Inspeção em vasos de Pressão

Tratamento
Térmico

Instrutor: Nestor
 Origem das Tensões Residuais

1A EXPERIÊNCIA: AQUECIMENTO DO BLOCO SOLTO

FURO REMOÇÃO DE RECOLOCAÇÃO

MATERIAL DO MATERIAL
 Origem das Tensões Residuais

1A EXPERIÊNCIA: AQUECIMENTO DO BLOCO SOLTO

A B

AQUECIMENTO APÓS O RESFRIAMENTO

 Origem das Tensões Residuais

2A EXPERIÊNCIA: AQUECIMENTO DE PARTE DO BLOCO

A B A B
A

FURAR O BLOCO AQUECIMENTO

 Origem das Tensões Residuais

2A EXPERIÊNCIA: AQUECIMENTO DE PARTE DO BLOCO

 Tensões Residuais

DEFINIÇÃO: TENSÕES RESIDUAIS SÃO TENSÕES QUE

PERMANECEM NUMA PEÇA OU ESTRUTURA
APÓS A REMOÇÃO DE TODA A SOLICITAÇÃO
SOBRE A MESMA

ORIGEM DAS TENSÕES RESIDUAIS:

• TRABALHO A FRIO
• AQUECIMENTO LOCALIZADO, ACIMA DE 500O C (PEÇA
VERMELHA) EM PEÇA COM RESTRIÇÃO A DILATAÇÃO
Intensidade das Tensões Residuais

FURO

FURO

FURO
AQUECIMENTO
FURO
 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA

VARIAÇÃO DAS
PROPRIEDADES
MECÂNICAS DO AÇO
CARBONO COM A
TEMPERATURA
INFLUÊNCIA DA SOLDA
CARACTERIZAÇÃO DA ZONA AFETADA PELO CALOR (ZTA)
 Temperatura x Microestrutura

PARA CHAPAS DE AÇO

CARBONO O
AQUECIMENTO TEM
MUITO POUCA
INFLUÊNCIA NAS
REGIÕES COM
TEMPERATURA < 700oC

11
 Redução das Tensões Residuais –
Alívio de Tensões a Frio

A ESTRUTURA DO METAL NÃO É MODIFICADA

MÉTODOS APLICADOS EM VASOS DE PRESSÃO SOLDADOS

1.1 MARTELAMENTO: INTRODUZ TENSÕES DE COMPRESSÃO

NA SUPERFÍCIE PARA EQUILIBRAR AS
TENSÕES DE TRAÇÃO EXISTENTES

1.2 TESTE DE PRESSÃO: A PRESSÃO DO TESTE É ELEVADA

CERCA DE 30 A 50% ACIMA DO VALOR
DE PROJETO
12
 Redução das Tensões Residuais –
Alívio de Tensões a Quente
PODE OCORRER MODIFICAÇÃO DA ESTRUTURA
METALÚRGICA – OS MÉTODOS SEM MODIFICAÇÃO
ESTRUTURAL SÃO OS INDICADOS PARA VASOS DE PRESSÃO

MÉTODOS APLICADOS EM VASOS DE PRESSÃO SOLDADOS

PRÉ AQUECIMENTO:

AQUECIMENTO AUMENTO O GRADIENTE

ANTES DA SOLDA DA ZTA TÉRMICO SE ESPALHA
POR UMA ÁREA MAIOR

A DIFERENÇA DE
TEMPERATURA E TENSÕES MENOR CONCENTRAÇÃO
ENTRE PONTOS VIZINHOS DE TENSÕES
13
SERÁ MENOR
 Redução das Tensões Residuais –
Alívio de Tensões a Quente

PRÉ AQUECIMENTO:
TFUSÃO

TTRANSFORMAÇÃO

MAIOR ZTA
MENOR CONC. ZTA ZTA
DE TENSÕES

14
 Redução das Tensões Residuais –
Alívio de Tensões a Quente
TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE TENSÕES – SEM
TRANSFORMAÇÃO METALÚRGICA
O AQUECIMENTO EM TEMPERATURAS ENTRE 450 E 650oC
GARANTEM O ALÍVIO DE TENSÕES SEM TRANSFORMAÇÕES
METALÚRGICAS
FASES DO TRATAMENTO:
FASE 1: ALÍVIO DE TENSÕES POR DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
LOCALIZADA PELA REDUÇÃO DO LIMITE DE ESCOAMENTO
COM O AUMENTO DA TEMPERATURA – ENTRE 400 e 650OC
FASE 2: ALÍVIO DE TENSÕES POR DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
GENERALIZADA DEVIDO AO FENÔMENO DE FLUÊNCIA –
ACIMA DE 650OC
15
DESEJADO: TTAT SÓ COM A FASE 1
 Redução das Tensões Residuais –
Alívio de Tensões a Quente
FASE 1 FASE 2

