Inspeção em Vasos de Pressão

Ensaios
Mecânicos

Instrutor: Nestor
 Ensaios Mecânicos

IMPORTÂNCIA
PARÁG. UG.-4 DA SEC. VIII EXIGE O USO DE MATERIAL C/
PROP. MECÂNICAS ADEQUADAS, ESSA AVALIAÇÃO É
FEITA ATRAVÉS DOS ENSAIOS MECÂNICOS

EM MANUTENÇÃO AS PROPRIEDADES MECÂNICAS SÃO

IMPORTANTES NA:
• DEFINIÇÃO DE REPAROS
• ANÁLISE DE DETERIORAÇÕES
• ANÁLISE DE DESCONTINUIDADES
 Ensaios Mecânicos

PROPRIEDADES MECÂNICAS MAIS IMPORTANTES:

• LIMITE DE RESISTÊNCIA : ENSAIO DE TRAÇÃO
• LIMITE DE ESCOAMENTO: ENSAIO DE TRAÇÃO
• TENACIDADE: ENSAIO CHARPY E ENSAIO DE CTOD
• LIMITE DE FADIGA: ENSAIO DE FADIGA
• TEMPERATURA DE FLUÊNCIA: ENSAIO DE FLUÊNCIA
• DUCTILIDADE: DOBRAMENTO
• TEMPERATURA NDT: ENSAIO DROP WEIGHT
• ESTADO DE TENSÕES: ENSAIO DE DUREZA
 A retirada do corpo de prova influência
nos resultados
ENSAIO DE TRAÇÃO LONGITUDINAL
CORPO DE PROVA PLANO
DIREÇÃO DE
LAMINAÇÃO E.L.

E.L.

E.L
ENSAIO DE TRAÇÃO LONGITUDINAL
CORPO DE PROVA CILÍNDRICO

ENSAIO DE DOBRAMENTO
LONGITUDINAL
E.L

ENSAIO CHARPY LONGITUDINAL

E.L. = EIXO LONGITUDINAL DO CORPO DE PROVA

= DIREÇÃO DE LAMINAÇÃO DO CORPO DE PROVA
 Ensaio de Tração

FORNECE AS PRINCIPAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS:

• LIMITE DE RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
• LIMITE DE ESCOAMENTO
• DUCTILIDADE: NA FORMA DE ALONGAMENTO
• MÓDULO DE ELASTICIDADE
• TENSÃO DE RUPTURA

ENSAIO CONSIDERADO SIMPLES E DE BAIXO CUSTO

 Ensaio de Tração

CÉLULA DE CARGA

BARRAMENTO
Ao
L
PARAFUSO SEM-FIM

BASE
CORPO DE PROVA F =  . Ao
 Ensaios De Tração - Resultado

A: Limite de Escoamento
B: Limite de Resistência

σ=E.ε
 Ensaios de Impacto - Tenacidade
Este ensaio fornece informação sobre a tenacidade do material.
Obs. Tenacidade é a resistência que o material oferece a
propagação de descontinuidades do tipo trinca, quando
tensionado
C. P. IZOD
CORPOS DE PROVA CHARPY 28
55
10
10 8
10 45
5 75
10

10 1,6 10 45
10 5 5
10

2
 Ensaios de Impacto - Tenacidade

IMPACTO DO MARTELO
ENSAIO CHARPY “V”

IMPACTO DO
MARTELO
40 75
10
22
ENSAIO IZOD
 Ensaio Charpy

VARIA A TEMPERATURA
DO CP
 ENSAIO CHARPY – RESULTADO DO ENSAIO

ENERGIA ABSORVIDA (LB.FT ou JOULE)

