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Prefácio
Caro Professor
É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino Secundário Geral.
Com a introdução do Novo Currículo do Ensino Básico, iniciada em 2004, houve a necessidade de
reformular o currículo do Ensino Secundário Geral para que a integração do aluno se faça sem
sobressaltos e para que as competências gerais, tão importantes para a vida continuem a ser
desenvolvidas e consolidadas neste novo ciclo de estudos.
Estes programas resultam de um processo de consulta à sociedade. O produto que hoje tem em mãos
é resultado do trabalho abnegado de técnicos pedagógicos do INDE e da DINEG, de professores das
várias instituições de ensino e formação, quadros de diversas instituições públicas, empresas e
organizações, que colocaram a sua experiência neste exercício de transformação curricular e a quem
aproveito desde já, agradecer.
Aos professores, de que depende em grande medida a implementação destes programas, apelo ao
estudo permanente das sugestões que eles contêm. Para que convoquem a vossa e criatividade e
empenho para levar a cabo a gratificante tarefa de formar hoje os jovens que amanhã engrossarão o
contingente nacional para o combate à pobreza.
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1. Introdução
O Currículo do ESG, a ser introduzido em 2008, assenta nas grandes linhas orientadoras que
visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes instrumentos relevantes para que continuem
a aprender ao longo de toda a sua vida.
O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre uma
componente pré-vocacional e por outro, permitir aos jovens a aquisição de competências relevantes
para uma integração plena na vida política, social e económica do país.
Assim, o novo programa do ESG deverá responder aos desafios da educação, assegurando uma
formação integral do indivíduo que assenta em quatros pilares, assim descritos:
Saber Ser que é preparar o Homem moçambicano no sentido espiritual, crítico e estético,
de modo que possa ser capaz de elaborar pensamentos autónomos, críticos e formular os
seus próprios juízos de valor que estarão na base das decisões individuais que tiver de
tomar em diversas circunstâncias da sua vida;
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Saber Conhecer que é a educação para a aprendizagem permanente de conhecimentos
científicos sólidos e a aquisição de instrumentos necessários para a compreensão, a
interpretação e a avaliação crítica dos fenómenos sociais, económicos, políticos e
naturais;
Saber Fazer que proporciona uma formação e qualificação profissional sólida, um espírito
empreendedor no aluno/formando para que ele se adapte não só ao meio produtivo actual,
mas também às tendências de transformação no mercado;
Saber viver juntos e com os outros que traduz a dimensão ética do Homem, isto é, saber
comunicar-se com os outros, respeitar-se a si, à sua família e aos outros homens de
diversas culturas, religiões, raças, entre outros.
Agenda 2025:129
Estes saberes interligam-se ao longo da vida do indivíduo e implicam que a educação se organize
em torno deles de modo a proporcionar aos jovens instrumentos para compreender o mundo, agir
sobre ele, cooperar com os outros, viver, participar e comportar-se de forma responsável.
Neste quadro, o desafio da escola é, pois, fornecer as ferramentas teóricas e práticas relevantes para
que os jovens e os adolescentes sejam bem sucedidos como indivíduos, e como cidadãos
responsáveis e úteis na família, na comunidade e na sociedade, em geral.
A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa que o papel da
escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de transmitir grandes
quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou química, entre outros. Torna-se,
assim, cada vez mais importante preparar o aluno para aprender a aprender e para aplicar os seus
conhecimentos ao longo da vida.
Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena na vida?
Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola, mas também à
sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas importantes, tendo em conta a
realidade do país.
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a) Comunicação nas línguas moçambicana, portuguesa, inglesa e francesa;
b) Desenvolvimento da autonomia pessoal e a auto-estima; de estratégias de aprendizagem e
busca metódica de informação em diferentes meios e uso de tecnologia;
c) Desenvolvimento de juízo crítico, rigor, persistência e qualidade na realização e
apresentação dos trabalhos;
d) Resolução de problemas que reflectem situações quotidianas da vida económica social do
país e do mundo;
e) Desenvolvimento do espírito de tolerância e cooperação e habilidade para se relacionar bem
com os outros;
f) Uso de leis, gestão e resolução de conflitos;
g) Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis;
h) Adopção de comportamentos responsáveis com relação à sua saúde e da comunidade bem
como em relação ao alcoolismo, tabagismo e outras drogas;
i) Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza;
j) Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança;
k) Desenvolvimento de projectos estratégias de implementação individualmente ou em grupo;
l) Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências, idosos e crianças.
Estas competências são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG esteja preparado para
produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os estudos nos níveis subsequentes.
Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é, adaptar-se a
uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem cada vez mais novas
habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de perspectivas múltiplas na resolução de
problemas, competitividade, motivação, empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias
ocupações ao longo da vida.
A transversalidade apresenta-se no currículo do ESG como uma estratégia didáctica com vista um
desenvolvimento integral e harmonioso do indivíduo. Com efeito, toda a comunidade escolar é
chamada a contribuir na formação dos alunos, envolvendo-os na resolução de situações-problema
parecidas com as que se vão confrontar na vida.
No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais e dos temas
transversais. De referir que, embora os valores se encontrem impregnados nas competências e nos
temas já definidos no PCESG, é importante que as acções levadas a cabo na escola e as atitudes
dos seus intervenientes sobretudo dos professores constituam um modelo do saber ser, conviver
com os outros e bem fazer.
Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima definidas de tal
forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente escolar e fora dele contribuam
para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as actividades curriculares e co-curriculares
sejam suficientemente desafiantes e estimulem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores.
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O currículo do ESG prevê ainda a abordagem de temas transversais, de forma explícita, ao longo
do ano lectivo. Considerando as especificidades de cada disciplina, são dadas indicações para a sua
abordagem no plano temático, nas sugestões metodológicas e no texto de apoio sobre os temas
transversais.
A comunicação constitui uma das competências considerada chave num mundo globalizado. No
currículo do ESG, são usados a língua oficial (Português), línguas Moçambicanas, línguas
estrangeiras (Inglês e Francês).
O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção da leitura
(concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse dos alunos, sessões para
a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de pesquisa, exposições, actividades culturais em
datas festivas e comemorativas, entre outros momentos de prática da língua numa situação
concreta. Os alunos deverão ser encorajados a ler obras diversas e a fazer comentários sobre elas e
seus autores, a escrever sobre temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou lidos nos
órgãos de comunicação social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma apropriada, a
buscar informações e a sistematizá-la.
Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das línguas e, no caso
da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras de autores moçambicanos constitui
um pilar para o desenvolvimento do espiríto patriótico e exaltação da moçambicanidade.
Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos, envolvendo-os em
actividades ou projectos, colocando problemas concretos e complexos. A preparação do aluno para
a vida passa por uma formação em que o ensino e as matérias leccionadas tenham significado para
a vida do jovem e possam ser aplicados a situações reais.
O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo fará mais sentido se
estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os conteúdos inerentes à
disciplina, às componentes transversais e às situações reais.
Tendo presente que a tarefa do professor é facilitar a aprendizagem, é importante que este consiga:
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• organizar tarefas ou projectos que induzam os alunos a mobilizar os seus conhecimentos,
habilidades e valores para encontrar ou propor alternativas de soluções;
• encontrar pontos de interligação entre as disciplinas que propiciem o desenvolvimento de
competências. Por exemplo, envolver os alunos numa actividade, projecto ou dar um
problema que os obriga a recorrer a conhecimentos, procedimentos e experiências de outras
áreas do saber;
• acompanhar as diferentes etapas do trabalho para poder observar os alunos, motivá-los e
corrigi-los durante o processo de trabalho;
• criar, nos alunos, o gosto pelo saber como uma ferramenta para compreender o mundo e
transformá-lo;
• avaliar os alunos no quadro das competências que estão a ser desenvolvidas, numa
perspectiva formativa.
Este empreendimento exige do professor uma mudança de atitude em relação ao saber, à profissão,
aos alunos e colegas de outras disciplinas. Com efeito, o sucesso deste programa passa pelo
trabalho colaborativo e harmonizado entre os professores de todas as disciplinas. Neste sentido,
não se pode falar em desenvolvimento de competências para vida, de interdisciplinaridade se os
professores não dialogam, não desenvolvem projectos comuns ou se fecham nas suas próprias
disciplinas. Um projecto de recolha de contos tradicionais ou da história local poderá envolver
diferentes disciplinas. Por exemplo:
- Português colaboraria na elaboração do guião de recolha, estrutura, redacção e
correcção dos textos;
- História ocupar-se-ia dos aspectos técnicos da recolha deste tipo de fontes;
- Geografia integraria aspectos geográficos, físicos e socio-económicos da região;
- Educação Visual ficaria responsável pelas ilustrações e cartazes.
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O Ensino-aprendizagem na disciplina de Física
Os programas de Física concebidos para o ciclo, oferecem aos alunos os elementos essenciais do
quadro físico do mundo para que possam ser capazes de desenvolver a sua identidade como
indivíduos criativos, sociais e possuidores de atitudes, hábitos, habilidades e conhecimentos úteis a
si mesmo e à sociedade e para a continuação com os estudos.