45
40
TENSÃO RESIDUAL
(KSI)

35 T=200oC

T=320oC
30 T=430oC
25
T=490oC
20
T=540oC
15
10 T=590oC
5
T=760oC T=704oC T=650oC
0
0 0,5 1 1,5 2 4 6 8 10
TEMPO NA TEMPERATURA DE TRATAMENTO
(HORAS) 16
 TTAT – Conforme Código ASME Seção VIII
Div. 1 - Aço Carbono
VARIÁVEIS DE CONTROLE DO TTAT - ASME
TEMPO E TEMPERATURA DE TRATAMENTO
2,36 minutos / mm (t ≤ 50 mm) – min. 15 minutos

595 a 620OC

425OC
ABAIXO DE 425OC NÃO É NECESSÁRIO CONTROLE

TEMPO

Gradiente Térmico:
No Aquecimento: ΔT< 140oC numa distância de 4,6 metros.
No Patamar: ΔT< 83oC – na região de tratamento. 17
 TTAT – Temperatura de Tratamento de vários
Códigos

MATERIAL ANCC ASME BS 5500 DnT

AÇO C / C - 600-  595C 580- 550-

Mn 650C 620C 600C
AÇO C-1/2 620- 595C 650- 580-
Mo 670C 680C 620C
AÇO 1C r-1/2 630- 595C 630- 620-
Mo 680C 670C 660C
AÇO 2.1/4Cr- 660- 675C 680- 620-
1/2Mo 710C 720C 750C

AÇO 5 Cr - 680- 675C 710- 670-

1/2Mo 730C 760C 740C 18
 TTAT - Conforme Código ASME
Seção VIII Div. 1
EXIGÊNCIAS PARA A REALIZAÇÃO DO TTAT:
• CONTROLAR AS VARÁVEIS DO TRATAMENTO
• PARA TRATAMENTO INTEGRAL DO VASO: AQUECER TODO
O VASO – DE PREFERÊNCIA COLOCAR O VASO NO INTERIOR
DE UM FORNO
• PARA TRATAMENTO LOCALIZADO:
TRATAR TODA A CIRCUNFERÊNCIA DO VASO RESPEITANDO
AS SEGUINTES DIMENSÕES:
• SOLDA LONGE DE BOCAL: AQUECER UMA EXTENSÃO = 2 x
(ESPESSURA DO VASO) - PARA CADA LADO DA SOLDA
• SOLDA PRÓXIMA DE BOCAL: AQUECER UMA EXTENSÃO = 6
x (ESPESSURA DO VASO) – PARA CADA LADO DA SOLDA 19
 TTAT - Conforme Código ASME
Seção VIII Div. 1
EXIGÊNCIAS NA REALIZAÇÃO DO TTAT:
• PARA ISOLAMENTO TÉRMICO : Recomenda-se usar o dobro
da área de aquecimento de maneira a garantir um gradiente
térmico adequado e reduzir a possiblidade de introduzir novas
tensões residuais no vaso

ÁREA DE AQUECIMENTO SOLDA REPARADA

ÁREA DE ISOLAMENTO

20
 TTAT - Conforme Código ASME
Seção VIII Div. 1
1. AÇO CARBONO: O TTAT É REQUERIDO QUANDO:
1.1. ESPESSURA NOMINAL > 38 mm
1.2. ESPESSURA NOMINAL > 32 mm A MENOS QUE SE
FAÇA PRÉ AQUECIMENTO DE 95OC
1.3. QUALQUER ESPESSURA PARA VASO EM SERVIÇO
LETAL
1.4. PARA JUNTAS DE ÂNGULO COM GARGANTA < 13
mm, NÃO TRATA SE:
1.4.1 Bocais com øi < 50 mm e Pré ≥ 950C e C ≤ 0,22%
1.4.2 Soldas para suportação de partes não pressurizadas e
revestimentos com t < 32 mm e Pré ≥ 950C
21
 TTAT - Conforme Código ASME
Seção VIII Div. 1

2. AÇO BAIXA LIGA (C + 1/2 Mo E 1/2 Cr + 1/2 Mo):

O TTAT É REQUERIDO QUANDO:
2.1. ESPESSURA NOMINAL > 16 mm
2.2. QUALQUER ESPESSURA PARA VASO EM SERVIÇO
LETAL
2.3. PARA JUNTAS DE ÂNGULO COM GARGANTA < 13
mm, NÃO TRATA SE:
Pré ≥ 950C e C ≤ 0,25%

