Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

CAMPUS CATALÃO

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

TRABALHO TERMODINÂMICA

ALUNOS: JUNIOR CESAR DELFINO PEIXOTO, 080792.


CURSO: FÍSICA-LICENCIATURA
PROFESSOR: Dra. ANA RITA.

CATALÃO
2009
1 - Uma caneca de alumínio de 100 cm3 está cheia de glicerina a 22 °C. Quanta glicerina
derramará, se a temperatura do sistema subir para 28 °C? (o coeficiente de dilatação do
alumínio é 23 x 10-6/ °C e da glicerina e de 5,1 x 10-4/ °C).
Dilatação volumétrica.
Expansão volumétrica e V  V  T   coeficiente de expansão volumétrica onde
  3 .
O volume do liquido derramado corresponde a diferença entre o seu volume final e o

volume final do recipiente, volume final da caneca de alumínio “ Val ”.

V  V  T  V  V (1  3 )T (Volume do alumínio) Eq:(1)

Volume final da glicerina “ VGli ”.

V  V  T  V  V (1   )T (Volume da glicerina). Eq:(2)


Mais o que queremos saber o quanto de glicerina derramara, se a temperatura do
sistema subir 28 °C?
Temos que combinando (1) e (2) nos da:
V  VGli  Val  V (1  Gli T )  V (1  3 al )T 
V  V (1  Gli T  1  3 al T
V  V (   3 )T  T
V  (100)[(5,1*104 )  3(2,3*105 )][(28)  (22)]  0, 265cm3

2 - Uma barra feita com uma liga de alumínio mede 10 cm a 20 C e 10,015 cm, no ponto de
ebulição da água. (a) Qual o seu comprimento, no ponto de congelamento da água? (b) qual a
sua temperatura, se seu comprimento é 10,009 cm?

(a) Se quisermos determinar o comprimento da barra, no ponto de congelamento da


água temos que descobrir o coeficiente de dilatação linear  .
Expansão térmica, dilatação linear e dada pela Eq: L  LT onde L  L f  Li .
L  L (10,015  10,000)
Que nos da que     1,88 C.
L * T (10,009)*(100  20)
Dessa forma baixando a temperatura ate o ponto de congelamento da água a barra
sofre variação do comprimento, lembrando que a escala (C) vai de 100C a 0C.
L  LT  L (T f  Ti )  (10) * (1,88 *10 5 ) * (0  20)  0, 0037cm.

Sendo assim temos que: L  L  L  10  (0, 0037)  9,99cm.

(b) Usando a relação, L  L f  Li e a Eq: da dilatação linear L  LT .

L f  Li  L  LiT  Li (T f  Ti ) desse modo obtemos a temperatura final.


L f  Li 10, 009  10 0, 009
T f  Ti   20   20   20  48  68 C.
Li *  5
(10) * (1,88 *10 ) 0, 000188
3 - Um gás ideal, inicialmente a 300 K, é comprimido à pressão constante igual a 25 N/m 2, de
um volume de 3 m3 até um volume de 1,8 m3. Durante o processo, o gás perde 75 J de calor.
Quais são (a) o trabalho realizado, (b) a variação de energia interna do gás?
Dados: Ti  300 K , Pi  25 N/m2 Pi  Pf , Vi  3 m3 e V f  1,8 m3.
Sabendo-se, que no diagrama (P, V) o volume inicial e Vi  3 m3 e o volume final e
V f  1,8 m3 e a pressão inicial e Pi  25 N/m2
Como o gás esta sendo comprimido Q será negativo Q=-75 J, lembrando que Q>0
esta ganhando e Q<0 esta perdendo.
Usando a primeira lei que e E  W  Q combinando temos que E  nCV T , onde
PV P V P 3 P1,8 T 300
i i  nRTi ,
PV Pf V f  nRT f onde i i  f f  i  i  f   100 K e T f  180 K
Ti Tf 300 Tf 1,8 3
(a) Trabalho Associado a uma variação de volume W   dW   PdV
W   PdV  P  dV  PV  (3  1,8) *25  30J
(b) A variação de energia primeira lei da termodinâmica e dada pela Eq: E  Q  W
E  Q  W  30  (75)  45 J .
4 - Uma garrafa térmica contém 130 cm 3 de café quente, à temperatura de 80 C. Nela, você
põe uma pedra de gelo de 12 g, em seu ponto de fusão, para esfriar o café. Quantos graus o
café esfria, após o gelo ter derretido? Trate o café como se fosse da água pura.
Se considerar a garrafa como um sistema isolado, dessa forma não haverá perda de
energia. Assim o calor cedido pelo café Q1 (alumínio) mais o calor cedido pelo Q2 (gelo)para
derreter e aquecer deve ser nulo:
Considerando que a conservação de energia nos diz que num sistema fechado Q=0 e
E  0 . Nos da que Q1 + Q2 =0.
Já na capacidade calorífica temas as Eq: Q  mC T  Q  mL onde Q1 + Q2 =0.
mcaf Ccaf Tcaf  L f mg  mg C a Ta  0