O trabalho com gráficos (sua leitura, interpretação e construção), e a resolução de problemas (com
o uso obrigatório do Sistema Internacional de Unidades, sendo possível o uso das unidades
derivadas) e o desenvolvimento de actividades práticas e experimentais constitui aspectos
essenciais no desenvolvimento dos programas, pois contribuem no desenvolvimento e
consolidação das competências definidas para o ciclo.
Devem também formar parte importante dos conteúdos da disciplina no ciclo e, portanto, constituir
objecto específico de aprendizagem, as implicações da Física para outras ciências assim como a
sua relação com as mesmas (tais como, a Matemática, Química, Geografia, etc.), seu vínculo com a
tecnologia, à sociedade e em geral com a cultura integral.
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1. Competências a desenvolver no 1º Ciclo
A nível do primeiro ciclo o ensino da Física visa desenvolver, nos alunos, competências que lhes
permitam:
• Descrever os factos históricos da Física num contexto de pesquisa cientifica;
• Pesquisar informações relativas a Física e a descobertas cientificas e tecnológicas;
• Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios
tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento cientifico;
• Comunicar-se em língua portuguesa usando terminologia Física adequada e elementos de
sua representação simbólica;
• Apresentar os resultados de experiências, descrevendo conhecimentos físicos de forma
adequada;
• Fazer uso de várias fontes para obter informações e utilizar na resolução de problemas
concretos;
• Usar criativamente conceitos, leis e princípios físicos na resolução dos problemas do dia a
dia;
• Emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam aspectos físicos;
• Enfrentar situações problema do quotidiano, valendo-se do conhecimento de fenómenos
físicos;
• Apontar os eventuais impactos ambientais resultantes da utilização de diferentes formas de
energia de uso social;
• Desenvolver o espírito de inter-ajuda durante a realização dos trabalhos em grupo
• Usar leis e princípios físicos para interpretar fenómenos naturais;
• Examinar os fenómenos naturais e representa-los utilizando métodos gráficos;
• Elaborar esquemas estruturados de temas físicos relevantes já estudados e articular com
conhecimentos de outras áreas do saber cientifico.
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- compreender os procedimentos técnicos e tecnológicos do quotidiano domestico,
social e profissional;
- socializar o conhecimento físico e ajusta-lo a uma realidade socio-cultural,
ambiental e tecnológica;
- compreender a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a
evolução do conhecimento cientifico;
8a Classe
Unidade I: Estrutura da Matéria
Unidade II: Cinemática:
Unidade III : Dinâmica: Leis de Newton
Unidade IV : Trabalho e Energia
9ª Classe
Unidade I- Fenómenos Térmicos
Unidade II : Estática dos Sólidos
Unidade III : Estática dos Fluidos
Unidade IV : Óptica Geométrica
10ª Classe
Unidade I: Electrostática
Unidade II: Corrente Eléctrica Contínua
Unidade III: Oscilações e Ondas Mecânicas
Unidade IV: Electromagnetismo
Unidade V: Corrente Alternada
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4. O Ensino da Física na 8ª classe:
Esta classe é a primeira onde o aluno tem interacção com a disciplina de Física. Porém ele já possui
alguns conhecimentos aprendidos nas ciências naturais no Ensino Básico. Deste modo, o aluno será
introduzido ao capítulo base da Física, a Mecânica. O estudo da Mecânica iniciar-se-á com o
estudo da estrutura da matéria, seguindo-se a Cinemática, Dinâmica e terminando com o capítulo
sobre o Trabalho e Energia Mecânica.
Estes conteúdos serão ministrados num período de cerca de 72 aulas, nas quais se incluem aulas de
tratamento de novos conteúdos, actividades experimentais e de exercícios.
Este é o primeiro ano em que o aluno tem contacto com a Física. Por isso, é importante motivar o
aluno através de:
- aulas experimentais,
- círculos de interesse,
- visita a indústrias, fábricas e instituições, por forma a prepará-los para a continuação dos
estudos e para a vida laboral.
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5. Objectivos da Disciplina na 8ª Classe
A disciplina de Física na 8ª classe está dirigida a:
• Resolver problemas qualitativos e quantitativos com variante na qual não intervenham mais
de duas grandezas, incluindo a dedução de qualquer das grandezas que intervêm na
fórmula, relacionadas com:
- O espaço, velocidade e suas unidades no Movimento Rectilíneo Uniforme.
- O espaço, velocidade e aceleração no Movimento Rectilíneo Uniformemente
Acelerado.
- A queda livre dos corpos.
- As Leis de Newton.
- O trabalho, potência e energia.
