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Resumo

O experimento realizado, onde dois móveis se chocam sobre um plano horizontal sem
atrito – Trilho de Azeheb - tem o objetivo de verificar experimentalmente os princípios
de conservação do momento linear e da energia cinética do sistema. Foram realizadas
duas colisões: uma colisão elástica e uma completamente inelástica. Através dos dados
experimentais, foram obtidos os tempos antes e depois das colisões, e com isso foi
possível determinar a velocidade dos móveis antes e depois do choque. Na colisão
completamente inelástica, a velocidade inicial é a do móvel projétil e a final é a
velocidade do conjunto móvel alvo – projétil, uma vez que os corpos passam a se
deslocarem juntos. Com esses dados, foram calculados o momento linear e a energia
cinética tanto inicial como final dos móveis, e foi notada uma pequena diferença no
momento linear inicial e final, que pode ser explicada devido à presença de uma força
em que não se conhece seu módulo – a força da mão sobre o móvel - e devido ao uso
dos valores experimentais sem ser considerados os desvios, além da presença de erros
sistemáticos ou flutuantes, devido à calibragem dos instrumentos de medição, erro
humano ou por falhas imprevisíveis.

COLISÃO ELASTICA
Logo, analisando as tabelas, observa-se que não há uma conservação do momento linear e
também da energia cinética, como deveria ocorrer.Isso acontece devido a forças dissipativas
que ocorrem durante o experimento alem dos erros.Assim calcula-se os erros percentuais
presentes nos resultados pela equação:
E =(|valor teórico-valor experimental|/valor teórico)x100%
Substituindo os valores obtidos para os momentos lineares:
E =(|0,0724-0,0657|/0,0724)x100%=9%

Repetindo o calculo para do demais valores, chega-se a erros de 9% e 12%,obtendo-se a


média de 10% de erro.
Calculando os erros da energia cinética resulta em valores de 11%, 13% e 16% sendo a média
de aproximadamente 13%.
COLISÃO INELASTICA
Na analise das tabelas observa-se que houve quase uma conservação total no momento linear,
mas que não tanta conservação assim na energia cinética, isso ocorre também devido a forças
dissipativas e erros.
Ao calcular os erros percentual do momento linear, a partir da formula citada anteriormente,
observa-se a obtenção do valores 6%,11% e 9% tendo como media aproximada de 9% de
erro.
CONCLUSÃO

O experimento apresentado tinha como objetivo demonstrar a conservação do momento linear


mesmo após uma colisão elástica ou inelástica, e a transferência de energia cinética.Realizando
os procedimentos e fazendo os devidos cálculos, observa-se que, considerando as dissipações
os erros acontecidos, realmente haveria uma conservação no momento linear caso o
experimento ocorra em condições perfeitas.

CONCLUSÃO

O EXPERIMENTO APRESENTADO TINHA COMO OBJETIVO VERIFICAR EXPERIMENTALMENTE


OS PRINCÍPIOS DE CONSERVAÇÃO DO MOMENTO LINEAR E DA ENERGIA CINÉTICA DO
SISTEMA MESMO APÓS UMA COLISÃO ELÁSTICA OU INELÁSTICA. ANALIZANDO OS DADOS
OBTIDOS EXPERIMENTALMENTE E REALIZANDO OS DEVIDOS CÁLCULOS, PERCEBE-SE QUE
HOUVE UMA PEQUENA VARIAÇÃO NO MOMENTO LINEAR, QUE PODE SER EXPLICADO DEVIDO
AS DISSIPAÇÕES OCORRIDAS, COMO NO CASO DA RESISTÊNCIA DO AR, E AOS ERROS
ACONTECIDOS NO DESENVOLVIMENTO DO EXPERIMENTO. PORTANTO, SE O EXPERIMENTO
OCORRE-SE MEDIANTE Á CONDIÇÕES IDEAIS, A LEI DA CONSERVAÇÃO DO MOMENTO
LINEAR SERIA VÁLIDA.

IV. SEARS, ZEMANSKY, YOUNG, FREEDMAN", Vol. I , 12º ediçãoI, Pearson, 1999

V. HALLIDAY, D. ; RESNICK, R. W. Fundamentos de Física - Mecânica.

RESUMO
A colisão elástica nada mais é a conservação de momento linear e a conservação de energia
cinética no sistema. Dois corpos ao se colidirem, transporta energia de um corpo para o outro.
Quando essa energia transportada é total, por exemplo, um corpo 1 em movimento colide
com outro corpo 2, e torna a ficar em repouso, assim passando toda a energia para o corpo 2,
que passa a se movimentar; isso se chama colisão perfeitamente elástica, ou seja, conservou o
momento e a energia cinética no sistema.
Já a colisão inelástica é a conservação de momento linear, somente. Quando dois corpos se
colidem e permanecem juntos, “grudados”, assim, a energia cinética não se conserva, somente
o momento linear.
Essa conservação total, na prática raramente ocorre, devido a ação de forças externas, como a
força de atrito. Assim, o experimento no trilho de Azeheb, nós consideramos essas forças
externas como nulas, mas com consciência de que isso de uma forma ou de outra interferiria
no resultado final.

