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M

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II.
PROF: FABIO ROCHA

Nome: Matheus Oeirense Ferreira Nunes Turma: 04 (3M5)


LAB 3 - FATOR DE POTÊNCIA
OBJETIVOS

Analisar as variáveis e o comportamento de circuitos RL Série, RL Paralelo e


Circuito R sem e com a presença de um banco de capacitores

MATERIAL UTILIZADO NA PRÁTICA

Bancada elétrica, multímetro, fonte de tensão de 127V, resistor de 100 Ω, indutor


de 309,6 mH, capacitores de 4,4 µF, 4,8 µF e 4,9 µF.

PROCEDIMENTO
1. Desenhe e monte o circuito com a fonte CA da bancada do laboratório em
paralelo, a um circuito RL série.

2. Obtenha as tensões e correntes na resistência e no circuito total, além das


potências ativa, reativa e total, bem como o fator de potência do circuito,
comparando com valores teóricos;

3. Adicione uma unidade capacitiva em paralelo ao circuito e repita o procedimento


2 e meça a corrente do ramo capacitivo;

4. Adicione mais uma unidade capacitiva (total de dois capacitores) em paralelo ao


circuito e repita o procedimento 2 e meça a corrente do ramo capacitivo;

5. Adicione mais uma unidade capacitiva (total de três capacitores) em paralelo ao


circuito e repita o procedimento 2 e meça a corrente do ramo capacitivo;

6. Repita todos os procedimentos anteriores para um circuito RL paralelo


comparando com os valores do circuito anterior;

7. Repita todos os procedimentos anteriores para um circuito R comparando com


os valores do circuito anterior;

8. Organize a apresentação dos dados obtidos em tabelas e faça todas as


observações pertinentes.
Circuito RL Série:

ZL = jωL → j(2π.60)(309,6.10-3) → ZL = j116,62 Ω ;


ZEQ = 100 + j116,62 → ZEQ = 153,62∠49,38º Ω ;
𝑉 127∠0º
IT = IR = 𝑍𝑒𝑞 → 153,62∠49,38º
→ IT = IR = 0,83∠ −49,38º A ;

VR = R . IR → 100 . 0,83∠ −49,38º → VR = 83∠ −49,38º V ;


S = V . I* → 127 . (0,54 - j0,63)* → 127 . (0,54 + j0,63) →
S = 68,58 + j80 VA → S = 105,37 VA ;
P = RE{S} = 68,58 W ; Q = IM{S} = 80 VAR ;
𝑃 68,58
FP = → → FP = 0,651 Atrasado (Indutivo) ;
𝑆 105,37

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 0,83 127 83 0,83 68,58 80 105,37 0,651 I
Experimental 0,65 126,2 63 0,63 49 61 78,24 0,627 I

➢ Os resultados experimentais apresentaram valores menores que os


teóricos. Isso se deve ao fato de nos cálculos desprezarmos as impedâncias
internas dos equipamentos e condutores e da própria bancada elétrica.

Circuito RLC:

−𝑗 −𝑗
ZC = 𝜔𝐶 → (2𝜋.60)(4,4.10−6 )
→ ZC = -j602,85 Ω → ZC = 602,85∠-90º Ω ;
100 + j116,62 . (−j602,85)
ZEQ = → ZEQ = 186,56∠37,76º Ω ;
100 + j116,62 + (−j602,85)
𝑉 127∠0º
IT = 𝑍𝑒𝑞 → 186,56∠37,76º
→ IT = 0,68∠ −37,76º A ;
𝑉 127∠0º
IC = 𝑍𝑐 → 602,85∠−90º
→ IC = 0,21∠90º A ;

S = V . IT* → 127 . (0,537 - j0,416)* → 127 . (0,537 + j0,416) →


S = 68,2 + j52,83 VA → S = 86,27 VA ;
P = RE{S} = 68,2 W ; Q = IM{S} = 52,83 VAR ;
𝑃 68,2
FP = 𝑆 → 86,27
→ FP = 0,791 Atrasado (Indutivo) ;

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 0,68 127 81 0,81 0,21 68,2 52,83 86,27 0,791 I
Experimental 0,48 126 63,5 0,5 0,24 49 32 58,52 0,841 I
➢ Após a adição de um capacitor em paralelo, houve diminuição expressiva
da potência reativa (Q) e aparente (S) e aumento do fator de potência (FP) que é
positivo e, portanto, atrasado, indicando que estamos lidando com um FP
Indutivo.

