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Introdução:
Quando JESUS CRISTO veio a terra, fez mais do que possibilitar salvação à humanidade pagando com seu sangue o preço dos pecados.
A Sua morte na cruz foi parte de um Plano maior, implantar o Reino de DEUS na terra.
E aqui está o ponto chave. Como Igreja, precisamos ter plena consciência e entendimento da verdadeira missão, pois JESUS não fundou
uma religião, Ele deu início à implantação da Visão de DEUS para a humanidade, o estabelecimento de Seu Reino.
E pra que um reino seja estabelecido, territórios precisam ser conquistados e pessoas precisam ser alcançadas. E não há outra forma de
se fazer isto senão por guerra.
Mt 11:12: Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele.
Esta não foi uma simples frase dita por JESUS aos seus discípulos. Era um comando dado aos 12 apóstolos que Ele acabara de levantar e
conscientizar da missão na qual estavam inseridos. Uma campanha militar espiritual havia começado, e estava delegada a eles a
continuidade desta guerra.
E no contexto desta guerra existem dois elementos indispensáveis para o cumprimento desta missão. E é na sincronia, na harmonia, na
aliança destes elementos que está o êxito.
1.Armas:
Ao chamar os Apóstolos, JESUS entregou a eles armas poderosas para a execução desta missão: Autoridade, Poder e Unção. Nenhum
soldado vai à guerra sem armas, assim como nenhum crente será capaz de realizar sua missão nesta terra se não tiver estas armas. Elas
continuam disponíveis! A Igreja precisa conhecer, buscar e se adestrar com autoridade, Poder e Unção, ou nenhuma batalha será
vencida.
2.Estratégia:
Este é outro elemento que não pode faltar. Um exército pode ser numeroso, poderoso, cheio de autoridade e unção, mas se não usar de
estratégias, muitas batalhas serão perdidas, muitos soldados serão mortos e o propósito nunca será alcançado.
A Igreja de Cristo já poderia ter cumprido seu papel na terra, a humanidade já poderia ter sido alcançada pelo Reino de DEUS. O que
aconteceu? Com o passar do tempo, a Igreja abriu mão do foco, da estratégia divina, e deixou de ganhar muitas batalhas.
É imprescindível buscar autoridade, poder e unção. Mas sem estratégia, o propósito poderá nunca ser alcançado.
VISÃO: É a idéia de Deus revelada à mente do homem para que este a execute. A visão é a estratégia responsável por dar a direção, são
as convicções que direcionam a trajetória. É a ferramenta através da qual a igreja consegue visualizar sua missão e cumpri-la
CELULAR: A igreja é estruturada em células (pequenos grupos integrados por pessoas que se reúnem semanalmente, para desenvolver
um crescimento integral através da oração, comunhão, e estudo da Palavra).
A estrutura celular vista por vários pontos de vista:
Organizacional:
Tem uma estrutura simples; cada unidade ou grupo funciona separada e harmonicamente dentro da estrutura da igreja;
Ideológico:
É um organizado e reduzido grupo de pessoas, onde o compartilhar se torna frequente e os resultados são maiores;
Funcional:
É mais fácil para se coordenar e para assistir aos seus membros;
M12:Porque modelo dos 12? Este modelo de governo pode ser percebido em toda a bíblia, desde a criação à adoração nos céus em
apocalipse.
Através da Célula;
Dos eventos de Colheita;
Nos cultos de celebração;
Na evangelização pessoal.
Podemos realizar programas que atraiam as pessoas segundo a sua faixa etária, como chás, cafés, jantares, reuniões de oração, lazer
com propósito evangelizador etc. Devemos sempre utilizar recursos, buscando alternativas que funcionem; tudo debaixo da direção de
Deus.
2.Consolidar:
A consolidação é o processo de fortalecimento na fé dos recém-convertidos; ajudando-os a dar os primeiros passos na vida cristã e
levando-o a viver, não por emoção, mas por convicção, para que não desfaleça na fé e retroceda. É o “ABC” da fé. Visa formar o caráter de
Jesus nesse novo discípulo; firmá-lo na fé e lançar fundamentos para o seu pleno desenvolvimento como um líder frutífero que haverá
também de se reproduzir.
