeto e da imagem em relação à lente.
Repetiu-se esse processo mais duas vezes e anotou-se na tabela.

Parte II : Determinação da distância focal de uma lente divergente ( medida indireta


).

Sabe-se que o foco de uma lente divergente é virtual, então para determinar sua distância
focal é necessário utilizar uma lente convergente como auxiliar, para assim obter de
forma indireta a distância focal da lente divergente. Fez-se isso de duas formas.

Primeiramente com o objeto no infinito, justapôs-se uma lente divergente ( bicôncava ) à


lente biconvexa. Deslocou-se o anteparo até obter uma imagem nítida do objeto.
Encontrou-se a distância do anteparo até a lente, sendo esta a própria distância focal.
Repetiu-se esse processo mais duas vezes e anotou-se na tabela.

A outra maneira foi com um objeto virtual. Usou-se a lente biconvexa como auxiliar, pois
já conhecemos sua distância focal. Colocou-se a lente biconvexa e o anteparo no banco
ótico e ajustou-se até obter uma imagem nítida no anteparo. Mediu-se a distância do
anteparo à lente, que é a distância da imagem à lente e anotou-se na tabela. Em seguida
colocou-se a lente bicôncava entre a lente biconvexa e o anteparo, a uma distância
menor que a distância focal da lente biconvexa. Ajustou-se o anteparo até obter uma
imagem nítida. Anotou-se a distância do anteparo à lente bicôncava, que é a distância
da imagem à lente, a distância entre as lentes. Repetiu-se esse processo mais duas
vezes e anotou-se na tabela.

Resultados
Tabela 1: Distância focal de uma lente convergente.
Medida Direta
Objeto no → ∞ Autocolimação Ponto focal imagem
i = f (cm) o = f (cm) i = f (cm)
16,1 15,4 15,6
16,2 15,5 15,8
15,9 15,9 15,2
𝑓 = 16,0 𝑓 = 15,6 𝑓 = 15,6
Medida Indireta
Imagem > Objeto Imagem < Objeto
o (cm) i (cm) f (cm) o (cm) i (cm) f (cm)
43,7 24,1 15,53 23,4 43,7 15,24
42,2 24,0 15,30 24,1 42,5 15,4
41,9 25,4 15,81 24,0 42,7 15,4
𝑓 = 15,5 𝑓 = 15,3

Tabela 2: Distância focal de uma lente divergente.


Objeto
Real ( o → ∞) Virtual
F (cm) fd. (cm) i1 = L1A1 d = L1L2 o = d - i1 i = L2A2 (cm) fd. (cm)
(cm) (cm) (cm)
78,3 19,48 47,4 34,6 - 12,8 32,5 -21,12
75,1 19,65 47,9 36,8 -11,1 29,5 -17,80
75,7 19,65 46,3 35,5 -10,8 28,3 -17,46
76,36 19,61 47,2 35,6 -11,6 30,1 18,87
Questões
1) A tabela 1 que está na parte de Resultados deste relatório, serve como resposta
para a primeira parte desta questão.

Lente convergente:

|𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑉𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙| |15−15.6|
Erro= . 100% = . 100% = 4%
𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 15

O erro encontrado foi de aproximadamente 4%, o que é um erro tolerável devido


ao fato de que os operadores eram inexperientes. O fator predominante para esse
erro foram as medições que foram feitas a olho nú, sem a utilização de técnicas
mais precisas.

2) O método da autocolimação faz com que os raios refratados pela lente saiam
paralelos, o que formaria uma imagem imprópria. Quando estes raios batem no
espelho plano eles voltam para a lente como se o objeto estivesse no infinito. Por
1
isso, pela equação (69), a relação 𝑜 → 0, pois o → ∞, logo:

1 1 1
= +
𝑓 𝑜 𝑖

1 1
=
𝑓 𝑖

3) O método do ponto focal imagem faz com que os raios de luz refratados pela lente
plano-convexa saiam paralelos e formem uma imagem imprópria. Isso faz com
que o objeto para a lente biconvexa seja equivalente a um objeto no infinito. Logo
1
pela equação (69), a relação 𝑜 → 0, pois o → ∞, logo:

1 1 1
= +
𝑓 𝑜 𝑖

1 1
=
𝑓 𝑖

4) Porque como há dois dióptros, a lente esférica possui dois focos (foco objeto (F o)
e o foco imagem (Fi)). Logo existem duas posições onde se é possível colocar a
lente para que forme uma imagem.
5) As imagens seguem no conteúdo em anexo.

6) A tabela 2 que está na parte de Resultados deste relatório, serve como resposta
para a primeira parte desta questão.

Lente divergente:

Objeto Real:

|𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑉𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙| |20 −19.61|


Erro= . 100% = . 100% = 1.95 %
𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 15

Objeto Virtual:

|𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑉𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙| |20−18.87|
Erro= . 100% = . 100% = 5.65 %
𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 15

Os erros encontrado foi de aproximadamente, o que é um erro tolerável devido ao


fato de que os operadores eram inexperientes. O fator predominante para esse
erro foram as medições que foram feitas a olho nú, sem a utilização de técnicas
mais precisas.
7) Sabendo que a soma das vergências das lentes justa postas é igual a vergência
1
total do sistema. Logo, pela relação V= 𝑓 temos que:
1 1 1
 
F fc fd
F  fc
fd 
fc  F

Assim, sabemos que o foco de uma lente divergente deve ser negativo. Portanto,
para que fd seja negativo, fc tem que ser menor que fd.

8) A lente bicôncava é colocada a uma distância menor que a distância entre a


imagem e a lente biconvexa, pois a lente biconvexa converge os raios. E devido
ao fato de que no anteparo seja a união desses raios de luz, se a lente bicôncava
for colocada entre o anteparo e a lente biconvexa formará então um objeto virtual
para a lente bicôncava, formando assim uma imagem real no anteparo.

9) As imagens seguem no conteúdo em anexo.


Conclusão

Referência Bibliográfica

WEINAND, Wilson Ricardo; MATEUS, Ester Avila; HIBLER, Irineu. CIRCUITOS SÉRIE
SOB TENSÃO ALTERNADA E ÓTICA. 2011.

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