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19/04/2021 Infodemia – Evidências Covid 19

CORONAVÍRUS (COVID-19) ACESSO À INFORMAÇÃO PARTICIPE LEGISLAÇÃO

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Covid-19
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Infodemia

Quais estratégias governamentais foram adotadas no Peru


em relação à proliferação de desinformação?

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A abordagem adotada pelo Peru contra a infodemia sobre a


COVID-19: insights e estratégias

DUARTE, Rosália Maria

ALVAREZ-RISCO, A. ; et al. The Peru Approach against the COVID-19 Infodemic:


Insights and Strategies. Am J Trop Med Hyg., v.103, n. 2, p. 583-586, Aug. 2020. Doi:
10.4269/ajtmh.20-0536. Epub 2020 Jun 4. Disponível em
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32500853/

Os autores contextualizam o estudo informando que o Peru está entre os 15 países do 


mundo com mais casos de coronavírus, o segundo na América Latina. Com base em

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estudos publicados, argumentam que a crise causada pela pandemia, em si mesma,


provoca altos níveis de estresse, ansiedade e outras formas de adoecimento mental, que
podem ser agravadas pela proliferação de notícias falsas ou informações sem a devida
base científica, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como infodemia.
Esta foi acompanhada por manifestações racistas e pela difusão e promoção de
tratamentos e de medicamentos não comprovados cientificamente. Os autores acreditam
que o tempo livre provocado pelo isolamento social e a baixa taxa de alfabetização em
saúde tenham contribuído para o agravamento do problema. Apresentam um esquema
explicativo de ações envolvidas na decisão de compartilhar ou não notícias sem
confiabilidade. E descrevem e analisam algumas das ações empreendidas pela política
de saúde do Peru para combater a infodemia, a partir, principalmente, de três grandes
“boatos” que circularam massivamente com potencial para comprometer o enfrentamento
da doença no país: 1) que a previsão de mortes até maio seria de mais de 120 mil,
quando na verdade o número de mortos foi pouco superior a mil; 2) que o ministro da
Economia havia contraído a doença e estaria com sintomas visíveis; 3) que o Presidente
teria sido hospitalizado com sintomas graves, em razão da doença.

Medidas tomadas pelas instituições governamentais para evitar a infodemia:

O Ministério dos Direitos Humanos anunciou pelo Twitter que as pessoas que criassem
ou compartilhassem notícias falsas sobre a COVID-19 poderiam ser punidas com prisão,
e que a pena seria aumentada caso a notícia causasse danos a terceiros. Segundo os
autores, o Peru foi o primeiro país da América Latina a implementar sentenças de prisão
por criar e divulgar notícias falsas.

O Governo empreendeu esforços e pressões junto ao Twitter, para que contas que
divulgassem notícias falsas sobre a pandemia fossem excluídas, e junto ao Ebay e à
Amazon (plataformas de comércio eletrônico) para que anúncios de medicamentos para
a COVID-19 sem comprovação científica fossem automaticamente apagados.

O Governo iniciou também a elaboração de um currículo específico, voltado para


alfabetização científica nas escolas públicas.

Agências públicas de saúde do país foram instadas a abrir e manter perfis nas redes
sociais, com postagem permanente de informações e dados científicos sobre a doença, e
a participarem diretamente dos debates públicos nessas redes, questionando
informações não verdadeiras ou sem comprovação.

Foram paralelamente implantadas abordagens de verificação e acompanhamento de


postagens, por meio de programas de inteligência artificial, para detectar informações
falsas e notificar a plataforma responsável pela publicação.

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Os autores concluem que a ampliação da alfabetização em saúde é a principal medida


preventiva contra a disseminação de informações falsas e sem base científica.

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COMO AS
COMO AS MÍDIAS PESSOAS SE
SOCIAIS AFETAM COMPORTARAM
NEGATIVAMENTE A BUSCANDO
SAÚDE MENTAL INFORMAÇÃO
DAS PESSOAS NA SOBRE COVID-19
PANDEMIA? NA INTERNET?

QUAIS OS
POSSÍVEIS
BENEFÍCIOS DE
SUPLEMENTOS
NUTRICIONAIS NO COMO A
TRATAMENTO E NA DESINFORMAÇÃO
PREVENÇÃO DA PODE AFETAR A
COVID-19? COVID-19?

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Informação sobre a doença

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Como as mídias sociais afetam negativamente a saúde


mental das pessoas na pandemia?

