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O trabalho e a felicidade:

passado controverso,
futuro promissor
FEV EREIRO 2 01 4

– Eu amo o meu trabalho. Transporto as pessoas até onde elas precisam chegar e tenho a
oportunidade de conversar com muita gente diferente. Posso contar sobre a minha vida e ouvir
histórias e perspectivas de outras nacionalidades que nunca ouviria de outra maneira. E além
disso, ganho muito mais como motorista de táxi do que como dono do pequeno restaurante que
tinha um tempo atrás.

Kuala Lumpur, 12 de dezembro de 2013.

Essa declaração foi feita por um motorista de táxi indiano em Kuala Lumpur em
meio a um engarrafamento caótico que afeta a cidade rotineiramente. É curioso
que ele tenha revelado espontaneamente a sua paixão pela profissão em um
momento extremamente estressante e que ele provavelmente enfrenta todos os
dias. Você conhece alguém entusiasticamente apaixonado por seu trabalho a
ponto de conseguir pensar positivamente sobre ele mesmo em situações
“desagradáveis”? Aparentemente, essa espécie sempre foi difícil de ser
encontrada, mas ainda não entrou em extinção (ufa!), como veremos adiante.

Data de 1949 o livro How To Avoid Work (Como Evitar o Trabalho em tradução
literal), do coach de carreira William J. Reilly. Com uma dedicatória “respeitosa
e com grande afeto a todos os que odeiam o seu emprego”, Reilly escreveu um
guia rápido sobre como encontrar propósito no trabalho e correr atrás do que se
ama. O autor desafiou as regras sociais da época – o auge das donas de casa
americanas – e encorajou o seu público a buscar além de seus empregos
confortáveis e convencionais. A metáfora provocante que ele usa para estimular
os leitores é bastante verdadeira:

“A maioria das pessoas tem a ideia ridícula que qualquer coisa que produza
renda é considerada trabalho – e tudo o que fazem fora das “horas de trabalho”
é diversão. Não há lógica alguma nisso. […]
Sua vida é muito curta e muito valiosa para ser desperdiçada no trabalho. Se
você não se mexer agora, pode acabar como o sapo que é colocado em uma
panela de água fresca sobre o fogão ligado. Com a temperatura aumentando
gradualmente, o sapo se sente agitado e desconfortável, mas não a ponto de
pular para fora da panela. Sem perceber que esta pode ser a sua única chance,
ele gradualmente se torna inconsciente.

O que acontece com uma pessoa que faz o que não gosta é muito parecido. Ela
se sente irritada no seu cubículo. Suas tarefas logo se tornam uma rotina
monótona que, lentamente, anestesia os seus sentidos. Quando eu ando por
escritórios, fábricas e lojas, frequentemente me pego olhando para rostos sem
expressão realizando movimentos mecânicos. A mente dessas pessoas está
oprimida e morrendo vagarosamente.”

OK, nem sempre foi assim. Nossos antepassados certamente nem tiveram tempo
de se preocupar com a utilidade e o propósito de suas carreiras, já que estavam
muito ocupados com a sua sobrevivência. Mas com a prosperidade material
atingindo cada vez mais pessoas no mundo todo, entramos em uma era onde a
procura por significado se tornou mais importante do que o dinheiro. Uma
pesquisa de 2007(1) em seis países europeus mostrou que até 60% dos
entrevistados escolheriam outra carreira se pudessem começar do zero. E 31%
deles demonstraram insatisfação com o trabalho atual, sendo que um em cinco
declarou que nunca trabalhou em uma posição que utilizasse suas qualidades de
maneira apropriada.

Outro estudo, desta vez entre os anos de 2010 e 2012 nos Estados Unidos(2),
indicou que apenas 30% da força de trabalho americana está ativamente engajada
nas posições que ocupam. Ou seja, 70% não atinge todo o seu potencial, sendo
amplamente subutilizada. O estudo aponta ainda o custo dos colaboradores
descomprometidos e desconectados emocionalmente aos seus empregadores: de
USD$450 a $550 bilhões por ano em termos de produtividade, rentabilidade,
satisfação dos clientes, acidentes de trabalho e gastos relacionados ao vínculo
empregatício.

