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Capítulo 19 Temperatura

Hallyday Resnick 3a Edição


Exercícios e problemas

“No presente, é o fogo do sol que nos mantém vivos. Se, num futuro
distante, o sol se expandir, como uma estrela gigante vermelha, o fogo
aumentará consideravelmente. Mais cedo ou mais tarde, entretanto, o
gelo virá.
1E. Para medir temperaturas, físicos e astrônomos freqüentemente
usam a variação da intensidade das radiações eletromagnéticas
irradiadas pelo objeto. O comprimento de onda no qual a
luminosidade é mais intensa é dado pela equação
λmáxT  0,2898cm.k
onde λmáx é o comprimento de onda de maior intensidade e T é a
temperatura absoluta do objeto. Em 1965, radiações de microondas
com pico em λmáx = 0,107 cm foram descobertas vindo de todas as
direções do espaço. A que temperatura esta radiação corresponde? A
interpretação desta radiação de fundo é que ela é remanescente do
"Big Bang" há cerca de 15 bilhões de anos, quando o Universo
começou a se expandir e resfriar rapidamente.

máx .T  0,2898cm.K
máx  0,107cm
0,2898cm.K
T
máx
0,2898cm.K
T
0,107cm
T  2,708K
T  2,71K
2E. Um termopar é formado de dois metais diferentes, ligados em
dois pontos de tal modo que uma pequena voltagem é produzida
quando as duas junções estão em diferentes temperaturas. Num
termopar específico ferro-constantan, com uma junção mantida a 0°C,
a voltagem externa varia linearmente de 0 a 28 mV, à medida que a
temperatura da outra junção é elevada de 0 até 510°C. Encontre a
temperatura da junção variável quando o termopar gerar 10,2 mV.

5100C 28mV

T 10,2mV

00C 0mV

T 0 10,2  0

510 C  0 28  0
0

T 10,2mV

510 C
0
28mV
5100 C.10,2
T
28
T  185,780 C
T  1860 C
3E. A amplificação ou ganho de um amplificador transistorizado pode
depender da temperatura. O ganho para um certo amplificador à
temperatura ambiente (20°C) é de 30,0, enquanto a 55°C é de 35,2.
Qual seria o ganho a 30°C se dependesse linearmente da temperatura,
numa faixa limitada?

550C 35,2

300C G

200C 30

G  30

30  20 C
0

35,2  30 55  20 0 C
G  30 10

5,2 35
 10 
G  5,2   30
 35 
G  31,48
G  31,5
4E. (18-3/8a edição) Sendo a temperatura do gás no ponto de
vaporização de 373,15 K, qual o valor limite da razão das pressões de
um gás no ponto de vaporização e no ponto triplo da água quando o
gás é mantido a volume constante?

TV  373,15 K
T3  273,16 K
 P
T  273,16 K  lim 

 m0 P3 
 P
373,15K  273,16 K  lim 
 m0 P3 
 P  373,15 K
 lim  
 m0 P3  273,16 K
 P
 lim   1,366
 m0 P3 
5E. Um termômetro de resistência é um termômetro no qual a
resistência elétrica varia com a temperatura. Temos liberdade bastante
para definir temperaturas medidas por tal termômetro em kelvins (K)
como sendo diretamente proporcionais à resistência R, medida em
ohms (Ω). Um certo termômetro de resistência apresenta uma
resistência R de 90,35 Ω quando seu bulbo é colocado na água à
temperatura do ponto triplo (273,16 K). Que temperatura será
indicada pelo termômetro se o bulbo for colocado num meio em que
sua resistência seja de 96,28 Ω?

96,28Ω T

90,35Ω 273,16K

T 96,28

273,16 K 90,35
 96,28 
T  273,16 K  
 90,35 
T  291,08 K
T  291,1K
6P. (18-2/8a edição) Dois termômetros de gás a volume constante são
montados, um com oxigênio como o gás de trabalho e o outro com
hidrogênio. Ambos contêm gás suficiente para que P3 = 80 mm Hg.
Qual a diferença entre as pressões nos dois termômetros quando
ambos são mergulhados em água no ponto de fervura? Qual das duas
pressões é a maior?
Dados:
P3 = 80mmHg
PO – PH = ?