As letras (g e a) estão relacionadas com a água e o gelo, L f e o calor latente de fusão


do gelo. Para se calcular a massa do café usasse a Eq: mcaf   caf Vcaf  cafe  (1)
Como a densidade do café e um 1,00g/ cm 3 a 20C, volume do café aproximadamente de 2 cm3
Vc
volume do café a 20C Vc vale: V   (2)
1   T
Combinando (1) e (2) nos da:
cVc (1,00*130)
mc  cVc    128,38 g
1  T 1  (2,1*104 )[(80* 20)]
Substituindo valores na Eq:
mcaf Ccaf Tcaf  L f mg  mg Ca Ta  0
(128, 38 g )(1, 00cal / g C)[T  (80C)]  (79, 55cal / g )(12 g )  (12 g )(1, 00cal / g C)[T  (0, 0C)  0
(128, 38)T  (10, 270, 59)  9954, 6)  912)T  0
140, 3823T  9.315, 99
T  66, 4C
140, 3823T  9.315, 99
T  66, 4C
Logo T será Tc  T  T0  (66, 4)  (80)  14C
5 - Uma anel de cobre de 20 g tem um diâmetro de exatamente 1 polegada à temperatura de 0
°C. Uma esfera de alumínio tem um diâmetro de exatamente 1,002 polegada à temperatura de
100 °C. A esfera é colocada em cima do anel e permite-se que os dois encontrem seu
equilíbrio térmico, sem perder calor para o ambiente. A esfera passa exatamente pelo anel na
temperatura de equilíbrio. Encontre a (a) temperatura de equilíbrio e (b) a massa da esfera.

(a) Analisando a expansão térmica da esfera de alumínio e do anel de cobre. Depois da


expansão, o diâmetro d da esfera de alumínio será: L  LT  d  d (1  T )  (alu min io)
O diâmetro d do anel de cobre será: d  d (1  T )  (cobre)
Como na temperatura final os diâmetros da esfera e do anel serão iguais, que nos da:
d al [1   al (T  Tal ) ]  dcobre [1   cobre (T  Tcobre )
Resolvendo esta equação para (T) temos:
d al  dcobr  d al alTal  d cobr cobrTcobr
T
d al al  dcobr cobr
(1,00200 pol  1, 00000 pol )  (1,00200 pol )(2,3*10 5C)(100C)  1, 00000 pol )(1,7*105 )
T  50,38C
(1,00200 pol *2,3*10 5 )  (1,00000 pol *1,7*10 5 )
(b) A massa da esfera e calcula por meio da troca de calor do sistema.
Qal  Qcobre  0  mcT  mcT  0
mccobre (T  Tcobre ) (20*0,0923)[(50,38)  (0, 0)]
malu min io     8,72 g
cal (T  Tal ) (0, 215)[(50,38)  (100)]

6 - Quantos cubos de gelo de 20 g, cuja temperatura inicial é - 10 °C, precisam ser colocados
em 1 litro de chá quente, com temperatura inicial de 90 °C, para que a mistura final tenha uma
temperatura de 10 °C? suponha que todo o gelo estará derretido na mistura final e que o calor
especifico do chá seja o mesmo da água. (Dados: L F = 79,5 cal/g = 333 kJ/Kg, o calor
especifico da água é 1 cal/g.°C = 4190 J/Kg.K e do gelo (-10 °C) é 0,530 cal/g.°C = 2220
J/Kg.K).
Supondo que todo o gelo estará derretido na mistura final e que o calor especifico do
chá seja o mesmo da água. Se considerarmos os valores para os calores específicos da água e
do gelo. Sabendo que o calor especifica molar a volume constante e dado pela Eq:
Q  nCv T , e para transição de fase temos Q  mL f
Qgelo  mgeloC T  mgelo (2220*10)  22200mgelo
Sabendo que para fundir o gelo será necessário que a transição de fase seja
Q  mL f  333000 mg
Para aquecer o gelo derretido de 0°C a 10°C temos
Q  mg Ca T  mg (4190) * (10)  41900mg
Calculando o calor removido da água Q  ma Ca T  (1)(4190)( 80)  335200 J .
Combinando todos os valores encontrados temos que o somatório do todos os Q=0
335200
 22200  333000  41900  mg  335200  mg   0,844 Kg
397000

