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Tratamento da

degradação do PVC
ETEC DOUTOR C ELSO
GIGLIO

Apresentado por:

Antonio Paes
Landim C leber
Alves Duarte Daniel
José Dal Olio
Elielson Da C osta Pereira
Guilherme Bac him Da
Silva Lourival Luiz Bezerra
Junior Mauric io Andrade
Moraes
Introdução
 Em 1872, o químico alemão Eugen Baumann estudava a
reação de vários halogenetos de vinila e acetileno;

Eugen Baumann
Introdução
 Em 1913, outro alemão, Fritz Klatte, patenteou um método
específico de polimerização, que lhe popularizou como o
descobridor do PVC.

Fritz Klatte
Introdução
 De todas as formas, o PVC só passou a ter viabilidade comercial e a
ser produzido em grande escala em 1926, quando Waldo Semon, um
inventor americano descobriu um método de plastificar o vinil através
de aditivos.

Waldo Semon
Características do PVC.
Uma das principais características do PVC, sendo ele um termoplástico, está na
sua estrutura, possuí em sua composição a maior parte o elemento cloro, sendo
57% Cloro e 43% Eteno, elemento derivado do petróleo. Portanto a principal
matéria prima do PVC é o sal marinho, um recurso natural, renovável e disponível
em abundância na natureza.
Características do PVC.
O PVC no seu estado puro é uma resina de baixo custo e de pouco valor
agregado, sendo necessário a adição de aditivos para agregar mais utilidade a
resina. Esses aditivos são responsáveis por torna-lo rígido, flexível, versátil ou
maleável.
Características do PVC.
O PVC é o 3° polímero mais produzido e utilizado no mundo, ficando atrás
apenas do Polietileno e Polipropileno.
Sendo utilizado principalmente na construção civil, tendo cerca de 70 % de toda
produção destinada a esse seguimento.
Justificativa
O nosso projeto visa o tratamento da degradação do PVC , para
que o mesmo seja aplicada em diversas áreas e classes.

Visando também a responsabilidade ambiental e social foi o


impulsionou o desenvolvimento deste, porque na atualidade
ouvimos muito falar em reutilizar, reaproveitar e reciclar.

Viabilizando de uma técnica de valor mais acessível para o


processo assim queremos incentivar a utilização desse método
que visa custo e benefícios para todos.
Objetivo Geral
Desenvolver e programar um processo de tratamento do PVC pós consumo,
visando sua recuperação e reutilização em aplicações diversas, por meio da
aplicação de técnicas de reciclagem mecânica ou química, com foco na redução do
impacto ambiental, na economia de recursos e no atendimento as normas
regulamentações aplicadas
Objetivo E specífico
O principal objetivo deste trabalho, é a restauração dos resíduos de PVC
inerentes ao processo de fabricação, tendo como principal motivação,
solucionar a oxidação e o amarelamento do PVC, com foco em reutilizar a
maior parte possível dessa resina e reduzir consideravelmente os impac tos
ambientais.
Referencial Teórico
A exposição do polímero PVC sem a adição de estabilizantes ao calor, radiação
ultravioleta ou, ainda, à radiação gama, pode, dependendo da intensidade e
tempo de exposição, causar a liberação de cloreto de hidrogênio (HCl),
acompanhado da formação de sequências poligênicas e ligações cruzadas na
cadeia, resultando em um rápido processo de degradação, revelado normalmente
pela mudança de coloração para amarelo, até o marrom escuro.
Esse processo é conhecido como desidrocloração e é apresentado de forma
simplificada.
Referencial Teórico
Um dos mecanismos de degradação do PVC envolve processos de oxidação da
cadeia em hidroperóxidos, os quais contribuem para o processo de catálise da
desidrocloração do PVC.
Em aplicações específicas, onde o composto de PVC pode ser submetido a
condições favoráveis de oxidação, tais como em alguns tipos de fios e cabos
elétricos, utilizam-se antioxidantes que impedem ou retardam esse processo.
Metodologia da pesquisa
A exposição do polímero PVC ao calor, sendo ele, ja comprometido na sua
resistencia maxima pós o primeiro processo, perde totalmente sua extrutura
molecular, sendo necessario a reposição dos componentes e aditivos para sua
estabilidade.
A exposição sem aditivação, causa a liberação de cloreto de hidrogênio (HCl),
acompanhado da formação de seqüências poliênicas e ligações cruzadas na cadeia,
resultando em um rápido processo de degradação, revelado normalmente pela
mudança de coloração para amarelo, até o marrom escuro. Esse processo é
conhecido como desidrocloração
Tratamento para a solução
Para tratar o Poli Cloreto de Vinila depois do desgaste de sua propriedade
mecânica comprometida pelo seu primeiro processo, é necessário reativar
seus componentes, um processo simples e eficaz.
Para adicionar os aditivos no PVC em estado de degradação, é preciso
atingir uma temperatura mínima de 120°C.
Considerando que após seu primeiro processo, ele perde a estabilidade
de seus monômeros deixando vulneráveis os integrantes da formulação
chegando com a temperatura para o ponto de fusão de 75°C, até 90ºC não
resistindo a temperatura desejada para reutilização.
PVC virgem Misturador por atrito
Preparação da fórmula para a Solução
 Usando uma Drays girando a 5.000 RPM;

