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Introdução...................................................................................................................................................2
VIDRO........................................................................................................................................................3
PROPRIEDADES DO VIDRO...................................................................................................................3
Principais características..........................................................................................................................3
Coloração................................................................................................................................................4
COMPOSIÇÃO DO VIDRO.......................................................................................................................4
CURIOSIDADES SOBRE A COMPOSIÇÃO DO VIDRO.......................................................................4
TIPOS DE VIDRO......................................................................................................................................5
Sílica vítrea..............................................................................................................................................5
Silicatos alcalinos....................................................................................................................................5
Vidros Sodo-Cálcicos..............................................................................................................................5
Vidros ao Chumbo ou Cristal..................................................................................................................6
Vidros borossilicatos...............................................................................................................................6
Vidros alumínio-borossilicato..................................................................................................................6
Vidros Modernos.....................................................................................................................................7
Vidro Líquido..........................................................................................................................................7
CIMENTOS................................................................................................................................................7
História........................................................................................................................................................8
Composição.................................................................................................................................................8
Clínquer...............................................................................................................................................9
Gesso.................................................................................................................................................10
Escória siderúrgica............................................................................................................................10
Argila pozolânica...............................................................................................................................10
Calcário.............................................................................................................................................11
Mineração.........................................................................................................................................11
Clínquer............................................................................................................................................11
Cerâmica...................................................................................................................................................14
Tipos de cerâmica......................................................................................................................................14
Classificação..............................................................................................................................................15
Estrutura Cristalina................................................................................................................................16
Cerâmica Cristalina...............................................................................................................................16
Cerâmica não cristalina..........................................................................................................................16
Conclusão..................................................................................................................................................17
Referencias Bibliográficas.........................................................................................................................18
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Introdução
O presente trabalho aborda sobre o vidro é o único material 100% reciclável, é utilizado mesmo
depois de velhos, saem das usinas de reciclagem em formas de cacos, directo para as fábricas de
vidro, estes cacos entram novamente no processo de produção para gerar novos vidros
(ARKEMAN, 2011).
No início da Revolução Industrial, a indústria de vidro tinha o foco em fabricar vidro para a
indústria automotiva, mas no século XX, teve a invenção de dois métodos chaves, no qual
consistia em processo de folha estirada e o de flutuação (float), tempos foram se passando e
muitos pesquisadores foram tentando aprimorar estas folhas de vidro por estiramento, onde
consistia em deixá-las mais finas e com maior qualidade (USP, 2011).
Durante a virada do século XX, surgiram três poderosos centros de produção do vidro, a França
berço de muitas técnicas originais; a Inglaterra berço da Revolução Industrial e a Bélgica berço
de Fourcault (USP, 2011).A fabricação de vidro mais moderna era a fabricação Européia, logo
quando uma indústria americana surgiu ao mesmo tempo Fourcault tentava aperfeiçoar o seu
processo, mas do outro lado do oceano havia acontecendo um avanço paralelo com o processo de
Libbey Owens que estava aprimorando a técnica que Fourcault havia criado. A Pittsbourgh Plate
Glass Company de Fourcault implantou um processo de estiramento ainda melhor e a partir disso
veio a ser um produtor mais importante.
O objetivo deste trabalho é avaliar a reciclagem do vidro como tema para a educação ambiental
no ensino de química.
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VIDRO
É uma substância inorgânica, amorfa e física homogénea, com resfriamento da massa em fusão
endurecendo com aumento contínuo a viscosidade até atingir a condição de rigidez, sem sofrer
cristalização.
A indústria restringe o conceito vidro ao produto resultante da fusão, pelo calor, de óxidos e seus
derivados e misturas, constituindo principalmente a sílica ou o óxido de silício.
A unidade estrutural básica da maioria das formas da sílica e dos silicatos é um arranjo
tetraédrico de 4 átomos de oxigénio ao redor de um átomo de silício centralizado, silício
tetraédrico, SiO4. Esse arranjo tetraédrico possibilita a formação de uma rede cristalina
tridimensional infinita por meio do compartilhamento de todos os átomos de oxigénio de um
tetraedro com os grupos vizinhos.
