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Visão

“E disse-lhes: "Vão pelo


mundo todo e preguem
o evangelho a todas as
pessoas"(Mc 16:15)

O livro de Atos é o testemunho da vida da


Igreja Primitiva, quando os cristãos cumpriram o
plano e o propósito de Deus, manifestando e
experimentando Seu Reino, em múltiplos
aspectos: eles receberam uma VISÃO clara de
Jesus e a praticaram; não só eram salvos e
envolvidos com a obra do Senhor, mas
demonstravam seu compromisso com a vontade
de Deus, em todas as áreas de suas vidas,
principalmente, em relação à liderança e aos
ministérios que guiavam e dirigiam a igreja; eram
esclarecidos e convictos da vontade e da visão de
Deus para a vida da igreja; sabiam criar e utilizar
estratégias para desenvolver os ministérios,
estruturar e organizar a igreja, para cumprir o IDE
(Mc. 16:15); eram cheios do Espírito e conseguiam
manter o fogo e a presença de Deus, em suas
vidas e na igreja.
O modelo de organização e das práticas
espirituais adotadas pela Igreja Primitiva,
resultava da obediência ao plano que Jesus
deixou e das doutrinas que os apóstolos
estabeleceram (At. 2:42). Pode-se afirmar que esta
igreja atingiu o objetivo e a visão, conseguindo
manifestar o Reino de Deus ao mundo. Ela
impactou e transformou sua geração.
Quando Deus revela algo para o homem,
fornece todos os meios para que Seu objetivo seja
entendido e alcançado. Foi exatamente o que
aconteceu com a Igreja Primitiva que recebeu de
Deus, uma visão, várias estratégias para alcançar
essa visão e as estruturas que a sustentarão. Esses
três aspectos (visão, estratégia e estrutura) são
importantes para a vida da igreja que tem como
objetivo, impactar o mundo e implantar o Reino
de Deus.
Visão
""E, depois disso, derramarei do meu
Espírito sobre todos os povos. Os seus
filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos
terão sonhos, os jovens terão visões.."

JOEL 2:28

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PARA COMEÇAR!

A visão é o fundamento que dá direção ao Corpo de


Cristo. Ela motiva e leva o povo a caminhar com alegria e
objetividade. A falta de visão impede que se conheça o
caminho certo e o alvo que deve ser alcançado, desmotiva
a liderança e a deixa despreparada. É preciso discernir
visão de propósito e entender a relação que existe entre
essas palavras.
.
A palavra visão está ligada à capacidade
de enxergar algo, de “ver além das
circunstâncias”, tendo a noção do
resultado do trabalho antes mesmo de
Visão terminá-lo, (DICIONÁRIO INFORMAL,
Na Bíblia existem
variações da 2020); corresponde ao “ato ou efeito de
escrita a cerca de
visão e as ver; à percepção operada pelos órgãos da
traduções podem vista; à imagem que se julga ver em
influenciar na
interpretação sonhos e pode vir se referindo a sonho e
discernimento (INFOPEDIA, 2020).

No mesmo esforço, propósito significa “um alvo, um


objetivo, uma intenção, um plano, uma meta” (DI, 2020).
No latim, o vocábulo proposĭtum, é usado para marcar a
intenção de fazer ou deixar de fazer algo; é visto também
como um objetivo ou algo que se quer conseguir; está
ligado a ummotivo ou a uma razão. É reconhecido como
sinônimo de desígnio, finalidade, intento, intenção,
tenção, objetivo, prudência (XANDELLY, 2017).

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Observa-se que propósito é mais amplo que visão. No
contexto da igreja, podemos afirmar que o propósito de
Deus é reconciliar e restaurar o homem, à sua imagem e
semelhança, para sua Glória, para tanto, proveu um plano
de Restauração, no qual fomos incluídos e imbuídos da
responsabilidade de buscar a maior quantidade de
pessoas para que, por meio de Cristo, sejam incluídas
também nesse Plano. Esse propósito se revela no IDE (Mt.
28: 18 a 20; Mc. 16: 15 a 18), deixado por Jesus à igreja,
quando a estabeleceu, por meio dos apóstolos e discípulos
que tiveram visões daquilo que deveria ser feito para
alcançar esse propósito. Para cada um foi dada uma visão
queVisão teria que ser concretizada por determinadas
Na Bíblia existem
estratégias
variações da (orientações e meios), dentro de estruturas
específicas
escrita a cerca de(igreja local). Pode-se ver isso, nos exemplos de
visão e as
Pedro podem
traduções que pregava, especificamente, paraos judeus, mas
quando na
influenciar Paulo se converteu, começou a pregar para os
interpretação
gentios.
No Antigo Testamento vemos que
Deus deu um propósito para Noé,
construir a Arca para salvar sua
família e a ele da destruição que viria
com o dilúvio, para tanto, deu-lhe
orientações claras de como deveria
construir essa arca, deu-lhe uma
visão orientada e específica daquilo
que deveria ser feito e instruções
para fazê-lo.

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PARA COMEÇAR!

Sem a visão que corresponde a uma imagem mental e


estratégica, daquilo que se quer construir, não seria
possível alcançar o fim pretendido. Quando falamos de
visão, falamos sobre essa necessidade de construir uma
imagem mental e espiritual daquilo que Deus quer que se
construa, a partir de um objetivo (propósito), usando
caminhos específicos para alcançar esse fim (estratégias).
Ao falarmos de estratégias e estruturas, falamos das
maneiras que a igreja utiliza para mostrar sua identidade
em Cristo, sua identidade espiritual. Entendemos que
todas as igrejas da terra têm o mesmo propósito (cumprir
o IDE), para cumpri-lo, o Senhor levanta anjos da igreja
Visão e lhes dá uma visão daquilo que deve ser feito.
(profetas)
Na Bíblia existem
Para tornar
variações da essa visão real, Deus dá algumas estratégias
escrita a cerca de
(maneiras
visão e as e orientações) que para serem desenvolvidas,
necessitam
traduções podem de estruturas essenciais para organização da
influenciar na
igreja.
interpretação
O equilíbrio entre esses aspectos
confere uma identidade única para cada
igreja local que possui identidade,
geografia e DNA espiritual. Assim, as
pessoas que fazem parte dela, são como
membros de um Corpo, precisam
reconhecer e se identificar com essa
identidade, a fim de se aliançarem com
ela. Compreendendo a visão, terão
consciência de seu papel nas estruturas e
de sua importância no desenvolvimento
das estratégias para cumprir o propósito.

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Muitas pessoas entram e saem de igrejas e não
entendem que elas têm uma identidade que se manifesta
em sua visão, que se concretizará, independente das
circunstâncias e das pessoas. Na verdade, o que essas
pessoas esperam é que a igreja se adapte a elas, não que
elas sejam transformadas por ela. A visão precisa da
unidade e cresce, com a colaboração (Sl. 133:1).
A igreja Primitiva cresceu em torno da unidade de
propósito e sob uma mesma visão, uma só palavra, em um
só Espírito. Elecaminhavam juntos, alimentando-se de
Cristo e cuidando um do outro; fazendo com que o
Evangelhochegasse em todos os lugares da terra. O livro
de VisãoAtos relata esses esforços e mostra o quanto a
Na Bíblia existem
igrejacresceu,
variações da nesse período. A prática cristã, na igreja
primitiva, foi marcada pela Unidade, pela obediênciae
escrita a cerca de
visão e as
perseverança
traduções podem na visão deixada por Jesus, servindo de
influenciar na
exemplo para que a igreja atual obtenha as mesmas
interpretação
conquistas.

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FUNDAMENTOS DA VISÃO
A obra de Deus e Seus planos não são abstratos,
pelo contrário, são objetivos e requerem uma longa
caminhada, exigindo que o cristão amadureça, para
colaborar com Ele. Nessa jornada com o Senhor e
para compreender Seu propósito, as visões espirituais
e estruturais da obra e de sua maneira de alcançar
homens e mulheres, é preciso compreender alguns
aspectos importantes que caracterizarão nossa vida e
nossas conquistas, dentre eles, os princípios que
fundamentam a Visão de uma igreja e sua forma de
ser e estar no mundo:

1.1 Presença de Deus

A vontade de Deus é que cada cristão tenha


fome e sede de Sua presença que, deve ser buscada
incessante, cotidiana e continuamente, pela igreja.
Sua presença traz cura, libertação, quebrantamento e
alegria, por isso, a vida cristã precisa ser marcada pela
visitação de Deus que tem prazer em nossa
comunhão com Ele (Ex.25).

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O Tabernáculo de Moisés teve a função de promover
essa comunhão e representava todo processo de
relacionamento que viríamos a ter com Ele, através
de Cristo. Para falar com Deus e ouvir Sua voz, Suas
orientações e direções, o povo buscava o
Tabernáculo, onde o Senhor via seu povo e falava
com ele (Ex. 25:22). O serviço no Tabernáculo
representava o serviço na igreja de Cristo (Hb. 9: 9, 23
e 24).

A igreja é o Lugar Santo (onde a Arca da Aliança


ficava no Tabernáculo), onde Deus habita e se faz
presente, para que Seus filhos vivam em comunhão e
em intimidade com Ele. A comunhão é o propósito
maior de Deus para a igreja, o lugar em que
podemos ser vistos pelo Senhor, onde podemos ouvir
Sua voz e experimentar Sua presença, sendo cheios
de Seu Poder e Graça.
Uma das formas de atrair a presença de Deus
é pelo louvor e pela adoração, como pode ser visto no
livro de II Crônicas, capítulo 5:12-14 que relata o
momento em que todo povo se reúne para adorar e
louvar ao Senhor, junto com os levitas que, ao
iniciarem sua ministração e adoração, atraem a
presença do Senhor, de maneira tão intensa que Sua
glória enche a casa, a ponto de as pessoas não
suportarem ficar naquele lugar.

