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Módulo1: Fundamentos
1 - O “Boom” do Autoconhecimento
E o que será que mudou com as pessoas e com o contexto social, de meados
dos anos 2010, quando eu era um jovem adulto, para os anos atuais? Por que
será que as pessoas passaram a ser mais questionadoras, buscando algumas
respostas que vão para além do obvio? O que fazia com que as pessoas
antigamente não fossem tão questionadoras?
Eu tenho algumas suposições, e vou aqui discorrer sobre três delas, que
podem nos ajudar um pouco:
Desde aquela época, ir à igreja e a catequese, onde a tia “Dirce” nos explicava
sobre como deveríamos nos comportar perante Deus, já me parecia algo um
tanto quanto intrigante. Tudo que a gente não conseguia entender, e todos os
nossos questionamentos sobre como as coisas funcionavam, eram obras de
Deus, que estava no comando de tudo, com o seu Amor Universal. Que tudo
era do jeito que era, por que Deus quis assim e que todos nós somos filhos de
Deus, à sua imagem e semelhança. No entanto, toda vez que eu precisava
fazer algo, que não estava dando certo, eu ouvia que eu tinha que me esforçar
mais, que tenho livre arbítrio, e que não adiantava ficar esperando a obra de
Deus. Isso não parece um tanto contraditório? Convenhamos, que pelo menos
para mim, isso tudo parecia um tanto quanto incoerente.
Agora que já falamos sobre os três motivos e situações que faziam com que as
pessoas não fossem tão questionadoras, vou ressaltar aqui algo que existe em
comum nestas minhas três suposições. Percebo que entre as três existe um
mesmo padrão de “Aceitação do Sofrimento”, como algo implícito a
existência. Vocês percebem isso? Na Suposição 1 – “Aceito passar por cima
dos meus sofrimentos, pois tenho que trabalhar a qualquer custo. Minhas
confusões e dores não são prioridade”. Suposição 2 – “Se eu estou sofrendo é
por que Deus quis assim, ou é o meu destino”. Suposição 3 – “Tudo na minha
vida depende de mim, ou, que o mundo gira ao meu redor, logo, sofro quando
as coisas não acontecem do meu jeito. E essa é a vida”.
E o que será que aconteceu para que o Sofrimento parasse de ser Aceito e
começássemos a adentrar neste campo do Autoconhecimento? A meu ver, os
grandes gritos de liberdade, que foram realizados por grupos oprimidos durante
a história da humanidade foram, pouco a pouco, estimulando os indivíduos a
criticarem os modelos e padrões de pensamentos, inclusive os próprios. A falta
de responsabilidade das pessoas sobre o que ocorre em seu psiquismo traz o
sofrimento, pois existe ai um buraco. A falta de aceitação das dores também.
E onde o tantra entra nisso tudo, e por quê? Dois Fonemas: TAN (Expansão)
TRA (Libertação). Tantra pode ser definido também como Continuidade, ou
contínuo. São práticas de meditação dentro de uma filosofia, que pode ser
chamada de Caminho Vajrayana, Caminho do Mantra Secreto, ou Caminho
Tântrico, que é o caminho da Transformação. Ensina-nos que podemos
transformar QUALQUER COISA no caminho para a Iluminação. Mas o que é
esta tal de ILUMINAÇÃO? Nada mais é do que o FIM DO SOFRIMENTO. Não
o fim do SOFRER, mas sim o FIM DO SOFRIMENTO. É bem diferente.
O TANTRA nos mostra que o importante é a FORMA como nós usamos e nos
relacionamos com os fenômenos, e não os fenômenos por si só. Caminho de
Transformar a Raiva, Inveja, Desejo e Competição, para que estes não nos
mantenham em Sofrimento. O que nos mantém em Sofrimento é a identificação
com os mesmos, e a não canalização destes em prol de acabar com a
verdadeira causa do Sofrimento. Normalmente os caminhos para cessar o
Sofrimento são os seguintes:
Aterramento pode ser entendido como uma variável que identifica o quanto a
pessoa está ou é “aterrada”. Tudo bem! Mas o que “aterrada” quer dizer? Uma
pessoa é ou está aterrada quando consegue ter uma conexão com o próprio
corpo, com a sua história e com o ambiente à sua volta. Quando se sente
pertencente aos locais que freqüenta, e às atividades que está desenvolvendo.