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6. Visão geral dos conteúdos da 8ªclasse Nº de aulas
1º Trimestre
Avaliação e revisão.................................................................................................7
2º Trimestre
Avaliação e Revisão.........................................................................................7
3º Trimestre
Avaliação e Revisão.........................................................................................6
Total...............................................................................................................72 aulas
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7. Plano temático
1 Trimestre
Unidade I: Estrutura da Matéria
Objectivos Conteúdos Competências Carga
Horária
• Classificar factos e fenómenos a sua volta segundo os • Introdução ao estudo da • Identifica as características fundamentais dos
aspectos fiscos relevantes Física. fenómenos físicos.
• Descrever fenómenos físicos em linguagem cientifica • Corpo e Matéria.
• Distinguir Corpo e matéria
• Comparar as forças entre as partículas nos diferentes • Propriedades gerais da • Aplica os conceitos de Coesão e Adesão a
estados físicos matéria. situações diversas no contexto da tecnologia e
• Explicar fenómenos físicos com base nas das actividades quotidianas
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propriedades gerais da matéria.
• Explicar fenómenos físicos como a capilaridade com • Força de coesão e adesão. • Interpreta o fenómeno da Capilaridade na
base nas forças de adesão e coesão. • A capilaridade. técnica.
• Aplicar o conhecimento sobre o comportamento das • Exercícios de aplicação. • Usa os conceitos Matéria, Corpo, Coesão,
partículas na explicação da diferença entre os estados Adesão e propriedades gerais da matéria para
físicos. intervir e interpretar em situações e
actividades quotidianas.
Sugestões metodológicas
Na introdução ao estudo da Física, o professor aborda a Física como uma ciência experimental, na qual se permite explicar
os fenómenos que acontecem à nossa volta, ou seja, os fenómenos naturais, bem como a importância que tem na técnica e na produção,
pois os conhecimentos físicos possibilitam a exploração e a aplicação das forças da Natureza ao serviço da humanidade;
Na base de exemplos concretos, o professor procurará dar uma visão sobre os ramos da Física (Mecânica, Óptica, Electricidade,
Termodinâmica e Acústica) e sua relação com outras disciplinas.
O professor explica os métodos utilizados em Física (observação directa, experimentação e construção de modelos) para se descobrir às
regras e as leis que são válidas na natureza;
Com exemplos do quotidiano do aluno o professor aborda a aplicação da Física para o bem da humanidade (uso de maquinas simples,
roldanas e planos inclinados, nos poços de água e na construção de edifícios, produção de energia eléctrica, hidroeléctrica,
termoeléctrica eólica nuclear, no desenvolvimento das telecomunicações, etc.), bem como as aplicações nocivas da Física (tais como
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fabrico de bombas, aviões de guerra, etc.). Ao abordar as aplicações nocivas da Física (tais como fabrico de bombas e aviões de guerra)
o professor poderá fazer uma ligação com o tema transversal “Cultura de paz, direitos humanos e democracia”. Nessa abordagem o
professor promove um momento de debate aonde os alunos vão apresentar os seus pontos de vista sobre a pertinência ou não da
utilização de materiais letais na resolução de conflitos e o perigo do seu uso para a humanidade.
No estudo da estrutura da matéria, é importante a relação com a Química, porém, os aspectos físicos devem dominar em relação aos
aspectos químicos.
No tratamento do conceito de Corpo, o professor faz referencia as forças de interacção das partículas constituintes, bem como o facto de
que tem peso e ocupa espaço.
É fundamental que o professor apresente experiências demonstrativas, por exemplo, tinta espalhada na água, força entre dois pedaços de
vidro humedecidos/dois pedaços de papel colados, água subindo num pedaço de pano ou papel/ no tubo de uma caneta, para explicar
alguns fenómenos naturais como forças de adesão, difusão, a capilaridade, incluindo propriedades gerais e especificas da matéria.
Depois de observarem as experiências apresentadas pelo professor os alunos emitem suas opiniões sobre os fenómenos.
Experiências recomendadas
Demonstração de fenómenos físicos, (aqueles que não alteram as propriedades da matéria) tais como:
-Aquecer água num balão ou saco plástico; (o calor da chama não destrói o plástico).
-Pressão atmosférica (exemplo: virar um copo cheio de agua tapado com uma folha de papel verifica-se que o copo não se destapa
devido à existência da pressão atmosférica)
-Asfixiar a chama de uma vela com um copo de vidro numa tina com água verifica-se que a coluna do liquido contido na tina sobe
dentro do copo logo que a vela se apagar o que demonstra que o ar ocupa um espaço.