Na consolidação acontece o doutrinamento do novo crente: os princípios fundamentais da fé em Cristo. É nesta consolidação onde o
novo convertido encontra:
Companheirismo:
Apresentado a outros irmãos, criando um novo círculo de amizade, entre a família cristã.
Compaixão:
Suas necessidades são supridas estando sob os cuidados de um líder que sempre anima-o e encoraja-o a compreender e superar suas
falhas e necessidades;
Disposição:
O líder estará sempre disposto a ajudar em tudo quanto lhe seja necessário; sempre com amor;
Santidade:
O líder o levará a mudar seu caráter e personalidade através do ensino da Palavra, construindo novos hábitos através da nova vida em
Cristo.
Oração:
O líder leva o novo decidido a ter a oração como estilo de vida.
Recebendo este cuidado e acompanhamento o novo convertido se sentirá decidido e seguro. É quando seu discipulador o envia para o
processo de Pré-encontro, Encontro com DEUS e Pós-encontro:
Pré-encontro
O Pré-encontro são quatro ministrações que preparam o novo convertido para o Encontro com DEUS. Acontece uma vez por semana
durante um mês e cada reunião tem a duração de uma hora. Objetiva esclarecer para o novo convertido os princípios básicos da Palavra
de Deus, estimulando-o a ir ao Encontro! O Pré-Encontro é de extrema importância, pois é nele onde o líder tem a certeza de que a
pessoa já fez sua decisão por JESUS antes de enviá-la. O Encontro não é um acontecimento evangelístico, não é para descrentes, mas
para aqueles que já estão no segundo passo da visão que é a consolidação.
Encontro
O Encontro tem a duração de três dias e é realizado em um lugar onde as pessoas possam ficar longe do contato secular pra que nada
desvie sua atenção. No Encontro, o novo convertido é ministrado em diversas áreas e tem a oportunidade de ter a sua alma sarada e o
caráter regenerado através de um genuíno arrependimento e comunhão com Deus. Aqui o novo convertido é desafiado a viver de
acordo com os princípios bíblicos e não de acordo com o mundo.
Pós-encontro
O Pós-encontro segue os mesmo princípios do Pré-encontro e capacita o discípulo a vencer os contra-ataques do diabo, resistindo a
cada um deles. É de fundamental importância fazer o Pós-encontro, pois o inimigo tentará atacar em cinco áreas específicas: família,
amigos do passado, finanças, saúde e a mente.
O Encontro abre as portas da nossa alma, é como se fosse uma luz do dia sobre nós. Durante o dia, deixamos as janelas da nossa casa
aberta, mas à noite, não. O Pós-Encontro é momento que devemos fechar as portas. No Encontro, afrontamos o diabo, ou seja,
quebramos os argumentos que tínhamos com o inimigo. Mas, enquanto o novo convertido volta com júbilo, o diabo está procurando
uma oportunidade para tragá-lo. Então, é no Pós-Encontro que fecharemos as portas do contra-ataque do diabo.
3.Discipular:
Tem como objetivo, preparar eficientemente o discípulo, a não somente se firmar, como também a frutificar; habilitando-o a ganhar
vidas para Cristo; através de um programa de ensino simples, que orienta questões práticas da vida cristã e forma o caráter cristão. Este
treinamento se dá por dois aspectos:
Convivência contínua com seu Discipulador: Onde o caráter cristão será formado e a identidade espiritual será gerada no
coração e nos hábitos. É aqui onde a ovelha é transformada em discípulo.
Esta convivência se dá principalmente à frequência do discípulo na célula semana após semana.
Escola De Líderes: Uma escola que tem como objetivo formar o caráter cristão; dar alicerce no conhecimento da palavra, e
prepará-lo para ser um líder de célula.
Esta escola é dada em nove meses, dividida em 03 períodos:
1º Nível: Trata do discípulo;
2º Nível: Trata do líder;
3º Nível: Trata da célula
É preciso enfatizar, contudo, que, a participação constante numa Célula e o envolvimento com a Liderança, são partes essenciais desse
processo de discipulado, onde o discípulo é levado à maturidade cristã.