22
 TTAT - Conforme Código ASME
Seção VIII Div. 1
REPAROS APÓS O TTAT
MATERIAL PN01, N0 1, 2 e 3 e PN0 3, N0 1, 2 e 3
Podem ser realizados reparos após o TTAT, mas antes do TH,
sem a necessidade de um TTAT adicional, a menos que o TTAT
seja devido a serviço letal.
Os reparos devem seguir aos requisitos abaixo:
1) Deve ter autorização do comprador;
2) Profundidade Máxima de Reparo: P1≤ 38 mm e P3 ≤ 16 mm;
3) Confirmar a remoção do defeito com PM ou LP;
4) Usar Procedimento de soldagem de baixa energia (será
mostrado depois) 23
TTAT LOCALIZADO CONFORME ISSO, ENVOLVENDO TODA A
CIRCUNFERÊNCIA DO VASO

EXTENSÃO DO
AQUECIMENTO
= 5 x (R x t )1/2

EXTENSÃO DO
ISOLAMENTO =
10 x (R x t )1/2
24
 TTAT LOCALIZADO ESPECIAL PARA REPAROS DE MANUTENÇÃO
QUANDO O TTAT DO CÓDIGO FOR INVIÁVEL – item 2.5.2 da NBIC parte 3

O TTAT É RELIZADO AO
REDOR DAS BORDAS DA
SOLDA DEPOSITADA

SB (Soak Band): área de

tratamento
HB (Heating Band): área de
aquecimento
GCB (Gradient Control Band): área
de controle do gradiente térmico
R: raio externo do vaso ou esfera
t: maior espessura na região de
tratamento
 Influência de TTAT Repetidos nas Propriedades Mecânicas
dos Aços Carbono

ESSA INFLUÊNCIA PODE SER AVALIADA PELO PARÂMETRO DE

LARSON MILLER - LMP

LMP = T x [ 20 + LOG. (TEMPO] x 10 – 3

ONDE: T = TEMPERATURA DE TRATAMENTO
TEMPO = TEMPO NA TEMPERATURA DE TRATAMENTO +
TEMPOS DE AQUECIMENTO E DE RESFRIAMENTO
TAQ = T / [2,3 x KAQ x (20+LOG(KAQ)]
TRF = T / [2,3 x KRF x (20+LOG(KRF)]
NOTA: OS TEMPOS DE AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO
PODEM SER DESCONSIDERADO, PARA CÁLCULOS
APROXIMADOS 26
 Influência de TTAT Repetidos no Limite de
LIMITE DE RESISTÊNCIA Resistência a Tração dos Aços Carbono

0
MODIFICAÇÃO NO

À TRAÇÃO EM %

-2
-4
-6 CURVA MÁXIMA
CURVA MÍNIMA
-8
-10
-12
17 18 18,5 19 19,5 20
PARÂMETRO DE LARSON-MILLER
27
 Influência de TTAT Repetidos na Tenacidade (TTI) dos
Aços Carbono

35
TRANSIÇÃO, DETERMINADA PARA 20 ft-lb,
AUMENTO DA TEMPERATURA DE

30
EM GRAUS CELSIUS

25

20

15

10

0
16 17 18 19 20 21
PARÂMETRO DE LARSON-MILLER 28
 Influência do Tempo e Temperatura do TTAT nos Aços
RESIDUAIS EM % DO VALOR Carbono

0
REDUÇÃO DAS TENSÕES

20 TEMPO DE
ENCHARQUE DE 1
40 HORA
INICIAL

TEMPO DE
60 ENCHARQUE DE 4
HORAS
80 TEMPO DE
ENCHARQUE DE 6
100 HORAS

120 Após o TTAT a Tensão

315 430 540 650 Residual ≈ 0,2. LE
TEMPERATURA DE ENCHARQUE EM GRAUS CELSIUS

29
 TTAT Localizado com Resistência Elétrica

TEMPERATURA DE MATERIAL DO FIO DA

DIÂMETRO DO FIO
TRATAMENTO RESISTÊNCIA

< 750oC AÇO CARBONO 3/8”

Ni – Cr
< 800oC 1/8” a 5/16”
(80 – 20)

KANTAL 1/8” a 5/16”

< 1300oC
(Cr+Al+Co+Fe)

30
 TTAT Localizado com Resistência Elétrica

ISOLAMENTO USUAL: MANTA DE LÃ DE ROCHA COM

ESPESSURA DE 2”