O carbonato de sódio reage com dióxido de silício (sílica) a 1500°C produzindo silicato de sódio
que reage moléculas de sílicas formando a estrutura do vidro
PROPRIEDADES DO VIDRO
As propriedades dos vidros e outros tipos de materiais dependem das características estruturais,
condicionada pela composição química. As propriedades variam com a composição, relacionada
com a concentração dos componentes podendo interferir em fatos de proporcionalidades, obtidos
para cada óxido e cada propriedade, as faixas de aplicação destas fórmulas aditivas são mais ou
menos restritas, podendo perder sua validade quando muda as composições estruturais no vidro,
ou a interacção de seus componentes.
Principais características
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Coloração
Características interessantes do vidro é a cor, podem ser incolor até em infinitas cores, que
variam de uma leve tonalidade a total opacidade, acontece muitas vezes por questões de
marketing, pois a cor é muito importante, gerando grande influência na escolha do produto.
COMPOSIÇÃO DO VIDRO
Durante muitas formulações do vidro, nos últimos 30 anos, lembra-se que a cal, a sílica e a soda
constituem cerca de 90% do vidro, em todo o mundo, da mesma forma que há 2000 anos atrás .
O vidro é composto pelos seguintes elementos: sílica, soda, cálcio, magnésio, alumina, cloreto de
sódio, nitrato de sódio, óxidos e sucatas de vidros.
A sílica (SiO2) é o vitrificante, a soda (Na2O) baixa o ponto de fusão da sílica., o cálcio (CaO)
estabilidade do vidro, magnésio (MgO) enriquece sua resistência mecânica, a alumina (Al2O3)
reforça suas resistências, o cloreto de sódio, nitrato de sódio, óxido de selénio são afinantes. Os
óxidos são utilizados como corantes de vidro. A sucata de vidros é utilizada na faixa de 20% a
40% para fusão.
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TIPOS DE VIDRO
Infinitas formulações e funções de aplicação em produção e disponibilidade de matérias-primas,
comercialmente os vidros em numerosas classes incluindo entre elas; sílica vítrea, silicatos
alcalinos, vidros sodo-cálcicos, vidros ao chumbo, vidros borossilicatos e vidros alumino-
borossilicato.
Sílica vítrea
Aquecendo-se areia de sílica ou cristais de quartzo com temperatura de fusão da sílica 1.725°C,
produzindo em altas temperaturas pela pirólise do tetracloreto de silício, com um grau de
expansão térmico baixo, ideal para janelas de veículos espaciais, espelhos astronómicos, e outras
com baixa expansão térmica, mas com resistência a choques térmicos ou estabilidade
dimensional e também utilizada para produção de fibras ópticas. O vidro resultante é tão viscoso
que qualquer bolha de gás formada durante o processo de fusão não se liberta por si só.
Silicatos alcalinos
Vidros Sodo-Cálcicos
São obtidos a partir da adição de sódio e cálcio a sílica, esses ingredientes proporcionam maior
resistência ao produto final, hoje em dia é o vidro mais comum como garrafas, frascos, potes,
janelas, bulbos e tubos de lâmpadas.
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Vidros ao Chumbo ou Cristal
Vidros alcalinos ao chumbo agem como um modificador de rede ou formador de rede, com uma
linha de trabalho alta, altera a viscosidade com diminuição de temperatura, por isso usam a
séculos produzindo de artigos finos como peças de arte. O chumbo dá ao vidro mais refração,
incrementando seu brilho.
Também eram usados vidro ao chumbo na nobreza fazendo copos e taças finas conhecido como
cristal, termo ambíguo, pois, sabemos que não sendo cristalino não pode ser o verdadeiro cristal
de chumbo o vidro precisa conter no mínimo 19% de óxido de chumbo. Vidros com 30% ou
mais de Chumbo são chamados de Cristais Totais. Porém hoje em dia o padrão moderno de
qualidade para o Cristal de Chumbo tem sido de 24%.
Vidros borossilicatos
Podendo ser levados ao forno devido à alta resistência ao choque térmico por isso é usado em
produtos de mesa como Pyrex e do Marinex. Porque tem os menores índices de óxidos
modificadores, é também muito resistente ao ataque químico utilizados em equipamentos de
laboratório.
