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APS 1.
O aluno deverá realizar uma pesquisa na web e encontrar dois exemplos reais
dentro da economia nacional em que o mercado funcione em excesso de oferta e demanda,
deverá ainda explicar detalhadamente os fatores que ocasionaram o desequilíbrio de
mercado e estruturar as situações escolhidas em um gráfico, apontando o equilíbrio e o
posterior desequilíbrio de mercado.
Setor Alimentício
Este artigo visa falar da oferta e demanda no setor alimentício em âmbito nacional,
no cenário da pandemia do COVID-19.
O vírus SARS-CoV-2 que causa a doença COVID-19 foi identificado a princípio
na cidade Wuhan localizada na China, no final de 2019 e chegou ao Brasil em fevereiro
de 2020. O primeiro caso de contaminação foi em São Paulo, e no dia 11 de março de
2020 a doença foi caracterizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma
pandemia, logo, no mesmo mês foi dado o primeiro decreto de quarentena no Estado. A
partir de então o caos se alastrou pelo país e o mundo, gerando diversas crises, inclusive
econômica.
O decreto de quarentena e crescimento no número de mortes gerou pânico na
população, e com receio das consequências do confinamento muitas pessoas fizeram
compras desesperadas nos supermercados, principalmente de alimentos não perecíveis,
gerando um aumento repentino na demanda, e segundo a FAO (Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura) isso poderia levar a inflação no preço dos
alimentos. Porém, o aumento repentino na demanda gerou apenas problemas temporários
em relação ao estoque.
O setor agropecuário é um dos principais setores da economia brasileira, além de
ser responsável por gerar muito empregos no Brasil. Os primeiros efeitos da pandemia no
setor foram falta de mão-de-obra, perda de produção, suspensão de atividades em
produtoras, problemas com transporte e com logística, por isso, em 2020 era esperada
pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura uma crise de
oferta de alimentos.
A variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em
alimentação e bebidas de consumo domiciliar durante o período de janeiro a junho de
2020 foi de 4,75%, enquanto a variação para consumo fora de domicílio foi de 2,75%, já
que com o confinamento locais como, lanchonetes, restaurantes, shoppings entre outros,
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Referências