TERMOPARES: PARA O CONTROLE DA TEMPERATURA

TEMPERATURA DE MATERIAL DO PAR TERMO

TRATAMENTO ELÉTRICO
< 750oC FERRO CONSTANTAN
< 1300oC CHROMEL ALUMEL

31
 TTAT - Cuidados que não estão no código

DEFORMAÇÕES PLÁSTICAS
TTAT LOCALIZADO
LOCALIZADAS

REDUZ O NÍVEL DE GRADIENTE TÉRMICO

TENSÕES ADEQUADO
LOCALIZADAMENTE NÃO

SIM
PIORA A DISTRIBUIÇÃO DE
TENSÕES

MELHORA A DISTRIBUIÇÃO
DE TENSÕES
32
 TTAT - Cuidados que não estão no código

FASES DO TRATAMENTO DE CAMPO:

1. DEFINIÇÃO DA NECESSIDADE: CÓDIGO ASME
2. ANÁLISE DE ENGENHARIA DO VASO: VERIFICAR
NECESSIDADE DE SUPORTAÇÃO PROVISÓRIA E SENTIDO
DE DILATAÇÃO DO VASO
3. PREPARAÇÃO DO VASO: MAPA DAS RESISTÊNCIAS E DOS
TERMOPARES
4. MEDIDAS DE SEGURANÇA: EXTINTOR, REMOVER
MATERIAL COMBUSTÍVEL, COMUNICAÇÃO
5. AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE: MEDIDA DA DUREZA
33
 TTAT - Cuidados que não estão no código

VERIFICAR NECESSIDADE DE SUPORTAÇÃO ADICIONAL

1 + 2 < (ADM )TEMPERATURA DE 2

1
TRATAMENTO

1

34
 TTAT - Cuidados que não estão no código

O aprisionamento de Soltar pontos de travamento do

gases pode provocar vaso que possam impedir a
deformações localizadas dilatação
SOLTAR
TUBULAÇÃO

Abrir furo da
chapa de reforço

35
 Curva de TTAT Localizado no Campo, Com o uso de
Resistência Elétrica

MATERIAL AÇO 5% Cr – TEMPERATURA DE

TRATAMENTO = 720OC
TEMPERATURA

36
TEMPO
 Controle Da Efetividade Do TTAT

1. NO CAMPO: MEDIÇÃO
DA DUREZA
2. NO LABORATÓRIO:
VIA EXTENSÔMETRIA
– MÉTODO DA ROSETA
COM FURO CENTRAL
É O MAIS USADO

37
FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO

38
 TTAT em Esferas

A ESFERA É TRANSFORMADA NO
FORNO

39
TTAT LOCALIZADO POR INDUÇÃO
 TTAT com Resistência Elétrica
RESISTÊNCIA PREPARADA PARA ENVOLVER O
PESOÇO DE UM BOCAL

41
 TTAT com Resistência Elétrica

RESISTÊNCIA PREPARADA PARA ENVOLVER O

CASCO DO VASO

42
 TTAT com Resistência Elétrica

FITA METÁLICA

INSTALAÇÃO DE
RESISTÊNCIA NO CORDA
CASCO DO VASO

43
 TTAT com Resistência Elétrica

INSTALAÇÃO DO TERMOPAR COM DESCARGA

CAPACITIVA

44
 TTAT com Resistência Elétrica

COBERTURA
NECESSÁRIA
PARA
PROTEÇÃO DO
TRATAMENTO

RESISTÊNCIA
INSTALADA
PARA TTAT DA
SOLDA CASCO
/ TAMPO
45
 TTAT com Resistência Elétrica
RESISTÊNCIA INSTALADA PARA O TTAT DA SOLDA
CASCO / FLANGE

46
 TTAT com Resistência Elétrica
EXEMPLOS DE MÁQUINA PARA TRATAMENTO

47
 TTAT com Resistência Elétrica
DETALHE DO PAINEL DA MÁQUINA PARA
ESPECIFICAÇÃO DA CURVA DE TRATAMENTO

48
Instalação de Resistências

49
Instalação de Resistências

50
Instalação de Resistências

51
Região Isolada para TTAT

52
 TTAT em Esfera

PREPARAÇÃO DA
ESFERA A SER
TRATADA

53
 TTAT em Esfera
PREPARAÇÃO PARA INSTALAÇÃO DO ISOLAMENTO NO
CASCO DA ESFERA

54
 TTAT em Esfera

INSTALAÇÃO DO
ISOLAMENTO NO
CASCO DA ESFERA

55
 TTAT em Esfera
ESFERA ISOLADA PARA O TRATAMENTO

56
 TTAT em Esfera
QUEIMADORES ACESOS NA BV INFERIOR DA ESFERA
PARA O TRATAMENTO

57
 TTAT em Esfera

DETALHE DO QUEIMADOR
ACESO

58
 TTAT em Esfera
EQUIPAMENTO PARA REGISTRO DO MAPA DO
TRATAMENTO

59