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A igreja é o Lugar Santo (onde a Arca da Aliança
ficava no Tabernáculo), onde Deus habita e se faz
presente, para que Seus filhos vivam em comunhão
e em intimidade com Ele. A comunhão é o
propósito maior de Deus para a igreja, o lugar em
que podemos ser vistos pelo Senhor, onde podemos
ouvir Sua voz e experimentar Sua presença, sendo
cheios de Seu Poder e Graça. Uma das formas de
atrair a presença de Deus é pelo louvor e pela
adoração, como pode ser visto no livro de II
Crônicas, capítulo 5:12-14 que relata o momento em
que todo povo se reúne para adorar e louvar ao
Senhor, junto com os levitas que, ao iniciarem sua
ministração e adoração, atraem a presença do
Senhor, de maneira tão intensa que Sua glória
enche a casa, a ponto de as pessoas não suportarem
ficar naquele lugar.

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1.2 Crescimento Numérico

O crescimento do povo de Deus faz parte da


visão para a igreja, considere-se crescimento
quantitativo e qualitativo. É necessário que o cristão
cresça na Graça e no Espírito, e, ao mesmo tempo
ministerialmente, na obra e no serviço, pregando e
anunciando o Evangelho, para que um número
maior de pessoas receba a Cristo e seja, por Ele,
transformado.
Crescimento numérico refere-se ao acréscimo
de novos convertidos e cristãos ao Corpo de Cristo,
sendo resultante da comunhão com o Espírito que
gera saúde, aprovação de Deus e liberação de
bênçãos sobre a vida da igreja. Ele é necessário e é
resultado do trabalho cristão para cumprir o
propósito identificado no IDE. A igreja tem a
responsabilidade de ganhar pessoas, consolidar sua
fé em Cristo e na Palavra, levá-las ao batismo nas
águas, por meio do qual os pecados são perdoados, e
introduzi-las na comunidade local (a igreja e suas
estruturas), para participar da comunhão com o
Senhor, como parte do Corpo, onde seguirá com seu
processo de discipulado e treinamento.

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A igreja de Atos vivia em constante crescimento,
pois buscava a conversão e a salvação. Ela nasceu de
uma poderosa reunião de oração (At 1:14-15), onde
três mil pessoas se converteram (At. 2:41), sendo
somadas mais duas mil, logo em seguida. Em pouco
tempo, dobrou o número daqueles que faziam parte
da igreja de Cristo (At 4: 4), que se estendeu pela
cidade de Jerusalém e pelo Império Romano, anos
mais tarde.
Não há um número exato de membros da igreja
do primeiro século, pois a cada visitação espiritual,
Deus agregava a ela, milhares de pessoas (At 5:14; 6:7;
9:31; 11:21; 14:1 e 16:5).

"Mas, muitos dos que


tinham ouvido a
mensagem creram,
chegando o número dos
homens que creram a
perto de cinco mil."

Atos 4:4

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1.3 Crescimento Espiritual de Cada Crente

"Cresçam, porém, na graça e no


conhecimento de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para
sempre! Amém.

2 Pedro 3:18

É preciso que haja um equilíbrio entre os


aspectos quantitativos e qualitativos. Alcançar boa
quantidade de membros para a igreja, não atropela
ou impede que se busque e alcance, ao mesmo
tempo, a qualidade no processo de crescimento
espiritual.
A igreja deve crescer sem perder sua identidade,
por isso, deve se preocupar com a vida espiritual
dos membros, não permitindo que se tornem
meros frequentadores de igreja, mas que tenham
experiências com o Espírito, que busquem o
conhecimento da vontade de Deus para suas vidas
e a comunhão/intimidade com Ele. Pode-se dizer
que há crescimento espiritual, quando há
compromisso e maturidade no Reino de Deus.

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Há uma fase na história do
cristianismo, cerca de 30 DC,
ou seja, poucos anos após a
ressurreição de Jesus e vai
até por volta de 300 DC que é
chamada de “Era apostólica”
ou “Igreja Primitiva”.

No livro de Atos (6:1-7) o discipulado é apontado


como estratégias fundamental para a edificação pessoal
e da igreja, como meio para disciplinar, ensinar, instruir,
fortalecer e promover crescimento espiritual. Nessa
dimensão, no discipulado há o respeito da identidade
dos sujeitos, mas há um trabalho direcionado pelo
Espírito Santo, para que a natureza de Cristo seja
impressa em seu caráter. Esse processo é voluntário e
demanda compromisso das duas partes.
A igreja Primitiva crescia espiritualmente, porque
seus membros eram maduros, cheios do Espírito Santo
e dispostos a darem suas vidas para transformar uma
geração. O discipulado está no coração de Deus e faz
parte de Sua Vontade e Planos, pois Ele deseja
constituir uma igreja formada por discípulos (Mt. 28:19-
20) que procura crescer em graça e no conhecimento
de Cristo (I Pe. 3:18 e Ef. 4:14-15)

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1.4 Avivamento

Há várias passagens bíblicas que se referem,


direta ou indiretamente, ao Avivamento Espiritual
esperado pela igreja. Joel (2: 28 e 29) fala sobre a
promessa de derramamento do Espírito Santo sobre
toda carne e toda Terra. Essa profecia se cumpriu em
parte, no Pentecostes (At. 2), e continua se
cumprindo, através da Igreja Atual, pois o Espírito
Santo continua sendo derramado de forma
abundante e poderosa (Joel 2:28), pode-se dizer
quem o melhor vinho foi guardado para o fim (Jo.
2:10).
O avivamento representa um tempo de
preparação e restauração completa da igreja, para a
segunda vinda de Cristo, prometida como momento
de resgate de Sua noiva para habitar, eternamente,
com Ele (I Ts. 4:13,18). Sendo, portanto, necessário um
derramar sobrenatural e extraordinário do Espírito de
Deus que ajudará os santos a cumprirem seu
chamado e propósito, dentro da visão da igreja (Mt
24:14).

16
Apesar de ser necessário, ele depende dos cristãos, de sua disposição
de buscar a Deus e de quebrantar diante Dele. É despertado quando existe
uma busca incessante, apaixonada e comprometida com a visitação de
Deus, que ocorre por meio da oração, do jejum, da busca pela santidade e
da manutenção de uma alma avivada pela Palavra.

A igreja que busca o avivamento e que o vive,


não é emocional, não vive pelo que sente ou vê, ela
experimenta e evidencia contrição,
arrependimento, temor, obediência e submissão.
Ela vive em unidade, presencia e produzsinais e
prodígios, pois vive fundamentada na fé em Cristo
e se dedica ao Evangelismo (à atividade de ganhar
pessoas). Ela está aliançada com a autoridade e
com o governo de Deus.

NOT
A 10

Este autêntico relato do derramamento


do Espírito Santo sobre Los Angeles,
em 1906, há de chocar nos dias atuais
os movimentos pentecostais e
carismáticos, de todas as cores e
procedências, por mostrar que todos
nós deixamos nosso primeiro amor,
quase na mesma medida em que os
metodistas se apartaram do ardor
flamejante de John Wesley. Além disso,
todo cristão sério se maravilhará ao
descobrir o que Deus realmente
operou no início do século passado e
como aquela tremenda obra do
Espírito foi incompreendida e rejeitada
por grande parte do cristianismo da
época.
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1.5 Unidade

Jesus orou pela unidade da igreja, pedindo que


ela se espelhasse na unidade existente entre Ele e o
Pai (Jo.17: 21 a 23). De acordo com o dicionário, a
palavra unidade significa “ação coletiva orientada
para um mesmo fim; coesão, união”. É uma palavra
de origem latina usada para fazer referência à
propriedade de tudo aquilo que não pode ser
dividido, sem impedir que sua essência seja
destruída ou alterada. Refere-se a singularidade e à
união ou conformidade com algo; qualidade que faz
com que um assunto principal estruture todos os
demais pensamentos.
A unidade na igreja tem todos esses sentidos,
requer que todos os pensamentos e ações sejam
gerados, a partir do pensamento de Deus, expresso
em Sua Palavra que é o eixo orientador da vida cristã.
A comunhão e a vida na igreja são sustentadas pela
essência de Deus, essa essência não se divide, mas se
multiplica em cada cristão, sendo o vínculo que nos
une.

18
Somos uma comunidade singular, unida em
conformidade com a Palavra, pelo Espírito de Deus
que é um só (Deus Pai, Filho e Espírito). Mesmo que
sejamos pessoas diferentes, quando inseridos no
Corpo, somos transformados em um só com Cristo.
Esse é um mistério que só pode ser revelado pelo
Espírito que habita em nós!
A unidade na igreja é o resultado da glória de
Deus liberada sobre Jesus, sendo a forma de torná-Lo
conhecido para o mundo. É preciso unidade para o
cumprimento da missão de espalhar o Evangelho,
para toda criatura, apresentando Jesus ao mundo,
sendo fundamental para o crescimento e
fortalecimento da igreja.
O contrário da unidade é a divisão, incentivada
por sectarismo. A igreja tem que ser uma (Ef. 4: 4 a 6),
um só corpo, um só Espírito, uma só fé, um só
Senhor. As divisões e as separações provêm de
aspectos humanos e não fazem parte do propósito
de Deus.