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O impacto das mídias sociais no pânico durante a pandemia de


COVID-19 no Curdistão iraquiano: estudo de questionário on-line
BERMUDES, Priscilla Mara

AHMAD, Araz Ramazan; MURAD, Hersh Rasool. The impact of social media on panic
during the COVID-19 pandemic in iraqi Kurdistan: online questionnaire study. Journal of
Medical Internet Research, v. 22, n. 5, e19556, May 2020. DOI: 10.2196/19556.
Disponível em: https://www.jmir.org/2020/5/e19556/

O presente artigo ressalta a relação entre o uso das mídias sociais e a disseminação do
pânico durante a pandemia da COVID-19 no Curdistão iraquiano, com o objetivo de
determinar como tais mídias afetam a saúde mental dos indivíduos.

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Nos primeiros meses de 2020, informações e notícias sobre a COVID-19 foram


rapidamente publicadas e compartilhadas nas plataformas de redes sociais. Não
obstante o campo da infodemiologia estudar os padrões de informação na internet e nas
mídias sociais há pelo menos 18 anos, a pandemia da COVID-19 foi referida como a
primeira infodemia das mídias sociais. No entanto, existem evidências limitadas sobre se
e como a massa infodêmica espalhou pânico e afetou a saúde mental dos usuários
dessas plataformas sociais.

A metodologia utilizada para realizar este estudo foi a aplicação de um questionário on-
line, preparado e realizado no Curdistão iraquiano para 516 usuários de mídias
sociais. Este estudo implantou um método de análise de conteúdo para análise de
dados, correspondentemente, os dados foram analisados usando o software SPSS.

Como resultados, os participantes relataram que a mídia social tem um impacto


significativo na disseminação do medo e do pânico relacionados ao surto de COVID-19
no Curdistão iraquiano, com uma potencial influência negativa na saúde mental e no
bem-estar psicológico das pessoas. O Facebook foi a rede de mídia social mais usada
para espalhar pânico sobre o surto de COVID-19 no Iraque. Foi encontrada uma
correlação estatística positiva significativa entre o uso de mídia social autorreferido e a
disseminação do pânico relacionado à COVID-19 ( R = 0,8701). Além disso, resultados
mostraram que a maioria dos jovens de 18 a 35 anos enfrenta ansiedade psicológica.

Concluindo, a pesquisa revela que a mídia social tem desempenhado um papel


fundamental na disseminação de ansiedade sobre o surto de COVID-19 no Curdistão
iraquiano, no qual as pessoas estão usando plataformas de redes sociais para obter
informações sobre a COVID-19. A natureza do impacto do pânico nas mídias sociais
entre as pessoas varia de acordo com o gênero, a idade e o nível de educação de um
indivíduo.

Por conseguinte, especialistas em mídia e educadores do Curdistão devem trabalhar


para educar os consumidores de mídia sobre o que constitui informação boa e confiável,
além de como pensar criticamente com essas informações. Em razão das pessoas mais
jovens também estarem consumindo informações das mídias sociais e
consequentemente divulgando para seus familiares e amigos, enfatiza-se que as
universidades são locais ideais para criar cursos e simpósios com a finalidade de ajudar
estudantes e professores a distinguir como procurar, encontrar e avaliar informações de
saúde no caso de uma epidemia ou pandemia, de forma segura e eficaz.

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QUAL A
TENDÊNCIA
COMO APOIAR INFODEMIOLÓGICA
PROFISSIONAIS DE NA INTERNET
SAÚDE SOBRE PERDA DE
UTILIZANDO OLFATO DURANTE
SAÚDE MENTAL E A EPIDEMIA DE
MÍDIA SOCIAL? COVID-19 ?

COMO FOI COMO AS ORDENS


DISSEMINADA A DE FICAR EM CASA
INFORMAÇÃO PELA COVID-19
FALSA SOBRE UMA PODEM AFETAR A
RELAÇÃO ENTRE BUSCA DE
5G E INFORMAÇÃO
TRANSMISSÃO DA SOBRE SAÚDE
COVID-19 ? MENTAL?

Sua ideia central pode ser vista no vídeo

O impacto das mídias sociais no pânico durante a pandemia de C…


C…

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Informação sobre a doença
Consequência clínica

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Como as pessoas se comportaram buscando informação


sobre COVID-19 na Internet?

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Comportamentos de Busca na Web e Atitudes Infodêmicas
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Relacionadas à COVID-19 na Itália: Estudo Infodemiológico

MONT'ALVÃO, Claúdia

ROVETTA A., BHAGAVATHULA A.S. COVID-19-Related Web Search Behaviors and


Infodemic Attitudes in Italy: Infodemiological Study. Journal of Medical Internet
Research Public Health and Surveillance, v. 6, n. 2, Apr.-Jun. 2020. DOI:
10.2196/19374. Disponível em: http://publichealth.jmir.org/2020/2/e19374/

O objetivo do artigo foi analisar o comportamento das buscas na internet relacionadas à


COVID-19 na Itália, a partir dos “infodemic monikers” (ie., codinomes, apelidos, que
divulgam informações erradas que levam a interpretações errôneas, fake news, episódios
de racismo, etc.).

