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Capítulo 18 do Halliday, D.; Resnick, R. e Walker, J.

, Fundamentos
de Física – Vol. II - Mecânica, Livros Técnicos e Científicos Editora,
7a edição, Rio de Janeiro, RJ, 2006.

1) Dois termômetros de gás a volume constante são construídos, um com


nitrogênio e o outro com hidrogênio. Ambos contêm gás suficiente para que
p3 = 80 kPa. (a) Qual é a diferença de pressão entre os dois termômetros
se os bulbos estiverem em água no ponto de ebulição? (Sugestão: veja
figura) (b) Que gás está numa pressão mais alta?

Temos que p3 é igual a 80 kPa para ambos os termômetros. De acordo com a


figura, o termômetro de nitrogênio marca 373,35 K para a temperatura do
ponto de ebulição da água (p3 = 80 kPa).


De   273,16 , temos que a pressão do nitrogênio é:


 , 
  ,   
, 
 80   109,343 .

O termômetro de hidrogênio marca de 373,16 K para a temperatura do ponto


, 
de ebulição da água (p3 = 80 kPa) e "   80   109,287 .
, 

(a) A diferença de pressão pN − pH = 0,056 kPa # 0,06 .

(b) A pressão do termômetro de nitrogênio é maior que a do de hidrogênio.

3) Um termômetro consiste em dois bulbos com gás, cada um em um


banho térmico de água, como mostrado na figura. A diferença de pressão
entre os dois bulbos é medida por um manômetro de mercúrio, como
mostrado. Reservatórios apropriados, não mostrados na figura, mantêm os
volumes nos dois bulbos constantes. Não há diferença de pressão quando
os dois banhos estão no ponto triplo da água. A diferença de pressão é 120
torr quando um banho está no ponto triplo e o outro no ponto de ebulição
da água. Ela é 90,0 torr quando um banho está no ponto triplo da água e o
outro em uma temperatura desconhecida a ser medida. Qual é a
temperatura desconhecida?

Tomaremos $ como sendo a temperatura e $ a pressão do bulbo do lado


direito. Similarmente, tomaremos % como sendo a temperatura e % a
pressão do bulbo do lado esquerdo. Então:
& '
%  273,16 
 e $  273,16 
.

Subtraindo a segunda equação da primeira obtemos


% ( $
% ( $  273,16 ) *


que está de acordo com o enunciado do problema que diz que não há
diferença de pressão quando os dois banhos estão no ponto triplo da água
(p3).

Primeiro, tomamos TE = 373,125 K (o ponto de ebulição da água) e TD = 273,16 K


(o ponto triplo da água). Como pE – pD = 120 torr, temos que 373,125 (
, -.//
273,16  273,16  e então   328 0122.


Agora, tomaremos TE = 273,16 K (ponto triplo da água) e TD é a temperatura


desconhecida. Como a diferença de pressão é pE – pD = 90,0 torr, resolvemos
3,,, -.//
273,16 K - $  273,16 , e obtemos TR = 348 K.
4 -.//

5) (a) Em 1964, a temperatura da vila de Oymyakon na Sibéria atingiu –71


o
C. Que temperatura é esta na escala Fahrenheit? (b) A mais alta
temperatura oficialmente registrada nos Estados Unidos foi de 134 oF no
Vale da Morte, Califórnia. Que temperatura é esta na escala Celsius.

(a) Seja x a leitura na escala Celsius e y a leitura na escala Fahrenheit.


y = 95 x + 32 . Para x = –71°C, obtemos y = –96°F.
Então

(b) A relação entre y e x pode ser invertida resultando 5  3
6 ( 32. Então,
.
para y = 134, nós obtemos x ≈ 56,7 na escala Celsius.

9) Um furo circular em uma placa de alumínio tem um diâmetro de 2,725


cm a 0,000 oC. Qual é o diâmetro do furo quando a temperatura da placa é
aumentada para 100,0 oC?

O novo diâmetro é dado por

7  7, 1 8 9:; ΔT  2,725>? @1 8 23510A B . A 100,0.


B ( 0,000. B C

7  2,731 >?.

11) Determine a variação no volume de uma esfera de alumínio com um


raio inicial de 10 cm quando a esfera é aquecida de 0,0 oC para 100 oC.