Circuito RLC2:

−𝑗 −𝑗
ZC2 = 𝜔𝐶 → (2𝜋.60)(4,8.10−6 )
→ ZC2 = -j552,62 Ω → ZC2 = 552,62∠-90º Ω ;

ZEQ = 222,91∠19,17º Ω ;
𝑉 127∠0º
IT = → → IT = 0,57∠ −19,17º A ;
𝑍𝑒𝑞 222,91∠19,17º
𝑉 127∠0º
IC2 = → → IC2 = 0,23∠90º A ;
𝑍𝑐2 552,62∠−90º

S = V . IT* → 127 . (0,538 - j0,187)* → 127 . (0,538 + j0,187) →


S = 68,33 + j23,75 VA → S = 72,34 VA ;
P = RE{S} = 68,33 W ; Q = IM{S} = 23,75 VAR ;
𝑃 68,33
FP = → → FP = 0,945 Atrasado (Indutivo) ;
𝑆 72,34

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC2 [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 0,57 127 81 0,81 0,23 68,33 23,75 72,34 0,945 I
Experimental 0,48 126,9 63,8 0,4 0,27 49 0 49 1,000

➢ Após a adição de outro capacitor em paralelo, houve diminuição da


potência reativa (Q) e aparente (S) e aumento do fator de potência (FP)
novamente. Vale pontuar que o Q experimental teve seu valor zerado, mas isso
não significa que ele seja realmente zero, pois a bancada elétrica na faixa de
valores compreendidos entre 10 < Q < -10 , ele zera o Q, sendo assim, impossível
determiná-lo experimentalmente. E por isso, o FP deu 1, indicando que toda a
potência gerada está sendo totalmente transformada em trabalho pelo sistema.

Circuito RLC3:

−𝑗 −𝑗
ZC3 = → (2𝜋.60)(4,9.10−6 )
→ ZC3 = -j541,34 Ω → ZC3 = 541,34∠-90º Ω ;
𝜔𝐶

ZEQ = 235,09∠-5,05º Ω ;
𝑉 127∠0º
IT = → → IT = 0,54∠5,05º A ;
𝑍𝑒𝑞 235,09∠−5,05º
𝑉 127∠0º
IC3 = 𝑍𝑐3 → 541,34∠−90º
→ IC2 = 0,23∠90º A ;

S = V . IT* → 127 . (0,538 + j0,05)* → 127 . (0,538 - j0,05) →


S = 68,33 – j6,35 VA → S = 68,62 VA ;
P = RE{S} = 68,33 W ; Q = IM{S} = -6,35 VAR ;
𝑃 68,33
FP = → → FP = 0,996 Adiantado (Capacitivo) ;
𝑆 68,62

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC3 [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 0,54 127 81 0,81 0,23 68,33 -6,35 68,62 0,996 C
Experimental 0,47 127,1 63,5 0,47 0,21 50 -27 56,82 0,880 C

➢ Após a adição de mais um capacitor em paralelo, houve aumento do fator


de potência (FP) e dimunição da potência reativa (Q) e aparente (S). As
alterações em Q e S se devem pois agora o FP deixou de ser positivo para ser
negativo, e portanto, passou de indutivo para capacitivo.

Circuito RL Paralelo:

ZL = jωL → j(2π.60)(309,6.10-3) → ZL = j116,62 Ω ;


100 . 𝑗116,62
ZEQ = 100 + 𝑗116,62 → ZEQ = 75,91∠40,60º Ω ;
𝑉 127∠0º
IT = IR = → → IT = IR = 1,673∠ −40,60º A ;
𝑍𝑒𝑞 75,91∠40,60º

VR = R . IR → 100 . 1,673∠ −40,60º → VR = 167,3∠ −40,60º V ;


S = V . I* → 127 . (1,27 – j1,09)* → 127 . (1,27 + j1,09) →
S = 161,29 + j138,43 VA → S = 212,55 VA ;
P = RE{S} = 161,29 W ; Q = IM{S} = 138,43 VAR ;
𝑃 161,29
FP = 𝑆 → 212,55
→ FP = 0,759 Atrasado (Indutivo) ;

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 1,673 127 127 1,673 161,29 138,43 212,55 0,759 I
Experimental 1,55 125,5 125,5 1,54 173 94 196,88 0,878 I

➢ Os resultados do Circuito RL Paralelo são todos maiores que o Circuito


RL Série.