Segundo o Business Talent Group, a definição de sucesso no “passado” (que não está tão longe
assim, basta perguntar aos seus pais) era subir a escada corporativa através de promoções. As
motiv ações para chegar no topo incluíam dinheiro, título e controle. Hoje em dia, a estrutura é
muito mais complexa e abrange além da compensação, as paixões e o sentimento de realização, a
possibilidade de crescimento profissional e de controle e flexibilidade no emprego. Outro advento
que mudou a dinâmica do mercado é a tecnologia. Com a possibilidade de trabalhar fora do
escritório da empresa e comunicar-se à distância, as pessoas também estão procurando por
maneiras alternativas de trabalho. Um ex emplo bastante claro disso é o local de onde escrevemos
esse tex to: um espaço de co-working chamado Hubud, na cidade de Ubud, Bali – Indonésia. Aqui,
ex patriados de div ersos países se reúnem regularmente para discutir ideias de s tartups, recrutar
pessoas ou simplesmente trabalhar online comofreelancers ou para seus empregadores que estão
baseados em algum país da Europa, na Austrália ou nos Estados Unidos. Phillipe, um cinegrafista
dinamarquês, se mudou para a cidade com a família – sua mulher, fotógrafa, e seus dois filhos,
que frequentam a Green School. Ele trabalha à distância e v iaja quando preciso. Assim como ele,
v ários outros estrangeiros pensam da mesma maneira: largam tudo para se aventurar em outra
cidade – ou país – que ofereça mais qualidade de v ida e mais equilíbrio entre o pessoal e o
profissional.

E como anda a situação no Brasil?

Uma pesquisa realizada em 2013 que ouviu mais de 4.200 profissionais de todo
o país(3) concluiu que o que mais motiva os brasileiros no trabalho é ter um
propósito. Em nossa investigação preliminar com 335 respondentes,
aproximadamente 73% colocou a satisfação diária com o seu trabalho como um
dos componentes fundamentais da definição pessoal de sucesso. O bom retorno
financeiro ficou em segundo lugar, seguido do respeito dos colegas. Cerca de 58%
das pessoas entrevistadas trabalha na área em que se formou, e metade delas
mantém um projeto paralelo que chama de hobby. Voluntariado ou envolvimento
com projetos sociais, esportes, atividades artísticas, viajar, manter um blog e até
mesmo administrar uma microempresa aparecem como exemplos.
Entretanto, 46% considera-se insatisfeito com o cargo atual! Quase 65% destes declarou que
deseja mudar de carreira, e cerca de 55% pensa que irá mudar no próximo ano. Será? O mesmo
tanto de pessoas acha que a falta de dinheiro guardado é o prin
ci
pal empecilho para realizar a mudança hoje, e o medo de arriscar aparece em segundo
lugar.

Dos quase 42% que procuraram outra ocupação, a remuneração não compatível
com a expectativa e a pouca oportunidade de crescimento profissional aparecem
como as principais razões para a mudança de carreira, e mais de 90% se diz
satisfeito com a mudança. Muitas das pessoas já estavam cientes do desgosto pela
profissão na faculdade, mas relatam que não tiveram oportunidade de mudar
antes. Uma porcentagem significativa trabalhou na área pretendida durante o
tempo de folga e fins de semana para testá-la (30%). Cursos presenciais e aulas
online gratuitas foram os métodos mais utilizados como preparação para a nova
carreira.
Porém, a pergunta mais interessante do questionário foi, de longe, a seguinte: “Se
dinheiro não fosse uma preocupação em minha vida, eu…”. A grande maioria
das pessoas respondeu que trabalharia com o que gosta, implicando que a
ocupação atual não satisfaz suas ambições e paixões. Em segundo lugar aparece
a resposta “viajaria, conheceria lugares e culturas diferentes”. Empatados na
sequência, aparecem as declarações “seria feliz” e “trabalharia como voluntário
ou algum projeto social, ajudando os outros”. Muitos pensam que teriam mais
tempo para se dedicar à família, e cerca de 10% continuaria na mesma profissão.
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O perigo, aqui, é usar o sonho de abrir a própria empresa, viajar ou se engajar em


projetos sociais como o ópio do dia-a-dia, como diz Paul Graham, fundador da
empresa Y Combinator, uma aceleradora que investe em startups. Segundo ele,
encontrar um trabalho que você ama requer disciplina e muito suor. Não é uma
tarefa fácil, e a maioria daqueles que faz o que gosta teve carreiras não lineares,
muitas vezes percorrendo caminhos tortuosos ou ainda não trilhados, recheados
de experimentação e muito sobe-e-desce. O esforço tem um objetivo maior:
encontrar o seu nicho, a área em que você se sente desafiado, capaz, criativo,
em flow. Um dos conselhos mais sábios de Paul é: seja produtivo! Não
use a desculpa de que você não gosta do que faz para se tornar
preguiçoso. É importante ter o hábito de realizar qualquer coisa de
maneira bem feita. Mais do que isso: tem um hobby que gostaria de
tornar profissão? Pratique, pratique, pratique. Sonha em escrever um
livro mas não sabe como começar? Escreva nas horas vagas, uma página atrás da
outra. O texto ficou ruim? Não importa, continue escrevendo. Produzir evita que
o sonho exista apenas na nuvenzinha que rodeia a sua cabeça nos momentos em
que você está fazendo de conta que trabalha na frente do computador da empresa.
Torna a possibilidade tangível, além de facilitar a jornada em direção ao
autoconhecimento. Você trabalharia de graça naquela atividade? Se a resposta for
sim, é grande a chance de você ter encontrado uma das ocupações que lhe fará
feliz.

