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SÃO PAULO
2020
LUANA LARISSA MACIEL RAMOS
SÃO PAULO
2020
LUANA LARISSA MACIEL RAMOS
Data de aprovação:
__/__/____
Banca Examinadora:
Prof.
FMU
Prof.
FMU
SÃO PAULO
2020
RESUMO
LISTA DE MAPAS
LISTA DE ORGANOGRAMAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Terras Indígenas mais vulneráveis à dispersão da COVID-19 29
1. INTRODUÇÃO 10
2. OBJETIVO 11
3. METODOLOGIA 12
4. COVID-19 12
4.1 ORIGEM 12
4.2 DIRETRIZES OFICIAIS 13
4.3 INFODEMIOLOGIA 14
4.4 DISSEMINAÇÃO 15
4.5 SINTOMATOLOGIA 15
4.6 DIAGNÓSTICO 16
5. SAÚDE INDÍGENA 17
5.1 A POPULAÇÃO INDÍGENA 17
5.2 CEM ANOS DE INDIGENISMO OFICIAL 19
5.2.1 POLÍTICA INDÍGENA 21
5.3 VULNERABILIDADE SANITÁRIA, ALIMENTAR E SOCIAL 23
5.4 AGENTES DE SAÚDE 24
5.5 INFRAESTRUTURA 25
6. ANÁLISE INTEGRADA AO COVID-19 NA SAÚDE INDÍGENA 25
6.1 VULNERABILIDADE SANITÁRIA EM TERRAS INDÍGENAS 27
6.2 RISCOS DE EPIDEMIA EM TERRAS INDÍGENAS 28
6.3 VULNERABILIDADE DEMOGRÁFICA E INFRAESTRURAL 30
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 33
REFERÊNCIAS 35
10
1. INTRODUÇÃO
1. OBJETIVO
2. METODOLOGIA
3. COVID-19
4.1 ORIGEM
4.3 INFODEMIOLOGIA
4.4 DISSEMINAÇÃO
15
4.5 SINTOMATOLOGIA
A progressão sintomática, devido ao fator de destruição dos pneumócitos tipo II, pode
desenvolver desde sintomas respiratórios pulmonares até um maior comprometimento
pulmonar estabelecendo a necessidade de ventilação mecânica, devido aos níveis
plasmáticos mais elevados de citocinas pró-inflamatórias. Os sintomas clínicos são
principalmente respiratórios, pode apresentar dispneia (falta de ar), tosse, dor no peito e
febre. Também pode-se identificar mialgia (dor muscular), congestão nasal, dor de
garganta, fadiga ou diarreia, entre outros sintomas em vigilância conforme as publicações
graduais de artigos científicos. Isto dificulta o alerta de risco entre assintomáticos,
pacientes com sintomas gradualmente leves e pacientes com complicações severas, que
podem levar a óbito (HARAPAN et al, 2020; SESAI, 2020; SHI, 2020).
4.6 DIAGNÓSTICO
Alterações tomográficas.
Laboratorial Sintomático Consulta clínica; Sinais e Sintomas;
Imunoensaio por
Eletroquimioluminescência (ECLIA)
17
4. SAÚDE INDÍGENA
no Brasil com obras de estudos das populações indígenas e das coleções de cultura
material indígena em museus brasileiros e estrangeiros. Na década de 40, antropólogos
atuaram na formulação das políticas indigenistas no Conselho Nacional de Proteção aos
Índios (CNPI) como Heloísa Alberto Torres, Darcy Ribeiro, Roberto Cardoso de Oliveira,
Eduardo Galvão, entre outros. Em crítica ao modo de atuação sobre a proposta de
integração dos povos e seus territórios, defendiam que o órgão indigenista responsável
não se comprometesse ao estímulo do processo de integração dos povos indígenas à
sociedade nacional, este tópico estava em discussão com debates latino-americanos e
internacionais no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) (ISA, 2018).
geográficos e etnográficos e seu controle social se dá por meio dos Conselhos Indígenas
de Saúde (CONDISI) para garantir no plano da legislação, a participação de membros
escolhidos pela comunidade na gestão dos DSEIs como conselheiros. A formação de
DSEIs pôde expandir a prática e diálogos da atenção à saúde diferenciada, sobre as
especificidades culturais fundamentais para a ponte entre a medicina tradicional
praticada e orientações e tratamentos de saúde pública (ISA, 2018; VideoSaúde
Distribuidora, 2016).
A divulgação em 2004 das portarias nº 69 e nº70 foi um dos últimos atos, ao longo de
quase duas décadas, da demonstração de não ter a capacidade necessária para se
responsabilizar pela saúde indígena, em novas diretrizes da saúde indígena determinou
a recuperação sobre a execução direta do atendimento à FUNASA e limitou-se as
atividades das conveniadas à contratação de pessoal, à atenção nas aldeias com
insumos, ao deslocamento de índios das aldeias e à compra de combustível para
deslocamentos. O movimento indígena pressionou intensamente que a gestão da saúde
23
Ao longo da história, os povos indígenas foram dizimados por doenças trazidas de não-
indígenas de outros lugares, às quais não tinham imunidade. Atualmente no Brasil, são
vítimas do retrocesso do controle de epidemias ou avanços de doenças como a malária,
a tuberculose, infecções respiratórias, hepatites, doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs), desnutrição infantil, mortalidade infantil, entre outros. Estas ocorrências guiam a
reconstituir o panorama epidemiológico sobre a vida social e que fatores reforçam a
vulnerabilidade das comunidades indígenas, como influência aos riscos de contaminação
por Covid-19 a seguir (GUTERRES, 2020; ISA, 2018):
a) A situação sanitária nas aldeias, que possui uma implantação lenta e ainda não
atende a todos, torna o acesso inadequado a cuidados de saúde, água potável e
saneamento, pela ausência de protocolos de higienização.
Fonte: EPSJV/FioCruz1
1
Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/trabalho-e-formacao-na-saude-indigena.
Acesso em: 10 out. 2020.
25
5.5 INFRAESTRUTURA
Gráfico 3: Proporção de domicílios com acesso a eletricidade, proporção de domicílios por fonte de água
e proporção de domicílios por tipo de banheiro ou sanitário em TIs.
i. Amazônia Legal
ii. Centro-Oeste
• Alto acesso à água, eletricidade e ao uso de banhou ou fossa séptica, mas ainda
com proporção de uso de fossa rudimentar, indica proximidade a áreas urbanas
e restrição de acesso a recursos naturais.
Estima-se que 75% das TIs estão em municípios com índice de médio risco e alto risco
imediato de epidemia, sendo 444 TIs que correspondem a 293 TIs que estão em médio
risco e 151 TIs em alto risco, o índice possui valores entre 0 a 1 e podem ser observados
logo abaixo na Gráfico 4. O potencial de dispersão está ao longo de todas as regiões do
Brasil, observe na Tabela 1 abaixo a UFs correspondentes das 15 Terras indígenas mais
vulneráveis da COVID-19 (OLIVEIRA et al., 2020):
29
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FUNAI - Fundação Nacional do Índio. Terras Indígenas do Brasil. [S.I.]: FUNAI, 2020.
Disponível em: http://www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/cggeo/pdf/terra_indigena.pdf.
Acesso em: 6 out. 2020.
ISA – Instituto Socioambiental, PIB –Povos Indígenas no Brasil. Saúde Indígena. [S.I.]:
ISA, PIB, 2018. Disponível em:
https://pib.socioambiental.org/pt/Sa%C3%BAde_Ind%C3%ADgena. Acesso em: 15 out.
2020.