Os especialistas intuitivos usam a intuição educada; Klein chama isso de

"poder
do músculo intuitivo». Eles não dependem de ESP mágica, sorte ou chance.
acho. Vimos que não há nada de mágico na receita de sucesso de muitos
atletas intuitivos de elite e, como no caso do bombeiro, o
A marinheira e enfermeira de pesquisa de Klein, as habilidades intuitivas
Algumas dessas pessoas são parecidas porque são todas, à sua maneira,
excepcionalmente
capaz de avaliar uma situação e colocar em prática todos os seus
conhecimentos e
habilidade, mesmo que não saibam conscientemente o que fizeram ou como
eles fizeram. A ciência pode revelar a magia por trás da intuição dessas
especialistas.
O bombeiro, por exemplo, quando indagado exaustivamente sobre sua
crença na percepção extra-sensorial, não havia percebido que o
edifício tinha um porão, nem que eles estavam diretamente acima dele, mas
ele podia
lembre-se disso:
1) as chamas não reagiram como esperado quando apagadas com água;
2) na sala a temperatura era mais alta do que seria de esperar com
apenas um pequeno fogo na cozinha;
3) o incêndio, que deveria ser escandaloso, foi mostrado com um silêncio
incomum.
Klein resume tudo isso como "violação de expectativa"; muitos anos de
aprendizado, prática, experiência e feedback criaram uma série de
expectativas na mente do tenente, que surgiram automaticamente: o
expectativas de incêndios em casas térreas (claro, eu tinha
diferentes expectativas para diferentes tipos de incêndio).
Vendo que o
expectativas não foram atendidas, surgiu ao mesmo tempo a sensação de que
algo
estava mal. E isso levou a um número não pequeno de opções entre as quais
decidir, mas apenas uma opção: evacuar. O mesmo vale para a enfermeira;
Está
expectativa de como seu sogro deveria parecer quando ele fosse saudável
tinha
transgredido. Sinais de um ataque cardíaco iminente (pele pálida,
inchaço dos pulsos e joelhos e um tom esverdeado na boca) não eram, per se
sozinho, motivo de preocupação, mas a soma de todos eles soou seu alarme
intuitivo.
Nas áreas em que os líderes e gerentes têm experiência
necessário, a mente intuitiva aparece de repente, com uma solução baseada
em
o que funcionou bem em situações semelhantes no passado. Por exemplo,
quando um palestrante inicia uma apresentação importante com um grupo de
executivos difíceis, você deve fazê-lo deixando sua experiência lhe dizer o
atmosfera e o tom da sala (tenso ou relaxado, por exemplo), a fim de levar
uma atitude adequada (por exemplo, séria ou animada) com o público. o
especialistas foram descritos como pessoas que "fazem o que geralmente
funciona"
em situações complexas, e a experiência permite que pessoas altamente
qualificadas
treinados para fazer coisas complexas e exigentes “no piloto automático” ou,
aparentemente sem esforço. Funciona em todos os níveis, como, por exemplo,
quando um
funcionário de atendimento ao cliente sabe imediatamente como tratar um
cliente
cliente irritado e irado (sem ter que aplicar nenhuma fórmula aprendida em
cursos de atendimento ao cliente) para tranqüilizá-lo, obter as informações
que ele
você precisa e propor uma solução satisfatória para o seu problema. E ele
sabe como fazer
menos aparentemente, sem esforço.
Embora isso esteja longe de ser uma resposta
automático; é um uso inteligente e aprendido de um profundo
internalizado, escolhido de uma biblioteca de eventos anteriores em que o
rigoroso
treinamento, prática, experiência e feedback desenvolveram
um nível excepcional de desempenho. Sob a ponta do iceberg desses
transações, que enfrentamos diariamente na vida pessoal e
profissional, existe um vasto corpo de ensino, aprendizagem e conhecimento
aprendidas graças às experiências negativas e positivas vividas no passado.