Como cada cubo de gelo tem mg  0, 020 Kg acrescentando n  0,844  0, 020  42 cubos de
gelo.
7 - Dois blocos metálicos são isolados de seu ambiente. O primeiro bloco, que tem massa m 1
= 3,16 kg e temperatura inicial T1 = 17 °C tem um calor específico quatro vezes maior do que
o segundo bloco. Este está a uma temperatura inicial T2 = 47 °C e seu coeficiente de dilatação
linear é 15 x 10-6/ °C. Quando os dois blocos são colocados juntos e alcançam seu equilíbrio
térmico, a área de uma face do segundo bloco diminui em 0, 0300 %. Encontre a massa deste
bloco.
O problema fala de dois blocos metálicos que são isolados de seus ambientes se
pensamos nos dois blocos unidos onde sua A2f e T equivalente, desconsiderando as perdas de
energia, o calor cedido pelo bloco 2(Q2) somado ao calor recebido pelo bloco 1 (Q1) deve ser
nulo. Q1  Q2  0
m1C1T1  m2  m2C2 T2  0 4m1 (Teq  T1 )
m2   (1)
m1 4C1 (Teq  T1 )  m2C2 (Teq  T2 )  0 (Teq  T2 )
A temperatura de equilíbrio pode ser calculada sabendo a variação da área de face do
bloco 2 sabendo que a área do bloco 2 diminui 0,03% temos assim:

0, 03
A2 final  (1  ) Ainicial
100
A2 final Substituindo as áreas (A) por ( L2 ), onde quadrado e lado vez lado.
 0, 9997  K
Ainicial

L22 f
L22 i
 K  L2 f  L2 i k Assim podemos analisar a equação térmica do bloco 2:

K 1 K 1
L2i (1  T )  L2i k  Teq  T2   Teq   T2  (2)
2 2

Combinado as equações (2) em (1 ) nos da que:


(T1  T2 ) 2 [(17  470)]15 *10 6 )
m2  4 m1[  1]  m2  4(3,16)[  1]  25, 3 Kg
K 1 0, 999  1

8 - Numa experiência de calores específicos, 200 g de alumínio (c = 0,215 cal/g. C) a 100
C se misturam com 50 g de água a 20 C.
Dados: mal  200 g  0, 2 Kg  Cal  900 J / Kg .K  Tal  100 C  373K

ma  50 g  0, 05Kg  Ca  1cal / g C  4,190 J / Kg.K  Ta  20 C  293K


a) Calcule a temperatura de equilíbrio.
Como o sistema e composto por alumínio e água e esta isolado, ele não troca calor:
Q  Qal  Qa  0 dessa forma ambos alcançam uma temperatura de equilíbrio T:
mal cal (T  Tal )  ma ca (T  Ta )  0

mal calTal  ma caTa 0, 2  900  373  0, 05  4190  293


T   56,97 C
mal cal  ma ca 0, 2  900  0,05  4190
Mas queremos a temperatura em K: TK  56,97  273  329,9 K
b) Calcule a variação de entropia do alumínio.
dQ mCdT T
Entropia processo reversível infinitesimal, dS    S=S f -Si  mc ln( f )
T T Ti
Tf
Sal =mc ln( )  0, 2*900 ln(293 / 329,97)  22 J / K
Ta
c) Calcule a variação de entropia da água.
T
Sa =mc ln( )  0, 05* 4190 ln(373 / 329,97)  25 J / K
Ta
d) Calcule a variação de entropia do sistema.
S  S a  S A  22  25  3 J / K

9 - O calor especifico de uma substância varia com a temperatura. Esta variação é dada pela
expressão c = 0,20 + 0,14T + 0,023T2, com T em C e c em cal/g.K. Encontre o calor
necessário para elevar a temperatura de 2 g desta substância de 5 para 15 C.
Calor especifico e dada pela equação: dQ  mcdT onde Q   mc(T )dT que e o calor
necessário para uma variação de temperatura em uma massa.
Que nos diz se integrarmos obtém que:
15 C 15 C
Q  m c(T ) dT Q  2  (0, 2  0,14T  0, 023T 2 ) dT
5 C 5 C

15 T2 15 T3 15
Q  2(0, 2T / 5  0,14 / 5
 0, 023 / 5
 Q  72cal
2 3

10 - A temperaturas muito baixas, o calor especifico molar CV para muitos sólidos é


(aproximadamente) proporcional a T3; isto è CV = AT3, onde A depende da substância. Para o
alumínio, A = 7,53 x 10-6 cal/mol. K4. Calcule a variação de entropia de 4 moles de alumínio,
quando sua temperatura varia de 5 para 10 K.