COMPORTAMENTO COMPORTAMENTO
FRÁGIL 100%
DÚCTIL

% DE FRATURA DUCTIL
ASME 50%

0%

NDT TTI FTP

TEMPERATURA DO ENSAIO 11
 ENSAIO CHARPY – REFERÊNCIA NO
CÓDIGO ASME

O PARÁGRAFO UG. 84 DO ASME SEC. VIII DIV.1 DEFINE A

TEMPERATURA DE TESTE E A ENERGIA MÍNIMA ABSORVIDA
EM FUNÇÃO DA CQ E ESPESSURA DO MATERIAL

TEMPERATURA DE TESTE = TEMPERATURA MÍN. DE PROJETO

ENERGIA MÍNIMA ABSORVIDA NESSA TEMPERATURA =
CONFORME FIG. UG-84.1

A ENERGIA ABSORVIDA É MEDIDA EM LIBRA.PÉ OU JOULE

1 JOULE = 0,74 LIBRA.PÉ

12
 ENSAIO CHARPY – FIG. UG.84-1 DO ASME

LIMITE DE
ESCOAMENTO

49 J
42 J
35 J
28 J
21 J
≈ 15 Lb.ft

13
ESPESSURA DO MATERIAL (POLEGADAS)
ENSAIO CHARPY – Influência do Corpo de
Prova

ADOTADO
PELO ASME

14
 ENSAIO CTOD – CONFORME BS 5762

CORPO DE PROVA PARA O ENSAIO N

a M a
60O

B
2,3 W 2,3 W
W = LARGURA B = ESPESSURA
N = LARGURA DO ENTALHE = 0.065 W P/ W> 25 mm ou
1,5 mm P/ W  25 mm
M = COMPRIMENTO DO ENTALHE USINADO

a = COMPRIMENTO DA PRÉ TRINCA NUCLEADA POR FADIGA 15

Detalhe do CP no ensaio de CTOD
Trinca de fadiga no CP
 ENSAIO CTOD – CONFORME BS 5762

REALIZAÇÃO DO ENSAIO
O corpo de prova é apoiado sobre dois roletes com o entalhe
voltado para baixo é aplicado no meio do cp uma carga que
provoca a propagação da pré trinca por flexão.
CARGA
CARGA

V
18
 Trinca propagada no ensaio de
CTOD

Deformação na Ponta da
trinca (forma de feijão)
 ENSAIO CTOD – CONFORME BS 5762

Medida do CTOD (Abertura da Ponta da Trinca)

com Extensometria

20
 ENSAIO CTOD – CONFORME BS 5762

CURVA CARGA X DESLOCAMENTO LEVANTADA DURANTE

O ENSAIO CTOD
CARGA APLICADA

DESLOCAMENTO “V” MEDIDO

21
 ENSAIO CTOD – CONFORME BS 5762

SUPERFÍCIE DA FRATURA DO CORPO DE PROVA QUEBRADO

APÓS O ENSAIO

22
 ENSAIO CTOD – CONFORME BS 5762

DETERMINAÇÃO DO CTOD DE INICIAÇÃO

VALOR DO CTOD CALCULADO A
PARTIR DO DESLOCAMENTO “V”

– VALOR UTILIZADO NOS CÁLCULOS DA

MECÂNICA DA FRATURA

CTOD DE
INICIAÇÃO
MEDIDO

MEDIDA DO CRESCIMENTO DA TRINCA –

APÓS A QUEBRA DO CORPO DE PROVA 23
 Uso do resultado do Ensaio de CTOD

O ENSAIO DO CTOD FORNECE QUAL A TENSÃO NECESSÁRIA

PARA PROPAGAR UMA TRINCA CONHECIDA NUM MATERIAL
COM TENACIDADE CONHECIDA. ESSE RELAÇÃO É
REPRESENTADA PELA EXPRESSÃO MATEMÁTICA ABAIXO

24
 Propagação da trinca por
tensão
Tensão aplicada Propagação estável da
trinca durante o TH

Tensão no
TH
Posição da Trinca Após o
TH, na condição operacional

Tensão de
operação

Posição da
Trinca Antes
do TH

Altura de propagação 25
 Uso da Tenacidade

USO DA TENACIDADE PARA ANÁLISE DE

DESCONTINUIDADES
• Todas as fórmulas usadas para análise de descontinuidades usão
como medida da tenacidade o valor KIC
• Esse valor pode ser calculado de várias maneiras, as principais
são:
a) Conhecendo ou determinando o valor do CTOD do material;
b) A partir da temperatura mínima de projeto ou de teste
hidrostático, a que for menor;
c) A partir do valor do resultado do ensaio Charpy V, na temperatura
mínima de projeto ou de teste hidrostático, a que for menor.
26
 KIC A PARTIR DO CTOD DO MATERIAL
– API RP 579

PARA: m = 1,4 - LE = 30 Ksi - V = 0,3 - E = 30000 Ksi

m.LE . .E
K IC   1122,5.  (Ksi.in2)
1 v 2

CTOD (mm) CTOD (IN) KIC (Mpa.m0,5) KIC (Ksi.in0,5)

0.10 0.0039 77 70
0.12 0.0047 84.7 77
0.14 0.0055 91.5 83.2
0.16 0.0063 98 89
0.18 0.0071 104 94.6
0.20 0.0079 110 100 27
 RELAÇÃO ENTRE KIC e Kt

KIC: fator de intensificação de tensão

Kt: fator de concentração de tensão
Cálculo de KIC e Kt

KIC = C.σ. π. a

Kt = 1 + 2.C. a/r

C: constante que depende

do local da trinca.

Ref. Peterson´s Stress concentration factors 28