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Multifocal e Gestão
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da Emoção
Gestão dos Pensamentos
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Gestão dos Pensamentos
Objetivo
• Conhecer os tipos de pensamentos que invadem e detonam nossa psique e, conse-
quentemente, nossa qualidade de vida, fornecendo ferramentas e técnicas de gestão
dos pensamentos.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Gestão dos Pensamentos
Contextualização
Os pensamentos podem ser nossos maiores aliados e promover a maior aventura no
mundo dos sonhos, da criatividade e da realização.
Mas podem ser nossos maiores vilões, transformando nossa vida em um filme de
terror, sendo fonte de estresse, angústia, medo, culpa, obsessões e inseguranças.
Há muitos pensamentos que invadem o nosso território psíquico e muitos deles não
são construídos no palco da consciência, mas nos bastidores inconscientes da psique
como vimos na Unidade anterior.
Uma pessoa madura não dá as costas para seu conflito, seja qual for, mas aprende a
transformar o caos em oportunidade criativa, bem como aprende a escrever os melho-
res textos da sua vida, ainda que com lágrimas, nos dias mais dramáticos da sua história.
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Introdução
Não temos o controle da vida, esta é a verdade. O mundo é desafiador, muitas vezes
caótico, seletivo e contraditório. Se quisermos mudar algo, se quisermos chegar a um
objetivo, vamos precisar enfrentar esse caos com nossas habilidades psíquicas.
Gerenciar a construção dos pensamentos e a formação da memória não quer dizer ter
pleno domínio sobre esses processos ou sobre as variáveis que os produzem. Mas significa
realizar um gerenciamento com consciência crítica e maturidade, embora tendo limites.
Na Ciência, gerenciar a inteligência é, antes de tudo, vivenciar a arte da dúvida e da
crítica no processo de observação dos fenômenos psíquicos, é aprender a ter uma postu-
ra aberta e crítica, é aprender a se “esvaziar”, tanto quanto possível, das contaminações
decorrentes da história intrapsíquica, é ter consciência da construção dos pensamentos,
da consciência existencial, da história intrapsíquica e da transformação da energia emo-
cional, e aprimorar qualitativamente essa construção, por meio de um treino diário.
Porém, nós jamais atingiremos o pleno controle da nossa mente, seja na pesquisa cien-
tífica, seja no processo existencial diário.
Nenhum ser humano, seja ele um intelectual, um líder religioso, um filósofo ou um
psicoterapeuta consegue ter total domínio do funcionamento da mente. Na realidade,
em grande parte do processo existencial, somos controlados pelo mundo das ideias que
são produzidas no cerne da alma.
Além disso, gerenciar é muito diferente de controlar. Nós não controlamos o que
queremos pensar na hora que desejamos pensar ou sentir as emoções que quando de-
sejamos sentir.
A ideia do controle é uma ilusão que nos enfraquece emocionalmente, porque não
nos prepara para enfrentar fracassos e adversidades. Assim, quando falamos de apren-
dizado de posicionamento diante da vida, habilidade para questionar, interpretar, es-
colher, ampliar a visão, estamos falando de aprendizado de gerenciamento, essencial
para nossa saúde emocional e para a construção de nossa carreira profissional. Isso é
gerenciamento psíquico.
Mas esse é um trabalho fácil?
Muito pelo contrário!
É necessário um trabalho árduo e constante do Eu. Se não estivermos atentos, pen-
samentos inquietantes e perturbadores podem nos roubar o encanto pela vida, nossa
energia vital.
Ser gestor da psique é algo que exige tanto trabalho ou mais do que ser o gestor de uma
Empresa. Nosso salário, nesse caso, da gestão psíquica bem-sucedida é nossa paz, nossa
serenidade, nossa capacidade de sermos resilientes e reconstruirmos a nossa história.