Circuito RLC Paralelo:

ZC = 602,85∠-90º Ω ; ZEQ = 82,25∠34,67º Ω ;


𝑉 127∠0º
IT = → → IT = 1,54∠ −34,67º A ;
𝑍𝑒𝑞 82,25∠34,67º
𝑉 127∠0º
IC = 𝑍𝑐 → 602,85∠−90º
→ IC = 0,21∠90º A ;

S = V . IT* → 127 . (1,27 - j0,876)* → 127 . (1,27 + j0,876) →


S = 161,29+ j111,25 VA → S = 195,93 VA ;
P = RE{S} = 161,29 W ; Q = IM{S} = 111,25 VAR ;
𝑃 161,29
FP = 𝑆 → 195,93
→ FP = 0,823 Atrasado (Indutivo) ;

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 1,54 127 127 1,673 0,21 161,29 111,25 195,93 0,823 I
Experimental 1,44 126 127,7 1,48 0,24 174 65 185,74 0,936 I

➢ Após a adição de um capacitor em paralelo, houve diminuição da


potência reativa (Q) e aparente (S) e aumento do fator de potência (FP).

Circuito RLC2 Paralelo:

ZC2 = 552,62∠-90º Ω ; ZEQ = 88,95∠-27,2º Ω ;


𝑉 127∠0º
IT = → → IT = 1,43∠ −27,2º A ;
𝑍𝑒𝑞 88,95∠−27,2º
𝑉 127∠0º
IC2 = → → IC2 = 0,23∠90º A ;
𝑍𝑐2 552,62∠−90º

S = V . IT* → 127 . (1,27 - j0,653)* → 127 . (1,27 + j0,653) →


S = 161,29 + j82,93 VA → S = 181,36 VA ;
P = RE{S} = 161,29 W ; Q = IM{S} = 82,93 VAR ;
𝑃 161,29
FP = → → FP = 0,889 Atrasado (Indutivo) ;
𝑆 181,36

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC2 [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 1,43 127 127 1,673 0,23 161,29 82,93 181,36 0,889 I
Experimental 1,40 126,6 126 1,43 0,24 174 35 177,48 0,980 I

➢ Após a adição de outro capacitor em paralelo, houve diminuição da


potência reativa (Q) e aparente (S) e aumento do fator de potência (FP).

Circuito RLC3 Paralelo:

−𝑗 −𝑗
ZC3 = → (2𝜋.60)(4,9.10−6 )
→ ZC3 = -j541,34 Ω → ZC3 = 541,34∠-90º Ω ;
𝜔𝐶

ZEQ = 95∠18,21º Ω ;
𝑉 127∠0º
IT = 𝑍𝑒𝑞 → 95∠18,21º
→ IT = 1,34∠ − 18,21º A ;
𝑉 127∠0º
IC3 = 𝑍𝑐3 → 541,34∠−90º
→ IC2 = 0,23∠90º A ;

S = V . IT* → 127 . (1,27 - j0,42)* → 127 . (1,27 + j0,42) →


S = 161,29 + j53,34 VA → S = 169,88 VA ;
P = RE{S} = 161,29 W ; Q = IM{S} = 53,34 VAR ;
𝑃 161,29
FP = 𝑆 → 169,88
→ FP = 0,949 Atrasado (Indutivo) ;

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC3 [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 1,34 127 127 1,673 0,23 161,29 53,34 169,88 0,949 I
Experimental 1,38 127,2 126,5 1,40 0,22 176 0 176 0,999

➢ Após a adição de mais um capacitor em paralelo, houve diminuição da


potência reativa (Q) e aparente (S) e aumento do fator de potência (FP). Como
explicado anteriormente, o Q está zerado, mas não significa que ele seja
realmente zero, isso se deve as configurações da bancada elétrica

Circuito Puramente Resistivo:

𝑉 127
IT = IR = → → IT = IR = 1,27 A ;
𝑅 100

VR = R . IR → 100 . 1,27 → VR = 127 V ;


S = VRMS . IRMS → 127 . 1,27 → S = 161,29 VA ;
P = RE{S} = 161,29 W ; Q = IM{S} = 0 VAR ;
𝑃 161,29
FP = → → FP = 1,000 ;
𝑆 161,29

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 1,27 127 127 1,27 161,29 0 161,29 1,000
Experimental 1,29 126,7 126,7 1,29 167 0 167 0,999

➢ Os resultados do Circuito Puramente Resistivo são todos maiores que o


Circuito RL Série, com exceção da potência reativa (Q), pois não há presença de
indutores ou capacitores.