-Movimento Browniano (exemplo: deitar umas gotas de tinta na água contida num copo transparente observa-se que a tinta se espalha
gradualmente no liquido)
-Forças de adesão (exemplo: dois pedaços de vidro humedecidos/dois pedaços de papel colados, observa-se que é difícil separa-los
devido à força aderente entre as suas partículas que os mantém ligados).
-Capilaridade (exemplo: mergulhar num liquido contido num recipiente uma extremidade de um pedaço de algodão/pano/torcida
verifica-se a passagem do liquido, através do pedaço de algodão/pano/torcida, para fora do recipiente).
Indicadores de desempenho
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¾ Utiliza conceitos físicos, Matéria, Corpo, Coesão, Adesão, Capilaridade, para explicar fenómenos da natureza;
¾ Descreve as propriedades gerais da matéria (Impenetrabilidade, Compressibilidade, Divisibilidade).
Carga
Objectivos Conteúdos Competência
Horária
• Identificar as grandezas físicas fundamentais. • Grandezas físicas • Mede grandezas físicas.
• Medir o comprimento, fundamentais:
• Medir o tempo de duração de um determinado comprimento, massa,
fenómeno, tempo.
• Medir a massa de um corpo
• Distinguir grandezas físicas derivadas e • Grandezas físicas • Calcula grandezas físicas derivadas e faz
fundamentais; derivadas. conversões de unidades de medida.
• Mencionar as unidades de comprimento, massa, • O Sistema Internacional • Relaciona unidades de medida usadas para
tempo, área e volume no SI. de Unidades. diferentes grandezas (comprimento, área,
volume, massa e tempo).
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• Calcular áreas e volumes. • Exercícios de aplicação • Usa os conceitos grandeza física fundamental e
• Estimar ordens de grandeza (medição das medidas de derivada, unidade de medida para intervir e
comprimento, interpretar em situações e actividades
determinação de áreas e quotidianas.
volumes, leitura de
escalas em mapas).
• Diferenciar estado de repouso e de movimento • Repouso e Movimento • Identifica a relação funcional entre grandezas
• Aplicar o significado físico da velocidade na • Velocidade e unidades da físicas (comprimento, velocidade, tempo) e
resolução de exercícios concretos. velocidade. aplica na explicação de situações do dia a dia e
Converter de m/s a km/h e vice- versa. na resolução de problemas da técnica.
• Calcular a velocidade de um corpo em • Exercícios de aplicação. • Usa os conceitos repouso, movimento, espaço,
movimento tempo, velocidade na resolução e explicação de
problemas do a dia a dia.
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Sugestões metodológicas
Partindo de exemplos concretos do dia a dia do aluno o professor vai introduzir as grandezas físicas fundamentais (tais como
comprimento, massa e o tempo), as grandezas derivadas (área, volume, velocidade), indicando suas unidades no sistema internacional.
Os alunos fazem medições de objectos de forma regular com ajuda da régua ou fita métrica e utilizam os dados obtidos para determinar
áreas e volumes.
O fenómeno mais óbvio e fundamental que se observa à nossa volta é o movimento. Nesta unidade abordar-se-á a descrição do
movimento de um corpo, em função do valor da velocidade e da trajectória traçada.
O professor deverá usar o símbolo “s” para designar o espaço e “t” para designar o tempo.
Experiências recomendadas
Indicadores de desempenho
2º Trimestre
Carga
Objectivos Conteúdos Competências
Horária
• Caracterizar um MRU. • Movimento Rectilíneo • Usa os conceitos trajectória, espaço
• Interpretar as leis do MRU Uniforme (MRU). percorrido, velocidade e leis do MRU para
• Leis do MRU. explicar e intervir na resolução de situações-
problemas.
• Aplicar as leis do MRU na resolução de • Exercícios de aplicação: • Usa as leis e equações do MRU na resolução 16
exercícios concretos. (Aplicação das formulas v= s/t , de situações-problemas do dia a dia e da
s= v.t , t= s/v) técnica.
• Ler gráficos, da distância e da velocidade em • Gráfico da distância em função • Interpreta graficamente a relação funcional
função do tempo, dum MRU. do tempo (s x t). entre as grandezas físicas espaço e tempo,
• Interpretar gráficos, da distância e da • Gráfico da velocidade em velocidade e tempo.
velocidade em função do tempo, dum MRU função do tempo
• Construir os gráficos da distância e da • Exercícios de aplicação • Utiliza tabelas e gráficos para descrever
velocidade em função do tempo dum MRU. (Construção de tabelas e gráfico movimentos do dia a dia.
• Representar por meio de tabelas o MRU do MRU)
• Distinguir o movimento acelerado do • Movimento acelerado e • Usa o conceito aceleração para explicar os
retardado. retardado. movimentos do dia a dia
• Caracterizar a grandeza aceleração • Conceito de aceleração.
