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INTRODUÇÃO À

PSICROMETRIA

Sistemas de Refrigeração e
Condicionamento de Ar (SRAC B)

Prof. Jesue
Exemplos

Segundo a ASHRAE, Ar condicionado


é o processo de tratamento do ar de
modo a controlar simultaneamente a
temperatura, a umidade, a pureza e a
distribuição para atender às
necessidades do recinto condicionado.
Carta psicrométrica
Carta Psicrométrica
Pressão Atmosférica = 101,3 kPa
V. Esp. m3 /kg
90 110 130 0,036
35ºC
0,034

0,032

0,03

70 0,028

0,026

0,024

0,022

50 25ºC 0,02

0,018
90%
0,016

0,014
70%
30 0,012
15ºC
0,01
50%
0,008

30% 0,006
5ºC
10 0,004

10% 0,002

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50

Te mpe ra t ura Bulbo S e c o (ºC)


Umida de Re la t iva Ent a lpia V. Esp. 0,80 m³/ kg V. Esp. 0,84 m³/ kg
V. Esp. 0,88 m³/ kg V. Esp. 0,92 m³/ kg V. Esp. 0,96 m³/ kg V. Esp. 1,00 m³/ kg
Volume Espe c ific o V.Esp 1,04 m³/ kg Te mpe ra t ura Bulbo Úmido
Propriedades psicrométricas

• Temperatura de Bulbo seco


• Temperatura de Bulbo Úmido
• Umidade relativa
• Umidade absoluta
• Entalpia específica
• Volume específico
Lei de Dalton – pressões parciais

AR SEC O VAPO R AR SEC O


APENAS D´ ÁG UA + VAPO R
APENAS D´ ÁG UA

m = 1 kg
a
m = 0 kg a
m = 1 kg a

m =0 v
m = 0 ,0 0 7 3 7 kg
v
M = 0 ,0 0 7 3 7 kg
v

p = 1 0 0 1 4 3 Pa
a
p =0 a
p = 1 0 0 1 4 3 Pa
a

p=0
s
P = 1 1 8 2 Pa
s
P = 1 1 8 2 Pa
s

p = 1 0 0 1 4 3 Pa
t
P = 1 1 8 2 Pa
t
P = 1 0 1 3 2 5 Pa
t

T= 20 C
o o

T= 20 C T= 20 C
Temperatura de Orvalho

• A temperatura de
orvalho é muito
importante para

O
ÇÃ
previsão da

RA

UMIDADE ABSO LUTA


TU
SA
possibilidade de

DE
1

A
condensação da

NH
LI
umidade do ar sobre
um duto de ar T o rv alh o
condicionado por TEMPERATURA DE BULBO SEC O

exemplo.
Processos psicrométricos

• Aquecimento
• Umidificação
• Resfriamento e Desumidificação
• Mistura de dois fluxos de ar
• Insuflamento no ambiente
Exemplo sobre Temperatura Orvalho
Um jato de ar a uma temperatura de 15C passa dentro de um duto
não isolado através de um ambiente a TBS de 32 C e TBU de
23 C. Haverá condensação em sua face externa?

Na carta psicrométrica, marcar o ponto referente à temperatura do ar


externo e traçando uma linha horizontal da direita para a
esquerda, verificar o ponto em que há cruzamento com a linha
de saturação. Neste ponto, situa-se a temperatura de orvalho do
ar externo, ou seja, se a temperatura do mesmo é resfriada
abaixo deste valor, haverá condensação de parte da sua
umidade dissolvida. Neste exemplo a temperatura de orvalho é
de 19,2 C e a temperatura da face externa do duto é
praticamente de 15C, o que faz com que a condensação da
umidade seja inevitável. A solução deste problema geralmente é
conseguida através do isolamento do duto
Processos psicrométricos

w
A
RESFRIAMENTO
E DESUMIDIFIC AÇ ÃO (C A) AQ UEC IMENTO
E UMIDIFIC AÇ ÃO (BA)
C B
AQ UEC IMENTO (C B)

TBS
Resfriamento e desumidificação

C ALO R RETIRADO
DO AR PELA SRD

SRD

O
ÇÃ
AR FRIO

RA
AR Q UENTE E

UMIDADE ABSO LUTA


TU
E SEC O SAINDO

SA
ÚMIDO ENTRANDO

DE
m h m h 1

A
2 2

NH
1 1

LI
2
DRENO i
MASSA DE VAPO R D´ ÁG UA
DO NDENSADA (m )
c o n d

TEMPERATURA DE BULBO SEC O


Aquecimento
• No aquecimento a umidade relativa
do ar permanece inalterada, ou seja,
w1 = w2.
RESISTÊNC IA

