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Autoconhecimento

A busca de si mesmo

Daniel Araujo
919. Qual o meio prático mais eficaz que
tem o homem de se melhorar nesta vida e
de resistir à atração do mal?

“Um sábio da antiguidade vo-lo disse:


Conhece-te a ti mesmo.”
Questões importantes:
• Quem é você?
• O que você é?
• Você se sente incompleto às vezes?
• Qual o seu nível de consciência hoje?
Você tem real consciência de todos os
seus defeitos?
• Você tem real consciência de que não é
da Terra?
• Você assume que tem responsabilidade
em tudo que aconteceu, acontece e
acontecerá na minha vida?
• Você tem real conciência da oportunidade que Deus está te
dando de fazer diferente o que você tem feito igual?
“Antes de lançar-se em busca de
qualquer verdade, o homem
precisa se autoanalisar e
reconhecer sua própria
ignorância.”
—Someone Famous
Sócrates
Qual verdade é essa?

1 Verdade sobre si mesmo


“Conhecereis a verdade de ela 2 Entender
Entender porque na maioria das vezes,
vous libertará.” para mantermos as nossas relações,
usamos máscaras para esconder quem
realmente somos e o que pensamos.

Saber asssumir Perdoar


3 O que é, o que não é, o que gosta, 4 Parar de culpar você e os outros
o que não gosta, o que quer, o que pelos erros cometidos. Deus não
não quer, etc. espera perfeição de seres
imperfeitos. Perdão.
Sócrates chegou à
conclusão de que a
chave para a
evolução era o
autoconhecimento?
Uma das ferramentas
que Sócrates criou
para facilitar o
autoconhecimento foi
a:

MAIÊUTICA
É um método ou técnica que
pressupõe que "a verdade está
latente em todo ser humano,
podendo aflorar aos poucos na
medida em que se responde a
uma série de perguntas simples,
quase ingênuas, porém
perspicazes"
Sócrates conduzia este “parto” em
duas etapas:

1 2
Na primeira, levava o interlocutor a Na segunda, levava o interlocutor a
duvidar de seu próprio saber sobre vislumbrar novos conceitos, novas
determinado assunto, revelando as opiniões sobre o assunto em pauta,
contradições presentes em sua atual estimulando-o a pensar por si mesmo.
forma de pensar, normalmente
baseadas em valores e preconceitos
sociais.
909. Poderia sempre o homem, pelos seus
esforços, vencer as suas más inclinações?

“Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito


insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah!
quão poucos dentre vós fazem esforços!”
Porque não temos a vontade que nos impulsiona às
mudanças que dizemos querer?

Porque não pensamos devidamente sobre o


assunto.
Os nossos pensamentos são os principais causadores
de nossas emoções e comportamentos.
1 Pensamentos funcionais
Alegria, entusiasmo, tristeza e ansiedade nos momentos
propícios.

2 Disfuncionais
Tristeza exagerada, chorar descontroladamente por
não se achar bom o suficiente.

Pensamentos não são fatos, são ideias e ideias podem


ser questionadas.
Atenção aos
pensamentos
1 O que está pensando?

2 Quais são as evidências concretas a favor desse pensamento?

3 Quais são as evidências concretas que vão contra esse pensamento?

4 Estou baseando esse pensamento em fatos ou em sentimentos?


Pensamentos muito fortes podem distorcer a realidade dos fatos (Distorções cognitivas).
Podemos achar que o que pensamos é real, porque estamos sofrendo
(Emocionalização).
1 Eu poderia estar mal interpretando as evidências ou mesmo fazendo
suposições? Outras pessoas podem ter interpretações diferentes da
minha se estivessem na mesma situação? Quais possíveis
interpretações os outros teriam?

Estou olhando para todas as evidências, ou apenas para aquelas que


2 apoiam o meu pensamento?

Poderia meu pensamento ser um exagero do que é a verdade, ou seja,


3 por ele ser meio verdadeiro, não estou aceitando ele como verdade?

Os fatos apoiam os meus pensamentos ou estou os tendo apenas por


4 hábito?
919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem
de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?

“- Um sábio da antiguidade vo-lo disse:


Conhece-te a ti mesmo.”
919 a) Concebemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está
precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-
lo?
Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas.
Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo
Agostinho, interrogássemos mais amiúde a nossa
consciência, veríamos quantas vezes falimos sem que o
suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos a
natureza e o móvel dos nossos atos. A forma
interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que
uma máxima, que muitas vezes deixamos de aplicar a
nós mesmos. E, pela soma que derem as respostas,
poderemos computar a soma de bem ou de mal que
existe em nós.
(Allan Kardec. L.E)

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