19
"Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança
para a qual vocês foram chamados é uma só; há um só
Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de
todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos."
Efésios 4:4-6

Não podem estar inseridas na vida da igreja,


nem interferir nos relacionamentos e
comportamentos. O resultado da rebelião é a divisão,
a quebra da unidade e de alianças. Só pode ser
combatida por meio da obediência e da submissão
aos princípios bíblicos e a Deus, sendo necessário
que se ore pela unidade da igreja de Cristo.
A unidade da igreja faz parte das verdades
reveladas por Deus para a Restauração de Seu povo.
Alcançá-la, tornará mais próxima, a segunda vinda de
Cristo. Em contrapartida, as divisões enfraquecem a
igreja e a mantém na imaturidade, afastando-a da
Vontade e da visão de Deus para Seu povo.

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1.6 O corpo de Cristo

A Igreja Primitiva foi constituída e viveu como


Corpo de Cristo, havendo uma completa harmonia
dentro do Corpo e entre o Corpo e a Cabeça, que é
Cristo. Faz parte da visão de Deus para a igreja, que Ela
seja e se identifique como o Corpo de Cristo, que viva em
mútua cooperação entre todos os membros. Cooperar
significa operar junto, realizando a mesma coisa e
caminhando com um único alvo e propósito.

No texto de 1 Co. 12: 12-13, o apóstolo Paulo apresenta a igreja do


Senhor, na figura de um corpo humano, relacionando os diversos
membros deste corpo, com os diferentes dons do Espírito e com as
funções de cada membro, na igreja, ressaltando a responsabilidade
que cada cristão possui dentro desse organismo. É possível
entender que todos os cristãos são membros e parte de um mesmo
corpo, sendo úteis e necessários para seu bom funcionamento.
Nesse sentido, é preciso saber que cada membro é responsável pelo
crescimento, pela unidade, pela edificação e pelo fortalecimento do
Corpo de Cristo.

21
Foi o próprio Deus quem nos colocou na igreja
(I Cor. 12:18), segundo Lhe aprouve. Fomos plantados
no lugar que Ele quis. Deus nos salvou e nos plantou
em uma família espiritual, onde devemos crescer e
nos desenvolver, espiritualmente. A igreja (o Corpo
de Cristo) é nossa família, somos filhos de um mesmo
Deus, por isso, somos importantes para Ele e para a
igreja.
Entendendo nossa filiação e posição dentro do
Corpo de Cristo, podemos encontrar uma função
para cooperar com o crescimento e edificação de
todo corpo. Não basta que sejamos apenas
membros, é preciso que trabalhemos e cumpramos
nossas funções e propósito, mesmo que julguemos
que sejamos fracos e limitados, em relação àquilo
que podemos ou conseguimos fazer. Precisamos
fazer tudo para e com Deus, porque todos somos
úteis. A visão de Deus é que a igreja é um só corpo,
cujos membros trabalham, em unidade, para Sua
edificação.

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1.7 Comunhão

A comunhão foi um aspecto destacado entre os


cristãos da Igreja Primitiva (At. 2:41 a 47), que percebeu e
destacou sua importância para o crescimento numérico
e espiritual da igreja e para o cumprimento da Vontade
de Deus (Sl. 133:1). Comparando-se a vida cristã com a
vida em família, observa-se que a comunhão entre os
membros de uma família, é necessária para alimentar e
estreitar os relacionamentos. Ela ajuda a construir laços
de afetividade que não se dissolvem facilmente e
permite que haja uma comunicação mais fluida e eficaz
entre todos. Nesse sentido, é fundamental para o
convívio social e para o exercício do amor e do cuidado
entre as pessoas.

Sem comunhão, que é sinônimo de convivência, união,


estreitamento de laços e vínculos entre pessoas. é impossível
alcançarmos o crescimento e a edificação da igreja de Cristo. A
comunhão anda ao lado do ensino, do partir do pão e da oração, sem
os quais, a igreja Primitiva não teria alcançado tantas vidas.

23
Pela comunhão, os crentes daquele período
foram levados a andarem juntos; vivendo em união,
na medida em que colocavam tudo que tinham à
disposição da igreja e do Reino, abrindo mão de
ambições pessoais e desenvolvendo o amor fraternal,
ensinado por Jesus, que desejava a união de Sua
igreja.
Temos que entender que precisamos uns dos
outros para seguirmos a Jesus e para cumprirmos a
visão que Ele apresenta para a igreja, por isso, viver
em comunhão é uma ordem de Cristo. Só
conseguimos ser a igreja que Jesus comissionou e
ama, quando estamos juntos, vivendo em comunhão.

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1.8 Testemunho de vida

É importante notar a força do testemunho da Igreja


Primitiva. Eles não apenas conheciam ou pregavam, mas
viviam a Palavra, sendo conhecidos como cartas vivas do
Evangelho (2 Cor. 3:2-3), cujo poder e graça eram
evidentes. Havia entre os cristãos, uma profunda
identificação com a vida, com a obra e com o caráter de
Cristo. Eles viviam com e em Cristo, diariamente,
tornando-se semelhantes a Ele, por isso foram
chamados de cristãos. Seu testemunho de vida
impactou toda a geração e a nação (At. 11:26).
A palavra ir, citada nos textos que referenciam a
Grande Comissão da igreja (Mc 16: 15-16 e Mt. 28: 18-
20)significa, no original grego, a expressão: “enquanto
você está indo”, ela é apresentada no gerúndio, “está
indo”, indicando uma ação que pressupõe movimento e
continuidade. Assim, Jesus estava dizendo que cada
cristão tem a responsabilidade de compartilhar e
propagar as boas novas do Evangelho, em qualquer
lugar, para todas as pessoas e em todo tempo.

25
O apóstolo Paulo demonstrou entusiasmo e
alegria, diante do testemunho de vida da igreja em
Tessalônica que, impactou aquela cidade, pelo poder
da vida de Cristo que operava dentro e no meio deles,
destacando-se o caráter de Cristo na identidade da
igreja e de cada cristão (1 Ts. 1:8). Essa experiência
serve para mostrar que o testemunho de vida atrai
muito mais pessoas para Cristo, que estratégias
externas de Evangelismo, na medida em que
demonstra um caráter transformado pelo Senhor e
como Ele opera para modificar a vida daquele que se
entrega, fielmente, inserindo uma nova visão e novos
propósitos.

Nada causa mais impacto do que a vida da


igreja. Quando a igreja tem vida, ela ganha a simpatia
de todo o povo da cidade (At 2:47). Esta vida e
testemunho são frutos da comunhão com o Espírito
Santo, com o Pai e com Cristo.

26
REFERÊNCIAS

____. Conhecimento de Fronteira. Como dividir a


mensagem em partes textuais. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=PibV-3DcGZo.
Acesso em: 12 de set. 2019.
____. Conhecimento de Fronteira. Como encontrar o
assunto da mensagem. Disponível em:
FARAJ, Fadi, Materializando Sonhos. Brasília: CCMF,
2019.
https://www.youtube.com/watch?v=c8bEcx0pxM8.
Acesso em: 12 de set. 2019.
https://www.bibliaonline.com.br/acf/jd/1/20-25
http://pregacaocrista.com/estudo-biblico-sobre-fe/
http://www.projetomenterenovada.com.br/2017/10/qu
al-o-seu-nivel-de-fe.html

LIVROS RECOMENDADOS

A História do Avivamento Azusa.


FOCO DA VISÃO
"E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por
causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e
Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão
somente aos judeus. E havia entre eles alguns homens
chíprios e cirenenses, os quais entrando em Antioquia
falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.
E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu
e se converteu ao Senhor.
Atos 11:19-21

27
PARA COMEÇAR!

No Ministério da Fé, a exemplo da Igreja Primitiva, há


métodos e estratégias para que a visão seja alcançada.
Cada um deles está fundamentado em princípios bíblicos
e na prática espiritual, adotada por essa igreja e pelo
modelo de serviço do Tabernáculo de Moisés e do
Tabernáculo de Davi. Esses princípios são apresentados
aqui, de forma sistemática e objetiva, para nos situar, nesse
contexto.

.
A Escada do sucesso (At. 11:19-26)
A vida cristã é seguida por um processo gradual e
contínuo que exige nossa entrega e compromisso, em
direção ao crescimento pessoal e coletivo, por meio da
igreja, por isso, entendemos que existem quatro passos
estruturantes importantes, nesse processo, quer sejam:

28
Ganhar
O primeiro degrau da escada de sucesso está ligado
ao desempenho da primeira responsabilidade do cristão,
definida na grande comissão: evangelizar pessoas,
pregando o Evangelho a toda criatura. Assim, na CCMF, o
Evangelho é pregado, através dos pequenos grupos
(grupo de discipulado, de ministério, familiares, [...]); das
estruturas de Evangelismo (ArtCristo, Dependentesde
Deus, Estradeiros, [...]) e, principalmente, nos cultos que
são momentos de comunhão coletiva. Assim, constituem
estratégias da igreja, levar os grupos e ministérios a
ganharem pessoas e levá-las ao segundo degrau.