As conspirações da mente intuitiva e os vieses de confirmação para

propenso precisa ser acalmado pelo conservadorismo dos cautelosos
mente analítica. A simulação mental e o julgamento intuitivo são inestimáveis ​em
aquelas áreas em que temos conhecimento especializado para criar
narrativas válidas, bem como as habilidades e experiências que nos permitirão
conhecer sua viabilidade; mas também devemos estar alertas para não sermos seduzidos
para o drama da narrativa. Qualquer excesso potencial da mente intuitiva
pode ser acalmado bancando o advogado do diabo com nossa intuição, ou
realizando o que o pesquisador Gary Klein chama de pré-mortem da
decisão intuitiva.
O Advogado do Diabo tem suas origens na Igreja Católica Romana dos primeiros
Idade Média, quando o Advocatus Diaboli era uma voz formal dissonante e vital para
o processo de canonização (declaração dos santos). O advogado do diabo deveria
assumir uma posição cética com o objetivo de encontrar falhas nas qualidades
de um candidato proposto à santidade.
20 Da mesma forma, é possível
adotando conscientemente uma voz discordante sobre nosso próprio julgamento
intuitivo ou dos outros. Para extrair a parte negativa de um argumento, o
O Advogado do Diabo deve fazer três coisas:
Descubra: a pergunta para descobrir possíveis preconceitos, preconceitos e desejos.
Dúvida: Lança dúvidas sobre a experiência e conhecimento em que se baseia a intuição.
Argumentar:
Estude o caso a partir de uma abordagem alternativa e mais analítica
e veja como isso se encaixa com um julgamento intuitivo.
O advogado do diabo pode ser alguém que conhecemos e em quem confiamos,
um amigo crítico e sincero. Também podemos fazer autocrítica. se a intuição
resiste ao escrutínio do advogado do diabo e seus argumentos podem ser
refutado, a confiança em nosso julgamento intuitivo aumentará muito.
Exercício de insight nº 12: bancar o advogado do diabo
Charles Schwenk foi um dos primeiros a defender o valor do advogado do diabo no mundo
o negócio.
21 Em sua pesquisa, ele descobriu que os Advogados do Diabo (AD) podem melhorar a
tomada de decisões.
decisões estratégicas se seguirem certas regras. Para ser eficaz, um AD deve adquirir o
papel de
crítico objetivo de um julgamento intuitivo particular, ao invés de ser simplesmente um crítico
da intuição
em geral. Em relação a uma intuição específica, o AD deve apontar:
1. fraquezas nas suposições nas quais o julgamento intuitivo é baseado (por exemplo, são
as
suposições tendenciosas ou preconceitos?);
2. inconsistências internas no julgamento intuitivo (por exemplo, faz sentido lógico?);
3. problemas que podem ser encontrados a longo prazo se o julgamento intuitivo for
seguido (por exemplo, o que
obstáculos no caminho podem levar ao fracasso?);
4. Ameaças de intuições fracas (resultantes de pensamento positivo, sentimentos
emoções ou desejos).
Se sua intuição não murchar à luz desse escrutínio, você pode ficar mais confiante e seguro
em seu
julgamento intuitivo.
O AD permite que falhas críticas apareçam e antecipa falhas antes que elas ocorram.
ocorrer, mas isso não quer dizer que as visualizações do AD sejam
necessariamente correto; seu papel é simplesmente criticar os julgamentos
intuitivo. ADs podem trabalhar individualmente ou em grupos, mas ao fazer
de uma decisão em grupo, os ADs só devem ser usados ​se todos no grupo
grupo que deve decidir estão realmente abertos para que suas intuições sejam
questionado e disposto a ouvir o que o AD tem a dizer. Se não, o
O esforço será uma perda de tempo. A recusa em abrir as intuições ao
Críticas e feedback, a longo prazo, só podem levar a um mau
desenvolvimento de julgamento intuitivo e intuições fracas, e isso é
especialmente perigoso para gerentes, líderes e todos aqueles que fazem parte
das organizações.