Temos que a variação no volume da esfera de alumínio é de ∆V = 3αV ∆T,


onde V é o volume original e α é o coeficiente de expansão linear. Para a
esfera temos que V = (4π/3)R3, onde R é o raio da esfera, então:

4E
ΔD  39 ) F  * Δ  @23510A B . A C4E 10 >?  100. B  29 >?
3

14) A 20oC, uma haste tem exatamente 20,05 cm de comprimento


alinhada com uma régua de aço (coeficiente de expansão linear igual a 11 x
10-6/oC). Tanto a haste com a régua são colocadas em um forno a 270 oC,
onde a haste mede agora 20,11 cm na mesma régua. Qual o coeficiente de
expansão linear do material do qual a haste é feita?

A variação do comprimento da régua devido ao aquecimento é


GH  H9G  20,11>? 11510A . B 270. B ( 20. B  0,055>?.

A variação real do comprimento da haste é


GH  20,11>? ( 20,5>? 8 0,055>?  0,115>?.

Assim, o coeficiente de expansão linear do material do qual a haste é feita é


IJ ,,KL
9  JI  ,,,KL,MNA,M N  23510A . B .

23) Uma certa substância tem uma massa por mol de 50,0 g/mol. Quando
314 J são adicionados sob a forma de calor a uma amostra de 30,0 g, a
temperatura da amostra sobe de 25 oC para 45 oC. Quais são (a) o calor
específico e (b) o calor específico molar da substância? (c) Quantos moles
estão presentes na amostra?
(a) O calor específico é dado por c = Q/m(Tf – Ti), onde Q é o calor adicionado,
m a massa da substância, Ti a temperatura inicial e Tf a temperatura final.
Então, já que a diferença de temperatura na escala Kelvin é igual a da
OP P
escala Celsius, temos que: >  ,,,Q,R  523 .
ST ,,, ST.

(c) Se N é o número de moles da substância e M sua massa por mol, como


L ,,,Q,R ST
m = NM, temos que: V    0,600?1Y.
W ,Q,R ST⁄L.;

Z OP P
(b) O calor específico molar é dado por: >L   ,,,,L.; ,
 26,2 .
I L.;.

25) Calcule a menor quantidade de energia, em Joules, necessária para


fundir 130 g de prata inicialmente a 15,0 oC. O ponto de fusão da Prata é
igual a 1235 K e seu H[  105 \⁄].

Como o Ponto de Fusão da Prata é 1.235 K e o seu Calor de Fusão é


H[  105 \⁄]. Como a Prata inicialmente está a 15. B (= 288 K) e para ser
fundida deve chegar a 1.235 K, temos que este processo de aumento de
temperatura requer um calor:
P
^  ?>G  0,130] 236 ST. 1.235 ( 288  2,91510O \.

O processo de fusão da Prata requer um calor:

^  ?H[  0,130] 105510 \⁄]  1,36510O \.

51) Considere a placa mostrada na figura. Suponha que L = 25,0 cm, A =


90,0 cm2 e que o material é cobre. Se TH = 125 oC e TC = 10,0 oC e um
estado estacionário é atingido, encontre a taxa de condução térmica através
da placa. Use 401 W/m.K como a condutividade térmica do cobre.
A taxa de condução térmica através da placa é dada por: ,

onde k é a condutividade térmica do cobre (401


( W/m.K), A é a área de
seção reta (no plano perpendicular ao chão), L é distância ao longa da
direção do chão entre os pontos de temperaturas e e
pois a diferença de temperatura em graus Kelvin é a
mesma da de em graus Celsius. Portanto,

53) Uma haste cilíndrica de cobre de 1,2 m de comprimento


rimento e área de
seção transversal 4,8 cm2 é isolada e não perde energia através de uma
superfície. As extremidades são mantidas na diferença de temperatura de
100 oC por estar uma delas numa mistura de água gelo e a outra em uma
mistura de água e vapor no
no ponto de ebulição. (a) A que taxa de energia é
conduzida através da haste? (b) A que taxa o gelo derrete na extremidade
livre?

(a) A taxa de energia conduzida através da haste é

(b) Como a taxa de condução é a quantidade de energia transferida

por unidade de tempo, temos que e, como , portanto a


taxa com que o gelo derrete na extremidade livre é dada por:

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