Imagine-se dirigindo um veículo. Para poder conduzi-lo, é necessário domínio dos meca-
nismos da direção, freio e outros dispositivos, e para isso foi necessário treino e paciência.
Agora, imagine-se dirigindo um veículo em uma situação de risco, um pneu que fura,
problemas no freio ou qualquer problema que surja no veículo em alta velocidade.
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Gestão dos Pensamentos
Quanto maior o conhecimento e a prática, melhor será seu desempenho nessas situ-
ações. Agora imagine-se querendo seguir por um trajeto e o veículo segue outro, querer
virar para a esquerda e o veículo para a direita.
Quais as consequências?
A mente humana é mais complexa do que qualquer máquina já inventada pelo ser
humano, qualquer equipamento da mais alta tecnologia, e a grande maioria das pessoas
não a conhece e, consequentemente, não a gerencia, tornando-se frágeis.
Na aula anterior, estudamos os bastidores da mente humana, conhecemos os fenô-
menos inconscientes (utilizando a metáfora do carro, os copilotos do Eu) e os conscien-
tes que interferem no processo de construção dos pensamentos.
Vimos que uma Janela Killer nos pode desestruturar, mas uma Plataforma Killer tem
o poder de nos encarcerar. E aprendemos que o Eu, o centro de nossa personalidade,
nossa consciência crítica, o líder de nossa psique, pode e deve assumir o controle de
nossa vida, gerenciando pensamentos e emoções.
No entanto, a produção de pensamentos é ininterrupta pelo Fenômeno do Autofluxo,
mas se este estiver hiperacelerado pode trazer grandes prejuízos. O Eu não apenas deve cui-
dar da qualidade de seus pensamentos, mas também da quantidade de produção de ideias.
O excesso de pensamentos, preocupações e ideias não apenas é uma fonte de inquietação,
mas de insatisfação. Ansiedade e desprazer são cardápios comuns do ser humano moderno.
Além de sermos constantemente invadidos por pensamentos perturbadores, o exces-
so de atividades e de estímulos sociais, as inúmeras atividades diárias, a sobrecarga de
trabalho, o perfeccionismos constante e a tendência a levar “o mundo todo nas costas”
nos levam a ter uma mente agitada, inquieta, que nos impede o desenvolvimento das
funções mais nobres da inteligência, como refletir antes de reagir, expor e não impor
ideias, exercer a resiliência e se colocar no lugar do outros.
É uma verdadeira bola de neve. Ficamos agitados porque a velocidade é alta para
gerenciar tantos pensamentos e acabamos por tomar decisões e comunicar as coisas de
forma acelerada, sem refletir nas consequências.
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• Pensamento desconectado do presente: as pessoas que têm essa síndrome não
se fixam muito no presente. Geralmente, estão viajando para o passado ou para o
futuro. Muitos vivem em função dos problemas do passado, por exemplo. Remoem
seus erros, suas falhas, suas inseguranças e se culpam intensamente. Outros vivem
em função de conquistas do passado ou de um futuro que ainda não aconteceu e
esquecem de ver as conquistas atuais.
Figura 1
Fonte: Getty Images
Figura 2
Fonte: Getty Images
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Agora mesmo, você, querido(a) aluno(a), direcionando sua atenção para o conteúdo
deste material, pode ser invadido por pensamentos que tendem a desviar seu foco,
como, por exemplo, de outras atividades que necessita fazer, contas a serem pagas,
outras pessoas etc.
Todos esses pensamentos ao mesmo tempo e em alta velocidade, detonam não ape-
nas a atenção e o raciocínio, desgastam nossa mente e roubam a tranquilidade.
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• Tratamento TDH: prescreve-se Ritalina, que é derivada da anfetamina, que estabi-
liza a dopamina e a noradrenalina no cérebro, atenuando a agitação e melhorando
a concentração;
• Tratamento SPA: como não há alteração metabólica, e sim funcional e social,
ligada ao processo de formação da personalidade e ao funcionamento da mente,
deve ser corrigida com técnicas específicas. Desacelerar a criança com SPA é fun-
damental. Encorajá-la, por exemplo, a desenvolver atividades mais lentas e lúdicas,
como ouvir músicas tranquilas (música clássica), tocar instrumentos, pintar, praticar
esportes, fazer teatro, pode ser muito útil.