11 - Suponha que 4 moles de um gás ideal diatômico, cujas moléculas estejam em rotação
sem oscilar, sofrem um aumento de temperatura de 60 K a pressão constante. a) Quanto calor
foi transferido para o gás? b) Em quanto aumentou a energia interna do gás? c) Quanto
trabalho foi realizado pelo gás? d) Qual foi o aumento na energia interna translacional das
moléculas do gás?
O diagrama pode ser descrito da seguinte forma no processo termodinâmico PV :

a) Uns gases ideais diatômico sofrem um aumento de temperatura a pressão constante e QP


sendo que um gás ideal diatômico incapaz de oscilar CP =7 Pi /2R que nos da que na
equação de um gás ideal temos: Q  ncT , sabendo que o calor especifico molares de
gases a baixa pressões para um monoatômico e CP  CV as unidades em
(J/mol*K)=8,314.
QP  ncP T  n(7 / 2R)(T  T0 )  7 / 2(4moles )(8,314)(60)  6.983, 76 J

b) Em quanto aumentou a energia interna do gás?


A variação de energia primeira lei da termodinâmica e dada pela Eq: E  Q  W onde
W  PdV  nRdT
Eint  Q p  W  Q p  pV  Q p  nRdT  7 / 2nRdT  5 / 2nRdT
.
Eint  5 / 2(4moles )(8,314)(60)  4968KJ

c) Quanto trabalho foi realizado pelo gás?

W  PdV  nRdT  (4moles)(8,314)(60)  1.994,36 KJ

d) Qual foi o aumento na energia interna translacional das moléculas do gás?

A variação de energia de um gás em rotação sem oscilar e a soma das variações das
energias internas. Eint  Eint  Eint, rot  Eint  3 / 2nRdT  2 / 2nRdT . Esta associado a
variação de energia cinética e 3 / 2nRdT .
Eint  3 / 2nRdT  (4mol )(3 / 2)(8,314)(60)  2992 KJ .

12 - Uma amostra de gás ideal se expande de pressão e volume iniciais correspondentes a 32


atm e 1 litro, respectivamente, para um volume final de 4 L. A temperatura inicial do gás era
de 27 C. Quais serão a pressão e a temperatura final desse gás e quanto trabalho ele realizará
durante a expansão, se esta for: a) isotérmica, b) adiabática e o gás monoatômico, e c)
adiabática e o gás diatômico?
a) Um processo isotérmico e um processo a temperatura constante, para que ocorra, e
necessário que a transferência de calor para dentro ou para fora do sistema seja
suficientemente lenta, possibilitando que o sistema permaneça em equilíbrio.
Onde a Eint  0 e Q=W que nos da: PV i i  Pf V f .

Pf  Pi (Vi / V f )  (32atm)(1, 0l / 4, 0l )  8atm


vf
O trabalho e dado pela equação W   dW  v PdV
i

vf dV vf V
W   dW   PdV  nRT   nRT ln f  932atm)(ln 4)  44, 4atm  4494 J
vi vi V Vi
b) um processo adiabático e aquele no qual não ocorre transferência de calor nem

dentro, nem para fora do sistema; Q= 0 o calor especifico molar a volume constante CV pode
ser expresso como um simples multiplicar a constante do gás R em certos casos ideais. Gás

monoatômico CV  3 / 2 R , gás diatômico CV  5 / 2 R , solido monoatômico CV  3R e

  5 / 3  1, 67 . A pressão final será


  
i i  Pf V f  Pf  Pi (Vi / V f )  (32atm )(1/ 4)  3,16atm
1,67
PV

Podemos também chegar a temperatura final através da equação:


1 1
 1
TV
i i  T f V f  T f  Ti (Vi / V f )  (27)(1/ 4)0,67  4,5 0C

A primeira Lei nos fala que a Eint  Q  W o a variação de energia pode ter uma

variação negativa Eint  W que podemos calcular, Eint  nCv T  3 / 2nR (4,5  27)
5 1
No estado inicial temos: nR  PV
i i / Ti  (32atm )(1, 01*10 Pa )(10 ) / 27  1, 2 J / C
0
Eint  nCv T  3 / 2(1, 2)(4,5  27)  0, 055 J

c) Se a expansão e adiabática e o gás e diatômico tem-se Q= 0 , CV  5 / 2 R ,


CP  7  2 R e   7 / 5  1, 4

13 - Um bloco de 50 g de cobre a 400 K é colocado em contato numa caixa junto com um


bloco de 100 g de chumbo a 200 K. Sendo o calor específico do cobre = 0,0923 cal/g.K= 386
J/Kg.K e do chumbo = 0,0305 cal/g.K=128 J/Kg.K. a) Qual a temperatura final de equilíbrio
do sistema formado pelos dois blocos? b) Qual a variação da energia interna do sistema, desde
quando os blocos são postos em contato até o equilíbrio ser atingido? c) Qual a variação de
entropia do sistema?