Sim, uma das ocupações que lhe fará feliz. Isso porque é necessário esquecer a
ideia de que há uma única carreira ou trabalho perfeitos. Como afirma Roman
Krznaric, autor do livro Como Encontrar o Trabalho da sua Vida, é preciso
identificar os seus “eus múltiplos” e a partir daí, considerar as diversas carreiras
que poderiam se encaixar nos vários aspectos de sua personalidade. Mas e por
que ficamos tão confusos na hora de escolher uma profissão? Como decidir entre
designer e engenheiro, agrônomo e cientista? Simples: temos opções demais!
Segundo o psicólogo Barry Schwartz, ficamos paralisados em frente a tantas
possibilidades. Se formos capazes de escolher, entretanto, é possível que a
satisfação seja pequena, já que sempre iremos imaginar que outra escolha poderia
nos fazer mais feliz. A solução? Restringir as opções através de definições pessoais
de sucesso e de uma carreira ideal, e então testar na prática quais delas se
adaptam melhor às nossas aspirações, sugere Krznaric.

As barreiras que criamos

É verdade que muitas vezes nos encontramos amarrados por escolhas passadas.
O curso selecionado para prestar o vestibular, por exemplo, pode ser um dos
grandes responsáveis pela dificuldade de escapar de uma carreira insatisfatória.
Afinal, você sabe que aspirações terá aos 40 anos quando ainda adolescente? Será
que nos conhecemos o suficiente aos 16 ou 17 anos para saber que profissão nos
trará sucesso e realização pessoal? Com tão pouca experiência de vida e do
mercado de trabalho, é provável que não. E então você vasculha a internet, lê o
guia do estudante, ouve seus pais e escolhe aquela que acha que será a carreira da
sua vida. Estuda por quatro ou cinco anos e chega o tão sonhado dia da formatura.
Encontra um emprego que considera bom, os anos passam e… onde está a
realização profissional? Pensa em mudar, mas inicialmente não tem coragem. O
que os outros vão pensar? Afinal, quem sou eu? Se não for chamado(a) de
designer, engenheiro(a), agrônomo(a) ou cientista, de que será então? A sensação
de perder a identidade, não pertencer a um grupo específico ou não ter uma
afiliação pode ser desafiadora. Outra barreira psicológica que acomete indivíduos
insatisfeitos com sua profissão é imaginar que todos os anos de estudo e de
trabalho foram “desperdiçados” na direção errada. O custo de tempo e de
dinheiro investido na carreira escolhida aos 16 pode parecer irrecuperável e
limitar a iniciativa de dar um passo além. O segredo para escapar de tais
armadilhas é olhar para a sua avó. Imagine-se na idade dela por um segundo: ao
contemplar a vida que levou até o momento, que arrependimentos consegue
enumerar? O que pesa mais: “Eu me arrependo de ter passado a vida toda sendo
engenheira quando poderia ter me tornado uma designer/agrônoma/cientista
de sucesso”, ou “Eu me arrependo de ter enfrentado a opinião de todos ao meu
redor e arriscado a correr atrás dos meus sonhos”? Só cabe a você decidir.

Não arranje desculpas!

Mas como mudar se eu não tenho… tempo, dinheiro e/ou apoio de pessoas
próximas?, você pergunta. Voltemos a 1949. Já naquela época, Reilly defendeu
cada um desses pontos em seu livro:

– 24 horas por dia. Esse é o tempo que eu, você e todos os outros habitantes do
planeta têm a sua disposição. A maneira como você o aproveita é uma decisão
inteiramente sua. Se você passar uma hora inteira olhando para o relógio, dizia
Reilly, e imaginar que daqui a 100 anos todos nós teremos desaparecido, então
você irá compreender que o tempo é a única coisa que realmente lhe pertence.
[…] Ape

nas você pode decidir o que fazer com o tempo que é seu.