AR FRIO AR Q UENTE
ENTRANDO SAINDO
m h
1 1 m h 2 2

C ALO R
ADIC IO NADO PELA
RESISTÊNC IA (q ) rE S
Mistura de dois fluxos de ar

• Na mistura de dois
fluxos de ar, a condição
final (3) é encontrada
sobre uma reta que liga

O
ÇÃ
a condição 1 e a

RA

UMIDADE ABSO LUTA


TU
1

SA
condição 2 na carta.

DE
A
NH
LI
• Um balanço de energia 3
fornece: 2

• M3.H3=M1.H1+M2.H2 TEMPERATURA DE BULBO SEC O


Insuflamento de dois fluxos de ar

• No insuflamento
no ambiente (4

UMIDADE ABSO LUTA


para 2) o ar é 1
FC Sa
aquecido e
umedecido. O 3

FCS é 2
i 4
importante neste
processo.
TEMPERATURA DE BULBO SEC O
Processo completo de climatização

• Observe a
ilustração a
seguir – Nela
vemos que o ar
externo é
misturado com o
ar de retorno. O
ar de mistura C a sa d e
m á q u in a s
passa pela SRD
e é insuflado no AR
q se n síve l
EXTERNO
ambiente, 4
1 2’ INSUFLAMENTO q la te n te
passando para a 2
condição de 2 ’’
RETO RNO

retorno.
Exemplo
• Dada a instalação a seguir, sabe-se que um fluxo de
massa de ar externo (1) =0,7kg/s é misturado com
outro fluxo de ar de retorno =4,5kg/s. As condições
do ar externo (E) ou ponto 1 são: TBS=32C e
umidade relativa ()=60%. Já o ar de retorno (2)
apresenta as seguintes condições (iguais ao ar de
exaustão, 2”): TBS=25C e =50%. Sabendo ainda que
a carga térmica sensível ambiente =12kW e a carga Calcule qual a
térmica latente =2kW. temperatura do ar de
insuflamento;
SERPENTINA a capacidade da
DE RESFRIAMENTO E
DESUMIDIFIC AÇ ÃO VENTILADO R serpentina de
AR EXTERNO
C ARG A resfriamento e
1 MISTURA 3 4 TÉRMIC A desumidificação;
a quantidade de água
RETO RNO

retirada pela
2’ AMBIENTE serpentina de
C LIMATIZADO
2 ’‘ 2 resfriamento e
EXAUSTÃO desumidificação
Exemplo
• O primeiro passo é marcar os pontos conhecidos na carta psicrométrica e encontrar as
propriedades – h1 = 79kJ/kgar e h2 = 50,5 kJ/kgar
• Depois devemos realizar um balanço de massa e energia na mistura onde determinamos o
fluxo de massa de entrada na serpentina de resfriamento e a entalpia do ponto 3 através da lei
da linha reta, que diz que o ponto 3 está localizado sobre uma reta entre 1 e 2.

0,7.79  4,5.50,5
h3   54,3kJ / kg a
5,2 • A entalpia do ponto 4 é calculada através de um balanço de
energia no ambPara encontrar a temperatura de insuflamento (4)
deve-se calcular o Fator de calor sensível = 12/14=0,85 (definido
m 2 h2  q CT 5,2.50,5  14 como a carga térmica sensível sobre a carga térmica total) e
h4    47,8kJ / kg a
m 4 5,2 traçar uma reta a partir do ponto 2 na carta psicrométrica. A
inclinação da reta é definida pelo valor 0,85 encontrado no
semicírculo interno localizado no canto superior esquerdo da
carta. Desta forma, no cruzamento da linha do FCS e linha de
entalpia 47,8kJ/kg encontramos o ponto 4 que tem
TBS4=22,8C.
• A capacidade da serpentina de resfriamento e desumidificação é
calculada por um balanço de energia na serpentina da forma:
(Lembre-se que a energia se conserva, logo, a energia que entra
com o fluxo de ar é igual a energia retirada pela serpentina
mais a energia que sai com o fluxo de ar .

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