Sem isto, a pessoa se sente perdida e com menos firmeza para tomar suas
decisões. Fica com aquela sensação de “avoada”, sabe? Com a cabeça nas
nuvens o tempo todo. Com pouco foco e determinação.
5 - Bioeletricidade.
O Sexo, como muitas outras coisas, não é por si só, nem positivo e nem
negativo. A energia sexual de base, que nos movimenta para a vida e nos
vitaliza, pode sim ser positiva, mas o sexo, por si só, não é, nem positivo e nem
negativo. Porém, se diz que de todos os prazeres sensoriais que a gente pode
experimentar na vida, o prazer sexual é um dos maiores, se não o maior deles.
Esta busca incessante pelo prazer pode gerar muitos sofrimentos, pois quando
eu vou à busca do meu prazer, posso ter obstáculos à minha frente. Estes
obstáculos podem me gerar reações negativas, como raiva e ódio.
Adicionalmente, uma vez que eu tenha o meu prazer, em algum momento ele
vai acabar, e isso vai gerar de novo um sofrimento: “Por que ele acabou? Não
deveria ter acabado!
Então o que acontece é o seguinte. Quando o prazer sexual é vivido apenas
como um fim em si só, o que acaba acontecendo é que o desejo e o apego
aumentam cada vez mais. Uma das explicações que é dada, é que a gente tem
diferentes momentos na vida no qual a mente grosseira perde força, a mente
sutil perde força, e se manifesta uma mente muito sutil, bem profunda.
Então o problema na verdade não é o sexo em si, mas tudo aquilo que acaba
vindo junto em um momento no qual é vivido um grande prazer, ao qual se tem
um grande desejo e apego. A outra pessoa acaba se tornando um objeto pelo
qual eu posso atingir o meu próprio prazer, e isso me leva à Luxúria, que é a
falta de consideração com a dignidade do próprio objeto de desejo. Eu o quero,
pois aquilo vai me trazer prazer. Eu não estou nem ai com o bem estar do
outro. Isso é falta de amor.
Sendo assim, podemos dizer que o sexo em si não é bom e nem ruim. É uma
dimensão, ou um aspecto possível na vida, como qualquer outro. O que
devemos refletir é o seguinte: Existe a possibilidade de usar este aspecto como
algo positivo na vida? Claro que sim. Porém, o mínimo que pode ser feito, é
tentar, nestes momentos, onde a nossa mente vai de um estado mais
grosseiro, para um muito sutil, nos conectarmos com um estado de amor
sincero e verdadeiro. Isso é o mínimo que pode ser feito para transformarmos
este aspecto da vida. Ou seja, mais do que o fato em si, o que importa é a
forma como aquilo é vivido. Isso é o mais importante.
Quanto mais Yin você possuir, menos Yang terá e, quanto mais Yang possuir
menos Yin você terá. Essa filosofia diz que para termos corpo e mente
saudável é preciso estar em equilíbrio entre o Yin e o Yang. Há sete leis das
energias Yin e Yang:
Esta simples opção de escolha lhe traz mais tranqüilidade em seu dia a dia,
pois não estará mais a mercê de suas próprias emoções. A sabedoria de um
Yang Saudável, que tudo observa, escolhe com verdade à quais manifestações
do Yin o Ser se entregará. Ao menos às manifestações que estiverem ao seu
alcance. Pois, também faz parte do equilíbrio Yin e Yang, aprendermos que
quase nada está sob o nosso controle. O Yin sente e movimenta. O Yang
observa, da vazão, ou limita. Tudo de acordo com a nossa maturidade.
3 - Anatomia Básica da Sexualidade e dos Sistemas Reprodutores.
Fala pessoal, sejam bem vindos à nossa aula básica de anatomia dos sistemas
reprodutores! Antes de dividirmos a exposição entre a anatomia Feminina e
Masculina, eu quero mostrar uma imagem muito interessante para vocês.
Genitália Interna:
Em sua Região Externa, o pênis possui 4 divisões: cabeça, corpo, raiz e saco
escrotal.
Em sua Região Interna o pênis é composto por corpos cavernosos que são
tecidos eréteis, o corpo esponjoso um tecido responsável por envolver e
proteger a uretra e pela própria uretra.