A pesquisa foi realizada a partir da análise do Google Trends, a fim de explorar as


atividades de busca relacionadas à COVID-19 entre 21 de janeiro e 24 de março de
2020. Para busca no Google Trends, foram utilizadas como palavras chave “Coronavirus”
e “Coronavirus+” tanto em inglês, quanto em italiano. Na busca foram considerados
títulos de artigos de jornais e websites governamentais, investigando as atitudes dos
“infodemic monikers” em diferentes regiões e cidades da Itália, durante 5 dias.

Para caracterizar os infodemic monikers, foram consideradas atitudes de infodemia em


quatro grupos:
1) Atitude superficial: o usuário adota palavras que podem gerar confusão desde que o
tópico não seja especifico (p.ex., coronavírus);

2) Atitude de desinformação/divulgação de informação falsa: o usuário adota palavras


que podem levar à dispersão de notícias falsas, as ‘fake news’ (como p. ex., 5G
coronavírus);

3) Atitude racista: o usuário adota palavras que, voluntariamente ou não, geram ou


acentuam episódios de racismo (p.ex., coronavírus chinês);

4) Atitude assertiva: o usuário adota os termos apropriados para uma identificação


correta da questão (p.ex., COVID-19).

Como ilustrado por gráficos, os cinco principais termos infodêmicos e científicos em uso
sobre a COVID-19, na Itália, a partir dos resultados do Google, foram ‘novo coronavírus’,
‘coronavírus chinês’, ‘COVID-19,” “2019-nCOV,” e “SARS-COV-2”. Os cinco principais
termos de busca relacionados à saúde foram “máscaras faciais,” “amuchina” 

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(desinfetante à base de cloro), “sintomas do novo coronavírus,” “boletim de saúde” e


“vacinas para o coronavírus.”

Considerando as atitudes, a maior parte das informações sobre a COVID-19 que circulou
nas regiões de Basilicata, Úmbria, e Emilia Romagna foram consideradas superficiais, e
que não forneciam informação clara sobre a COVID-19. A desinformação/divulgação de
noticias falsas foi mais disseminada na Úmbria e Basilicata. Uma vez que a COVID-19 foi
disseminada pelo mundo a partir da China, muitas informações de cunho racista, como
“coronavírus chinês,” “vírus chinês,” “coronavírus chinês,” e “vírus de Wuhan,” foram
buscados nas regiões da Campania e Friuli Venezia Giulia.

Como principais achados da pesquisa, a busca na Internet sobre a COVID-19 foi


verificada em níveis regionais e locais (cidades) em toda a Itália, e as buscas foram
influenciadas pela tradição, por jornais eletrônicos, e pela cobertura da mídia impressa.

Os autores atribuem as atitudes verificadas às falhas das autoridades chinesas em lidar


com o vírus em seus estágios iniciais, bem como da OMS, que em suas investigações
iniciais, negou a possibilidade de transmissão humano-humano da COVID-19. Os
autores assumem que esse tipo de desinformação pode ter levado aos resultados
encontrados de conversas furiosas no ambiente online, entre os cidadãos italianos.

Os autores apontaram como limitação do estudo o fato de somente ter sido utilizada a
ferramenta Google Trends, limitada à análise dos dados da ferramenta de busca Google.
Os autores também não discutem os métodos e ferramentas da Google para a geração
de dados de busca e seus algoritmos. As demais ferramentas de busca não foram
consideradas.

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COMO
DESENVOLVER A
COMPETÊNCIA
INFORMACIONAL
QUAIS EM SAÚDE PODE
ESTRATÉGIAS CONTRIBUIR PARA
GOVERNAMENTAIS APRIMORAR A
FORAM ADOTADAS PREVENÇÃO DE
NO PERU EM EPIDEMIAS E A
RELAÇÃO À PROMOÇÃO DE
PROLIFERAÇÃO DE ESTILOS DE VIDA
DESINFORMAÇÃO? SAUDÁVEIS?

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COMO AS ORDENS
DE FICAR EM CASA
PELA COVID-19 COMO AS MÍDIAS
PODEM AFETAR A SOCIAIS AFETAM
BUSCA DE NEGATIVAMENTE A
INFORMAÇÃO SAÚDE MENTAL
SOBRE SAÚDE DAS PESSOAS NA
MENTAL? PANDEMIA?

Sua ideia central pode ser vista no vídeo

Comportamentos de Busca na Web e Atitudes Infodêmicas

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Informação sobre a doença

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Como a desinformação pode afetar a Covid-19?