Vidros alumínio-borossilicato
Compreendem o alumínio em percentagem dez vezes mais do que nos vidros sodo-cálcicos,
quando adicionado alumina (óxido de alumínio) na formulação de vidro silicato alcalino, é mais
viscoso em altas temperaturas. O óxido de boro está presente com resultado de muita
estabilidade química, utiliza-se em tubos de combustão, fibras de reforço, vidros com alta
resistência química e vitro-cerâmicos, como consequência, vidros alumino-silicatos comerciais
podem ser aquecidos a temperaturas superiores sem deformação, comparado a vidros sodo-
cálcicos ou a maioria dos borosilicatos.
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Vidros Modernos
Até o século XX, os vidros eram todos feitos artesanalmente, consistindo na técnica do sopro e
de prensagem, sendo assim produzidos peça por peça. Mas ao passar dos anos essa produção foi
se aprimorando e adquirindo novas técnicas, no início do século XX, foram introduzidos a
produção, fornos contínuos a recuperação de calor e equipamentos com máquinas automáticas
para gerar uma maior produção (CEBRACE, 3 out 2011).
Vidro Líquido
É uma resina epóxi de alta transparência, brilho, aderência e resistência, que apresenta óptimos
acabamentos para materiais e peças decorativas, que simula uma cobertura de vidro, este pode
ser aplicado sobre madeira, cerâmica, gesso, cartão, metais, papel e uma infinidade de outras
superfícies.
O vidro líquido é conhecido comercialmente como; verniz vidro cristal, este nome pode variar
dependendo da marca e do fabricante, gato preto, acrilex e corfix são marcas do produto. Silicato
de sódio também conhecido com vidro líquido e água de vidro, encontrado em solução aquosa e
na forma sólida, é um composto de fórmula Na2SiO3, utilizado em cimentos, protecção passiva
ao fogo, refractário e na produção de têxteis e madeira.
CIMENTOS
O cimento (derivada do latim cæmentum) é um aglomerante hidráulico que, em contacto com
a água, produz reacção exotérmica de cristalização de produtos hidratados, ganhando assim
resistência mecânica. É o principal material de construção usado como aglomerante. Raramente é
usado sosozinhoao mesmo tempo que amplamente usado para ligar agregados:
Produzindo argamassas, quando usado com agregados miúdos; ou produzindo concreto, quando
misturado com agregados miúdos e graúdos. É uma das principais commodities mundiais,
servindo até mesmo como indicador económico de desenvolvimento e aquecimento da
economia.
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História
As utilizações de minerais com funções próximas ao cimento datam de tempos longínquos.
No Antigo Egipto, a necessidade de argamassas para unir pedras e tijolos era suprida por um
material feito de gesso calcinado como aglomerante. Já os gregos e romanos, tempos depois,
aprenderam a utilizar solos vulcânicos das proximidades de Pozzuoli ou da ilha de Santorini, que
endureciam depois de misturadas com água.
Essas formas históricas, porém, ainda não caracterizam o cimento que conhecemos hoje. Produto
sem fórmula química única, já que é composto da mistura de diversos minerais calcinados.
Sua evolução passa por 1786, quando o inglês John Smeaton criou uma mistura ainda mais
resistente através da calcinação de calcários argilosos e moles. Esse é o marco inicial da criação
do cimento artificial.
Tempos depois, em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras
calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após
secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se
dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento
Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez
semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland. Esse é basicamente o cimento que é usado
nos dias de hoje.
A palavra cimento é originada do latim CAEMENTU, sendo uma referência à velha Roma que
era construída com pedra natural de rochedos e sentadas com argamassa e aditivos especiais.
Composição
Cimentos Tipo Clínquer + Gesso Escória Material Material Resistência
(%) siderúrgica (% pozolânico (%) carbonático (%) (MPa)
)
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CP I - S Comum 90-94 0 0 6-10 25,32,40
Clínquer
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Aluminato tricálcico (CaO)3Al2O3 0-13% C3 A (celíta)
Ferroaluminato tetracálcico (CaO)4Al2O3Fe2O3 0-18% C4A F (felita)
Gesso
Escória siderúrgica
Sendo um subproduto, este material tem menor custo em relação ao clínquer e é utilizado
também por elevar a durabilidade do cimento, principalmente em ambientes com presença
de sulfatos. Porém, a partir de certo grau de substituição de clínquer a resistência mecânica passa
a diminuir.