Existem alguns homens que não possuem o prepúcio, pois passaram por
procedimento cirúrgico chamado postectomia, também conhecido
como circuncisão. Este procedimento é realizado no intuito de retirar o
prepúcio, normalmente por razões culturais, estéticas ou, também, por razões
médicas, quando o prepúcio atrapalha a exposição da glande durante a ereção,
condição denominada fimose, ou quando o prepúcio causa acúmulo de
esmegma no pênis.
Bom, espero que vocês tenham gostado desta aula. Estudem bastante até que
ao menos estas partes que conheceram ou relembrarão fiquem na ponta da
língua hein!
O que é gênero?
Mas como um homem pode se sentir como uma mulher no corpo errado?
Como alguém pode não se identificar com nenhum gênero ou com ambos?
Como esta identidade é formada? Saiba que não existe nenhum fator
determinante.
Alguns acreditam que uma pessoa identificada como transgênera passou por
um grande trauma na infância ou possui um desvio de conduta. No entanto,
nenhuma dessas especulações está correta. A identidade de gênero é oriunda
do nascimento. Uma pessoa que “de repente” se descobre transgênero muito
provavelmente já vinha lutando contra seus próprios preconceitos e conflitos
internos e, finalmente, consegue se expressar como realmente é.
Apesar de causarem confusão entre as pessoas, não existe uma relação entre
esses dois conceitos. Orientação sexual pode ser simplesmente definida como
o desejo sexual que um indivíduo sente por outro.
Um “homem transgênero” pode sentir atração tanto por homens quanto por
mulheres. Uma mulher lésbica com preferência por uma aparência tipicamente
masculina não quer necessariamente ter a anatomia de um homem ou ser
tratada como um. Embora possam existir casos assim, não é uma verdade
universal.
É esperado que após passar por uma transição de gênero, tratamento baseado
em ingestão de hormônios e procedimentos cirúrgicos para conquistar a
aparência desejada, a pessoa sinta atração pelo sexo oposto. Mas este nem
sempre é o caso. Em caso de dúvidas sobre a orientação sexual de alguém,
perguntar em vez de assumir é a solução mais sensata.
Massagem Yoni
A Massagem Yoni é feita com toques sutis e outros mais profundos em todo o
corpo, dando especial atenção à Yoni, onde o trabalho é feito com respeito e
delicadeza: primeiramente na região pélvica, depois em toda a parte externa da
Yoni, incluindo clitóris, passando a seguir pelas paredes internas onde são
estimulados os pontos internos.
É importante frisar que estas manipulações genitais são técnicas que nada tem
a ver com a masturbação, e sim com estímulos profundamente
especificamente aplicados com o objetivo de aumentar o aspecto sensorial da
região genital proporcionando estados alterados de percepção e consciência
nunca experimentados nas manipulações usuais masturbatórias ou sexuais.
Se imagine em seu lugar preferido. Pode ser um campo, uma praia, uma
floresta, qualquer lugar que você se sinta bem e confortável. Perceba a
presença do Sol. Visualize o vermelho alaranjado do Sol. Sinta na sua pele o
calor aumentando, pouco a pouco. Sinta o cheiro do solo ao seu redor. Respire
fundo. Escute o som deste lugar. Qual som ele possui? Sinta o som e relaxe.
Visualize o vermelho alaranjado e relaxe. Sinta o calor na sua pele e relaxe.
Escute o som deste lugar e relaxe. Sinta o cheiro do solo sob o qual você está
e relaxe. Permita sua boca se abrir para sentir o sabor do ar e da energia deste
lugar. Bem leve. E relaxe.
Neste momento passe a respirar apenas pela boca. Note como o ar, rico em
oxigênio, passa pelos seus lábios, pelos seus dentes, pela sua língua, pelo céu
da sua boca, e por toda a extensão da sua garganta. Descendo bem
lentamente. Perceba este ar inflando seus pulmões e visualize-o entrando em
contato com seu sangue, inundando seu corpo de oxigênio e retirando dele
todo o gás carbônico. Faça agora o caminho inverso. Visualize seus pulmões
sendo comprimidos e enviando o ar para fora, subindo pela sua garganta,
passando pelo céu da sua boca, língua, dentes, lábios, até sair completamente
do seu corpo. Relaxe e sinta saindo até o final.