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Quando o medo e a desinformação se tornam virais: o papel dos


farmacêuticos na prevenção da desinformação dos medicamentos
durante a infodemia da COVID-19
Elaine Dias

Erku, D.A.; et al. When fear and misinformation go viral: Pharmacists’ role in deterring
medication misinformation during the ‘infodemic’ surrounding COVID-19. Research in
Social and Administrative Pharmacy, mai. 2020 [no prelo].
DOI:10.1016/j.sapharm.2020.04.032 Disponível
em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32387230

O mundo enfrentou um desafio sem precedentes quando o coronavírus (COVID-19)



surgiu como uma pandemia. Em meio ao crescente desafio dessa expansão da infecção,
existem emergências paralelas que precisam ser combatidas simultaneamente como a

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proliferação de medicamentos falsos, notícias falsas e desinformação médica em torno


da COVID-19.

Os farmacêuticos, por serem uma fonte relevante de informações precisas e confiáveis


para o público ou para outros profissionais da área da saúde, são os principais
profissionais com habilidades e treinamento necessários para contribuir para a luta contra
essas emergências, principalmente reduzindo a disseminação das informações erradas
sobre os medicamentos.

Os autores discutem o papel dos farmacêuticos contra as emergências globais de saúde,


usando o sistema australiano como exemplo e apresentam um resumo do papel
potencial dos farmacêuticos no combate à desinformação sobre medicamentos e outros
aspectos a respeito da COVID-19.

A pesquisa de vacinas e tratamentos para COVID-19 foi iniciada imediatamente após o


surto, com o objetivo de prevenir a infecção, reduzir a transmissão e/ou gerenciar os
graves resultados da doença. Apesar de muitos estudos pré-clínicos e clínicos sobre
medicamentos contra a COVID-19, atualmente não há evidências para concluir a opção
de tratamento mais segura e eficaz da doença.

A pandemia de COVID-19 provocou um aumento nas vendas de medicamentos


“essenciais” falsos e de suprimentos médicos que prometem a cura. Depois que a
hidroxicloroquina foi reivindicada como eficaz para o tratamento com COVID-19, houve
um aumento na demanda por esse medicamento e um declínio no suprimento
internacional, o que representa um risco de curto prazo, principalmente para quem
depende do medicamento.

Outra emergência paralela é a sobrecarga de informações e desinformação sobre


medicamentos em torno da COVID-19. A OMS descreveu que o surto e a resposta à
doença “foram acompanhados por uma enorme infodemia” – uma abundância de
informações em excesso em relação à COVID-19 (incluindo medidas ou curas de
prevenção falsas) que apresentam preocupações tanto para o público ao distinguir fatos
de ficção quanto para agências governamentais definirem políticas baseadas em
evidências.

À medida que a COVID-19 se transforma em uma crise de saúde pública global, várias
reivindicações infundadas sobre curas e transmissão e/ou exposição foram deflagradas
na Internet e nas mídias sociais. Informações erradas sobre medicamentos, na ausência
de validação científica, podem potencialmente espalhar medo e pânico desnecessários,
minando a disposição do público de seguir conselhos legítimos de saúde pública e de
tomar medidas de precaução comprovadas.

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Segundo o estudo, os farmacêuticos vêm contribuindo significativamente para o controle


da pandemia da COVID-19, através da mitigação da escassez de medicamentos e
garantia da qualidade dos medicamentos bem como na disponibilização de informações
atualizadas e confiáveis sobre COVID-19 para a comunidade através de folhetos e
plataformas de mídia social. No entanto, a COVID-19 apresenta ao mundo uma
pandemia paralela de medicamentos “falsos”, suprimentos médicos e “infodemia” de
desinformação, o que exige ainda mais esforços de colaboração entre os profissionais
para combater essas pandemias.

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QUAIS OS
COMO AS POSSÍVEIS
PESSOAS SE BENEFÍCIOS DE
COMPORTARAM SUPLEMENTOS
BUSCANDO NUTRICIONAIS NO
INFORMAÇÃO TRATAMENTO E NA
SOBRE COVID-19 PREVENÇÃO DA
NA INTERNET? COVID-19?

QUAIS AS
PRINCIPAIS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
DISPONÍVEIS
SOBRE COVID-19 E
QUAIS AS COMO ELAS
IMPLICAÇÕES AJUDAM AS
ÉTICAS E SOCIAIS PESSOAS A
DOS TESTES DE AUMENTAR SUA
ANTICORPOS AUTOCONFIANÇA
RELATIVOS À PARA LIDAR COM O
COVID-19? PROBLEMA?

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