14 - Encontre (a) o calor absorvido e (b) a variação de entropia de um bloco de cobre de 1 kg,
cuja temperatura é aumentada reversivelmente de 25 °C a 100 °C. (calor específico do cobre
é 9,2 x 10-2 cal/g.°C)

15 - (a) A temperatura na superfície do sol é de 6000 K. Expresse essa temperatura na escala


Celsius e Fahrenheit.
A regra de conversão da escala Celsius para Fahrenheit é Kelvin:
5 5
TC  (TF  32 ) TF  TC  32 ) TK  TC  273
9 9
(b) A temperatura mais baixa registrada nos EUA foi - 70 °F. Expresse esse valor nas escalas
Celsius e Kelvin.
(c) A que temperatura a escala Fahrenheit indica uma leitura igual ao dobro da escala Celsius?
(d) A que temperatura a escala Celsius indica uma leitura igual ao dobro da escala Fahrenheit?

16 - Num dia quente, em Las Vegas, um caminhão tanque foi carregado com 9785 galões de
óleo diesel. Ele encontrou tempo frio no caminho para Payson, Utah, onde a temperatura
estava 41 F mais baixa que em Las Vegas, e onde ele entregou toda a carga. Quantos galões
foram entregues? O coeficiente de dilatação volumétrica do óleo diesel é 9,5 x 10 -4 /C e o de
dilatação linear do tanque do caminhão (feito de aço) é 11 x 10-6 /C.

17 - Densidade é   m / v . Como o volume depende da temperatura, a densidade também


depende. Mostre que, se a temperatura variar T, a variação da densidade será
onde β é o coeficiente de dilatação volumétrica.
Suponde que a densidade seja  0 a temperatura T0 e  a densidade a temperatura T,
podemos dessa forma definir por:

0  m / v0    m / V a variação do volume V esta relacionada com a temperatura


T . A dilatação volumétrica térmica nos diz que o aumento de temperatura geralmente
produz aumento de volume, V  V0 T a variação da densidade combinado com a variação
de temperatura será:      0  (m / V )  ( m / V0 )  m(V0  V ) / VV0
   m(V  V0 ) / /VV0  m(V / VV0 )
Combinando as equações acima temos
   m( V0 T ) / VV0  m( T / V )     T
O sinal e negativo por que a variação e positiva da temperatura resultam numa
variação negativa da densidade.
18 - Uma quantidade de oxigênio ocupando um volume de 1000 cm3 a 40 C e uma
pressão de 1,01 x 105 Pa se expande até um volume de 1500 cm3 e pressão de 1,06 x 105 Pa.
Encontre:
(a) O número de moles de oxigênio no sistema e.
Fatores de conversão transformando C para K dessa forma fica na unidade do S.I.
TK  40  273  313K , a equação do gás ideal PV  nRT .
O volume de gás 1000cm3 =1000* 10 6 m3 , o gás expandido 1500cm3=1500* 106 m3 ,
PV (1, 01*105 )(1000*106 )
n   3,88*102 mol
RT (8,31)(313)

(b) sua temperatura final. A lei do gás ideal nos da que PV  nRT onde podemos
extrair que:
PV (1, 06*105 )(1500*106 )
T   493K
nR (3,88*102 )(8.314)
TK  TC  273  493  TC  273  TC  220 0C
Mas sua temperatura final em C será:

19 - 20, 9 J de calor são adicionados a um certo gás ideal. Como resultado, seu volume
aumenta de 50 cm3 para 100 cm3, enquanto sua pressão permanece constante (1 atm). (a) Qual
a variação na energia interna do gás? (b) Se a quantidade de gás presente for 2 x 10 -3 mol,
calcule o calor específico molar a pressão constante. (c) Calcule o calor específico molar a
volume constante.
(a) A variação da energia interna do gás pode ser calculada pela primeira lei da
termodinâmica: Eint  Q  W
Eint  Q  W  QP  P0 V  (20,9)  (1, 01*105 )(50*106 )  15,85 J
(b) Relacionando as equações temos: QP  nCP T  PV  nRT a razão entre
QP C Q R (20,9 J )(8,314 J  K .mol )
elas nos da:  P  CP  P   34 j  K .mol
P V R PV (1, 01*105 Pa )(50*106 m3 )
(c) Relacionando entre os calores específicos à pressão e a volume constantes é:
CV  CP  R  (34)  (8,314)  26 J  K .mol