29
Consolidar
Esse degrau refere-se à responsabilidade de
firmar pessoas no Evangelho e na igreja, levando as a
conhecerem a Cristo (At. 11:21). Assim, considera-se
que o processo de consolidação aconteça desde o
momento em que as pessoas se convertem na igreja
e nos pequenos grupos, até o seu batismo. O
consolidador tem a responsabilidade de
acompanhar; guardar em oração; ensinar a Palavra,
tirar dúvidas e inserir a pessoa nas atividades da
igreja, por isso, é importante que siga alguns passos:

Faça contato logo no dia seguinte com o


consolidado (a);
Marque visitas e faça orações com ele (ela);
Ministre palavras sobre sua vida e mantenha
contato contínuo, estimulando sua decisão pelo
batismo nas águas, a partir do qual seguirá para o
terceiro degrau.
Não desista da consolidação, diante das recusas
do consolidado (a), persista em oração e
intercessão por ele (ela), sabendo que passa pelo
processo de libertação;

30
Treinar
Nessa etapa, é preciso ensinar os princípios
fundamentais e práticos da fé, aos novos convertidos e
aos cristãos, em processo de crescimento (At. 11: 25 e 26).
Esse degrau é caracterizado pelas atividades e
estratégias de discipulado, caracteriza a passagem de
um nível para outro mais aprofundado, onde o cristão
passa a fazer parte do Corpo e inicia seu processo de
preparação para cumprir o IDE da igreja, descobrindo
qual é sua vocação ministerial.

""E partiu Barnabé para


Tarso, a buscar Saulo; e,
achando-o, o conduziu para
Antioquia. E sucedeu que
todo um ano se reuniram
naquela igreja, e ensinaram
muita gente; e em Antioquia
foram os discípulos, pela
primeira vez, chamados
cristãos.
Atos 11:25,26

31
É na relação de discipulado que o cristão vai
aprendendo sobre as Escrituras; sobre as bases que
sustentam a fé cristã:

vai ouvindo testemunhos e começa a testemunhar


sobre as ações de Deus em sua vida;
busca o batismo com o Espírito Santo;
alarga seu conhecimento de Deus e aprende a andar
em comunhão e em unidade, em submissão,
humildade, lealdade e fidelidade; entende princípios
fundamentais de autoridade espiritual, na medida em
que reconhece e passa a respeitar as autoridades e as
coberturas espirituais sobre sua vida;
aprende a andar em conexão com a Palavra que sai do
Altar e com a visão da igreja, colaborando para que ela
se cumpra.

32
Outra esfera de construção do processo de treinamento do
cristão para cumprir o IDE, são as estruturas de ensino e
aprendizagem da igreja, como o treinamento de líderes que
acontecem no MFAcademy; os Grupos Familiares (GF 90); os
cultos e reuniões estratégicas de ensino e governo.

Enviar

Entende-se que nessa etapa, os cristãos já demonstrem maior


amadurecimento, maior conhecimento da Palavra; capacidade de
servir, voluntariamente, em submissão, aliança e compromisso com
a igreja, pois discernem sua visão e seu propósito, sendo capazes de
identificarem sua vocação ministerial para exercerem a obra, pela
inserção em ministérios (At. 13:2 a 3), por isso, estimula-se seu
envolvimento e compromisso com as estratégias de Evangelismo
(liderança em GF e em GM, por exemplo) e com as estruturas
ministeriais (diaconia, pastoreamento).

33
REFERÊNCIAS

____. Conhecimento de Fronteira. Como dividir a


mensagem em partes textuais. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=PibV-3DcGZo.
Acesso em: 12 de set. 2019.
____. Conhecimento de Fronteira. Como encontrar o
assunto da mensagem. Disponível em:
FARAJ, Fadi, Materializando Sonhos. Brasília: CCMF,
2019.
https://www.youtube.com/watch?v=c8bEcx0pxM8.
Acesso em: 12 de set. 2019.
https://www.bibliaonline.com.br/acf/jd/1/20-25
http://pregacaocrista.com/estudo-biblico-sobre-fe/
http://www.projetomenterenovada.com.br/2017/10/qu
al-o-seu-nivel-de-fe.html

LIVROS RECOMENDADOS

A História do Avivamento Azusa.


MISSÃO/PROPÓSITOS:
ESTRATÉGIAS DA VISÃO
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há
tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo
de plantar, e tempo de arrancar o que se
plantou;"

Eclesiastes 3:1,2

34
PARA COMEÇAR!

A despeito das definições anteriores, pensemos, de forma


mais objetiva, dentro do contexto da igreja local que os
propósitos do Ministério da Fé estejam inscritos nas estratégias
empregadas para vivenciarmos, de forma natural e palpável, a
visão espiritual. O propósito do Ministério da Fé, pode ser
declarado em uma frase que, apresenta todos os aspectos do
crescimento em Cristo e sintetiza a visão em cinco áreas:
Comunhão, Discipulado, Ministério, Evangelismo e Adoração:

Ser uma igreja família (comunhão), formando a identidade


de Cristo em cada membro(discipulado), tornando-o
ministro do Evangelho (ministério), com o objetivo de
alcançar uma geração (evangelismo), para adorar ao Deus
Vivo (adoração).

35
Adoração
Adorar é celebrar a presença de Deus e honrá-Lo, por
nosso estilo de vida. Esta é a razão, pela qual existimos
(Jo.4:24). Por isso, tudo que fazemos, no dia-a-dia, deve ser
feito, por causa do amor a Deus que nos impulsiona a honrá-
Lo e louvá-Lo, com tudo que somos. A adoração é racional e
envolve tudo que somos e temos (Rm.12:1). O Senhor participa
de nossa celebração e se compraz com nossa adoração, Ele
nos acompanha quando cantamos (Hb.2:12).
Ele se agrada dos louvores de seu povo. Quando em
unidade e juntos, adoramos, os alaridos, os brados e os
louvores formam um verdadeiro coral de adoração, que
glorifica a Deus e alegra o Seu coração. Por isso, tudo em nós
deve adorar e celebrar a Deus. Davi aprendeu e nos ensinou
que podemos adorar de diferentes formas:
1. Com palmas (Sl 47:1);
2. Com todos os instrumentos (Sl 150: 3-5);
3. Com um novo cântico (Sl 96:1);
4. Com cânticos espirituais (Ef. 5:19) e;
5. Com danças (Sl 150:4).

A Essência da Adoração

Em Rm. 12:1 há uma instrução relacionada à adoração,


mostrando que ela deve ser ofertada para Deus, como um
sacrifício vivo, como uma entrega de coração, devendo ser
dedicada para o Seu serviço e ser agradável para Ele. A
verdadeira adoração acontece quando nos entregamos e nos
oferecemos para Deus.
A essência da adoração é a RENDIÇÃO a Deus. A adoração
é uma resposta natural ao maravilhoso amor e à misericórdia
de Deus. Nós nos entregamos a Ele, não por medo ou por
obrigação, mas por amor, porque “Ele nos amou primeiro” (1
João 4: 9-10 e 19).

36
A adoração consiste em nos oferecermos a Deus,
voluntariamente, como uma entrega total. Este ato de
rendição pessoal é manifestado quando fazemos de
Jesus, o Senhor de nossas vidas, submetendo-nos ao
Espírito Santo. No Antigo Testamento, os sacrifícios
eram feitos com derramamento de sangue, após
Cristo, que foi o último sacrifício com sangue,
passamos a ofertar sacrifícios de louvor e adoração,
diante de Deus, isso envolve entrega, arrependimento,
quebrantamento, doação de tudo que somos para o
Deus que amamos e servimos, sem limites.

Adoração a Deus, Como Estilo de Vida

Adoração não é composta apenas por músicas,


meditações da Palavra ou por declarações a Deus. O
contexto pode ser bem mais amplo, pois tudo o que é
feito com o pensamento centralizado em Deus, com o
propósito de enaltecê-Lo, glorificá-Lo ou engrandece-
Lo, exaltando Suas maravilhas, pode ser considerado
gesto de adoração. Quando o nome de Deus, Sua
santidade e/ou Sua autoridade são defendidas pelo
cristão, isso também se torna uma forma de adoração.

37
A Bíblia ensina que o Pai procura verdadeiros
adoradores, que possam adorá-Lo, em Espírito e em
verdade. Os verdadeiros adoradores são aqueles que
amam a Deus, independente das circunstâncias,
amam pelo que Ele é, em essência, ou seja, Deus, o
criador dos céus e da terra, o provedor de tudo, o
primeiro e o último.”
O homem foi criado para adorar a Deus, por
isso a adoração é um propósito vital da Visão da igreja
e anda ao lado do amor. Só adoramos quando
amamos. O amor é um mandamento, não uma opção
(Mt. 22: 37). Amar a Deus é o primeiro mandamento.
Quando o amamos, também O adoramos.

38
Comunhão
E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram
considerados como as colunas, a graça que me
havia sido dada, deram-nos as destras, em
comunhão comigo e com Barnabé, para que
nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão;

Gálatas 2:9

39
PARA COMEÇAR!

Como já foi dito, Deus desejou uma família, por


isso, criou e separou cada um de Seus filhos para fazer
parte dela. Na Igreja Primitiva, a comunhão gerava o
entrosamento entre as pessoas, por isso, incluía as
atividades de comungar (1 Jo. 1:7), de repartir do pão
(At.2:42) entre os irmãos, e de promover a intimidade
com Cristo (1 Co. 1:9) e com outros crentes (Gl.2:9). Isso é
bem diferente do que apenas ficar com as pessoas em
um lugar para se divertir.
Koinonia é a palavra grega que é traduzida por
“comunhão” no Novo Testamento, significando “a
participação de algo indivisível”; ou de ter algo em
comum. A comunhão e o andar junto com alguém são
inerentes à própria natureza da igreja, declarando que
não pode haver igreja sem Koinonia. Assim como Deus
amou o mundo, com seu amor ágape, nós devemos
amar os irmãos e servi-los, para ver restaurada a
verdadeira comunhão (1 Jo. 3:16). A comunhão do corpo
produz:

a) Perdão – Pv. 18:19;


b) Perseverança - (At. 2:42a);
c) Ajuda mútua e solidariedade– (At. 2:42b);
d) Superação das desigualdades – (At. 2: 32 e 44);
e) Provisão e cuidado – (At.4:34)
Além disso, a comunhão do Corpo traz a presença
de Deus sobre e entre o povo; traz Sua Glória e
manifesta Seus sinais.