Figura 3
Fonte: Getty Images
Alguns jovens só conseguem perceber algo errado em sua vida quando se tornam
adultos frágeis, dependentes, ansiosos, cujos sonhos foram enterrados nos becos da his-
tória. Alguns pais só conseguem perceber a crise familiar depois que suas relações com
os filhos estão esfaceladas, sem respeito, afeto e amor.
Alguns casais só percebem que sua relação está falida depois que vivem o inferno dos
atritos. Alguns profissionais só conseguem perceber que não são produtivos, proativos, cria-
tivos depois que perderam o encanto pelo trabalho, quando estão na lama da frustração.
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E você? Consegue ouvir a voz do seu corpo e da sua mente? O primeiro passo é o
automapeamento. Conhecer a voz, muitas vezes inaudível, de nosso corpo. Assim,
preparamos ao final desta Unidade, um teste autoavaliativo, com alguns dos sinto-
mas provocados pela SPA.
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tir, inspirar, aspirar, ver, perceber. Tanto a insensibilidade quanto a hipersensibili-
dade são duas armadilhas devastadoras da mente humana que podem bloquear o
Eu como gestor psíquico, comprometendo o altruísmo e a resiliência – Capacidade
de superar conflitos e infortúnios. Uma pessoa insensível exclui os outros, uma hi-
persensível os superprotege. Uma pessoa insensível fere facilmente quem o rodeia,
uma hipersensível fere facilmente a si mesmo para não magoar os outros. Uma
pessoa insensível não tem sentimento de culpa quando erra, uma hipersensível o
tem excessivamente. Uma pessoa insensível não se preocupa com o futuro, uma
hipersensível sofre por antecipação. Uma pessoa insensível deixa todos doentes ao
seu redor, uma pessoa hipersensível adoece por tudo que acontece ao seu redor.
A diferença entre ambos é gritante. Uma pessoa insensível é carrasco dos outros,
uma pessoa hipersensível é algoz de si mesma.
Quantas noites de sono, horas de descanso, de lazer, de encontros em família tem sacrifica-
do por sofrer com pensamentos perturbadores e emoções tóxicas? Quanto tem sacrificado
sua tranquilidade, sua qualidade de vida?
Gestão é fundamental para a sobrevivência de uma família, uma empresa, uma institui-
ção e uma pessoa. Toda gestão tem etapas e processos que devem ser observados, cum-
pridos e melhorados. Na gestão doméstica, cumpre-se com um orçamento, compra-se
mobília, supre-se de alimentos, organiza-se a roupa, faz-se a limpeza, poupa-se dinheiro.
Figura 4
Fonte: Getty Images
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O cérebro queima em um dia as mesmas calorias que correr meia hora. Então, pensar muito
emagrece?, disponível em: http://bit.ly/39NZ4rG
Se, em um estado normal, o cérebro humano consome cerca de 20% de calorias, imagine
quanto gasta aprisionado por um estresse intenso provocado pela Síndromes Tri-Hiper, SPA
e PIB (Padrão Inatingível de Beleza? Quanto de energia emocional gastamos com pensa-
mentos sabotadores e perturbadores? Como tomar decisões sábias na carreira ou filtrar os
comandos estressantes se o meu raciocínio está aprisionado?
GEEI, Gasto de Energia Emocional Inútil é um outro mecanismo sabotador do nosso equi-
líbrio emocional. Quando desperdiçamos energia biopsíquica com pensamentos improdutivos,
não valem a pena serem pensados, tais como autocobrança, autopunição, preocupação com
opiniões de outros etc., temos um alto índice de GEEI, que provoca exaustão emocional.
