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Criometria e Ebulioscopia
NATAL/RN
2021
Sumário
1.0 Introdução 3
2.0 Objetivo 5
3.0 Materiais 5
6.0 Referências 12
1.0 Introdução
Equação 2: ∆Tc = Kc . m
Equação 3: ∆Te = Ke . m
2.0 Objetivo
● Cronômetro
● 3 Termômetros
● 1 béquer de 1000 mL para banho de gelo com sal
● 2 béquer de 250 mL
● 1 tubo de ensaio de diâmetro largo
● glicose
● água destilada
● 1 pipeta volumétrica de 20 mL
● gelo picado grosseiramente
● 2 vidros de relógio
● Chapa aquecedora
• Foi pipetado 20 mL de água destilada (solvente puro) e transferido para o tubo de ensaio,
estando este dentro do banho de gelo com sal;
• Para controle da variação de temperatura foi colocado o termômetro no interior do tubo de
ensaio, juntamente com o solvente puro;
• Sob agitação lenta, foram feitas leituras de temperatura a cada 30 segundos, até o momento
do congelamento (estabilização da temperatura);
• Então foi retirado o tubo de ensaio que contém o solvente puro do banho de gelo com sal e
colocado em um copo de béquer contendo água à temperatura ambiente;
• Depois foi adicionado 2 g de glicose e colocado o tubo no banho com gelo, efetuando
leituras de temperatura a cada 30 segundos, sob agitação lenta, até o momento do
congelamento;
• Novamente foi retirado o tubo do banho de gelo com sal e colocado no béquer com água à
temperatura ambiente, adicionando mais 2 g de glicose e repetindo o procedimento anterior.
Nesse procedimento o banho de água, sal e gelo foi feito com todo cuidado, pois ele deve ser
bem feito para o sucesso do experimento.
5.1 Crioscopia
Para cada intervalo de tempo de 30 segundos foi anotado a temperatura das três
soluções e esta relação se encontra na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1: Temperatura obtida da parte A: Crioscopia
Solução 1 Solução 2
Solução Pura M Soluto adicionada: 2,0278 g M Soluto adicionada: 2,0057 g
M Soluto total: 2,0278 g M Soluto total: 4,0335 g
Tempo (s) Temperatura (Cº) Tempo (s) Temperatura (Cº) Tempo (s) Temperatura (Cº)
0s 25º C 0s 25º C 0s 25 º C
30 s 12º C 30 s 5º C 30 s 13º C
60 s 6º C 60 s 1º C 60 s 10º C
90 s 2º C 90 s -1º C 90 s 7º C
120 s 0º C* 120 s -1º C 120 s 2º C
150 s 0º C 150 s -1º C 150 s -1º C
180 s 0º C 180 s -1º C * 180 s -1º C
210 s 0º C 210 s -1º C 210 s -2º C*
240 s 0º C 240 s -1º C 240 s -2º C
Fonte: Arquivo pessoal.
Na gráfico 3 abaixo tem-se a mesma representação mas agora para a solução que
contém 4 gramas de glicose dissolvida em água. Neste gráfico podemos perceber que a curva
decresce e se estabiliza em -2ºC, o ponto de congelamento da solução contendo 4 gramas de
soluto.
Por fim, no gráfico 4 que se encontra a seguir, são representadas as três curvas que
relacionam a temperatura de congelamento com o tempo para as três soluções. Nele, está
expresso a estabilização da temperatura para os três casos, ou seja, a temperatura de
congelamento.
Fonte: Arquivo pessoal.
5.2 Ebulioscopia
Solução 1 Solução 2
Solução Pura M Soluto adicionada: 2,0105 g M Soluto adicionada: 2,0052 g
M Soluto total: 2,0105 g M Soluto total: 4,0157 g
Tempo (s) Temperatura (Cº) Tempo (s) Temperatura (Cº) T empo (s) Temperatura (Cº)
0s 25º C 0s 25º C 0s 25º C
30 s 30º C 30 s 32º C 30 s 30º C
60 s 46º C 60 s 39º C 60 s 42º C
90 s 55º C 90 s 51º C 90 s 60º C
120 s 67º C 120 s 63º C 120 s 71º C
150 s 77º C 150 s 75º C 150 s 87º C
180 s 84º C 180 s 84º C 180 s 95º C
210 s 92º C 210 s 90º C 210 s 97º C
240 s 95º C* 240 s 95º C 240 s 97,5º C
270 s 96º C 270 s 96º C 270 s 98º C
300 s 97º C 300 s 97,5º C* 300 s 98º C
330 s 97º C 330 s 98º C 330 s 98º C
360 s 98º C 360 s 98º C 360 s 98º C*
390 s 98º C 390 s 98º C 390 s 98,5º C
420 s 99º C 420 s 98,5º C 420 s 98,5º C
Fonte: Arquivo pessoal.
● Cálculo da massa molar através dos dados obtidos pela técnica crioscópica:
ΔTc = KcW
Kc: Constante crioscópica do solvente;
W: Molalidade da solução.
● Cálculo da massa molar através dos dados obtidos pela técnica de ebulioscopia:
ΔTe = KeW
Ke: Constante ebulioscópica do solvente;
W: Molalidade da solução.
Questões
● De acordo com a parte experimental descrita acima, quais variações de
temperatura você espera obter adicionando 2g de glicose à água e depois mais 2
g de glicose?
Uma vez que as adições são de massas em valores iguais, era esperado que as
alterações de temperatura fossem constantes, isto é, fossem alterados em valores
iguais. Mas não foi isso que foi observado. As variações de temperatura se deram de
forma desordenada.
A técnica de crioscopia se mostrou bem mais eficaz, pois o erro foi de apenas 4,5%
enquanto a ebulioscopia apresentou um erro de mais de 80%.
6.0 Referências
[01]. ISBN 978-85- 216-1600-9. ATKINS, P.; DE PAULA, J. Atkins, física-química. Rio de
Janeiro: LTC, 2008 .
[02]. Apostila de Físico Química Experimental, Instituto de Química/UFRN, 2021.