40
Amor Fraternal

O contrário do amor não é, necessariamente, o


ódio, mas, o egoísmo que nos conduz ao
individualismo. O egoísmo se manifesta quando
uma pessoa possui cuidado excessivo consigo
mesma e desinteresse pelos demais. Nessa situação,
todos os afetos e esforços convergem para si
mesma. Por outro lado, amar é doar-se e entregar-se
para alguém ou algo, com abnegação e altruísmo.
Essa capacidade altruísta é que constitui o amor
fraternal, capaz de direcionar à vida comunitária e
redirecionar a pessoal. Ele precisa ser perseguido
pela igreja, como pré-requisito para uma perfeita
comunhão.

A Expressão “Estar Junto”

A expressão “estar junto” é sinônima de


comunhão, sendo a condição indispensável, para a
formação e edificação da igreja. Por esse motivo, é
preciso ter uma mente voltada para a comunhão,
para o amor e para o serviço aos irmãos,
combatendo todo individualismo, presente nas
sociedades modernas.

41
O individualismo provém do egoísmo do coração
humano. É fomentado pelo inimigo de nossas almas, é
motivado por atos de egoísmo, egocentrismo e desprezo
à posição de autoridade e governo de Deus. A igreja que
possui a mente de Cristo, deve manter e fortalecer a
unidade que Deus criou, porque o inimigo deseja destruí-
la. Ele quer que reafirmemos os direitos pessoais,
destruindo assim, a Unidade que Deus estabeleceu.
Existem dois fatores que exercem pressão sobre os
seres humanos, para introduzir os princípios e as
consequências do individualismo. Um, é exterior: a
sociedade em que vivemos. Deus disse: “e não vos
conformeis com este século” (Rm. 12:2). O outro, é interior:
o egoísmo do coração: sobre o qual, a Bíblia refuta:
“Despojai-vos do velho homem que está viciado nos
desejos enganosos” (Ef. 4:22).
Para nos livrarmos do egoísmo e do individualismo
moderno, precisamos ser transformados em nossas
mentes e pensamentos, sendo renovados no
entendimento (Rm.12:2 e Ef.4:23). Nesse sentido, é fácil
entender que o cristão deve se imbuir de uma nova
mentalidade, uma mentalidade de comunidade fundada
na unidade e no amor, que porá fim ao individualismo, ao
personalismo e ao exclusivismo.

42
Os membros de uma igreja pertencem a um só
corpo, são filhos do mesmo Pai, pedras vivas de um só
templo, irmãos por toda a eternidade. São um em Cristo.
Assim, não podemos pensar, sentir, agir, planejar
somente como “indivíduos”, mas, como participantes
dessa comunidade. A vida familiar, o emprego do tempo
e dos bens, o exercício das capacidades, o trabalho e os
projetos, e até mesmo, o lugar em que vivemos, não
podem ser coisas independentes da comunidade
espiritual da qual pertencemos.

A vida cristã não consiste somente na ação de crer, é preciso


pertencer a Deus, à Igreja e estabelecer relacionamento de
confiança e tolerância com os irmãos, entendendo que esta
instituição representa a família que Deus construiu para Seus
filhos de todas as épocas e lugares. Ela é o suporte e o
fundamento para que a fé seja estabelecida, assim como são os
fundamentos de um edifício que o sustenta e o equilibra. Não há
como ser cristão sem estabelecer um vínculo e um compromisso
com a igreja (Hb. 10:25).

43
Sem a igreja, a pessoa é semelhante a um jogador
de futebol sem um time; um soldado sem pelotão; uma
abelha sem a colmeia. Muitos confundem os conceitos
de igreja invisível e visível, para justificarem sua falta de
compromisso com a igreja. Em uma situação em que
uma senhora disse fazer parte de uma igreja invisível,
perguntaram a ela: se ficasse doente, receberia a visita de
um pastor invisível? – é possível que esta senhora tivesse
ficado chateada com a resposta, pois ser confrontado não
é fácil para ninguém. Para que entendamos a
importância do compromisso com a igreja, é preciso que
sejamos confrontados, em nossos propósitos e crenças.
Pense sobre como você se sentiria se uma pessoa lhe
dissesse: “eu gosto de você, mas eu não gosto do seu
corpo”.
Mostramos que somos cristãos genuínos,
conhecedores da visão da igreja e do Reino, assim como
da Vontade de Deus, quando nos comprometemos com
uma igreja, como a família de Deus. A expressão “amem
uns aos outros”, aparece 58 vezes na Bíblia, indicando
que o amor é fundamental para o convívio na igreja,
assim como para a comunhão dos santos. É um
mandamento, não uma opção. Todos os cristãos são
ensinados, a amar uns aos outros, como Cristo nos amou.
O grande mandamento sintetizado por Jesus, inclui o
amor ao próximo como a nós mesmos (Mt. 22:39).
Participar da família de Deus é ter comunhão que nos
ajuda a enfrentar os problemas, por meio do apoio e do
encorajamento dos irmãos.

44
Evangelismo

"Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão


com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor."

1 Coríntios 1-9

45
A pregação do Evangelho não é uma opção ou um
chamado apenas para alguns, antes é um
mandamento para todos os discípulos (1 Co. 9:16; Mc.
16:15). Evangelizar não é responsabilidade de
um ministério específico, mas todos os ministérios
devem ter como finalidade, a propagação da
Palavra de Deus.
Não é facultado ao comissionado, diferenciar ou
optar por não pregar a Jesus, ou dar testemunho do que
viu, ouviu e experimentou. A Palavra deve ser pregada
sem distinções, a todos e por todos os cristãos, uma vez
que a igreja existe, para comunicar a Palavra de Deus.
Somos embaixadores de Cristo e nossa missão é
evangelizar o mundo. Evangelizar é um mandamento,
mas nossa motivação não deve ser pregar o Evangelho,
cumprindo uma obrigação. É inevitável conter a verdade
do Evangelho dentro de nós, se tivermos intimidade com
o Espírito Santo e andarmos com Ele, cotidianamente.
Compartilhar a verdade da Palavra de Deus, passa a ser
uma consequência do nosso relacionamento com Ele.

A missão do evangelismo é tão importante que Jesus nos deu


a Grande Comissão registrada nos cinco Evangelhos (Mt.
28:19,20; Mc. 16:15; Lc. 24:47-49; Jo. 20:21 e At. 1:8). Jesus
nos ordena a ir e comunicar ao mundo, a mensagem da
salvação. Por isso, o evangelismo é mais do que
responsabilidade, é um grande privilégio. Somos convidados a
participar do Reino e a trazer pessoas
para a família eterna de Deus.

46
Para ser um pescador bem-sucedido, é necessário pensar como
um peixe. Para que possamos pegar peixe, é necessário que
entendamos os hábitos, preferências e alimentação de cada
espécie. Alguns gostam de águas calmas, outros preferem nadar
em rios, com correntezas rápidas. Alguns peixes gostam da
profundidade e outros gostam de se esconder em rochas. Fomos
chamados para ser pescadores de homens, por isso precisamos
conhecê-los e atrai-los para Cristo (Mt. 4:19), como Jesus fez.

Se soubéssemos de uma cura para o câncer,


certamente, faríamos tudo que fosse possível para
compartilhar essa descoberta, com o maior número de
pessoas, uma vez que isso salvaria milhões de vidas.
Assim acontece com o Evangelho que maior tanto poder,
que uma descoberta dessas, Ele tem poder de salvação e
de vida eterna. Essa notícia deve ser anunciada a um
número infinitamente maior de pessoas, o mundo tem
que ouvir o Evangelho e conhecê-lo. Enquanto houver
pessoa no mundo que não conheça a Cristo, a igreja tem
que continuar crescendo, pois o crescimento não é
opcional, é uma ordem de Jesus. Não devemos buscar o
crescimento da igreja para o nosso próprio beneficio,
mas, sim, porque Deus quer que as pessoas sejam salvas.

47
Evangelismo pessoal
Em At. 8:26-4, é descrito um momento de evangelismo
pessoal realizado por Filipe que foi conduzido pelo Espírito
Santo a preparar e ensinar um homem eunuco, sobre
Jesus. Ele explicava a Palavra, tirava as dúvidas daquele
homem e apresentava o Evangelho, enquanto andava ao
seu lado, no deserto. Assim, o eunuco creu que Jesus era o
Filho de Deus e foi batizado nas águas, naquele mesmo
dia. Filipe nos mostra o quanto a pregação do Evangelho
pode ser simples e necessária para a salvação.
O evangelismo ocorre, no dia-a-dia, em todo lugar. Ele
pode ser feito na escola, na faculdade, no trabalho, na rua
e em qualquer lugar, sendo essencial que falemos de
Jesus para as pessoas; que apresentemos o Evangelho
como boas novas, seguindo a orientação de Cristo (At. 5:42
e Jo.15:16). Todos que ainda não conhecem a Jesus,
precisam de nossas palavras e pregação, para terem um
encontro com Ele. Somos o ponto de contato de Deus
para que isso aconteça. O grande propósito do cristão é
sua frutificação, por meio da qual, multiplicará o Reino de
Deus. Hoje palavras como: evangelizar, salvação, batismo,
decisões para Cristo, apelo e etc., fazem parte do nosso
cotidiano.
Temos a missão de ganhar almas, intensificando nossos esforços
para levar pessoas à salvação e ao batismo, como exemplo da Festa
das Águas, utilizada pelo Ministério da Fé para batizar o maior
número de pessoas possível e promover o crescimento da igreja,
entendendo que o mandamento de Jesus sobre ganhar almas, é
cumprido, coletiva e individualmente, através desta festa que constitui
uma estratégia que mobiliza toda igreja a cumprir seu chamado.