Esgotamos, assim, o recurso de energia que deveria ser utilizado para situações e
atividades importantes, que possibilitam autonomia, autodeterminação, criatividade, ou-
sadia, psicoadaptação às intempéries e prevenção de transtornos psíquicos.
Imagine uma pessoa que está a mais de 6 meses desempregada e passará por uma
entrevista de emprego. Ela pode gastar sua energia psíquica-emocional com pensamen-
tos úteis se preparando, pesquisando informações a respeito da empresa, organizando a
logística para a realização da entrevista, ou pode gastar sua energia com pensamentos
inúteis, tais como: “E se tiverem outros candidatos? E se forem melhores do que eu? E se
o entrevistador não gostar de mim? E se fizer uma pergunta que eu não saiba respon-
der?” Uma enxurrada de “e se...” que independe de sua vontade ou formas de prevenir.
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Paulo Freire almejava. Mas não estamos de mãos atadas. Podemos e devemos deixar
de ser meros atores coadjuvantes e assumir o papel de ator principal do teatro mental.
Ser livre para pensar é não ser escravo de pensamentos perturbadores e estressantes.
Ser livre em nossa mente é libertar o imaginário, inovar, ousar e propor novas ideias. É
duvidar e criticar nossas crenças limitantes. É filtrar estímulos estressantes, fazer a higie-
ne psíquica, reciclar pensamentos, reeditar o filme do inconsciente e construir Janelas
Paralelas para superar nossos conflitos.
1° Aprenda a se priorizar
Para aliviar a SPA, a Tri-Hiper e outras Síndromes que levam ao esgotamento mental
e emocional extremos, aprenda a se priorizar.
Diminua o ritmo de trabalho, organize seu tempo de forma a priorizar tarefas impor-
tantes e a delegar tarefas para não se tornar uma máquina de trabalhar. Entenda que
não precisa dar conta de tudo e muito menos sozinho(a). Aprenda a compartilhar suas
dores, sofrimentos e anseios. E, acima de tudo, entenda que todos nós somos mortais.
É improdutivo, pois não tenho como saber quantos candidatos foram selecionados.
Esse pensamento perturbador e inquietante pode prender o Eu no Circuito fechado da
Memória e bloquear acesso a pensamentos mais saudáveis.
Duvide de todas as suas falsas crenças. Duvide de que não consiga superar seus
conflitos, suas dificuldades, seus desafios, sua dependência. Duvide de que não consiga
ser livre. Lembre-se de que tudo aquilo em que você crê o controla. Se não duvidar fre-
quentemente das suas falsas crenças, elas o escravizarão e você não conseguirá reeditar
o filme do inconsciente.
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Gestão dos Pensamentos
Critique cada ideia pessimista, cada preocupação excessiva e cada pensamento an-
gustiante. Jamais se esqueça de que cada pensamento negativo deve ser combatido pela
arte da crítica.
Seu Eu tem de deixar de ser passivo, tem de questionar a raiva, o ódio, a inveja.
Critique a ansiedade, a agitação mental, a necessidade de estar em evidência social.
Questione seu medo do futuro, de não ser aceito, de falhar.
Após exercer a arte de duvidar e criticar no palco da sua mente, pratique o terceiro
estágio da técnica do DCD. Determine estrategicamente ser livre, não ser escravo dos
seus conflitos. Determine lutar pelos seus sonhos, ter uma mente saudável e generosa.
Decida continuamente ter um romance com sua própria história e jamais se abandonar.
Determine aprender todos os dias a agradecer mais e reclamar menos, a abraçar mais e
julgar menos, a elogiar mais e condenar menos.
Desde a infância, Alberto Santos Dumont tinha paixão por coisas mecânicas. Passou
pelo alpinismo, pelo automobilismo, pelo balonismo e até pelo dirigibilismo.