Argila pozolânica
As pozolanas activadas reagem espontaneamente com CaO em fase aquosa, por conterem
elevado teor de sílica activa SiO2. Esta característica levou ao uso de pozolanas como ligante
hidráulico complementar ao clínquer, com a característica de tornar os concretos mais
impermeáveis o que é útil na construção de barragens, por exemplo.
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O processo de activação de argilas é amplamente praticado pela própria indústria de cimentos, é
geralmente realizado em fornos rotativos semelhantes àqueles utilizados na fabricação de
clínquer ou mesmo em antigos fornos de clínquer adaptados, trabalhando a temperaturas mais
baixas (até 900 °C) e menor tempo de residência.
Assim como a escória siderúrgica, as pozolanas frequentemente têm menor custo comparadas ao
clínquer e só podem substituí-lo até um determinado grau.
Calcário
Mineração
Clínquer
Pré-homogeneização de matérias-primas
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As jazidas de calcário e argila apresentam variações de composição ao longo de suas extensões.
Por outro lado, a qualidade do produto e a estabilidade do processo de produção requerem
materiais quimicamente homogéneos. Para isso, são empregados sistemas de empilhamento e
recarregamento com longas pilhas de material, de modo a criar camadas horizontais provenientes
de diferentes lotes, que posteriormente são misturadas no próprio processo de recarregamento.
Moagem de matérias-primas
Pré-aquecimento
Quase a totalidade dos fornos de cimento actualmente operantes contam com torres de pré-
aquecimento, responsáveis por remover a humidade ainda restante no material (inferior a 1%) e
iniciar a descarbonatação do calcário. Os fornos de maior capacidade e mais modernos contam
com torres maiores capazes de completar quase totalmente o processo de descarbonatação.
Quanto mais eficaz o pré-aquecimento, mais curtos são fornos.
Os pré-aquecedores mais comuns são torres de ciclones. Dispostos em elevadas estruturas (que
frequentemente ultrapassam 100 metros de altura), diversos separadores ciclônicos
(equipamentos capazes de retirar partículas sólidas de uma corrente de gases) são interligados
entre si através de ductos de imersão utilizados para troca térmica que ocorre em torno de 80%
entre a farinha alimentada e gases quentes provenientes do forno. Através da sequência de
ciclones fluem os gases quentes provenientes do forno, em contracorrente com a matéria-prima.
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A medida que esta se mistura com o fluxo de gases, ocorre transferência de calor e transferência
de massa. Nos primeiros trechos do processo, elimina-se a humidade superficial, enquanto a
temperatura permanece próxima à temperatura de ebulição da água. A partir deste ponto, o
material sólido contendo apenas humidade intergranular passa a ser aquecido gradativamente. No
fim do processo, o material atinge de 700 °C a 1000 °C, suficiente para que a água esteja
eliminada e para se iniciarem decomposições químicas da matéria-prima. Na busca de maior
produção e redução de custo, estudos deram origem a mais um estágio no pré-aquecedor
conhecido como calcinador responsável por 60% a 95% da calcinação da farinha crua nos fornos
rotativos para cimento baixando a carga térmica na zona de queima e como consequência
aumentando a vida útil do revestimento refractário.
Clinquerização
Resfriamento
Há dois principais tipos de resfriadores empregados actualmente. Os fornos mais antigos ainda
operantes utilizam resfriadores satélites, cilindros menores solidários ao movimento de rotação
do forno, acoplados à carcaça do mesmo. Já os fornos construídos a partir da década
de 1980 geralmente são dotados de resfriadores de grelha, com ventilação forçada, possibilitando
maior taxa de transferência de calor entre o clínquer e o ar entrante. Desta forma, se reduz a
temperatura de saída do material, recuperando parte da energia associada ao mesmo, e
aumentando a eficiência do sistema.