 Misturando PVC no seu estado fragilizado, os ingredientes estabilizantes e aditivos;

 Controlando o tempo de batida em torno de 8 segundo após sua plastificação;

 Utilizando-se de uma espátula para retirada da massa;

 Uniformizando em uma prensa quente e espalhando para o acabamento.


Resultado das amostragens
Teste 01
T1 T2

93,4% de Rebarba de PVC

3,6% de Óxido de Cálcio

3,0% de Antioxidante
Resultado das amostragens
Teste 02
T1 T2

92,68% de Rebarba de PVC

4,32% de Óxido de Cálcio

3,0% de Antioxidante
Resultado das amostragens
Teste 03
T1 T2

93,4% de Rebarba de PVC

4,32% de Óxido de Cálcio

4,50% de Antioxidante
Resultado das amostragens
Teste 04
T1 T2

87,6% de Rebarba de PVC

4,3% de Óxido de Cálcio

4,5% de Antioxidante

3,6% de Branqueador óptico


Resultado das amostragens
Teste 05
T1 T2

80,5% de Rebarba de PVC;

4,0% de Óxido de Cálcio;

4,5% de Antioxidante;

5,0% de Branqueador óptico;

6,0% de compatibilizante.
Resultado obtidos
Custo da matéria prima
utilizada por kg
T1 T2
 Óxido de Cálcio – R$ 1,38

 Antioxidante – R$ 2,52

 Branqueador Óptico –R$ 2,23

 Compatibilizante – R$ 1,29

 Custo total dos ingredientes por kg R$ 7,42


Resultado financeiro.
 Custo da resina virgem por kg R$16,90
T1 T2

 Custo após o tratamento;

 R$ 16,90 – R$ 7,42 = Resultado econômico R$ 9,48 p/kg.

 Em uma produção de 48kg diários x R$ 9,48 = R$ 455,04

 Ganho estimado em produção mensal = R$ 10.920,96

 Ganho estimado em produção anual = R$ 131.051,52


Referências Bibliográficas
 Avaliação do Ciclo de Vida (ACV): Como mensurar o impacto ambiental que o seu produto causa; para acessar
clique em: https://www.dinamicaej.com.br/avaliacao-do-ciclo-de-vida/

 CHARLES E.WILKES E MARK T. BERARD; Manual de PVC. Editora Hanser, 2005.

 O PVC é um plástico com características únicas; para acessar clique em: https://pvc.org.br/o-que-e-pvc/

 Titow, W. V. - "Stabilizers: General aspects", in: PVC technology, 4. ed, W. V. Titow (ed.), Elsevier Applied Science
Publisher, Londres (1984).

 imon, P. - Polymer Degradation and Stability, 36, p.85 (1992).

 Troitskii, B. B. & Troitskaya, L. S. - European Polymer Journal, 33, p.1289 (1997).

 Witenhafer, D. E. - "Resins structure and properties", in: Encyclopedia of PVC Volume 1: Resin manufacture and
properties, 2. ed., L. I. Nass & C. A. Heiberger (ed.), Marcel Dekker, Nova York (1986).

 Starnes Jr., W. H. - Progress in Polymer Science, 27, p.2133 (2002).

 Hjertberg, T. & Sörvik, E. -"Thermal degradation of PVC", in: Degradation and stabilisation of PVC, E. D. Owen
(ed.), Elsevier Applied Science Publishers, Londres (1984).

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