P
T  273,16k  
 P3  P 
80mmHg
373,35k  373,15k 
273,16k
P3T
P
273,16k P 
80mmHg
0,2k 
273,16k
 P3TH 2 16mmHg
 PH 2  P 
 273,16k 273,16k
 P  0,0585737729mmHg
 P  P3TN 2
 N 2 273,16k P  0,059mmHg
P  PN 2  PH 2
P3TN 2 P3TH 2
P  
273,16k 273,16k

P 
P3
273,16k

TN 2  TH 2 
7P. (18-1/8a edição) Um termômetro de determinado gás é construído
com dois bulbos contendo gás. Cada um deles é mergulhado em água,
como é mostrado na Fig. 15. A diferença de pressão entre os dois
bulbos é medida por um manômetro de mercúrio como indica a
figura. Reservatórios apropriados, não mostrados no diagrama,
mantêm o volume de gás constante nos dois bulbos. Não há diferença
de pressão quando ambos os banhos estão no ponto triplo da água. A
diferença de pressão é de 120 mmHg quando um dos banhos está no
ponto triplo e o outro no ponto de ebulição da água. Finalmente, a
diferença de pressão é de 90 mmHg quando um dos banhos está no
ponto triplo e o outro está a uma temperatura desconhecida, a ser
determinada. Qual é a temperatura desconhecida?
P  120mmHg

T  ?
P  90mmHg

T3  373,125k
T1 T2

P1 P2
T  T3 TE  T3

P  P3 PE  P3
T  273,16k 373,15k  273,16k

90mmHg 120mmHg
T  273,16k 99,99k

90mmHg 120mmHg
 99,99k 
T  90mmHg    273,16k
 120mmHg 
T  74,9925k  273,16k
T  348,1525k
T  74,99250 C
8P. Um termistor é um equipamento semicondutor com uma
resistência elétrica dependente da temperatura. É comumente usado
em termômetros clínicos e para detectar um superaquecimento em
equipamentos eletrônicos. Numa faixa limitada de temperatura, a
resistência é dada por
R  Ra e B 1/ T 1/ Ta 
onde R é a resistência do termistor na temperatura T e Ra a resistência
na temperatura Ta; B é uma constante que depende do semicondutor
específico usado. Para um tipo de termistor, B = 4689 K e a
resistência a 273 K é de 1,0 x 104 Ω. Que temperatura está o termistor
medindo quando sua resistência é de 100 Ω?

Dados:
B = 4689K
Ra = 1,0x104Ω
T=?
Ta = 273K
R = 100Ω
1 1 
B   
R  Ra e  T Ta 

1 1 
B   
ln R  ln Ra  ln e  T Ta 

1 1 
ln R  ln Ra  B   ln e
 T Ta 
1 1 
ln R  ln Ra  B  
 T Ta 
1 1 
B    ln R  ln Ra
 T Ta 
1 1  R
B    ln
 1x10 
1
 T Ta  Ra
3
T  k 
1 1 1 R  2,680881636 
  ln
T Ta B Ra T  373,0116192k
1 1
 ln
R 1
 T  373k
T B Ra Ta
1 R 1
1

T   ln  
 B Ra Ta 
 1 100 1 
1

T  ln  
 4689 k 1x10 4
 273k 

T  2,132650885 x10  4 k  4,605170186  3,663003663x10 3 k 
1

T   9,821220273x10 k  3,663003663x10 k 
4 3 1

T  2,680881636 x10 k  3 1
9P. Num intervalo entre 0 e 700°C, um termômetro de resistência, de
platina, de especificações definidas é usado para temperaturas
interpoladas da Escala Prática Internacional de Temperatura. A
temperatura Celsius Tc é dada por uma fórmula de variação da

 
resistência com a temperatura:

R  R0 1  ATC  BTC2
R0, A e B são constantes determinadas por medidas no ponto de gelo,
no ponto de vapor e no ponto do zinco, (a) Se R é igual a 10,00 Ω, no
ponto do gelo; 13,946 Ω, no ponto de vapor; e 24,172 Ω no ponto do
zinco, ache R0, A e B. (b) Faça um gráfico de R versus Tc na faixa de
temperatura de 0 a 700°C.

Dados:
ΔT = 7000C – 00C
R = 10Ω Ponta de gelo
R = 13,946Ω Ponta de vapor
R = 24,172Ω Ponta de zinco
R0 = ?, A = ?, B = ?