48
Evangelismo em massa

A Igreja Primitiva proclamava a Palavra de Deus com


intrepidez e ousadia, como representado no dia de
Pentecostes, quando o Espírito Santo trouxe convicção aos
corações, arrependimento e salvação (At 2:37). Esse pode ser
considerado um exemplo de evangelismo em massa, uma vez
que numa só reunião, quase três mil pessoas se converteram
e foram batizadas.

Atualmente, há grandes eventos evangelísticos que


procuram alcançar um número maior de pessoas, e
conseguem, mas cabe ressaltar que para realizar
evangelismo em massa, é preciso que as igrejas estejam
bem estruturadas para acompanharem as pessoas que se
convertem até o batismo e em seu processo de
crescimento espiritual, não podemos deixar que pessoas
cresçam sozinhas, senão crescerão cheias de problemas e
deformidades. A pregação do Evangelho vem seguida de
sinais e de cuidados com as pessoas que recebem a Jesus
(Mc 16:17), revestindo-nos de poder para realizarmos obras
maiores do que as de Jesus.

49
Discipulado

O que é discipulado? Podemos dizer que são vínculos


íntimos, sólidos e entranháveis entre duas pessoas:
discípulo e discipulador, sendo um processo de ajuda
mútua, onde uma pessoa mais
madura na fé, auxilia outra em seu processo de
crescimento, e ambos buscam aperfeiçoamento, a fim
de que se tornem mais parecido com Cristo em
pensamento, sentimento e ação.
No discipulado, o caráter de Cristo é impresso no caráter
humano, em sua natureza e
identidade, através do ensino e do exemplo. O discipulado
começa com um compromisso e uma
aliança. O esquema a seguir, ilustra a relação de aliança
que existe no processo de discipulado:

A ordem de Cristo

50
Ensinar a obediência

A palavra que, geralmente, é usada para fazer


referência ao ensino da obediência, é discipulado. A igreja
existe para edificar e educar o povo de Deus. Como igreja,
não somos apenas chamados para alcançar pessoas, mas
também para ensiná-las. Depois de alguém se decidir por
Cristo, deve se tornar um discípulo. É responsabilidade de
igreja desenvolver a maturidade espiritual das pessoas. O
discipulado faz parte do processo de crescimento e
aperfeiçoamento do caráter cristão e está inscrito na
vontade de Deus (Ef.4: 12 e 13).

Morte de si mesmo

O chamado de Cristo para o discipulado é um


chamado para a morte do “eu” que representa uma
entrega absoluta a Deus. Jesus disse: “Se alguém quer vir
após mim, negue a si mesmo, dia-a- dia tome a sua cruz, e
siga-me. Pois quem quiser salva a sua vida perdê-la-á;
quem perder a vida por minha causa, esse a salvará” (Lc. 9:
23,24). A morte para si mesmo é necessária para que o
cristão se torne discípulo. Qualquer pessoa que não tenha
experimentado a morte do eu, não pode se qualificar com
o elo legítimo do processo de discipulado, porque é
incapaz de reproduzir as mensagens e de desenvolver o
caráter de cristo em seu próprio caráter e identidade.
Jesus nos ensinou que “se o grão de trigo, caindo na terra,
não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto”
(Jo. 12:12). Sem reprodução não existe discipulado.

51
Reprodução

Cristo ordenou que seus discípulos reproduzissem


em outros, a plenitude de vida que encontraram Nele (Jo.
15:8). Um discípulo maduro tem de ensinar outros crentes
a viverem uma vida que agrade a Deus, equipando-os
para treinarem e ensinarem outros, reproduzindo a
mensagem e o método do discipulado, exatamente
como ensinado (2 Tm.2:2).
Nenhuma pessoa é um fim em si mesma. Todo
discípulo faz parte de um processo, parte do método
escolhido por Deus para expandir o Seu Reino, através da
reprodução. Sabemos isso, porque Cristo fez discípulos e
ordenou a seus discípulos que fizessem discípulos (Mt.
28:19). O discipulado é o único meio de se produzir a
quantidade, com a qualidade de crentes que Deus deseja.

Maturidade espiritual

Maturidade espiritual é educar o povo de Deus,


por meio do discipulado. Deus quer que sejamos um
modelo de seu caráter, esta é a meta personalizada para
o discipulado. Deus deseja que todo crente cresça, para
se tornar semelhante a Cristo.

A definição bíblica para maturidade espiritual é “tornar-se


semelhante a Cristo”. Jesus estabeleceu um padrão para
seguirmos (1 Pe. 2:21). O discipulado deve trabalhar sobre
áreas de nossa personalidade, a fim de que o caráter de
Cristo possa ser impresso, completa e integralmente (Tm.
4:12) e para que atinjamos a maturidade desejada (Ef.4:13).
52
A maturidade não é medida pelo conhecimento
que alguém possui, mas por suas atitudes e
posicionamentos,
principalmente diante das dificuldades, dos problemas e
das situações de prova de fé. É possível ser um grande
conhecedor da Bíblia, mas ainda ser imaturo.
No processo de discipulado somos treinados para
trazer pessoas a Jesus e torná-las membros de sua
família, conscientizando-as da necessidade de
crescimento e da busca de amadurecimento. Um dos
principais alvos desse processo é o crescimento espiritual
e a mudança de vida.

A visão de discipulado da CCMF

A visão, com a qual a CCMF trabalha inclui duas


características fundamentais:
A. Princípios - são padrões gerais que se aplicam a
situações diferentes. Eles estão, claramente visíveis, nos
ensinamentos de Jesus. Trata-se daquilo que é
inegociável, tendo como fonte a Palavra de Deus.

B. Métodos - são estratégias variáveis que se aplicam,


com base na necessidade do momento e do lugar.

Essa metodologia funciona, a partir de um Grupo de


Multiplicação (GM), onde um discipulador é responsável por
discípulos. O grupo ora pelo crescimento e pelas necessidades
uns dos outros, estuda a Palavra de Deus e cresce, em
relacionamento, sendo importante que cada membro da CCMF
esteja inserido em um GM.
53
Ministério
"Porque somos criação de Deus realizada em
Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais
Deus preparou de antemão para que nós as
praticássemos."

Efésios 2:10

54
O filho do homem não veio para ser servido, mas
servir. Nós somos chamados para servir aos santos, sem
distinção. Isso implica em negarmos o interesse de sermos
servidos, em favor da cruz, uma vez que o ego deseja que
todos estejam sempre, a nossa disposição, exigindo que
nos tratem com atenção e educação. Mas, o Espírito Santo
nos desafia a negarmos isso e fazer aquilo que esperamos
que fosse feito conosco. Devemos servir com o coração
perfeito, mas isso só é possível, se renunciarmos a toda
expectativa de retribuição ao serviço. Toda expectativa de
lucro deve ser renunciada. Só assim serviremos com
alegria. O resto, o que vem depois disso, depende de Deus,
que nos vê, em segredo.
No desenvolvimento da Koinonia, o amor de Deus
(ágape), se manifesta pelo serviço (1 Pe. 4:10). No ambiente
de comunhão, podemos enxergar e suprir as necessidades
das pessoas. O segredo da vida em família é colocarmos à
disposição de nossos irmãos, nossos talentos e corações.
Quando fazemos isso, sem reservas, Deus faz com que as
pessoas creiam Nele, através de nossas vidas (Ef. 2:10),
somos instrumentos de Sua Glória e de Seu poder,
capazes de realizarem boas obras, desenvolvidas e
organizadas, através de ministérios.
Boas obras são apresentadas como sinônimas de ministério, uma vez que a
Bíblia afirma que todo cristão é criado para servir, sendo capacitado para o
ministério (para o exercício ministerial de sua vocação espiritual). Nesse
sentido, cada membro do Corpo é um ministro, cujos serviços são
desempenhados nos ministérios da igreja. Os ministérios são estruturas que
contribuem para a edificação do corpo, onde as pessoas são inseridas, para
colaborarem com seus talentos, aliados à vocação espiritual (Ef. 4:11),
aplicando-os, no dia-a-dia, em diversas e diferentes tarefas. A igreja é
organizada em ministérios e fazemos parte deles.

55
Voluntariado

"Em seguida pôs água numa bacia e começou a


lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a
toalha.."

João 13:5

56
Um Coração Voluntário

O voluntariado faz diferença na vida das pessoas e


as torna diferentes. Socialmente, podemos relaciona-lo à
disponibilidade, disciplina, trabalho em equipe, iniciativa
e criatividade, características necessárias para a
promoção de crescimento. Depreende-se que uma
pessoa voluntária esteja inclinada a ajudar, contribuir,
colaborar de coração aberto e contente, com o outro,
com alguma causa ou alguma entidade, por isso, a
expressão vem ligada a atuação em projetos sociais e a
atos de solidariedade.
Ações voluntárias podem ser encontradas em várias
situações e contextos. Muitas pessoas apresentam
disposição e disponibilidade para servir, mas não
desenvolveram em sua natureza, um coração
quebrantado, contrito e inclinado ao voluntariado, a
exemplo de Cristo que foi capaz de lavar os pés de seus
discípulos, mostrando com que atitude de coração
deveriam servir ao outro (Jo.13:5). Cristo fala sobre
humildade e sobre colocar o “eu” em segundo lugar,
contra a arrogância humana e a vontade de servir a si
mesmo e aos seus próprios desejos. O voluntariado está
ligado à espontaneidade e à entrega.