• Aplicar o conceito de aceleração na • Usa os conceitos aceleração espaço percorrido,
resolução de exercícios concretos. • Exercícios de aplicação. velocidade para explicar e intervir na
• Distinguir aceleração de velocidade resolução de situações do dia a dia.
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• Caracterizar um MRUA. • Movimento Rectilíneo • Identifica movimentos presentes no dia a dia
• Interpretar as leis do MRUA Uniformemente Acelerado segundo as suas características (aceleração,
(MRUA). velocidade, trajectória)
• Leis do MRUA.
• Construir o gráfico da velocidade em função
do tempo de um MRUA. • Gráfico v x t de um MRUA. • Interpreta graficamente a relação funcional
• Interpretar o gráfico v x t do MRUA entre grandezas físicas velocidade e tempo
Sugestões metodológicas
Na Cinemática o aluno terá que interpretar gráficos, tabelas e equações, dada a relação estreita com a Matemática.
No tratamento de equações o professor vai trabalhar com a regra de três simples no cálculo das grandezas
A descrição dos movimentos dos corpos em função da velocidade, Movimento Rectilíneo Uniforme(MRU) e Movimento Rectilíneo
Uniformemente Acelerado(MRUA) o professor poderá fazer a partir de experiências simples, bem como das equações, tabelas e
gráficos, (use só a equação v = t a velocidade como razão entre o espaço e o tempo, que indica a rapidez da execução dum
s
movimento). Desenvolver habilidades do aluno para conversão de unidades de tempo, de espaço e de velocidade (metro a quilómetro;
metros por segundo a quilómetro por hora).
Exercitar o aluno sobre a interpretação de tabelas, leitura e construção de gráficos e uso das relações de proporcionalidade expressa nas
equações do Movimento espaço em função do tempo, velocidade em função do tempo e aceleração em função do tempo.
O professor poderá usar exemplos da vida diária tais como (o movimento de pessoas, de carros, animais, etc.) para introduzir o
Movimento Uniformemente Acelerado.
A partir dos exemplos o aluno vai descrever o Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado e suas leis
Usa só as equações e ( a = v
t , aceleração como razão entre a velocidade e tempo)
Desenvolver habilidades no aluno, usando tabelas, construção e análise de gráficos (v x t) velocidade em função do tempo e (a x t)
aceleração em função do tempo do Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado.
Sem entrar no detalhe das equações o professor vai abordar o Movimento retardado, partindo da analise das grandezas que o
caracterizam.
Na utilização das formulas a linguagem matemática, que essa formulas representam, deve estar vinculada ao seu significado físico.
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Na sistematização das características dos movimentos MRU e MRUA o professor poderá abordar o tema transversal “Segurança
rodoviária”. Abre um espaço para os alunos apresentarem suas experiências e cuidados a ter na prevenção de acidentes rodoviários.
Experiências recomendadas
-Verificação experimental das leis do MRU
-Determinação experimental e gráfica do conceito de aceleração
-Verificação experimental das leis do MRUA (com ajuda de um plano inclinado de dois metros de comprimento, o aluno mede o tempo
gasto para diversas inclinações do plano e com ajuda de uma tabela poderá definir a velocidade do objecto que se movimenta ao longo
do plano).
Indicadores de desempenho
¾ Identifica os movimentos presentes no dia a dia segundo suas características (trajectória, velocidade e aceleração);
¾ Identifica as grandezas relevantes na avaliação do movimento de um corpo;
¾ Distingue as grandezas velocidade e aceleração de um corpo;
¾ Relaciona as grandezas que caracterizam o tipo de movimento dos corpos (espaço percorrido, tempo gasto, velocidade,
aceleração);
¾ Analisa qualitativamente dados quantitativos relacionados a movimentos do dia a dia;
¾ Interpreta diferentes formas de representação dos movimentos (tabelas, gráficos, equações);
¾ Representa graficamente a relação funcional das grandezas que caracterizam o MRU;
¾ Representa graficamente a relação funcional das grandezas que caracterizam o MRUA;
¾ Apresenta uma conclusão com base nos resultados expressos em gráficos s x t, v x t do MRU;
¾ Apresenta uma conclusão com base nos resultados expressos em gráficos v x t, a x t do MRUA.
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3º Trimestre
Carga
Objectivos Conteúdos Competências
Horária
• Diferenciar MRU e MRUA • Exercícios de aplicação. • Usa leis do MRU e MRUA para explicar e intervir na
resolução de situações do dia a dia.