4.Enviar:
O discípulo após ter sido ganho, consolidado e discipulado, é enviado pelo seu discipulador a gerar seus discípulos. É neste passo onde o
discípulo tem a oportunidade de colocar em prática todo o ensinamento e investimento que recebeu do discipulador, sendo capaz de
reproduzir em outros tudo o que foi desenvolvido nele.
Ao dar este passo, o discípulo terá sua própria célula, gerará seus discípulos e investirá neles pra que também se tornem líderes. Mas só
depois de devidamente treinado e aprovado, é que deve ser enviado a começar sua célula e ser discipulador!
Mesmo sendo enviado, o discípulo que se torna líder nunca deixará de estar debaixo de “cobertura espiritual”, sempre será
acompanhado por seu discipulador.
Conclusão:
A Visão Celular no Modelo dos 12 é um estratégia Divina derramada sobre a Igreja para o estabelecimento de Seu Reino na terra. Por
isso é necessário preservar sua qualidade em todos os passos.
A Visão Celular é como água. É fácil beber, mas alguns se engasgam. A Visão é simples se você não sair dos princípios, mas torna-se
complicada se você quiser apenas os métodos. Quando nos interessamos apenas pelo método, pegamos adaptações. Quando pegamos
a unção, recebemos a adoção.
A Visão não é adaptada, ela é adotada. Todos que pegaram apenas o método adaptaram; todos que pegaram a unção adotaram. A
Visão é gerada. Quando você gera a Visão, há um resultado estupefato em sua vida e ministério. Se a Visão for gerada, você se
responsabiliza. Se a Visão for arranjada, você desiste.
Não abrimos mão daquilo que foi gerado. Por isso você não deve somente entrar na Visão, mas a Visão tem que entrar em você. Há uma
diferença fundamental nisso. Aqueles que entram na Visão entram no método. Aqueles nos quais a Visão entra, entram na unção.
Se a Visão Celular entrar em você, você não terá dificuldade de cumprir todo o processo, porque estará na unção. O método será apenas
o encaminhamento, porém o fundamental você já terá: a unção.
Se você estiver começando agora, não fique ansioso por resultados imediatos, não se precipite na Visão. Deus manifestará os frutos do
seu trabalho. Lembre-se de que tudo no tempo de Deus é formoso e perfeito.
PERGUNTAS
1. O que é a Visão celular no Modelo dos 12?
A Visão Celular é um modelo de evangelização que traz crescimento e multiplicação.
9 Seja perseverante
Não desista fácil das pessoas, lembre-se: Estamos numa guerra! Quem afrouxar, perde. O diabo não
desiste facilmente das pessoas. Lembre-se do pastor que deixou as noventa e nove ovelhas no aprisco e foi
atrás da desgarrada. As pessoas são diferentes umas das outras, umas são como “fusquinha” que fazem a
curva rápido, outras são como uma grande carreta, que leva um pouco mais de tempo. Por isso vá atrás mais
uma vez, convide de novo, aproprie pela fé da promessa de Filipenses 1.6 para a vida de cada membro de sua
célula.
10 Descanse no Senhor
Não se iluda pensando que é você que vai fazer sua célula crescer, isso não é sua responsabilidade. Por isso
você não precisa andar estressado e angustiado. Em Isaías 64:4 diz: “porque desde a antigüidade não se
ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu, Deus além de Ti que trabalha para aquele
que nele espera”. Tudo que você precisa fazer é esperar no Senhor. Esta é outra forma de expressar sua fé.
Um exemplo de alguém que descansa é uma criança depois que mamou (Salmo 131:2). Você não precisa
carregar o peso da célula, apenas faça sua parte, pois a Bíblia diz: “um planta, outro rega, “mas o
crescimento vem do Senhor” (I Coríntios 3:7). “Não andeis ansiosos por coisa alguma”, nem pelo
crescimento da célula, por outro lado, é importante compreender que existe uma diferença na atitude de
descansar em Deus e na atitude de ser relaxado.