 
10  R0 1  ATC  BTC2  R0

10
1  ATC  BTC2 
 
13,946  R0 1  ATC  BTC2
24,172  R 1  AT  BT  2

1  AT  BT .1  AT 
0 C C

 10
13,946   BTC2

2 C

 

C C


24,172  10
. 1  ATC  BTC2
 1  ATC  BTC2
10P. Observamos diariamente que objetos quentes ou frios esfriam ou
se aquecem até a temperatura do meio ambiente. Se a diferença de
temperatura AT entre um objeto e sua vizinhança (ΔT = Tobj. – Tviz)
não for muito grande, a taxa de resfriamento ou aquecimento do
objeto será proporcional, aproximadamente, à diferença de
d T
temperatura, isto é,
  A(T )
dt
Onde A é uma constante. O sinal negativo aparece porque ΔT
decrescerá com o tempo se ΔT for positivo e aumentará se ΔT for
negativo. Esta é conhecida como a lei de Newton do resfriamento, (a)
De que fatores depende A? Qual a sua dimensão? (b) Se, no instante t
= 0, a diferença de temperatura é ΔT0, mostre que ΔT é igual a
T  T0 e  At
num tempo t posterior.

a)
Mudança na temperatura ocorrem através de radiações,
condução e convecção. O valor de A pode ser reduzido
isolando os objetos através de uma camada de vácuo, por
exemplo . Isto reduz condução e convecção. Absorção de
radiação pode ser reduzida polindo-se a superfície até a
aparência de um espelho. Claramente A depende da condição
da superfície do objeto e da capacidade do ambiente de
conduzir ou convectar energia para o objeto. Como podemos
conhecer da equação diferencial acima, A tem dimensão de
(tempo)-1
b)

  AT 
dT
dt
1 dT
 A
T dt

 T dt dt    Adt
1 dT

 T d T     Adt
1

T T d T    0 Adt


1
T t

ln T   At 0
0

T t
T0

ln T  ln T0   At  A.0
T
ln   At
T0
T
 e  At
T0
T  T0 e  At
14E. (18-5/8a edição) Em que temperatura a leitura da escala
Fahrenheit é igual a: (a) 2 vezes a da Celsius e (b) metade da escala
Celsius?

a)TF  2TC TC TF  32 TK  273 TR


  
TC 5 9 5 4
b)TF 
2

TF
a) TF  32 2 TF  32 2TF
 b) 
9 5 9 5
TF  32 TF 1 18TF
 . TF  32 
9 2 5 5
TF  32 TF 18TF
 TF   32
9 10 5
9TF 5TF  18TF
TF  32   32
10 5
TF 
9TF
 32  13TF  160
10 TF  12,30 C
10TF  9TF
 32
10
TF  320 0 F
15E. Se o médico diz que sua temperatura é de 310 graus acima do
zero absoluto, você deveria ficar preocupado? Explique a resposta.

373K 1000C

T
-310K

273K 00C

0K

TC  0

310  273K
100 C  0 373  273K
0

TC 37

100 C 100
0

TC  37 0 C Não, porque essa é a temperatura


do corpo humano
16E. (a) A temperatura da superfície do Sol é cerca de 6000 K.
Expresse-a na escala Fahrenheit. (b) Expresse a temperatura normal
do corpo humano, 98,6°F, na escala Celsius. (c) Na parte continental
dos Estados Unidos, a mais baixa temperatura registrada oficialmente
é de - 70°F em Rogers Pass, Montana. Expresse-a na escala Celsius.
(d) Expresse o ponto de ebulição normal do oxigênio, - 183°C, na
escala Fahrenheit. (e) Em que temperatura Celsius você acharia um
aposento desagradavelmente aquecido?
Dados :
a )TS  6000 K
TF  32 TS  273
b)TF  98,6 F
a) 
9 5
0

c)TF  70 0 F TF  32 6000  273



d )TC  1830 C 9 5
e)TC  250 C TF  10340,60 F
b) TF  32 TC
 TC TF  32
9 5 c)

5 9
98,6  32 TC
 TC  70  32
9 5 
5 9
TC  37 0 C
TC  56,6 0 C

TC TF  32
d)

5 9 e)
250C = 770F
 183 TF  32

5 9
TF  297,4 0 F
17E. Em que temperatura os dois pares de escalas apresentam a
mesma leitura: (a) Fahrenheit e Celsius; (b) Fahrenheit e Kelvin e (c)
Celsius e Kelvin?