– Olhe para as biografias de pessoas que fizeram grandes fortunas, aconselha


Reilly. O dinheiro nunca vem antes da autoexpressão, e sim após eles terem
descoberto ou produzido algo significativo. […] A única segurança que você pode
ter em um mundo marcado por tantas mudanças é produzir algo de valor a seus
semelhantes, e a sua única garantia de felicidade é o prazer que você encontra
ao produzi-lo.

– Sem dúvida nos deixamos influenciar pela opinião dos que nos rodeiam. Agora,
examine os conselhos de sua família e de seus amigos. Apesar de quererem o seu
bem, seus conselhos são baseados em suas próprias experiências, que
possivelmente estão conectadas a situações diferentes daquela que você está
enfrentando, escreve Reilly. Não há nada mais sem graça do que uma pessoa
consciente e vacilante que não é nem quente nem fria, seca ou molhada, porque
ela está sempre se perguntando o que os outros pensam dela e está sempre
tentando agradar a todos.
OK, você sacou a ideia, certo? Está insatisfeito, tomou coragem e pensa
seriamente em mudar de carreira.

Mas… por onde começar?

Roman Krznaric acredita que, antes de tudo, você deve definir qual das seguintes
opções acredita que deve seguir baseando-se em sua personalidade: especialista
ou generalista. Em outras palavras, você gostaria de ser um expert em apenas
uma área ou de desenvolver a sua carreira abrangendo várias áreas diferentes?
Dotados de aspectos de personalidade e interesses diversos, é bastante grande a
possibilidade de que muitos de nós alcance a realização quando a segunda opção
é considerada. Quem disse que temos que seguir apenas um ou outro caminho?
Porque não considerar ambos e dividir o tempo dedicado na exploração de cada
um deles? Outra opção é seguir uma carreira seriada, desenvolvendo uma
ocupação após a outra. A não ser que deseje se especializar, há um mundo de
opções esperando por você. Os passos de Leonardo da Vinci, que foi pintor,
engenheiro, inventor, cientista, filósofo e músico, podem sim ser percorridos nos
tempos atuais – por que não? O mundo dos freelancers, entre outros, está de
portas abertas aos aventureiros que contemplam a experimentação.

Diversas autoridades como Hermínia Ibarra, autora de Identidade de Carreira,


e Richard Bolles, autor de Qual a Cor do Seu Paraquedas?, recomendam uma
estratégia relativamente fácil de ser realizada: entrevistas informativas. Que tal
contatar o amigo do primo do irmão do seu namorado que é terapeuta para saber
quais os desafios que ele enfrenta no dia-a-dia? Ou quem sabe o conhecido do
pediatra do seu filho que trabalha com arte? Visitar o local de trabalho alheio e
passar um dia na vida de um profissional que você almeja ser pode ser
esclarecedor. Outra atividade altamente recomendada pelos gurus da área é
testar projetos paralelos ao seu emprego. Você se interessa por pilates? Comece a
dar aulas no seu tempo livre! Gosta de palestrar sobre um assunto específico?
Marque um dia com amigos e teste o seu domínio de público. Ama culinária? Faça
cupcakes nos fins de semana, quem sabe não surge a oportunidade de abrir o seu
próprio negócio? Ambas as abordagens, menos arriscadas por possibilitarem que
você mantenha o trabalho atual e se dedique ao projeto paralelamente, são de fato
bastante viáveis. Para os mais corajosos, há também uma opção mais ousada: um
sabático de vários meses ou um ano dedicados exclusivamente à experimentação.
Apesar de exigir um planejamento financeiro e logístico um pouco maior, ou, no
mínimo, uma mente aberta às novidades e à insegurança do processo, é uma
maneira bastante peculiar de se autodescobrir. Sean Aiken fez exatamente isso:
graduou da faculdade e passou 52 semanas viajando pelos Estados Unidos e
experimentando uma ocupação por semana para descobrir quais seriam os seus
próximos passos. Tudo o que ele conseguiu arrecadar foi doado ao final da
aventura. Instrutor de bungee jump, bombeiro, padeiro, piloto da força aérea,
professor de jardim de infância, prefeito… a lista de profissões experimentadas é
longa.

Aproveitando o gancho, não podemos deixar de sustentar aqui a nossa crença de


que viajar é uma maneira divertida e interessante de se autoconhecer. Sair de sua
zona de conforto – especialmente com o orçamento apertado e no melhor estilo
mochileiro – e aprender a enfrentar o novo, o inusitado e as surpresas que a
estrada inevitavelmente traz, imergindo em um contexto antes inimaginado é um
processo de descobrimento único e valioso. Não precisa ir longe, desde que você
aproveite a experiência para interagir com pessoas diferentes, aprender sobre
culturas, hábitos e línguas diversas e refletir sobre o mundo e sobre você mesmo.
É grande a chance de você voltar com as perspectivas ampliadas, a mente mais
aberta e, vai que acontece?, uma ideia inovadora para sua nova carreira.