57
Servindo à Família de Cristo

Em nossas igrejas podemos encontrar muitas


pessoas voluntárias que servem ao Senhor, de forma
especial, estando sempre prontas a servir e a se dispor,
em prol de outra pessoa (família, amigos, irmãos). O
voluntariado é resultante do processo de disciplina
porque passamos com Cristo, durante nossa vida. Deus
nos disciplina, corrige, ensina e instrui no caminho certo,
trata nosso caráter e nos transforma, a fim de que
sejamos à Sua imagem e semelhança e possamos
glorificá-Lo.
Esse tipo de voluntariado não espera por aplausos, nem
reconhecimento, ele é abnegado e sem intenções
egoístas. A pessoa que desenvolveu um espírito
voluntário, aprendeu a não resistir ao chamado de servir
ao outro, com amor e humildade, sem, contudo, deixar
sua posição de filho, em Cristo

Os voluntários podem ser desprezados e mal


interpretados pela congregação, sendo alvos de
críticas de alguns irmãos, mas isso não os abate,
serve para permanecerem fieis, pois entendem que
seu serviço tem o propósito de alegrar e agradar a
Deus, não a homens.

58
Eles fazem a homens, como se fizessem ao próprio
Deus, reconhecendo princípios elementares e importantes
de autoridade espiritual que caracterizam o governo de
Deus. A diferença de um coração voluntário para um
coração egoísta é o AMOR. O amor que motiva o servo de
Cristo a não depender de aplausos, nem de salários, amor
que não gera ansiedade para ser “cabeça” de alguma
coisa.
Não podemos servir a Deus e ao próximo em toda
a sua plenitude, se dentro de nós não existir o AMOR.
Quando amamos de verdade e não só de palavras, nada
mais é tão especial e tão importante quanto servir, em
amor (Tg.1:23-25).

"Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em


prática, é semelhante a um homem que olha a
sua face num espelho e, depois de olhar para si
mesmo, sai e logo esquece a sua aparência.
Mas o homem que observa atentamente a lei
perfeita que traz a liberdade, e persevera na
prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu
mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer."

Tiago 1:23-25

59
Autoridade é serviço (Jesus Cristo)

O verdadeiro servo de Cristo não se importa de ser o


último da fila. Não se importa em ser pequeno no meio
dos grandes. O voluntário do Reino de Cristo conhece o
caminho do amor, da misericórdia, do perdão e do amor.
O salário de um voluntário não está na terra, está no céu,
ele conhece essa realidade, sabe que o Senhor o enxerga
e conhece tudo que faz, por isso seu coração está no
serviço e não em sua compensação. A pessoa que
desenvolveu um coração voluntário à semelhança de
Cristo, entende a lei da colheita e os princípios da
semeadura, a partir dos quais se reconhece que o fruto é
o resultado da semente plantada, a qual produz de
acordo com sua espécie.
E que precisamos multiplicar os dons e talentos
depositados pelo Espírito em nossa natureza. O
voluntariado constitui um dos dons derramados pelo
Espírito e uma das consequência de seu fruto em nosso
espírito, que brota, na medida em que nos aproximamos
do Pai e nos tornamos mais íntimos. A intimidade leva ao
crescimento e ao desenvolvimento de um espírito de
voluntariado, para o envolvimento com a obra de Cristo,
na e pela igreja.

60
Serviço do Reino é um Serviço de Fé,
Zelo e Amor

Nenhum homem, segundo a Bíblia, serviu a Deus, por


causa do medo. Nenhum profeta, nenhum rei, nenhum
discípulo ou apóstolo que serviu DE VERDADE, o fez por
medo de receber um castigo em caso de desobediência.
As escrituras mostram que o Senhor foi servido por esses
homens e mulheres, por meio da FÉ e do TEMOR, com
um CORAÇÃO aberto ao AMOR. Esse AMOR não é amor
de um ‘senhor de engenho’ para um escravo, mas, sim de
um PAI para com seu filho.
Quando um filho serve a seu pai, não espera receber
nenhum outro valor, senão o amor. Só isso! NADA MAIS!
Um filho não é escravo. É amigo. Um filho que só serve a
si mesmo, está fadado ao fracasso (Lc.15:11-24). Devemos
servir ao nosso Pai e ao próximo, como um mandamento,
uma responsabilidade, mas como uma decisão voluntária
de entrega e aliança com Ele. O serviço voluntário é feito
com zelo, amor e fé, por isso ele é compartilhado com o
outro.

61
Voluntariado Fora do Templo

O bem aprendido em nosso processo de crescimento


espiritual precisa ser compartilhado com o outro, a fim de
que ele o deseje também (Tg. 4:17). As boas novas do
Evangelho precisam ser anunciadas, não podemos
concentrar todos os ensinos e bênçãos recebidos em nós
mesmos, a ponto de ficarmos obesos na fé e pouco
alimentados espiritualmente, na medida em que
perdemos a capacidade de deixar o Espírito fluir através
de nós e perdemos a função de instrumentos de Deus.
Precisamos de um espírito voluntário que entende
que o Reino deve ser anunciado para além dos muros da
igreja, em todos os lugares. Precisamos oferecer um
pouco de pão e vinho, servir um banquete ao próximo,
em qualquer lugar que estivermos passando. Reter o
testemunho do que Deus tem feito e a pregação de Sua
palavra é considerado um pecado, uma vez que a
omissão é comparada ao pecado da mentira. O espírito
voluntario aprende a fazer tudo, dentro de uma ordem (1
Co.14:40); sem vergonha e limites para servir, com
decência e veemência.

62
A igreja e a Política

"Em seguida pôs água numa bacia e começou a


lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a
toalha.."

João 13:5

63
O que podemos afirmar sobre a política a
luz da bíblia?

Sabemos sobre a inegável relevância do tema nos


dias atuais, haja visto que da responsabilidade espiritual e
cívica de todo cristão, pois possuímos uma dupla
cidadania: uma celestial e a outra secular. Em (Filipenses
3.20) o apóstolo Paulo evidencia sobre a cidadania do
cristão, em (Atos 22.24-30) o apóstolo Paulo nos mostra
seu entendimento da dupla cidadania do cristão,
enquanto servo de Jesus ele era cidadão do Reino de
Deus, em contrapartida cidadão romano por direito de
nascimento no mundo natural.
Como embaixadores do reino devemos exibir os
ideais de governo de Jesus na sociedade em que vivemos.
Em (João 17.15-16) o próprio Jesus ora “Não rogo que tires
do mundo, mas que os protejas do mal. Eles não são do
mundo, como eu também não sou”. No versículo 18 ele
encerra dizendo “Assim como me enviaste ao mundo, eu
os enviei ao mundo”. O cristão não foi criado para
ficar fechado em igrejas, mas sim cumprir o “IDE” de
Marcos 16-15.

E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o


evangelho a todas as pessoas.
Marcos 16-15

64
Segundo John Stott o “Sermão do Monte”, de tudo
que Jesus disse, é o que mais se aproxima de um
manifesto, pois descreve o que ele desejava que seus
seguidores fossem e fizessem; em Matheus Jesus
expressa essa “Boas Aventuranças” (Matheus 5.13-16).
Sabemos que o cristão é o sal dessa terra e a luz desse
mundo, sendo atribuído aos mesmos a intervenção sobre
a criação do Senhor, onde o mesmo foi colocado para
dominar sobre todas as coisas (Gêneses 1.26-28). Se o sal
perder sua função primordial ele servirá apenas para ser
pisado. O Cristão reflete a luz de Cristo neste mundo,
direcionando o perdido e o caído para um encontro com
a Graça com as boas novas que nos remete a Salvação
pelo o amor de Jesus o Cristo.
NO
TA
10

Lendo o Sermão do Monte com John Stott é o


primeiro volume da série "Lendo a Bíblia com John
Stott" e oferece a riqueza de um dos trechos
clássicos da Bíblia - o Sermão do Monte, também
conhecido como a contracultura cristã. John Stott
enfatiza a essência, o significado e a aplicação do
texto bíblico e evita detalhes técnicos e
acadêmicos. De maneira prática e fácil de ler, o
livro apresenta os valores, á ética e o aspecto
atemporal das palavras de Jesus. Lendo o Sermão
do Monte com John Stottpode também ser usado
como leitura diária. Ao final de cada capítulo, o
leitor encontra orientações para líderes, além de
um guia de estudo para uso individual ou em
grupo.

65
A bíblia é a palavra de Deus, todo cristão acredita na
Bíblia como livro sagrado e que não contém erros.
Podemos verificar ao longo da Bíblia que há registros
históricos da política, reis, governantes, rebeliões
associações, legislações, traições, domínios, exílios e
guerras. Quando vemos cristãos afirmando que a política
e a religião não se misturam, isso fica claro como mais um
dos planos do Maligno. Em (2Corintios 4.4) fala sobre o
deus deste século cegando o entendimento dos
incrédulos. Vemos por diversas vezes atos políticos na
Bíblia desde o princípio: Genesis 2.15 - Deus criou o
homem e o colocou sobre o jardim para cuidar, vigiar,
zelar e por fim dominar sobre toda criação. Em seguida,
vemos o relacionamento dos patriarcas, quando alguns
reis da vizinhança chegaram a temê-los por causa da
Benção de Deus que os prosperavam de uma maneira
nunca vista.
José, filho de Jacó (Israel), que foi injustiçado e
vendido, mas que através de Deus se torna o Governador
da maior nação daquela época, ele se torna um exemplo
irrefutável de um homem de Deus que exerceu uma
função pública, que evidencia governo e política ao
mesmo tempo. Seguindo a história, após alguns séculos,
o povo de Deus se fez numeroso no Egito e foi perseguido
e escravizado. Deus levanta Moisés para ser um
Administrador, principal Legislador, Juiz e Líder do povo
Dele, sendo sucedido após sua morte por Josué que foi
responsável por entrar e dominar a terra prometida.