TC TF  32 TK  273 TR
  
5 9 5 4

a )TF  TC  T b )TF  TK  T c )TC  TK  T


TC TF  32
 TF  32 TK  273 TC TK  273

5 9  5 5
T T  32
9 5 T  T  273
 T  32 T  273
5 9  Elas não
9T 9 5 podem fornecer
 T  32
5 5T  160 a mesma leitura
9T  5T  T  273
 32 9
5
5T  160  9T  2457
4T  160
T  40 0 5T  9T  2457  160
 4T  2297
T  574 ,25
T  575 0
18E. Um bastão de aço tem um comprimento de exatamente 20 cm a
30°C. De quanto aumentará a 50°C?

30°C

50°C
L0 ∆L
Dados :
L0  20cm
TC TK  273
Ti  300 C  273  303K 
5 5
TF  500 C  273  323K TC  TK  273
  11.10 6 K 1 TK  TC  273
L  ?

L   .L0 .T

.20cm.323  303K
11.10 6
L 
K
L  11.10 6.20cm.20
L  4,4.10 3 cm
19E. (18-8/8a edição) Um mastro de bandeira, de alumínio, mede 33
m de altura. De quanto seu comprimento será alterado se houver um
aumento de temperatura de 15°C?

Dados :
L0  33m

∆L
L  ?
T  150 C
  23.10 6 C 1
0

L0
L  L0 . .T 15°C

23.10 6
L  33m. 0 .150 C
C
L  0,011385m
L  1,1cm
20E. Um espelho de vidro pirex, num telescópio do Observatório de
Monte Palomar, tem um diâmetro de 200 polegadas. A temperatura
varia de - 10 a 50°C, no Monte Palomar. Determine a variação
máxima do diâmetro do espelho.

Dados :
D  200in
T  500 C  100 C
T  60 0 C
  3,2.10 6 0
C 1

L  D0 . .T
3,2.10 6
L  200in. 0 .600 C
C
L  0,0384in
21E. (18-11/8a edição) Um furo circular numa chapa de alumínio tem
2,725 cm de diâmetro a 0°C. Qual será seu diâmetro quando a
temperatura da chapa aumentar para 100°C?

Dados :
d 0  2,725cm
Ti  00 C d0
dF  ?
TF  1000 C
  23.10 6 0
C 1

d F  d 0 1   .T 
 23.10 6 
d F  2,725cm1  0 .100  0  C 
0

 C 
 23.10 6 
d F  2,725cm1  0 .100 C 
0

 C 
d F  2,725872cm
d F  2,731cm
22E. (18-16/8a edição) Um bastão de liga de alumínio tem um
comprimento de 10,000 cm à temperatura ambiente (20°C) e um
comprimento de 10,015 cm no ponto de ebulição da água. (a) Qual
será o comprimento do bastão no ponto de congelamento da água? (b)
Qual será a temperatura se o comprimento do bastão for de 10,009
cm?
Dados :
a) L’ = ? TF = 00C
L0  10cm b) T = ? L = 10,009cm
Ti  200 C
LF  10,015cm
TF  100 0 C

L  L0T L'  L0  L'


a)

L

L0 T
LF  L0

L0 TF  Ti 


10,015  10cm
10cm100  20 C
0

0,015

10.80 0 C
  1,875.10 5 0
C 1
L'  L 0 T
L'  L0 TF  Ti 
L'  10cm.1,875.10 5 0
C 1.0  20  C
0

L'  3,75.10 3 cm

L'  L0  L'

L'  10cm   3,75.10 3 cm 
L'  9,99625cm

b) L  L0T
LF  L0  L0 TF  Ti 

TF  Ti   LF  L0
L0
LF  L0
TF  Ti 
L0

TF  200 C 
10,009  10cm
10cm.1,875.10 5 0
C 1
TF  200 C  480 C
TF  680 C
23E. (a) Expresse o coeficiente linear de dilatação do alumínio
usando a escala de temperaturas Fahrenheit. (b) Utilize sua resposta
para calcular a variação no comprimento de um bastão de alumínio de
20 pés se aquecida de 40 a 95°F.