Ansiava por poder controlar o voo, e para isso desenhou uma série de balões alon-
gados dotados de lemes e motores a gasolina.
O primeiro dirigível projetado por Santos Dumont, o N-1, acabou rasgado antes de
experimentado. Reparado dois dias depois, a aeronave partiu e evoluiu em todos os sen-
tidos. Um imprevisto, porém, encurtou a viagem, e o dirigível, a 400 metros de altura,
começou a se dobrar e a descer com rapidez.
Numa entrevista, Santos Dumont contou que escapou da morte certa pedindo que
puxassem o cabo pendente do dirigível na direção oposta à do vento, diminuindo a ve-
locidade da queda.
Foi muito criticado na ocasião, mas manteve forte seu proposto e, em 1899, Santos
Dumont construiu nova aeronave, a N-2.
À hora do primeiro teste, uma forte chuva tornou o balão pesado. A demonstração
feita consistiu em manobras simples com a aeronave presa por uma corda; não obstante,
o teste terminou nas árvores adjacentes.
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No vídeo a seguir, para facilitar a compreensão, desenhamos o processo dessa pro-
dução de pensamentos e a gestão psíquica que provavelmente Dumont fez.
É considerar todas as emoções que nos controlam, anulam, fomentam conflitos e exer-
citar diariamente a libertação do pensamento multiangular, antidialético ou imaginário.
Lutar contra toda forma unifocal, uniangular e fechada de pensar. Usar a arte da dúvida
para questionar verdades absolutas e paradigmas rígidos. É enfrentar os medos e os fan-
tasmas que assolam nossa existência. É ter coragem para percorrer caminhos inexplora-
dos. Desengessar a mente humana e enxergar o caos como oportunidade criativa.
A Teoria da Inteligência Multifocal nos mostra que uma Janela Killer não se enfrenta
apenas com uma Janela Light. É preciso uma Plataforma Light paralela (ao redor da
Janela Killer) para neutralizá-la e permitir que nossa parte saudável possa emergir.
O segredo, então, é construir essas Janelas Paralelas em nossa memória. Ter cora-
gem para velejar para dentro de si, reconhecer suas fragilidades, suas angústias, admitir
suas loucuras e, acima de tudo, ter um caso de amor com a vida, construindo Janelas
Ligth em seu terreno psíquico é ser autor de sua história.
Só você mesmo.…
Lute por sua sanidade mental, por sua energia emocional, praticando o mapeamento
psíquico, o DCD e a Mesa Redonda do eu todos os dias!
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Gestão dos Pensamentos
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
O Futuro da Humanidade
CURY, A. O Futuro da Humanidade. São Paulo: Sextante, 2005.
Gestão da Emoção
CURY, A. Gestão da Emoção. São Paulo: Benvirá, 2015.
Filmes
Peaceful Warrior (O Poder além da Vida)
Baseado no livro “O caminho do guerreiro pacífico”, de Dan Millman. O filme conta a
história de um jovem atleta de ginástica olímpica que sofre um acidente e se vê impedido
de disputar o ouro nas Olimpíadas junto à sua antiga equipe. Esse jovem encontra um
novo treinador que lhe ensina que a verdadeira competição que irá enfrentar não é fora,
mas dentro de si, com seus pensamentos autossabotadores, seus apegos, medos, ilusões e
convicções sobre o que é vencer, o que é o sucesso e o que é amar, o que se faz de verdade.
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Referências
ADLER, A. A ciência da natureza humana. São Paulo: Nacional, [s.d.].
CURY, A. Ansiedade: Como Enfrentar o Mal do Século. São Paulo: Saraiva, 2013.
LÓPEZ, Á.. G. Textos. O cérebro queima em um dia as mesmas calorias que correr meia
hora. Então, pensar muito emagrece? 2018. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/
brasil/2018/11/23/ciencia/1542992049_375998.htm>. Acesso em: 4 nov. 2019.
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