Circuito RC Paralelo:

−𝑗 −𝑗
ZC = → (2𝜋.60)(4,4.10−6 )
→ ZC = -j602,85 Ω → ZC = 602,85∠-90º Ω ;
𝜔𝐶
100 . (−j602,85)
ZEQ = 100 . (−j602,85)
→ ZEQ = 98,65∠ −9,41º Ω ;
𝑉 127∠0º
IT = 𝑍𝑒𝑞 → 98,65∠−9,41º
→ IT = 1,29∠9,41º A ;
𝑉 127∠0º
IC = 𝑍𝑐 → 602,85∠−90º
→ IC = 0,21∠90º A ;

S = V . IT* → 127 . (1,27 + j0,21)* → 127 . (1,27 - j0,21) →


S = 161,29 – j26,67 VA → S = 163,48 VA ;
P = RE{S} = 161,29 W ; Q = IM{S} = -26,67 VAR ;
𝑃 161,29
FP = 𝑆 → 163,48
→ FP = 0,986 Adiantado (Capacitivo) ;

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 1,29 127 127 1,27 0,21 161,29 -26,67 163,48 0,986 C
Experimental 1,3 126,5 126,8 1,3 0,25 166 -35 169,64 0,978 C

➢ Após a adição de um capacitor em paralelo, houve diminuição da


potência reativa (Q), fator de potência (FP), e aumento da potência aparente (S).

Circuito RC2 Paralelo:

ZC2 = 552,62∠-90º Ω ; ZEQ = 94,48∠-19,13º Ω ;


𝑉 127∠0º
IT = 𝑍𝑒𝑞 → 94,48∠−19,13º
→ IT = 1,34∠19,23º A ;
𝑉 127∠0º
IC2 = 𝑍𝑐2 → 552,62∠−90º
→ IC2 = 0,23∠90º A ;

S = V . IT* → 127 . (1,27 + j0,44)* → 127 . (1,27 - j0,44) →


S = 161,29 - j55,88 VA → S = 170,70 VA ;
P = RE{S} = 161,29 W ; Q = IM{S} = -55,88 VAR ;
𝑃 161,29
FP = 𝑆 → 170,70
→ FP = 0,944 Atrasado (Indutivo) ;

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC2 [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 1,34 127 127 1,27 0,23 161,29 -55,88 170,7 0,944 C
Experimental 1,38 127,3 127,1 1,4 0,24 166 -66 178,64 0,929 C

➢ Após a adição de um capacitor em paralelo, houve diminuição da


potência reativa (Q), fator de potência (FP), e aumento da potência aparente (S).

Circuito RC3 Paralelo:

−𝑗 −𝑗
ZC3 = 𝜔𝐶 → (2𝜋.60)(4,9.10−6 )
→ ZC3 = -j541,34 Ω → ZC3 = 541,34∠-90º Ω ;

ZEQ = 88,3∠-28º Ω ;
𝑉 127∠0º
IT = 𝑍𝑒𝑞 → 88,3∠−28º
→ IT = 1,44∠28º A ;
𝑉 127∠0º
IC3 = 𝑍𝑐3 → 541,34∠−90º
→ IC2 = 0,23∠90º A ;

S = V . IT* → 127 . (1,27 + j0,676)* → 127 . (1,27 - j0,676) →


S = 161,29 – j85,85 VA → S = 182,71 VA ;
P = RE{S} = 161,29 W ; Q = IM{S} = -85,85VAR ;
𝑃 161,29
FP = 𝑆 → 182,71
→ FP = 0,882 Adiantado (Capacitivo) ;

IT [A] VT [V] VR [V] IR [A] IC3 [A] P [W] Q [VAR] S [VA] FP


Teórico 1,44 127 127 1,27 0,23 161,29 -85,85 182,71 0,882 C
Experimental 1,46 127 127,4 1,47 0,22 168 -95 193 0,871C

➢ Após a adição de mais outro capacitor em paralelo, houve diminuição da


potência reativa (Q), fator de potência (FP), e aumento da potência aparente (S).

Conclusão:
De acordo com os resultados teóricos e experimentais obtidos pode-se afirmar
que:
➢ Em circuitos RL Série e RL Paralelo, a adição de capacitores em paralelo
aumentam o FP, portando, corrigindo-o, já que o indutor tende a
aumentar o Q e o capacitor a diminuí-lo;
➢ Em circuitos Puramente Resistivos, a adição de capacitores em paralelo
diminuem o FP, já que não há a apresença de indutores e portanto, não
há geração de potência reativa, não sendo necessário sua correção.

Pode-se explicar isso através da análise da potência complexa, onde o R E{S}


equiavale a potência ativa (P), e o IM{S} a potência reativa (Q). Quanto a este
último, o capacitor é responsável pela sua diminuição, enquanto o indutor é o
responsável pelo aumento. Portanto, para haver a correção do fator de potência é
necessário saber antes se o FP é negativo (capacitivo) ou positivo (indutivo), e
assim adicionar ao circuito a presença do componente antagônico para tender a
zero sua parte imaginária.

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