20 - Uma amostra de ar, ocupa 0,14 m 3 à pressão manométrica de 1,03 x 10 5 Pa, se expande
isotermicamente até atingir a pressão atmosférica e é então resfriada, à pressão constante, até
que retorne ao seu volume inicial. Calcule o trabalho realizado pelo ar.

21 - CV para um certo gás ideal é 6 cal/mol. K. A temperatura de 3 moles do gás é aumentada


em 50 K em cada um dos 3 processos diferentes seguintes: a volume constante, à pressão
constante e em uma compressão adiabática. Calcule para cada um dos 3 processos: a) O calor
absorvido (ou cedido), b) o trabalho realizado pelo gás, c) a variação de energia interna do gás
e d) a variação de energia cinética de translação total do gás.
22 - Que massa de vapor a 100 C precisa ser misturada com 150 g de gelo a seu ponto de
fusão, em uma garrafa térmica, para produzir da água líquida a 50 C? Dados: LF = 79,5 cal/g
= 333 kJ/Kg. Q  mL f . O calor de vaporização Lv , sob pressão atmosférica normal, o calor
de vaporização Lv da água e Lv  2, 256*10 J  Kg  539cal  g
6

Q  mC T
v
L f mg  mg C T  L mv  mv C T

L f mg  Cmg (T f  0) (79, 9)(150)  (1cal )(150)(50  0, 0)


mv    33 g
Lv  C (100  T f ) 539  (1cal )(100  50)

23 - Uma Barra com uma rachadura no centro entorta para cima com um aumento de
temperatura de 32 C. Se Lo = 3,77 m e o coeficiente de dilatação linear é 25 x 10 -6/C,
encontre o valor de X.
Dilatação linear, supondo que uma barra possua comprimento Lo em uma dada
temperatura T0 . Quando a temperatura varia de T , o comprimento varia de L .
L  LT  L   LT  L (1  T ) .O comprimento final da barra é L  L (1  T ) se
L 2 L 2
aplicamos o teorema de Pitágoras do triangulo retângulo nos da: ( )  x  (  ) resolvendo
2

2 2
esta equação para (x) substituindo os valores de (L) nos da:
L (1  T ) 2 L2 L2
x2     x 2   [(1  T )2  1]
4 4 4
2
L (3, 77)
x   (1  T ) 2  1  [1  (2,5*105 )(32)]2  1  7,5cm
4 2
24 – Quando um sistema é levado do estado i para o estado f ao longo da trajetória iaf na
figura, Q = 50 cal e W = 20 cal. Ao longo da trajetória ibf, Q = 36 cal. (a) Qual o valor de W
ao longo da trajetória ibf? (b) se W = - 13 cal para a trajtória de volta fi, qual será Q para essa
trajetória? (c) Considere Eint i = 10 cal. Qual é Eint,f? (d) se Eint,b = 22 cal, qual o valor de Q para
a trajetória ib e para a trajetória bf?

Primeira lei da termodinamica principio da conservação de energia para 1 processo


termodinamico e expressa pela equação: Eint  Einf, f  Eint,i  Q  W , ( Eint ) energia interna,
( Q ) energia de troca e ( W ) trabalho realizado.
(a) Qual o valor de W ao longo da trajetória iaf ?.
Eint  Einf,iaf  Qiaf  Wiaf  (50)  (20)  30 J
Valor do trabalho na trajetoria ibf ?
Eint  Einf,ibf  Qibf  Wibf  Wibf  Einf,ibf  Qibf  (30)  (36)  6 J
(b) se W = - 13 cal para a trajtória de volta fi, qual será Q para essa trajetória?
Eint   Einf, fi  Q fi  W fi  Q fi  Einf, fi  (30)  (13)  43J
(c) Considere Eint i = 10 cal. Qual é
Eint  Einf, f  Eint  Einf, f  Eint,if  Eint,i  (30)  (10)  40 J
(d) se Eint,b = 22 cal, qual o valor de Q para a trajetória ib e para a trajetória bf?