Palavras de ordem: experimentar, verificar, ensaiar, tentar…

Independentemente da maneira que você encontre para testar os seus limites,


gostos e motivações, a mensagem é clara: coloque a mão na massa! Teste
atividades diferentes, analisando em seguida os momentos e as habilidades que
lhe dão a sensação de flow, prazer, realização. Comece a colocar o sonho em
prática. Converse com pessoas, faça a sua pesquisa de campo. Além de descobrir
mais sobre outras profissões e sobre você mesmo, você estará construindo a sua
rede – algo extremamente importante para, quem sabe, descolar uma posição na
área de interesse no futuro. Preste atenção no ambiente ao seu redor, mas nunca
se esqueça de olhar para dentro. Apesar da relação entre o trabalho e a felicidade
ter um passado controverso, o futuro só será promissor se agirmos hoje. Afinal,
como já dizia sabiamente Howard Thurman: “Não pergunte o que o mundo
precisa. Pergunte o que lhe faz sentir vivo, e então vá fazê-lo. Porque
o que o mundo precisa é de pessoas que se sintam vivas.”

p.s. Se tiver um tempinho, clique aqui e responda ao nosso questionário. É


rapidinho! Pretendemos ampliar o estudo e com um número grande de respostas
poderemos ir adiante! Muito obrigado e boa experimentação!

Recursos úteis:
Livros

Como Encontrar o Trabalho de Sua Vida, Roman Krznaric

Faça Acontecer, Sheryl Sandberg


Flow: The Psychology of Optimal Experience, Mihaly Csikszentmihalyi

Identidade de Carreira, Herminia Ibarra

Manage your day-to-day: Build your routine, find your focus and sharpen your
creative mind, Jocelyn K. Glei

Qual a Cor do Seu Pa

raquedas?, Richard Bolles

Status Ansiedade, Alain de Botton

The Creative Habit, Twyla Tharp

The Happiness Hypothesis, Jonathan Haidt

The Pathfinder, Nicholas Lore

Projetos

99 Jobs – http://99jobs.com/
Continue Curioso – http://continuecurioso.cc/

Escape the City – http://www.escapethecity .org/

Life Swap – https://thelifeswap.com/

One week job

http://www.oneweekjob.com/

http://www.youtube.com/watch?v=VcMyX5R4dzs

Rework – http://rework.jobs/

The Muse – http://www.themuse.com/

Referências

(1) OPP, Unlocking Potential. Dream job or career nightmare?, 2007

http://www.opp.com/en/resources/our-research#.Ut9nT_awqt8
(2) Gallup, Inc. State of the American Workplace: Employee engagement insights
for U.S business leaders, 2013

http://www.gallup.com/strategicconsulting/163007/state-american-
workplace.aspx

(3) Walk and Talk, LeadPix Survey – Pesquisa e Inteligência de Marketing,


Cristina Panella Planejamento e Pesquisa. Propósito e motivação. Como
encontrar satisfação no trabalho?, 2013

http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/o-que-te-
motiva/2013/08/08/proposito-e-motivacao-como-encontrar-satisfacao-no-
trabalho/

Daiana Stolf é dentista por formação e viajante por paixão. Nada a deixa
mais contente do que uma câmera na mão, uma cidade nova para descobrir,
uma cidade velha para redescobrir, e uma página em branco esperando ser
colorida por pensamentos, ideias e sentimentos. A graduação na Universidade
Federal de Santa Catarina foi só o primeiro passo. De garçonete a mestre
pela Universidade de Toronto, no Canadá, de cientista da EPFL, na Suíça a
aluna de Gestão Estratégica na Universidade de Harvard, nos EUA, de
tradutora a voluntária, seu atual desafio é virar doutora na arte de conciliar
seus diferentes interesses. Co-fundou a TopMBA Coaching, onde atualmente
trabalha como coach. Seu mantra? Aproveite a vida com uma mente aberta, um
coração sincero e um espírito livre!

Alex Anton é MBA pela Harvard Business School e mudou radicalmente de


carreira: de bioquímico a consultor de estratégia (McKinsey & Co.) a
empreendedor. Já morou e trabalhou no Canadá, Alemanha, Suíça, Indonésia,
Estados Unidos e China. É fundador da TopMBA Coaching
– www.topmba.com.br – e entusiasta da meditação, fotografia e corrida. Suas
ideias podem ser conferidas no blog transforME – www.transforme.is.

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