INTRODUÇÃO TEÓRICA
O movimento linear de uma partícula é definido como produto de sua massa pela sua
velocidade: .
A segunda lei de Newton escrita em termo do momento linear é da forma: , sendo ... , o
momento total do sistema.
Como num sistema isolado as forças internas cancelam-se entre si (terceira lei de Newton),
esta fica dependente somente das forças externas, que atuam no sistema. Sendo assim,
quando não houver forças externas e/ou quando forem nulas, então o momento linear se
conserva, , logo: ,esta é a Lei da Conservação do Momento Linear.

Num processo de colisão, raramente as forças externas são nulas, ou estão ausentes,
entretanto, geralmente elas são muito mais fracas do que as forças de colisão sendo assim
desprezadas, ou consideradas ausentes. Sendo assim, independente de qual tipo de colisão
estejamos estudando, o momento linear sempre se conserva. Esta regra é imposta pela
própria natureza. O que difere as colisões é a conservação de energia cinética: , onde a energia
cinética é dada por: , m sendo a massa da partícula e v sua respectiva velocidade de
movimento. Sendo assim, temos:

-Colisão Elástica : Quando há conservação de momento linear , e conservação de energia


cinética
-Colisão Inelástica: Quando há somente conservação de momento linear

PARTE II – COLISÃO ELÁSTICA – VIA TRILHO DA AZEHEB[2]


Objetivo Geral: Verificar experimentalmente os princípios de conservação do momento linear
e da energia cinética do sistema.
Montagem do sistema e Procedimento de execução:
1. Monte o equipamento de acordo com a figura 1.

Foto da montagem do experimento para colisão elástica, e figura 1 esquemática da conexão


dos sensores.
2. Fixe nas extremidades do trilho os suportes em U com elásticos;
3. Coloque na extremidade direita do carrinho um suporte em U com o elástico, este será o
carrinho projétil (1);
4. Coloque o pino de interrupção de luz dos sensores em ambos os carrinhos;
5. Nivele o trilho;
6. Posição dos sensores : O primeiro sensor deve ser posicionado a uma distância de
aproximadamente 0,30 m da origem, para que se possa dar um impulso no carrinho 1
(carrinho projétil). E, os sensores , deverão ser colocados com as bases unidas, ou seja, o mais
próximo um do outro, e ambos a uma distância maior que 0,40m dos sensores , que também
deverão estar unidos pela base (Figura 1) , meça as distâncias entre os sensores e anote na
tabela 1;
7. Selecione o cronômetro na função F3 (choque). Nesta função o cronômetro funcionará com
apenas dois visores para a contagem do tempo. O primeiro visor que pertence aos sensores
(inicia a contagem) e (encerra a contagem) informará o tempo antes da colisão. E, o segundo
visor informará o tempo dos sensores (inicia a contagem) e (encerra a contagem) após a
colisão;
8. Posicione o carrinho alvo (2) entre os sensores ;
9. De um impulso no carrinho 1 na direção do carrinho 2 ( este deverá estar em repouso ,
assim mantenha o carrinho 2 parado segurando-o). Para este impulso ,
pressione o carrinho projétil contra o elástico que se encontra na extremidade do trilho, e
libere o carrinho que irá em direção ao carrinho alvo;
10. Anote na tabela 2 os tempos fornecidos pelo cronômetro. Zere o cronômetro;
11. Repita mais 2 vezes as etapas 8 a 10;
12. Afira os valores das massas dos carrinhos e anote na tabela 2.

Resultados obtidos Experimentalmente:

Interpretação dos resultados:


De posse destes valores calculamos a velocidade antes da colisão e após a colisão, para isso
fizemos uso da equação: , e preenchemos a tabela 3.

Obtivemos os valores dos momentos lineares (considerando o movimento unidimensional)


antes e após a colisão, bem como os valores das energias cinéticas, e os colocamos na tabela 4.

Conclusão:
Analisando a tabela 5, podemos notar que os valores de momento linear inicias são
extremamente próximos dos valores de momento linear finais, assim como, as energias
cinéticas iniciais são extremamente próximas das energias cinéticas finais. O que nos leva a
concluir, que nas colisòes elásticas realizadas, observou-se a conservação do movimento linear
e a conservação da energia cinética, batendo esses resultados com o esperado pela teoria das
colisões elásticas.

da japa

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