  23.10 6 C 1 TC TF  32

5 9
1
  23.10 6 T 
TF  32  9 C 
C  5 
T 
TF  9 C   32
 5 
L  L0 . .T

.95  40  F
12,8.10 6
L  20 Pé. 0
0

F
L  0,01408 Pé
L  0,429cm
L  0,43cm 1Pé  30,48cm
0,01408Pé  x
x  0,429cm
24E. (18-94/8a edição) Logo após a Terra ter sido formada, o calor
liberado pelo decaimento dos elementos radioativos elevou a
temperatura média interna de 300 para 3000 K, cujo valor
aproximado permanece até hoje. Admitindo um coeficiente de
dilatação volumar médio de 3 x 10-5 K-1, de quanto o raio da Terra
aumentou desde sua formação?
Dados :
T  3000 K  300 K   
 
T  2700 K 1 2 3
  3.10 5 K 1  

R  L0  6,37.106 m 1 3


3

L  L0 . .T
1Km  1000m
3.10
5
L  6,37.106 m. .2700 K x  171990m
3K
L  171990m x  171,99 Km
L  172 Km
25E. Um bastão é medido por uma régua de aço à temperatura
ambiente de 20°C tendo exatamente 20,0 cm de comprimento.
Ambos, bastão e régua, são colocados no forno a 270°C, onde o
bastão mede agora 20,1 cm na mesma régua. Qual o coeficiente de
dilatação térmica do material de que o bastão é feito?

Dados :
Ti  200 C Ti  20 0 C LB  L  LR
Li  20cm Li  20cm LB  0,1  0,055
TF  2700 C TF  2700 C LB  0,155cm
LB  20,1cm LR  ?
 ?   11.10 6 C 1

L  LF  Li LB  Li . .T
L  20,1  20 cm LB
L  0,1cm 
Li T
0,155cm

20cm270  20 C
LR  L0 . .T 0

11.10 6
LR  20. 0 270  200 C 
0,155
C
5000 C
LR  0,055cm
  3,1.10 5 0
C 1
  31.10 6 0
C 1
26E. O acelerador linear de Standford contém centenas de discos de
latão ajustados apertadamente num bulbo de aço. O sistema foi
montado resfriando-se os discos em gelo seco (- 57 °C) para permitir
que deslizassem no tubo bem ajustado. Se o diâmetro de um disco é
de 80,00 mm a 43°C, qual seu diâmetro no gelo seco?

Dados :
T  43  57  C
0

T  1000 C
T  373K
L  80,00mm
  19.10 6 K 1

L  L0 1   .T 
 19.10 9 
80mm  L0 1  .373k 
 K 
80mm  L0 1,007087 
80mm
L0 
1,007087
L0  79,85mm
27E. (18-80/8a edição) Uma janela de vidro mede exatamente 20 cm
por 30 cm a 10°C. De quanto sua área aumentará quando sua
temperatura for de 40 °C?
Dados :
T  40  10  C
0

T  300 C

30cm
A0  20cmx30cm 
A0  600cm 2 20cm
  2
  2.9.10 6 C 1
0

A  A0 . .T
18. 10 6
A  600cm 2 . 0 .30 0 C
C
A  0,324cm 2

A  0,32cm 2
28E. (18-12/8a edição) Um cubo de latão tem 30 cm de aresta. Qual é
o aumento na superfície do cubo, quando ele é aquecido de 20 a
75°C?

T  750 C  200 C
T  550 K
30cm
  19.10 K 6 1

  
 
1 2 3
  2.19.10 6 K 1 S 0  30cm 
2

  3,8.10 5 K 1 S 0  900cm 2

S  S0 1   .T 
 3,8.105  S  S  S 0
S  900cm 1  .55K 
S  901,881cm 2  900cm 2
2

 K 
S  900cm 2 1,000209 
S  1,881cm 2
S  901,881cm 2
29E. Encontre a variação no volume de uma esfera de alumínio de
10,0 cm de raio, quando aquecida de 0 a 100°C.

V  ?   3. 4
V0  R 3
R  10,0cm 3
  3.23.10 6 0
C 1
V0   10cm 
4
T  1000 C  00 C
3

  6,9.10 5 C 1 3
0

T  1000 C V0  4188,79cm3

V  V0 . .T
6,9.10 5
V  4188,79cm . 0 3
.1000 C
C
V  28,9cm3
V  29cm3
30E. (18-13/8a edição) Qual o volume de uma bola de chumbo a 30°C
se seu volume a 60°C é de 50 cm3?