Artigo/Discussão Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
IGREJAS EM CÉLULAS
AS IGREJAS EM CÉLULAS
Atuam de forma a resgatar o princípio da Igreja primitiva do primeiro século onde por relatos bíblicos os cristãos ser
reuniam de casa em casa e também nos templos para orações regulares (Atos 2:42-47, ênfase no verso 46). Com
base em textos como este e outros como Mateus 28:19-20 que instrui na formação de discípulos a Igreja em Célula
tenta resgatar estas práticas mais autênticas.
A “VISÃO CELULAR”
Tem avançado não somente no terreno das igrejas neopentecostais, especialmente as autônomas (aquelas que
não se encontram vinculadas a nenhum concílio superior, convenção ou denominação), mas muitas igrejas
históricas como as Batistas, Metodistas, Assembleias de Deus, Nazareno e do Evangelho Quadrangular, dentre
outras, também têm aderido ao movimento. Em geral, esse modelo é facilmente inserido em igrejas
congregacionais, em que as decisões ficam a cargo da assembleia dos membros, não necessitando autorização de
órgãos de hierarquia superior, cabendo apenas aos membros locais a sua decisão de participação ou não.
As igrejas episcopais também possuem certa facilidade para aderir ao movimento, visto que, apenas com a decisão
do pastor, bispo ou apóstolo a igreja passa a fazer parte desse grupo. Já as igrejas conciliares encontram mais
dificuldades para participar desse esquema uma vez que as decisões partem de um concílio superior para as igrejas
locais e vice-versa. Assim, muitas denominações e igrejas locais, especialmente do tipo congregacional e episcopal,
estão se “associando” ao sistema celular no desejo de utilizar suas estratégias de gestão para o crescimento do
rebanho. Dentre as principais igrejas associadas a esse movimento destacam-se as igrejas Batistas e as igrejas
autônomas.[1]
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
As Igrejas em Células tem como característica principal a formação de discípulos, baseado na vida de Jesus que
formou 12 discípulos os quais 11 foram comissionados a prosseguirem na formação de outros discípulos.
Outra característica marcante é a forma de se reunirem em pequenos grupos chamados células, que crescem em
número e se multiplica a cada ciclo que alcança o número máximo de participantes. Mas isso não anula a tradicional
reunião nos templos aos domingos onde as células se reúnem todas juntas para celebração de seus cultos.
E esta característica esteve perdida até que surgisse na Coréia do Sul na década de 60 (1963) um movimento
chamado Grupos Familiares liderado pelo pastor Paul (David) Yonggi Cho onde houve uma explosão de
crescimento do cristianismo na Coréia do Sul. Até hoje Yonggi Cho é referência deste movimento. Outros
movimentos de crescimento surgiram depois na década de 80 (1983) com o pastor César Castellanos que fundou
o movimento chamado G-12 (ou grupo dos 12). Mais tarde em 1999 o pastor Abe Huber surgiria com o MDA
(Modelo de Discipulado Apostólico) baseado nos movimentos anteriores com um diferencial o discipulado um a um
chamado micro célula.
Comparação de alguns aspectos das Igrejas
Igreja Tradicional
Pentecostal Igreja em Célula Igreja Orgânica
Neopentecostal
Dízimos; Ofertas;
Arrecadação Dízimos; Ofertas; Contribuições Contribuições; Partilha
Contribuições
Forma de
Evangelismos e movimentos de Através das células e Grupos de amigos,
Crescimento
atração como eventos eventos familiares, vizinhos
numérico
Modelos
Ao longo do tempo algumas estratégias de crescimento foram desenvolvidas por denominações. As mais
tradicionais são:
G12
MDA
DNA Central
Rede Inspire
Referências:Miriane Sigiliano, Frossard (28 de fevereiro de 2013). «"Caminhando por terras bíblicas": religião, turismo e consumo nas caravanas
evangélicas brasileiras para a Terra Santa». Universidade Federal de Juiz de Fora. CNPq: 46-47. Consultado em 29 de setembro de 2021