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Voce se lembra de como foi viver na pandemia?

A pandemia, no Brsail, expandiu-se no finalzinho de março do ano de 2020


mesmo tendo o primeiro caso confirmado de pessoa com o novo
coronavírus no Brasil em 26 de fevereiro de 2020.

A portaria diminuiu a burocracia para enfrentar a doença e permitiu, entre


outras coisas, que a Secretaria de Vigilância em Saúde fizesse a contratação
temporária de profissionais para a atuar na linha de frente de combate à
covid-19, aquisição de bens e contratação de serviços.

Impactos sociais, econômicos, culturais e políticos da


pandemia
A pandemia de Covid-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2 ou Novo
Coronavírus, vem produzindo repercussões não apenas de ordem biomédica
e epidemiológica em escala global, mas também repercussões e impactos
sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos sem precedentes na
história recente das epidemias.

A estimativa de infectados e mortos concorre diretamente com o impacto


sobre os sistemas de saúde, com a exposição de populações e grupos
vulneráveis, a sustentação econômica do sistema financeiro e da população,
a saúde mental das pessoas em tempos de confinamento e temor pelo risco
de adoecimento e morte, acesso a bens essenciais como alimentação,
medicamentos, transporte, entre outros.

Além disso, a necessidade de ações para contenção da mobilidade social


como isolamento e quarentena, bem como a velocidade e urgência de
testagem de medicamentos e vacinas evidenciam implicações éticas e de
direitos humanos que merecem análise crítica e prudência.

Partindo-se da perspectiva teórica de que as enfermidades são fenômenos a


um só tempo biológicos e sociais, construídos historicamente mediante
complexos processos de negociação, disputas e produção de consensos,
objetivo das atividades deste eixo envolve compreender e responder
parcialmente aos desafios colocados pela pandemia, organizando uma rede
de pesquisadores do campo das ciências sociais e humanidades visando a
investigação, resposta e capacitação como estratégias para o enfrentamento
do Covid-19 no Brasil.

Este eixo do Observatório Covid-19 possui três subeixos, que abordam temas
centrais para o entendimento dos impactos sociais, econômicos, culturais e
políticos da pandemia:  "Covid nas favelas", "Saúde indígena" e "Ética e
bioética". 

Quais são os impactos da pandemia na Educação


Básica?
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO) – agência da ONU responsável por
acompanhar e apoiar a educação, comunicação e cultura no mundo –, a
pandemia da COVID-19 impactou mais de 1,5 bilhão de estudantes em 188
países, o que corresponde a cerca de 91% do total no planeta.

Os impactos negativos do Coronavírus na Educação


A maioria das escolas não conta com o suporte necessário para o
oferecimento do ensino remoto ou a distância. Até então as plataformas
digitais eram aproveitadas pela minoria dos estudantes da Educação Básica.
Do dia para a noite as escolas precisaram encontrar maneiras de se adaptar
a essas “novas tecnologias” – que não são tão novas assim.
As crianças e os jovens também não estavam acostumados a rotinas
pesadas de estudos em casa. De maneira geral, os estudantes não possuem
a maturidade e autonomia exigidas no ensino a distância, em especial na
Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
As dificuldades existem, mas o importante é que saibamos identificar essas
falhas e dediquemos esforços para corrigi-las.

As famílias estavam distantes da escola


O afastamento das escolas, levando as crianças e os jovens a estudarem em
casa, mostrou em muitos casos o quanto as famílias estavam afastadas do
aprendizado de seus filhos. Ao se verem obrigadas a acompanhar a rotina de
estudos deles, responsáveis perceberam a necessidade de estarem mais
próximos e inteirados das metodologias adotadas pelos professores.

Inacessibilidade a tecnologias educacionais


Outro problema que ficou evidente na educação com a pandemia do
Coronavírus é a desigualdade social e de acesso a tecnologias, o que causou
um abismo entre aqueles que podem dar continuidade ao seu processo de
aprendizagem e outros que sequer possuem um dispositivo eletrônico com
conexão à internet dentro de casa.

O mundo pós-pandemia: estudiosos falam sobre os


impactos do coronavírus no futuro
É difícil calcular de forma precisa os danos que o novo coronavírus (Covid-
19) tem causado em esfera global. São mortes, a ruptura no sistema de
saúde de muitos países atingidos e a crise econômica que já alcança as mais
diversas camadas sociais.

Originado na cidade de Wuhan, na China, no final do ano passado, ainda não


se sabe de forma clara como ocorreu a mutação do vírus que agora
protagoniza um dos mais graves períodos da história da saúde mundial. 
Classificada como Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em
11 de fevereiro deste ano, a pandemia impôs uma série de medidas de
proteção que impactam diretamente no cotidiano das populações, exigindo,
sobretudo, o distanciamento social, e com ele, uma inventiva e desafiadora
nova rotina, na qual é necessário encarar os medos e estar aberto a
compreender as transformações. 

O mundo pós-pandemia traz muitas interrogações, questionamentos


principalmente sobre como a humanidade caminhará diante das dificuldades
e aprenderá importantes lições. Por isso, o jornal Unifor Notícias, da
Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, entrevistou
especialistas para falar sobre o que esperar do futuro.

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