• Descrever o movimento da • Queda Livre dos corpos. • Usa as leis da Queda livre para interpretar o
Queda livre dos corpos. • Leis da Queda livre dos corpos. movimento da queda dos corpos no dia a dia. 6
• Aplicar a lei da queda livre dos • Exercícios de aplicação. • Usa as leis da Queda livre na explicação e resolução
corpos na resolução de exercícios dos fenómenos da natureza associados ao movimento
concretos. da queda dos corpos.
Sugestões metodológicas
O professor, para tornar o conteúdo Queda livre acessível e compreensível para os alunos, poderá partir de exemplos simples do
quotidiano (os cocos que caiem a terra, os sinistros dos aviões, etc.) e experiências de mão livre (abandono de borrachas acima da janela
da sala de aulas, da casa, da arvore, etc.).
É importante referir que a queda livre dos corpos é um caso particular do MRUA (pois, os corpos em queda livre caem com aceleração
constante).
Os exercícios de consolidação devem ser formulados sem o uso das equações analíticas do movimento.
O aluno terá que interpretar as situações reais da queda dos corpos, relacionando-os com as leis físicas.
Indicadores de desempenho
¾ Identifica os movimentos presentes no dia a dia segundo suas características (trajectória, velocidade e aceleração);
¾ Identifica as grandezas relevantes na avaliação do movimento da Queda livre
¾ Descreve a Queda livre dos corpos como um caso particular do MRUA;
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Unidade III: Dinâmica—Leis de Newton
Carga
Objectivos Conteúdos Competências
Horária
• Caracterizar a força; • Conceito de força. • Usa o conceito de força para
• Relacionar a força e movimento em • Efeitos de uma força (alteração do estado de repouso explicar e intervir na
situações reais ou movimento; deformação do corpo, etc.). resolução de situações do dia
• Elementos duma força (ponto de aplicação, direcção, a dia.
sentido, intensidade) Representação gráfica da
resultante de forças colineares. • Usa as leis de Newton para
• Leis de Newton: explicar e intervir na
Principio de inércia (1ª lei) resolução de situações do dia 6
Lei fundamental da mecânica (2ª lei) a dia.
Principio de Acção e Reacção (3ª lei)
• Resolver problemas qualitativos e • Exercícios de aplicação. • Usa o conceito de Força e as
quantitativos sobre as Leis de (Representação gráfica da resultante de forças colineares leis de Newton a situações
Newton bem como o à resolução analítica diversas no contexto da
-Aplicação das leis de Newton em situações concretas. tecnologia e das actividades
quotidianas.
Sugestões metodológicas
No quotidiano, o aluno vem sempre usando a palavra força. Com situações concretas e experiências simples o professor vai abordar o
uso da força no sentido Físico e real, como levantar uma carteira, mesa, cadeira, o arrancar dum carro ou na sua travagem, a força de
tracção dum tractor para puxar a charrua, movimentar uma secretária mudá-la de posição “lugar”. As demonstrações devem mostrar e
não só o efeito da força, como também as alterações da forma que concorrem a uma deformação do corpo, do repouso ou de movimento
de um corpo; a mudança de direcção e sentido assim se pode elucidar que a força é uma grandeza vectorial. Para isso, é, importante que
os alunos avaliem a intensidade da força e a façam a representação gráfica desta.
Usar exemplos concretos do quotidiano para formulação da lei da inércia (1a lei de Newton).
Para formulação da 2a lei de Newton, orienta os alunos para realizarem algumas experiências qualitativas como, por exemplo, o aumento
da massa dum corpo em movimento sob acção de uma força constante. Os alunos apresentam as suas constatações a partir das quais o
professor apresenta o enunciado da 2ª lei de Newton.
É fundamental referir que acção e reacção são duas forças que nunca actuam sobre o mesmo corpo.
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Experiências recomendadas
-Verificação experimental dos efeitos de uma força, como por exemplo: amolgar uma lata de refresco, quebrar uma barra de gelo, chutar
uma bola, deformar uma mola, etc.
-Verificação experimental do principio de inércia (1ª lei de Newton), por exemplo, quando se empurra uma parede e esta não se move,
outro ainda pode ser, por exemplo, partir um pau seco com ajuda dum jornal.
-Verificação experimental da 2ª lei de Newton, por exemplo, puxar uma caixa contendo alguns objectos e durante o movimento ir
acrescentando mais objectos, observa-se à redução da velocidade da caixa em movimento.
- Verificação experimental da 3ª lei de Newton, por exemplo, com ajuda dum balão cheio de ar é possível verificar que quando o
largamos, o ar que se escapa do balão faz com que este se mova em sentido contrário. Ou ainda pode o aluno construir um arco e flecha,
verificará que no acto do lançamento o arco se moverá (quando esticado e largado) em sentido contrário ao da flecha.