Eint  Einf,b  Eint,i  (20)  (10)  12 J  Wib  Wibf  12  2  6 J

Qib  Eint.ib  Wib  (12)  (6)  18 J Einf,bf  Eint, f  Eint,b  (40)  (22)  18 J

25 – Um motor de Carnot absorve 52 kJ sob a forma de calor e expele 36 kJ sob a forma de


calor em cada ciclo. Calcule (a) eficiência do motor e (b) o trabalho realizado por ciclo em
quilojoules.
(a) A eficiência térmica de um motor térmico é definida como a relação da eficiência
do trabalho realizado pelo motor, durante um ciclo, com a energia absorvida no ponto mais
alto temperatura durante o ciclo: QB =36 kJ e QA =52 kJ.
| W | | QA |  | QB | |Q | |Q | 36
   1 B    1 B  1  0,31*100  31%
| QA | | QA | | QA | | QA | 52
(b) O trabalho realizado por ciclo em quilojoules.
W | QA |  | QB || 52 |  | 36 | 16J

26 – Quanto trabalho deve ser realizado por um refrigerador Carnot para transferir 1,0 J sob a
forma de calor (a) de um reservatório a 7,0 ºC para um a 27 ºC, (b) de um reservatório a – 73
ºC para um a 27 ºC, (c) de um reservatório a – 173 ºC para um a 27 ºC e (d) de um
reservatório a -223 ºC para um a 27 ºC?
(a) Coeficiente de desempenho ( K c ), energia transferida em alta temperatura (Qb), trabalho realizado
por bomba (W). Lembrando dos fatores de conversão da temperatura de ºC para K. TK  TC  273,15 .
TK  7  273  280 K TK  27  273  300 K
Q | QB | TB
Kc  B  Kc   Kc   Coeficiente de desempenho refrigerador de Carnot.
W | QA |  | QB | TA  TB

| QB | 300 K  280 K
|W |  (1,0 J )( )  0, 071J
Kc 280 K

(b) Conversão da temperatura de ºC para K TK  73  273  200 K TK  27  273  300 K

| QB | 300 K  200 K
|W |  (1,0 J )( )  0,50 J
Kc 200 K
(c) Conversão da temperatura de ºC para K TK  173  273  100 K TK  27  273  300 K
|Q | 300 K  100 K
| W | B  (1, 0 J )( )  2J
Kc 100 K
(d) Conversão da temperatura de ºC para K TK  223  273  50 K TK  27  273  300 K
|Q | 300 K  50 K
| W | B  (1, 0 J )( )  5J
Kc 50 K
27 – O motor em um refrigerador possui uma potência de 200 W. Se o compartimento do
congelador estiver a 270 K e o ar do lado de fora estiver a 300 K, e supondo a eficiência de
um refrigerador Carnot, qual a quantidade máxima de energia que pode ser extraída sob a
forma de calor do compartimento do congelador em 10,0 mim?

O trabalho realizado pelo motor em t =10.0min é: | W |= Pt =(200) (10,0) (60) =1,2*


5
10 .
| QB | T | W | (270 K ) *(1, 2*105 J )
|W | | QB | K | W | B   1, 08*106 J
Kc TA  TB 300 K  270 K

28 – A operação de um motor a gasolina de combustão interna está representada pelo ciclo da


figura. Suponha que a mistura gasolina-ar de admissão é um gás ideal e use uma razão de
compressão 4:1 (V4 = 4V1). Suponha que p2 = 3 p1. (a) Determine a pressão e a temperatura
em cada um dos pontos de vértice do diagrama p-V em termos de p 1, T1, e da razão  entre os
calores específicos molares do gás. (b) Qual a eficiência do ciclo?

(a) No estado de 1 e 2 isotermico onde V1  V2 e Pb  3Pa :