Bem lentamente inicie a tocar todo o seu corpo. Toque e sinta o cheiro. Toque
e sinta o gosto. Escute a sua respiração. E, em breves momentos abra seus
olhos, olhe para os lugares que está tocando, e volte a fechá-los. Se permita
ser a matéria, e se permita observar a matéria. Observar a construção que é o
se corpo.
2 - Com as palmas das mãos juntas como numa prece, de maneira suave,
passe-as entre as nádegas da pessoa, fazendo movimentos de baixo para
cima e de cima para baixo.
5 - Pergunte para a pessoa se ela se sente permissiva para iniciar uma leve
penetração com o dedo mindinho. Caso ela concorde, penetre o ânus, bem
devagar, com movimentos circulares, lentamente, e peça para que a pessoa vá
te contando como está se sentindo: se há conforto, se está gostando ou quer
menos pressão, etc. Sempre a lembrando que pode demonstrar qualquer tipo
de emoção, sem se julgar e sem se reprimir.
Finalize a liberação assim que sentir a musculatura mais relaxada e/ou quando
a pessoa solicitar. Sempre incentive a pessoa, de maneira acolhedora, a
expressar às emoções que estão acumuladas pelas tensões na região. A
expressão das emoções ajudará a pessoa a aceitá-las e transcendê-las.
4 - Ressignificando as experiências traumáticas.
Tudo que nos aconteceu, não está mais no presente. Ficou no passado. E o
futuro? Não temos como prever. Enfim, o que realmente importa, é como
estamos vivendo o momento Presente. No fluxo dos acontecimentos, o conflito
mental não existe. Na total presença sensorial, utilizando a mente como aliada,
na criatividade e na lógica necessária para resolver um problema real, cuja
demanda está ocorrendo naquele momento, o conflito mental e o sofrimento
não existem.
Neste módulo vamos aprender uma grande variedade de exercícios que nos
auxiliam a integrar os três pilares do Tantra. O objetivo é, daqui para frente,
prestarmos sempre atenção a estes pilares e tentarmos integrá-los em todas as
práticas, o máximo possível.
2 - Integrando a Respiração.
Pense no seu corpo funcionando neste exato momento. Seu coração está
batendo, seu sangue circulando, seus alimentos sendo digeridos, e as sinapses
ocorrendo, de forma natural, sem que você precise exercer algum comando. E
a respiração? Também! Você não está pensando para respirar. No entanto, se
quiser alterar, conscientemente, o ritmo dela, você consegue. Não é
interessante?
3 - Integrando o Som.
Todo som possui vibração e funciona como uma massagem, “de dentro para
fora”, aliviando as tensões que podem existir em toda região do maxilar, língua,
garganta e até pulmões das pessoas. Além disso, a livre expressão do som,
auxilia também na dificuldade que muitas pessoas relatam com a comunicação
e imposição de limites, com a palavra Não.
4 - Integrando o Movimento.
Já vimos a importância dos três pilares juntos e de forma isolada. Que tal
aprendermos como integrá-los, dentro do contexto dos diferentes tipos de
exercícios e ferramentas? Vamos acompanhar alguns vídeos com diferentes
tipos de exercícios que estimulam os pilares?
Exercícios de Respiração
Exercício 1.
Exercício 2.
Perceba os sons que sua boca emite tanto na inspiração como na expiração, e
se concentre neles. No momento que estiver retendo (segurando) a respiração,
se atente ao seu corpo. Perceba como ele se comporta, e se concentre nisso.
Esta é uma meditação simples, porém muito interessante, pois nos faz
observar tanto o corpo, como a respiração, treinando assim um bom estado de
presença.
Exercício 3.
Exercício 4.
Exercício 1.
Exercício 2.
Exercício 1.
No momento que não puder mais segurar a respiração, e/ou que não conseguir
mais manter a máxima contração, tendo carregado todo o seu corpo, exploda!
Jogue toda a sua energia para cima, abrindo os braços e deixando com que
saia toda a sua voz, mais visceral, de dentro do seu corpo. Repita três vezes.
Exercício 2.
Exercício 3.
Exercício 4.
Exercício 5.