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Além da eficiência energética, os resfriadores têm suma importância na qualidade do produto. O
tempo e o perfil de resfriamento do mesmo são essenciais para a determinação de suas
propriedades químicas finais. Lentos processos de resfriamento levam à transformação de
silicato tricálcico, instável à alta temperatura, em silicato dicálcico o que diminui a resistência do
cimento.
Hoje os resfriadores modernos além de propiciarem uma óptima troca térmica também
possibilitam a recuperação de gases quentes que são reutilizados no processo de fabricação, que
seriam o ar secundário - auxiliar na combustão na zona de queima; ar terciário - auxiliar na
combustão do calcinador; e o ar de excesso - em algumas plantas, na troca de calor do moinho de
matéria-prima. O produto (clínquer) ainda é moído e diluído em gesso, calcário e/ou escória
siderúrgica para se chegar ao produto final.
Cerâmica
A cerâmica (do grego κέραμος — "argila queimada" ou κεραμικὀς, translit. keramikós: 'de
argila' é a arte ou a técnica de produção de artefatos e objetos tendo a argila como matéria-prima.
Qualquer classe de material sólido inorgânico, não-metálico (não confundir com termo ametal)
que seja submetido a altas temperaturas (aproximadamente 540 °C) na manufatura. Geralmente
uma cerâmica é um óxido metálico, boreto, carbeto, nitreto, ou uma mistura que pode
incluir aniões.
Tipos de cerâmica
As cerâmicas são comumente divididas em dois grandes grupos:
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Concepção artística de um ônibus espacial entrando na atmosfera terrestre, quando a temperatura
atinge mais de 1.500°C.
Classificação
Os materiais cerâmicos podem ser classificados de diversas formas, o mais usual é classificação
por aplicação. Outras formas de classificação mais aprimoradas são:
Composição química
o Óxidos, Carbetos, Nitretos e Oxinitretos.
Origem Mineralógica
o Quartzo, bauxita, mulita, apatita, zircônia, entre outros.
Método de moldagem
o Compressão isostática, colagem por barbotina (slip casting), extrusão e moldagem por
injecção, calandragem entre outros.
Estrutura Cristalina
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impostas pelos átomos envolvidos, pelo tipo de ligação atómica e pela compacidade. Essas
estruturas cristalinas observadas nos sólidos são descritas através de um conceito geométrico
chamado rede espacial, e podem ser explicadas pelo modo como os poliedros de
coordenação se agrupam, a fim de minimizar a energia do sólido.
Cerâmica Cristalina
Os materiais cerâmicos cristalinos não são passíveis de uma grande variedade de processamento.
Os métodos para lidar com eles tendem a se enquadrar em uma de duas categorias - fazer a
cerâmica na forma desejada, por reacção ou "formar" pós na forma desejada e depois sinterizar
para formar um corpo sólido. As técnicas de moldagem em cerâmica incluem modelagem
manual (às vezes incluindo um processo de rotação chamado "arremesso"), moldagem por
deslizamento, moldagem por fita (usada na fabricação de capacitores cerâmicos muito finos),
moldagem por injecção, prensagem a seco e outras variações.
A cerâmica não cristalina, sendo vidro, tende a ser formada a partir de fundidos. O vidro é
moldado quando totalmente derretido, por vazamento ou em estado de viscosidade semelhante
ao toffee, por métodos como sopro em um molde. Se tratamentos térmicos posteriores fizerem
com que esse vidro se torne parcialmente cristalino, o material resultante será conhecido como
vitrocerâmico, amplamente utilizado como tampo de cozinha e também como material
compósito de vidro para descarte de resíduos nucleares.
Conclusão
O tema vidro e sua reciclagem é praticamente desconhecido da população, independente do grau
de escolaridade.
Todos os entrevistados têm interesse em conhecer mais sobre o vidro, pois entende que este
material faz parte do seu quotidiano.
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Este tema poderia ser melhor explorado no ensino de química, utilizando inclusive para o ensino
de química ambiental.
Referencias Bibliográficas
BARSA, Enciclopédia. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica Consultoria Editorial LTDA.
Vol.15 p. 410 – 420.
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BAUER, L. & A . FALCÃO. Materiais de Construção. Rio de Janeir : LTC. Livros técnicos e
científicos, 1994,5ª ed. Vol. 1, p.49.
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