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O experimento realizado, onde dois móveis se chocam sobre um plano horizontal sem
atrito – Trilho de Azeheb - tem o objetivo de verificar experimentalmente os princípios
de conservação do momento linear e da energia cinética do sistema. Foram realizadas
duas colisões: uma colisão elástica e uma completamente inelástica. Através dos dados
experimentais, foram obtidos os tempos antes e depois das colisões, e com isso foi
possível determinar a velocidade dos móveis antes e depois do choque. Na colisão
completamente inelástica, a velocidade inicial é a do móvel projétil e a final é a
velocidade do conjunto móvel alvo – projétil, uma vez que os corpos passam a se
deslocarem juntos. Com esses dados, foram calculados o momento linear e a energia
cinética tanto inicial como final dos móveis, e foi notada uma pequena diferença no
momento linear inicial e final, que pode ser explicada devido à presença de uma força
em que não se conhece seu módulo – a força da mão sobre o móvel - e devido ao uso
dos valores experimentais sem ser considerados os desvios, além da presença de erros
sistemáticos ou flutuantes, devido à calibragem dos instrumentos de medição, erro
humano ou por falhas imprevisíveis.
COLISÃO ELASTICA
Logo, analisando as tabelas, observa-se que não há uma conservação do momento linear e
também da energia cinética, como deveria ocorrer.Isso acontece devido a forças dissipativas
que ocorrem durante o experimento alem dos erros.Assim calcula-se os erros percentuais
presentes nos resultados pela equação:
E =(|valor teórico-valor experimental|/valor teórico)x100%
Substituindo os valores obtidos para os momentos lineares:
E =(|0,0724-0,0657|/0,0724)x100%=9%
CONCLUSÃO
IV. SEARS, ZEMANSKY, YOUNG, FREEDMAN", Vol. I , 12º ediçãoI, Pearson, 1999
RESUMO
A colisão elástica nada mais é a conservação de momento linear e a conservação de energia
cinética no sistema. Dois corpos ao se colidirem, transporta energia de um corpo para o outro.
Quando essa energia transportada é total, por exemplo, um corpo 1 em movimento colide
com outro corpo 2, e torna a ficar em repouso, assim passando toda a energia para o corpo 2,
que passa a se movimentar; isso se chama colisão perfeitamente elástica, ou seja, conservou o
momento e a energia cinética no sistema.
Já a colisão inelástica é a conservação de momento linear, somente. Quando dois corpos se
colidem e permanecem juntos, “grudados”, assim, a energia cinética não se conserva, somente
o momento linear.
Essa conservação total, na prática raramente ocorre, devido a ação de forças externas, como a
força de atrito. Assim, o experimento no trilho de Azeheb, nós consideramos essas forças
externas como nulas, mas com consciência de que isso de uma forma ou de outra interferiria
no resultado final.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
O movimento linear de uma partícula é definido como produto de sua massa pela sua
velocidade: .
A segunda lei de Newton escrita em termo do momento linear é da forma: , sendo ... , o
momento total do sistema.
Como num sistema isolado as forças internas cancelam-se entre si (terceira lei de Newton),
esta fica dependente somente das forças externas, que atuam no sistema. Sendo assim,
quando não houver forças externas e/ou quando forem nulas, então o momento linear se
conserva, , logo: ,esta é a Lei da Conservação do Momento Linear.
Num processo de colisão, raramente as forças externas são nulas, ou estão ausentes,
entretanto, geralmente elas são muito mais fracas do que as forças de colisão sendo assim
desprezadas, ou consideradas ausentes. Sendo assim, independente de qual tipo de colisão
estejamos estudando, o momento linear sempre se conserva. Esta regra é imposta pela
própria natureza. O que difere as colisões é a conservação de energia cinética: , onde a energia
cinética é dada por: , m sendo a massa da partícula e v sua respectiva velocidade de
movimento. Sendo assim, temos:
Conclusão:
Analisando a tabela 5, podemos notar que os valores de momento linear inicias são
extremamente próximos dos valores de momento linear finais, assim como, as energias
cinéticas iniciais são extremamente próximas das energias cinéticas finais. O que nos leva a
concluir, que nas colisòes elásticas realizadas, observou-se a conservação do movimento linear
e a conservação da energia cinética, batendo esses resultados com o esperado pela teoria das
colisões elásticas.
da japa