Dados :
V0  ?
Ti  300 C  273  303K
T F  600 C  273  333K
VF  50cm3
  3.
  29.10 K
6 1
  3.29.10 6 K 1
  8,7.10 5 K 1

V  V0 1   .T 
 
.60  30  C 
8, 7 . 10 5
50cm  V0 1 
3 0

 K 
 8, 7 . 10 5

50cm  V0 1 
3
.30 K 
 K 
50cm3  V0 1,00261
50cm3
V0 
1,00261
V0  49,87cm3
31E. (18-71/8a edição) De quanto o volume de um cubo de alumínio
de 5,0 cm de aresta aumenta se aquecido de 10 a 60°C?

Dados :
V ?
  23.10 6 C 1
0
a = 5cm
T  600 C  100 C
T  50 0 C
  3 V0  a 3
V0  5cm 
  3.23.10 6 C 1
0
3

V0  125cm3

V  V0 . .T
69.10 6
V  125cm . 0 .500 C
3

C
V  0,43125cm 3

V  0,432cm 3
32E. Imagine uma taça de alumínio, cuja capacidade é de 100 cm3,
cheia de glicerina a 22°C. Quanta glicerina, se alguma, transbordará
se a temperatura da taça e da glicerina for elevada para 28°C? (O
coeficiente de dilatação volumar da glicerina é 5,1 x 10-4/°C.)

Dados :
  23.10 6 C 1
0

V  3. .V0 T Taça


V0  100cm3
Ti  22 C 
V   .V0 T Glicerina
0

TF  280 C
  3  .V0 T  3.V0 T
  69.10 6 C 1 Logo β é maior que 3.α, a
0

quantidade de glicerina qual


transbordou foi

V  V AP  VREC
V  Vi . .T   Vi . .T 
  
V  100.5,1.10  4 28  22   100.69.10 6 28  22 
V  0,306cm3  0,0414cm3
V  0,265cm3
33E. Um bastão de aço a 25°C é preso em ambas as extremidades e
depois congelado. Em que temperatura ele se romperá? (Veja a Tabela
l, Cap. 13.)

Dados :
  11.10 6 K 1
L  L0 . .T
Ti  20 C 
F L
0

TF  00 C
 A  E L
N
F  400.10 6
m2
N
E  200.109 2
m

D  7860 Kg / m 3
m
 7860 Kg / m 3
V
m
 7860 Kg / m 3

R 2 L
Kg 7860 Kg

R L
2
m3
1 7860 Kg

R L
2
m3
A  7860 Lm 3
34P. (18-17/8a edição) Um bastão de aço tem 3,00 cm de diâmetro a
25°C. Um anel de latão tem um diâmetro interno de 2,992 cm a 25°C.
Em que temperatura comum o bastão deslizará pelo anel?

Aço Latão

L0  3,00cm L0  2,992cm
Ti  250 C Ti  250 C
  11.10 6 C 1   19.10 6 C 1
L  L0 1   .T  L  L0 1   .T 
LAço  LLatão

L0 1   .T   L0 1   .T 
  
3cm 1  11x10 6 C 1T  2,99cm 1  19 x10 6 C 1T 
3cm  3,3 x10 5 cm.C 1T  2,992cm  5,6848 x10 5 cm.C 1T
3,3x10 5 cm.C 1T  5,6848 x10 5 cm.C 1T  2,992cm  3cm
 2,3848 x10 5 cm.C 1T  8 x10 3 cm
8 x10 3 x105 cm
T 
2,3848cm.C 1
T  3350 C
T  TF  Ti
TF  T  Ti
TF  335  25 C
0

TF  3600 C
35P. A área A de uma chapa é ab. Seu coeficiente de dilatação linear é
α. Após a temperatura se elevar de ΔT, o lado a é alongado de Δa e o
lado b de Δb. Mostre que se desprezarmos a pequena quantidade Δa •
Δb/ab (veja a Fig. 16), então, ΔA = 2αAΔT.

