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ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

RESUMO DO CAPÍTULO 6
DO LIVRO DE SOCIEDADE,
MEIO-AMBIENTE E CIDADANIA

DISCENTES
Maria Clara Pinho - 13725479
Beatriz Mateus - 13664965
Luana Avelar - 13664882

DOCENTE
Silvia Helena Zanirato

São Paulo
Novembro 2022
8.1 Introdução
Este capítulo parte de uma perspectiva das ciências sociais e do planejamento
urbano, tratando de questões relacionadas à desigualdade social, justiça ambiental
e planetária, e impulsionado pelos mecanismos de produção e reprodução da
injustiça e da desigualdade - o que nos leva à professora Silvia Zanirato com o
capítulo 7 do diálogo sobre desigualdade social e territorial.
Mais especificamente, o capítulo retorna ao debate sobre a vacinação Covid-19,
processo que tem recebido considerável atenção do público e da mídia,
especialmente em 2020 e 2021, com todas as suas histórias e polêmicas políticas
científicas. O foco não está na questão epidemiológica da vacinação, mas na
análise da produção desse imunizante em sua circulação, o que nivela a
desigualdade desse processo.
Um dos desafios de escrever e pesquisar a Covid-19 é a proximidade histórica
desse objeto de pesquisa, pois ainda hoje, em outubro de 2022, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) ainda considera a doença uma pandemia. Os
historiadores chamam o que está acontecendo no tempo presente de "história
imediata". Profa. Assim, Pedro Henrique Torres não escreve definitivamente sobre
Covid-19, mas analisa as evidências, tendo em conta os
dados e informações que temos até agora. Considerando o impacto desigual do
vírus em diferentes países e grupos populacionais, e os diferentes processos de
vacinação
ocorridos em todo o mundo, pensar esses problemas não apenas como imediatos,
mas como parte de uma estrutura de desigualdade de longo prazo.
8.2 Gestão disruptiva do governo federal diante da Covid-19
Observando os dados de vacinação de 2021 para o Brasil, pode-se ter a impressão
de que
avançamos no processo de vacinação, quando na verdade vacinação começou
tarde, houve uma série de mudanças no governo federal e dificuldades em realizar a
compra ou priorizar a compra de vacinas . como o SARS-CoV-2, esse atraso
infelizmente significou mortes, custou vidas e mostraram o chamado. gerenciamento
de crise disruptivo - deliberadamente disruptivo.
A responsabilidade é exclusiva do governo que utilizou estratégias institucionais de
propaganda para o coronavírus, propaganda contra a saúde pública, ataques e
vacinações. Segundo Pedro Hallal, epidemiologista e professor da Universidade
Federal de Pelota, quatro das cinco mortes causadas pela doença no país seriam
evitáveis ​se o governo federal tivesse tomado uma atitude diferente. Ou seja, além
da vacina, o apoia o uso de máscaras, o distanciamento social, a realização de
campanhas educativas e, sobretudo, a aceleração da aquisição de vacinas.
Ataques contra a ciência e imunização existiram e não terminaram durante esses 2
anos, pelo contrário, em 25 de outubro de 2021, o Presidente da República recebeu
sua página na rede social Twitter e suspendeu o link que ele criou. A vacina covid e
aids (HIV). Isso é entendido pelos pesquisadores destacados no ponto 3 como
contra-informação.
8.3 Movimentos de Resistência e Negação à Vacinação em Escala Planetária
Portanto, quando a doença COVID-19 chegou ao redor do mundo, apresentou
demandas sociais diversas, como desigualdade social, crise econômica em vários
países, higiene básica e saúde insegura, sistema e etc. Logo, com o avanço da
tecnologia e da medicina, os cientistas desenvolveram uma vacina para minimizar
os efeitos da doença infecciosa, mas em meio a vários debates e críticas, a vacina
desejada se espalhou pelo mundo, ainda que negativamente. Para a vacina
COVID-19, algumas pessoas se beneficiaram com a introdução da vacina,
enquanto outras declinaram. Desse ponto de vista, o movimento antivacina em
território brasileiro nunca foi tão intenso e contínuo, pois a população brasileira
confiava nas vacinas para prevenir outras doenças,
apesar de essa percepção ter mudado. Então o movimento antivacinação, apesar
de
Ter apoio e liderança em altos cargos governamentais, não tem muito peso aqui no
Brasil porque temos uma cultura de vacinação muito forte contra outras doenças.
Da mesma forma, quando a vacina chegou ao Brasil, fomos classificados 73, e
atualmente 1, pois embora tenhamos iniciado a vacinação tardiamente,
conseguimos realizá-la de forma acelerada. A vacinação, seja ela qual for, é
extremamente importante para a sociedade porque, como qualquer investimento em
ciência, devemos respeitá-la, mesmo que não seja seu conceito ou ideal.
8.3 Origem - Desigualdade Territorial
A desigualdade socioespacial tem origem na antiguidade, pois as pessoas que
moravam nas cidades tinham mais "acessibilidade social" do que as pessoas do
campo que se mudaram do campo para a cidade. Esse processo é chamado de
migração rural , mas de forma desigual em outros contextos - o valor também existe
de acordo com a nacionalidade, questões socioeconômicas, nível educacional e
outros fatores.
Vivemos atualmente uma sociedade desigual, preconceituosa e discriminatória,
principalmente em relação ao racismo, que leva a limitações dentro de
comunidades e tende à marginalização social. Desse ponto de vista, a
marginalidade social, e os resultados de processos sociais, políticos e econômicos
que levam os indivíduos à exclusão social, a estarem permanentemente no grupo
negro, essa problematização os impede de obter seus direitos essenciais.
Essa distribuição desigual na região é um dos fatores do processo de desigualdade
ambiental conhecido como injustiça ambiental e em alguns casos, como no Brasil,
racismo ambiental. Dessa forma, o problema do racismo ambiental está
correlacionado com os negros que vivem mais distantes do centro e com pouco
acesso a saneamento básico, saúde adequada, educação e outros problemas.

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