PV PV PV 3PT
1 1
 2 2  T2  2 1  1 1  T2  3T1
T1 T2 T1 Pa
No estado de 1 e 3 onde V1  V2 e V3  4V1 , V3  4V1
     3 3
2 2  PV
PV 3 3  3PV 1 1  P3 4 V1  P3  P1  7 5 P1  0, 4307 P1  P3  0, 431P
4 4
3 3
T2V2 1  T3V3 1  T3   1 T1  7 51 T1  1, 723T  T3  1, 73T1
4 4
Estados 1 e 4 ( V4  4V1 ):
     P1 P1
1 1  PV
PV 4 4  PV 1 1  P4 4 V4  P4    7 5  0,144 P1 T2V2 1  T4V4 1
4 4
 1 T T
TV
1 1  T4 4 1V1 1  T4   11  7 151  0,574T1
4 4
(b) A eficiencia de uma maquina termica e dada por (1), onde Qq e o calor extraido da
fonte termica a temperatura Tq e Q f e o calor extraido da fonte termica a temperatura
T f . Sabendo que não existe  100%.
| W | | Qq |  | Q f | |Q | | Q3,4 |
   1  f  (1) mas Q f = Q3,4 e Qq = Q1,2 sendo   1 
| Qq | | Qq | | Qq | | Q1,2 |
T1 3T
Calculo de Q3,4 obtemos que: Q3,4  Eint,3,4  nCvT3,4  nCv (T4  T3 )  nCv (  1
  11 )
4 4
2 2
Q3,4   nCvT1  | Q3,4  |  1 nCvT1
 1
4 4
Calculo de Q1,2 obtemos que:
Q3,4  Eint,1,2  nCvT1,2  nCv (T2  T1 )  nCv (3T1  T1 ) | Q1,2 | 2nCvT1
2
Combinando | Q1,2 | 2nCvT1 com | Q3,4  |  1
nCvT nos da:
4
2 2
nCvT1
 1  4 1 como   7  5 ,
 1  1 1
  1 4  1 4  1  1
2nCvT1 2 4
  1 41 7 5
 0, 426    0, 426*100  42, 6%

30 – Um cilindro contém n moles de um gás ideal monoatômico. Se o gás sofre uma expansão
isotérmica reversível do volume inicial V1 até o volume final Vf ao longo da trajetória I da
figura, a sua variação de entropia é S = nRln(Vf/ Vi). (Veja problema resolvido 21.1).
Agora considere a trajetória II da figura, que leva o gás do mesmo estado inicial i até
o estado x por meio de uma expansão adiabática reversível, e depois desse estado x até o
mesmo estado final f por meio de um processo reversível a volume constante.

(a) Descreva como você poderia realizar os dois processos reversíveis para a trajetória
II.
A segunda lei da termodinâmica diz que o calor flui naturalmente de corpo quente para
um corpo mais frio. Entropia e dada pela equação, S  S f  Si  nR ln

(b) Mostre que a temperatura do gás no estado x é Tx = Ti (Vi/ Vf)2/3.

Um processo adiabático e aquele no qual não ocorre transferência de calor nem para
dentro, nem para fora do sistema Q=0. Onde (i, x) é adiabática, e numa transformação desse
tipo para um gás ideal temos que: PV  =constante e TV  1 =constante, portanto
C
Ti Vi  1  TxVx 1 , mas temos   P  (5R  2)  (3R  2)  5  3    2  3 que nos fornece
1

CV
Vi 23
que Tx  T1 ( )
Vf
(c) Qual a energia Q1 transferida sob a forma de calor ao longo da trajetória I e a
energia Q1I transferida sob a forma de calor ao longo da trajetória II? Elas são iguais?
Observando ao longo da trajetória (I) temos um processo isotérmico considerando a
primeira lei da termodinâmica, para uma transformação isotérmica E  0 temos então:
dV ,portanto
dEint  dQ  dW  dQ  dW  PdV  dQ  nRT
V
Vf
dV V
Q1  nRT1   nRT ln( f )
Vi
V Vi
Para trajetória (II) temos um processo adiabático (IX) e outro processo isovolumétrico
(xf): QII  QIX  QXF , como no processo adiabático não a troca de calor nos da que QIX =0, já
no processo isovolumétrico, temos Vxf  0 . Pela primeira lei da termodinâmica, temos
dQxf  dE Xf  PdVxf dQxf  dE Xf  nC V dTxf  dQxf  nC V (T f  Ti )

(d) Qual a variação da entropia S para a trajetória II? A variação da entropia para a
trajetória I é igual a ela?
dQ dWi dV V
dSi  i   nRT  S  nR ln( f )
T T V Vi
S II  S IX  S XF Como o processo IX e adiabático, temos então que S IX  0 e:
dQxf dExf dT T
dS II  dS xf    nCV xf  S II  nCV ln( f ) olhando de outra forma nos
T T T Ti
T f Tx V 3R V V
da   ( f ) 23 e, portanto S II  n( ) ln[( f ) 23 ]  nR ln( f ) então
Tx Tx Vi 2 Vi Vi
S II  S IX  S XF

(e) Calcule Tx, Q1, Q1I e S para n = 1, Ti = 500 K e Vf/Vi = 2.


Vf
dV V
Q1  nRT1   nRT ln( f )  1(8,314)(500) ln(2)  2.882cal
Vi
V Vi
Vi 23 2
Tx  T1 ( )  500( )0.6  300
Vf 2

Você também pode gostar