Ai  ab
 
T

a  a0 1  T 
b  b0 1  T 


a.b  a0b0 1  T 
 
2

a.b  a0b0 1  2T   2 T 2



A  A0 1  2T   2 T 2 
Desprezando o termo α2 ΔT2 por ser muito pequeno

A  A0 1  2T 
A  A0  2A0 T
A  A0  2A0 T
A  2A0 T
36P. Prove que, se desprezarmos quantidades extremamente
pequenas, a variação no volume de um sólido numa dilatação, através
de um aumento de temperatura ΔT, é dada por ΔV = 3α • V • ΔT, onde
α é o coeficiente de dilatação linear. (Veja as Eqs. 11 e 12.)

 L  L0 1  T 
 L  L0 1  T 

 L  L 1  T 

L.L.L  L0 .L0 .L0 1  T 
0

V  V 1  3.1 .T  3.1T   T 


3

 
 
3 2 2 3
0

V  V0 1  3T  3 2 T 2   3T 3

Aplicando a lei da dilatação a cada uma das dimensões

V  V0 1  3T 
V  V0  3V0 T
V  V0  3V0 T
V  3VT
38P. (18-14/8a edição) Quando a temperatura de um cilindro de metal
é elevada de 0 a 100°C, seu comprimento aumenta 0,23%. (a)
Encontre a taxa percentual de mudança na densidade, (b) Qual é este
metal?
Dados :
T  T  T0
T  1000 C  00 C
T  1000 C
L  0,23% L0    0

V  V0 1  T 

 0 0
a) ? a)
0
 L  L0 1  T 
m m
 
b)  ?  V V0

L  L0  L0T
0 m
V0
1 1  L  L0T
m  

 
V V0 
0,23% L0  L0T
0 m
V0 2,3 x103  T
  1 1 V
 m   0
0  V V0  m
  1 1 
   V0
 0  V V0 
 V0 V0
 
0 V V0
 V0
 1
0 V
 V0  V

0 V
 V0  V

0 V
 V0  V0 1  T 

0 V0 1  T 
 V0  V0 1  T 

0 V0 1  T 
 V0 1  1  T 

0 V0 1  T   3.2,3 x10 3



1  1  T  0 1  3.2,3 x10 3
0 1  T  

6,9 x10 3
0 1  6,9 x10 3
 1  1  T

0 1  T  

6,9 x10 3
0 1,0069
  T
 
0 1  T 0
 6,852716258x10 3

 T 
  0,685271625
0 1  T 0
 3T 
 0
 0,69
0 1  3T
b)

2,3 x10 3  T


2,3 x103

T
2,3 x10 3

100 C0

  2,3 x10 / C
5 0

A tabela 03 da Pagina 169 indica


que o cilindro é de alumínio.
40P. (18-18/8a edição) Quando a temperatura de uma moeda de cobre
é elevada de 100°C, seu diâmetro tem um aumento de 0,18%. Dê o
percentual de aumento, com dois algarismos significativos: (a) da área
de uma das faces; (b) da largura; (c) do volume e (d) da massa da
moeda, (e) Calcule o coeficiente de dilatação linear.

h  ht
a)
L  LT    b)
 

 A  A  T
1 2 3
h


   t
 L h
 L  T  0,0018 1 2
   2 h
 A  2T  0,0018
 A h
A
 20,0018
h
 0,18%
A h
A C)
V  VT
 0,00036
A
V
 T
  
A
 0,36%  
V 1 2 3
A
V  
 3T 
V 1 3
 30,0018
V
  3
V
V
 0,0054
V
V
 0,54%
V
44P. (a) Mostre que, se o comprimento de dois bastões de sólidos
diferentes são inversamente proporcionais aos seus respectivos
coeficientes de dilatação linear, na mesma temperatura inicial, a
diferença no comprimento deles será constante em todas as
temperaturas, (b) Quais seriamos comprimentos de um bastão de aço
e de um bastão de latão e a 0°C de maneira que em qualquer
temperatura a diferença nos comprimentos seja de 0,30 m?