66
Em seguida, fez-se necessário fazer as divisões
territoriais de cada tribo onde possivelmente tiveram
reuniões de cunho político e administrativo para a
alocação do povo de Deus na terra da promessa.
Vemos após alguns séculos o nascer da época dos
juízes e por fim o mais influente de todos eles: Samuel
ungir uma nova fase levantando a partir disso o período
dos Reis de Israel.
Vemos uma lista grande de pessoas que
desenvolveram algum papel político junto ao povo judeu
que são eles José, Moises, Josué, Samuel, Davi, Salomão,
Daniel, Mardoqueu, Ester e Neemias entre outros. Porque
a política, molda a nossa realidade em sociedade e o
mundo, onde vivemos conforme as leis e estatutos não
apenas do Céu, mas também da terra, (Mateus 22.17-22).
Em (romanos 12.2) o apóstolo Paulo pede para “E não
sede conformados com este mundo, mas sede
transformados pela renovação do vosso entendimento,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus”.

Fica claro que o próprio Jesus teve contato direto com a


política e essa teve influência em sua crucificação.
Sabemos que Jesus não se enquadra a qualquer tipo de
legenda partidária, grupo auto denominado, nem esquerda
nem direita tão pouco ao centrão, Jesus é Jesus.

67
Logo ao nascer, Herodes instituiu que crianças com
idade igual a de Jesus deveriam ser mortas, um
movimento claro de ato da figura de poder político e
administrativo representado por Roma, logo após a morte
de Herodes, Jesus e sua família retorna do Egito e retorna
para Nazaré da Galileia. Podemos observar que muitos
foram as intervenções sociopolíticas na época de Jesus
que interagiram com o Salvador, o pagamento de
impostos (Matheus 17.25-27), em (João 18.36) quando
Jesus afirma que o seu reino não é deste mundo, na
pregação do Monte Jesus ressalta as bemaventuranças e
não esconde as mazelas do mundo, por fim, vemos Jesus
sendo julgado por uma sociedade que misturava em si a
religião e a política. A condenação de Jesus foi algo tão
politizado que precisou três julgamentos para a
consumação: o primeiro no Sinédrio, segundo Herodes e
por fim Pilatos. Jesus foi a pessoa que pisou essa terra
mais importante de todos os tempos. Ele foi o melhor
exemplo de cidadão que existiu, vemos que as religiões
mais relevantes do mundo reconhecem a figura de Jesus,
como os muçulmanos, judeus em diversas outras
religiões orientais.

68
Mas por muito tempo, a igreja cristã no Brasil esteve
cega em relação a participação dos cristãos na política, de
maneira a não participarem tão pouco querer saber algo
sobre o assunto por apenas atribuir que não é lugar de
“crentes”, foi entregue ao governo do Maligno, e o mesmo
agradeceu pois não encontrou resistência. Spurgeon
escreveu: “Só os tolos acreditam que a política e a religião
não se discutem. Por isso, os ladrões permanecem no
poder e os falsos profetas continuam a pregar”.
No entanto precisamos nos ater a alguns princípios,
a igreja de Jesus não precisa de política ou de qualquer
outra força temporal, ela necessita exclusivamente de
Jesus e o seu poder infinito poder sobrenatural, mas os
frequentadores dos templos e seus fiéis seguidores do
evangelho precisam da política enquanto forem cidadãos
terrenos, uma vez que possuem dupla cidadania. A
missão principal jamais mudará, como diz nas escrituras,
o cumprimento do “IDE”.

Quando os justos governam, alegra-


se o povo; mas quando o ímpio
domina, o povo geme.
Provérbios 29:2

69
GRUPOS DE São os GM’s, onde se desenvolve
MULTIPLICAÇÃO o processo de discipulado.

• Batismo - para os novos


convertidos, a fim de prepará-los
CÉLULAS para o batismo, através da palavra.
• Casais - Onde casais são
acompanhados e recebem uma
série de ministrações.

Para os membros que já passaram


pelo batismo e seguem procurando
se estabelecer na igreja. Nele são
MF ACADEMY
apresentados cursos de formação,
com ensino da Bíblia e apresentação
da visão e dos princípios da igreja.

Os adolescentes se reúnem, com o


Tenda dos
objetivo de crescer na Palavra de
Adolescentes
Deus e construírem bases de
comunhão e vida cristã.

70
Ministérios
Esta equipe, usando bastante
Sinais criatividade, investe no crescimento
do surdo e mudo, através de sinais;

Um trabalho com crianças, em


Hi Five diversas áreas, realizado por
professores e volúntarios.

Recebe os visitantes, com o


objetivo de acolher com amor,
Hospitalidade cuidado e alegria, cada um,
despertando o desejo de retornar e
fazer parte da igreja.

Através do teatro e da dança, vidas


Teatro e Danças:
estão sendo entregues a Cristo e são
ArtCristo;
transformadas, curadas e
Gileade,
restauradas.
Overbless

71
Ministérios
Os levitas aprendem sobre música,
adoração, louvor e estudo da palavra
Louvor
para poder formar verdadeiros
adoradores.

Orquestr Musicistas de diversos


a MF instrumentos que levam a palavra
em forma de adoração.

Este trabalho tem o objetivo de


trazer restauração sobre pessoas
que tiveram uma experiência
Aconselhamento dolorosa ou que buscam uma
direção de Deus, geralmente é feito
por pastores

São discípulos que acompanham


Consolidação
os novos convertidos até o batismo.

Preparação do ambiente para ativação


espiritual, pedindo em favor te todos que
Intercessão
irão estar no culto para que Deus
manifeste a sua vontade.

72
Ministérios
Voluntários que cuidam da
manutenção e conservação do
Neemias
templo.

Voluntários encarregados de
Dolos servir a mesa e cuidarem dos
preletores.

Clube motociclístico que possui


Estradeiros da fé
como finalidade o evangelismo

Voluntários que contribuem na


área da segurança, brigada e
Centuriões da fé
logística da igreja.

MAC-Ministério Voluntários preocupados com o


de Amor em bem estar da comunidade, atua com
Cristo apoio as comunidades carentes.

73
Estrutura hierarquica

Todos eles estão


debaixo de uma visão
de voluntariado, que
os estabelecem e
mantêm no nível e
degrau alcançado.

74
Valores Comunidade Cristã Ministério da Fé

Compromissos:

▪ Com Deus que deu Seu filho Unigênito, para que todo
aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna,
sendo Jesus Cristo, o Autor e Consumador da nossa Fé;
▪ Com a Palavra de Deus que é lâmpada para nossos
pés e Luz para os nossos Caminhos, sendo ela verdadeira
e poderosa para nos trazer libertação;
▪ Com a Sociedade, sendo para ela sal da Terra,
restaurando, trazendo direção e transformando vidas;
▪ Com a Família, tornando-a estruturada, equilibrada,
liberta e pronta para cumprir seu propósito dentro da
sociedade;
▪ Com o Ser humano, ensinando – o a ter o caráter de
Cristo, levando – o a ser transformado e a ter sua vida
comprometida com o Reino.

75
Excelência:

▪ No ministério da palavra;
▪ Na estrutura necessária para Glorificar a Deus e
expandir o Reino;
▪ Nos eventos realizados para alcançar está geração;
▪ Na formação de caráter, formando guerreiros para
servirem a Cristo e cumprirem Seu chamado.

Ousadia
▪ Não temendo cumprir com o desejo do coração de
Deus, investindo tempo e oque for necessário para
escrever uma história de vitória.


▪ Acreditando nas coisas que não se veem, vencendo
gigantes no Poder do nome Daquele que nos alistou
para esta guerra.

IMPORTANTE QUE SAIBAMOS QUE:


1. Fomos planejados para o louvor de Deus, isso é
adoração;
2. Fomos formados para a família de Deus, isso é
comunhão;
3. Fomos feitos para uma missão, isso é evangelismo;
4. Fomos criados para nos tornarmos como Cristo, isso é
discipulado;
5. Fomos moldados para servir, isso é ministério ou serviço.

76
REFERÊNCIAS

STOTT, John. Lendo o Sermão do Monte com John


Stoot ; São Paulo; Ed. Ultimato;2018.
EDWARDS; GENE. Assim uma Igreja Conquista Almas.
Rio de Janeiro: Graça, E-book. 119 p.
HAGIN; E. KENNETH. A Autoridade do Crente. (The
Believer’s Authority) Rio de Janeiro: Graça, 2002. 54 p.
(Coleção Graça de Deus)
HAGIN; E. KENNETH. O Nome de Jesus. (The Name of
Jesus) Rio de Janeiro: Graça, 1999. 127 p.
WARREN; RICK. Uma Igreja com Propósitos. São
Paulo: Vida, 1998. 496 p.

LIVROS RECOMENDADOS

Lendo o Sermão do Monte com John Stoot


A História do Avivamento Azusa.

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