Indicadores de desempenho
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Unidade IV: Trabalho e Energia
Carga
Objectivos Conteúdos Competências
Horária
• Identificar situações em que um corpo • Trabalho mecânico; • Utiliza os conceitos de Trabalho, Potência e
realiza trabalho. • Potência Energia a situações diversas no contexto da
• Distinguir os diferentes tipos de energia. • Energia e tipos de energia tecnologia e das actividades quotidianas.
• Relacionar energia e potência em • Transformação de energia • Identifica diferentes formas de energia de uso
situações quotidianas • Princípio de conservação de energia. social, suas transformações e aponta seus
eventuais impactos ambientais.
• Utilizar a definição de trabalho para o • Exercícios de aplicação. • Utiliza o conceito de trabalho para o calculo da 6
calculo da energia necessária para a -Cálculo do trabalho realizado por uma energia necessária para a realização de diversas
realização de diversas actividades (por força actividades;
exemplo, subir escada, arrastar objectos). -Cálculo a potência duma máquina • Utiliza o principio de conservação da energia
• Aplicar o significado de potência na -Análise do princípio de conservação de mecânica para explicar e intervir em situações
resolução de exercícios concretos. energia num lançamento vertical de uma diversas no contexto da tecnologia e das
pedra, ou com ajuda dum pêndulo actividades quotidianas
simples.
Sugestões metodológicas
A clara distinção do conceito de trabalho com a linguagem frequente poderá facilitar a compreensão do mesmo.
Na definição quantitativa do trabalho, o professor vai considerar W=F.d (d-deslocamento) para força constante e paralela ao
deslocamento.
Com base em situações concretas da vivência do aluno, o professor indica quando se realiza trabalho mecânico.
Abordar a potência como a rapidez de execução do trabalho por unidade de tempo.
O conceito de energia deve ser explicado a partir do trabalho, mostrando a relação intrínseca que existe entre os conceitos.
O professor vai fazer a ligação do trabalho com a energia para permitir a compreensão do princípio da conservação de energia mecânica.
A partir do processo de transformação de energia, o professor vai procurar exemplos esclarecedores para chegar ao Principio de
Conservação da Energia.
Os tipos de energia devem ser explicados com exemplos concretos (queda livre dos corpos, subir escadas, arrastar objectos etc.) sem a
dedução das equações.
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Experiências recomendadas
-Experiência sobre conceito de trabalho mecânico (conhecida a força pode se arrastar um corpo sobre uma superfície lisa, medindo o
deslocamento pode se calcular o trabalho).
-Experiência sobre conceito de energia (exemplo, deixar cair de uma dada altura um objecto, uma pedra, bloco, caderno, etc.).
Indicadores de desempenho
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8. Avaliação
A avaliação no seio da actividade de aprendizagem é uma necessidade, tanto para o professor como
para o aluno. A avaliação permite ao professor adquirir dados que o tornem capaz de situar, de modo
mais correcto e eficaz possível, a acção de guia do aluno, isto é, permite ao professor definir o nível
e o tipo de ensino adequados. Ao aluno a avaliação permite verificar em que aspectos ele deve
melhorar durante o processo de aprendizagem.
O foco da avaliação deve estar no desenvolvimento de competências dos alunos e não no conteúdo.
Portanto, considerar a avaliação como mais uma oportunidade de aprendizagem para o aluno. O
processo de avaliação deve trazer novas oportunidades de aprendizagem, permitindo que o aluno
reflicta sobre o seu desenvolvimento e, partindo de intervenções do professor (observar, questionar,
dar feedback) possa ter uma atitude pró-activa.
Para desenvolver competências é preciso trabalhar por resolução de problemas e por projectos,
propor tarefas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos, habilidades e
valores.
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9. Bibliografia
Roegiers, Xavier & De Ketele, Jean-Marie. (2004) Uma Pedagogia da Integração; Competências e
aquisições no ensino.2ª ed. ARTMED EDITORA S.A: Porto Alegre-Brasil
Guimarães, Maria Isabel. (2005) Avaliação como Oportunidade de Aprendizagem. Sua Escola a
2000 por hora. www.institutoayrtonsenna.br
Department of Education. (2002) Revised National Curriculum Statement Grades R-9 (Schools
Policy), Natural Sciences. Pretoria/ RSA
__________ (2003) National Curriculum Statement Grades 10-12 (General) Overview.
Pretoria/RSA
__________ (2003) Teacher’s Guide For The Development of Learning Programmers, Natural
Sciences. Pretoria/RSA
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