N N
L01  L1   NT
1 T 1
N N
L02  L2   NT
2 2

L0  L02  L01 L  L2  L1


N N N N 
L0   L   NT    NT 
 2 1 2  1 
 N 2N N   2 N T N   1 N T
L0  1 L  
 21 2 1
   2 N
L0  1
 N  1 2 NT   2 N  21 NT
L  1
 21  21
 N 2N
L  1
 21
   2 N
L  1
 21
L  L0
Sendo ΔL = 0,3m
α2 = αAço = 11x10-6 0C-1
α2 = αLatão = 19x10-6 0C-1

L 
1   2 N
1 2
L1 2  1   2 N
L1 2
N
1   2 
N
0,3m 19.11x10 12 C 1
0

19  11x106 0 C 1
N  7,8375 x10 6 m

7,84 x10 6 m 7,84 x10 6 m


L01  L02 
19 x10 6 11x10 6
L01  0,4215m L02  0,7125m

L0  L02  L01


L0  0,7125m  0,4125m
L0  0,3m
45P. (18-21/8a edição) Como resultado de sofrer um aumento de
temperatura de 32°C, um bastão que apresenta uma rachadura em seu
centro curva-se para cima, como é mostrado na Fig. 17. Sendo a
distância fixa L0 = 3,77 m e o coeficiente de dilatação linear 25 x 10-
6/°C, encontre x, a distância na qual o centro se levanta.

Dados:
 L0
 0  ΔT = 320C
 2 L0 = 3,77m

   0   0 T α = 25.10-6 0C-1
x=?
 2  x 2   20 Fig. 17 Problema 45
x 2   2   20 ℓ
x
x 2   0   0 T    20
2

x   1  T   
ℓ0

 
2 2 2 2
0 0

x 2   20 1  2T   2 T 2   20
x 2   20 1  2T    20
x 2   20  2 20 T   20
x 2  2 20 T 3,77 m
x 2.25.10 C .32 0 C
 6 0 1

x  2 20 T 2
x  1,885m.0,04
x   0 2T
x  0,0754m
L0
x 2T x  7,54cm
2
Outra maneira de resolver
Dados:
ΔT = 320C
L0 = 3,77m
α = 25.10-6 0C-1 Fig. 17 Problema 45
x=?

   0 1  T 


L
1  T  ℓ
2 x
3,77m  25 x10 6 0 
 1  0 32 C 
2  C 
L/2

  1,885m 1  8 x10  4  L
2

  1,885m1,0008
  x  
2 2

2
  1,886508m  L
2

x2  2   
2
 L
2

x  2   
2

x  1,886508m   
 3,77 m 
2


2

 2 
x  3,558912434m 2  3,553225m 2
x  5,687434 x10 3 m 2
x  0,075415078m
x  7,54cm
48P. Uma barra composta, de comprimento L = L1 + L2, é feita de
uma barra do material l e comprimento L1 ligada a uma barra de
material 2 e comprimento L2, como mostra a Fig. 19.(a) Mostre que o
coeficiente de dilatação linear efetivo α para esta barra é dado por α =
(α1L1 + α2L2)/L. (b) Usando aço e latão, projete uma barra composta
deste tipo, de modo que seu comprimento seja 52,4 cm e seu
coeficiente de dilatação linear efetivo seja 13 X 10-6/°C.

a)

L  L1  L2 Fig. 19 Problema 48

L  L11T  L2 2 T
L  L11  L2 2 T
LT  L11  L2 2 T
L  L11  L2 2 


 L11  L2 2 
L
L  L1  L2 L11  L2 2
b) 
L2  L  L1 L
L  L11  L2 2
L  L11  L  L1  2
Aço = α1 = 11.10-6 0C-1
Latão = α2 = 19.10-6 0C-1

L  L11  L 2  L1 2
L  L11  L1 2  L 2
L  L 2  L11  L1 2
L   2   L1 1   2 
L   2 
L1 
1   2 
 13  19 x10 6 0 C 1 
L1   52,4cm
 11  19x10 6 C 1 
 
0

 13  19 x10 6 0 C 
L1   52,4cm 
 11  19x106 C 
 
0

L  L1  L2
52,4cm
  6 
L1   L2  L  L1
 8 
L2  52,4  39,3cm
L1  39,3cm
L2  13,1cm
L11  L2 2
L  L1  L2 
L
L1  L  L2 L  L11  L2 2
L  L  L2 1  L2 2
L  L1  L21  L2 2
L  L1  L2 1   2 
L  L1   L2 1   2 
L  1    L2 1   2 (1)
L   1   L2 1   2 
L1     L2 1   2 
L1   
L2 
1   2 
 11  13x10 6 0 C 1 
L2  52,4cm 
 11  19 x10 6 C 1 
 
0

 11  13x10 6 0 C 
L2  52,4cm 
 11  19 x10 6 C 
 
0

52,4cm 
2
L2 
 8 
L2  13,1cm

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