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Filosofia Antiga
Φ FilosofiaHoje.com Ensino Médio
Me.Phil. Fabio Goulart
/FilosofiaHoje www.FilosofiaHoJe.com
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24/03/2018
Normalmente as pessoas acham que o filosofo é “O pensador”, a pessoa que se isola do mundo e
cria um monte de teorias confusas e complexas, criando problemas para questões simples do dia a
dia. De fato o bom filosofo(a) se isola de todos e cria suas teorias dentro de sua própria cabeça, isto
pois não existe uma comunidade de filósofos tal como existe uma comunidade de cientistas.
Porém julgo que a imagem mais adequada para representar o filósofo é a da pessoa carregando o
mundo nas costas... Isto porque as teorias que o filósofo(a) desenvolve em sua época acabam por
determinar as mudanças que o mundo sofre no futuro. Podemos observar exatamente isto quando
damos uma olhada nas eras das filosofia...
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(Não sistemáticas)
e romana. sistemáticas
Exercício 1:
A) Pensando nos fatores que possibilitaram o surgimento da filosofia ocidental na Grécia Antiga
explique por que tribos isoladas não desenvolveram esse tipo de conhecimento até hoje. (mínimo 5
linhas)
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B) Por que não podemos dizer que a filosofia surgiu simplesmente para acabar com os mitos?
(mínimo 3 linhas)
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Filosofia antiga
Filosofia antiga é o período compreendido entre o surgimento da filosofia e a queda do Império
Romano. A filosofia antiga nasceu de uma necessidade em explicar o mundo com explicações
“realísticas” vindas da natureza e não dos mitos ou religiões. Originalmente, todas as áreas que
hoje denominamos ciências faziam parte da Filosofia: expressão, no mundo grego, de um
conjunto de saber nascido em decorrência de uma atitude.
Tanto Platão, no livro Fédon, quanto Aristóteles, na
Metafísica, puseram na atitude admirativa, no admirar
“tò thaumázein”, e também no ”páthos” (um tipo de
afetação, típica de quem está apaixonado), a archê da
Filosofia. No Teeteto, Sócrates diz a Teodoro que o
filósofo tem um páthos, ou seja, uma paixão ou
sensibilidade que lhe é própria: a capacidade de admirar
ou de se deixar afetar por coisas ou acontecimentos que
se dão à sua volta. O thaumázein, assim como o páthos,
têm a ver com "um bom ânimo ou boa disposição (...)
que levou certos indivíduos a deixar ocupações do
cotidiano para se dedicar a algo extraordinário, a
produção do saber: uma atividade incomum, em geral
pouco lucrativa, e que nem sequer os tornava
moralmente melhores que os outros."
Filósofos pré-socráticos
Filósofos pré-socráticos é o nome pelo qual são conhecidos os filósofos da Grécia Antiga
que, como sugere o nome, antecederam a Sócrates, mas não só isso, essa divisão
propriamente, se dá mais devido ao objeto de sua filosofia, do que à cronologia - visto
que, temporalmente, alguns dos ditos pré-socráticos são contemporâneos a Sócrates,
ou mesmo posteriores a ele (como no caso de alguns sofistas).
Primeiramente, os pré-socráticos, também chamados
naturalistas ou filósofos da natureza - entendendo-se este
termo não em seu sentido corriqueiro, mas como
realidade primeira, originária e fundamental, ou o que é
primário, fundamental e persistente, em oposição ao que
é secundário, derivado e transitório), tinham como
escopo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-
ontológico(a origem do universo), e buscavam o princípio
(ou arché) das coisas, lembrando que para eles esta
resposta deveriam ter lógica e origem na natureza, afinal
eles se opunham às explicações míticas ou religiosas.
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Aristóteles
Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.) foi um filósofo grego nascido na
cidade de Estagira. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a
metafísica, as leis da poesia e do drama, a música, a lógica, a retórica, o governo,
a ética, a biologia e a zoologia. Juntamente com Platão e Sócrates, Aristóteles é
visto como um dos fundadores da filosofia ocidental. Em 343 a.C. torna-se tutor
de Alexandre o Grande, na época com treze anos de idade, que será o mais
célebre conquistador do mundo antigo. Em 335 a.C. Alexandre assume o trono e
Aristóteles volta para Atenas onde funda o Liceu.
A Metafísica de Aristóteles é, em essência, uma crítica à Teoria das
ideias de Platão. Grande parte dessa obra parece uma tentativa de moderar as
muitas extravagâncias de Platão. Seus dois principais aspectos são a distinção
entre o "universal" e "singular" bem como entre "forma" e "substância" Assista o
Na Lógica Aristóteles constitui o exemplo mais sistemático de filosofia em dois Vídeo
mil anos de história. Sua premissa principal envolve uma teoria de caráter semântico https://w
desenvolvida por ele para servir de estrutura para a compreensão da veracidade de ww.youtu
discursos. Foi por meio de sua lógica que se estabeleceu a primazia da lógica dedutiva usada be.com/w
até hoje para analisarmos argumentos, bem como em investigações policiais e em boa parte atch?v=kk
das pesquisas científicas. HJce9-oLE
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Epicuro de Samos (341 a.C.— 271 ou 270 a.C.) foi um filósofo grego do período
Epicuro helenístico. Seu pensamento foi muito difundido e numerosos centros epicuristas que se
desenvolveram na Jônia, no Egito e, a partir do século I, em Roma, onde Lucrécio foi seu
maior divulgador. O propósito da filosofia para Epicuro era atingir a felicidade, estado
caracterizado pela aponia, a ausência de dor (física) e ataraxia ou imperturbabilidade da
alma. Ele buscou na natureza as balizas para o seu pensamento: o homem, a exemplo dos
animais, busca afastar-se da dor e aproximar-se do prazer. Estas referências seriam as
melhores maneiras de medir o que é bom ou ruim. Utilizou-se da teoria atômica de
Demócrito para justificar a constituição de tudo o que há. Das estrelas à alma, tudo é
formado de átomos, sendo, porém de diferentes naturezas. Dizia que os átomos são de
qualidades finitas, de quantidades infinitas e sujeitos a infinitas combinações.
A doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer, e, por isso,
foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo, mas O prazer de que fala
Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as
emoções e, portanto, sobre si mesmo. É o prazer da vida simples e não dos excessos. É a
própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no entanto, apenas
satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza conduz-nos a uma vida simples. O
único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas
lembrança dos prazeres do corpo. O mais alto prazer reside no que chamamos de saúde.
Entre os prazeres, Epicuro elege a amizade. Por isso, o convívio entre os estudiosos de sua
Assista o Vídeo doutrina era tão importante a ponto de viverem em uma comunidade, o "Jardim". Ali, os
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amigos poderiam se dedicar à filosofia, cuja função principal é libertar o homem para uma
m/watch?v=KFYr2jvTm98
vida melhor.
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Sêneca Lúcio Aneu Séneca (4 a.C. — 65 d.C) foi um dos mais célebres advogados,
escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como o Moço, o Filósofo,
ou ainda, o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como modelo do pensador estoico
durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento da tragédia na dramaturgia europeia
renascentista. Contemporâneo de Jesus Cristo, Séneca segundo Jerónimo ("De Viris Illustribus", XII) teria
trocado correspondências com Paulo (apóstolo com cidadania romana, também conhecido por Saulo).
Constata-se que os primeiros cristãos, por intermédio de Séneca, assimilaram os princípios
estoicos, utilizando, inclusive, as mesmas metáforas estoicas na Bíblia. Além da rigidez moral
que venho a fundamentar a moral cristã, Um outro fato curioso é que Séneca, como filósofo,
interessou-se muito mais por estudar os fenómenos da natureza do que qualquer tipo de
manifestação política ou religiosa, fato que o levou a escrever em sua maturidade as cartas
intituladas posteriormente "Questões da natureza".
Sêneca ficou conhecido por filosofar acerca da forma correta de viver a vida (ou
seja, da moral), da física e da lógica. O pensamento de Sêneca teceu duras críticas ao
comportamento vulgar típico da sociedade romana do século I. Sêneca via, no cumprimento
do dever, um serviço à humanidade. Procurava aplicar a sua filosofia à prática. Deste modo,
apesar de ser rico, vivia sem excesso: bebia apenas água, comia pouco, dormia sobre um
colchão duro. Sêneca não viu nenhuma contradição entre a sua filosofia estoica e a sua
Assista o Vídeo
riqueza material: dizia que o sábio não estava obrigado à pobreza, desde que o seu dinheiro
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tivesse sido ganho de forma honesta. No entanto, devia ser capaz de abdicar da riqueza pois
a felicidade estaria na privação dos desejos e exageros. watch?v=c6QWjV2lRAw
Diógenes o Cínico
Diógenes de Sinope (404 ou 412a.C. – 323a.C.), também conhecido como Diógenes, o Cínico, foi
um filósofo da Grécia Antiga. Os detalhes de sua vida são conhecidos através de piadas,
especialmente as reunidas por Diógenes Laércio em sua obra Vidas e Opiniões de Filósofos
Eminentes. Diógenes foi exilado de sua cidade natal e se mudou para Atenas, onde teria se
tornado um discípulo de Antístenes, antigo pupilo de Sócrates. Tornou-se um
"mendigo" que habitava as ruas de Atenas, fazendo da pobreza extrema uma virtude;
diz-se que teria vivido num grande barril, no lugar de uma casa, e perambulava pelas
ruas carregando uma lamparina, durante o dia, alegando estar procurando por um
homem honesto. Eventualmente se estabeleceu em Corinto, onde continuou a
buscar o ideal cínico da autossuficiência: uma vida que fosse natural e não
dependesse das luxúrias da civilização. O Cinismo foi uma escola filosófica que se
inspirava na vida dos cães. Por acreditar que a virtude era melhor revelada na ação e
não na teoria, sua vida consistiu duma campanha incansável para desbancar as
instituições e valores sociais do que ele via como uma sociedade corrupta. Para ele a
felicidade - entendida como autodomínio e liberdade - era a verdadeira realização de
uma vida. Sua filosofia combatia a política, a sofisticação, o desejo e a luxúria pois
Assista o Vídeo isto impedia a autossuficiência. A virtude para ele deveria ser praticada e isto era
https://www.youtube.com mais importante que teorias sobre a virtude. Ou seja, a felicidade deveria ser como a
/watch?v=1dDmiQrY9C0 felicidade de um cão.
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Hipátia de Alexandria
Hipátia (em grego: Ypatía) (Alexandria, 351 dC– 415) foi uma neoplatonista
grega e filósofa do Egito Romano, a primeira mulher documentada como sendo
matemática. Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou
filosofia e astronomia.
Como neoplatonista, pertencia à tradição matemática da Academia de Atenas
e era da escola intelectual do pensador Plotino que a incentivou a estudar
Lógica e Matemática no lugar de investigação empírica, e a estudar Direito em
vez de ciências da natureza.
icou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos
confusos, com algum problema em especial, escreviam-lhe pedindo uma
solução. E ela raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de
demonstração lógica, quando lhe perguntavam porque jamais se casara,
respondia que já era casada com a verdade.
Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos depois de ser acusada de Assista o Vídeo:
exacerbar um conflito entre duas figuras proeminentes em Alexandria: o
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governador Orestes e o bispo de Alexandria, Cirilo de Alexandria.
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