mulheres dispostos a uma vida diante de Deus, e, sobretudo, a assumir um compromisso de serem líderes para o Seu povo? - Essa é uma realidade que sempre marcou a história humana, não é um problema específico de nossas Igrejas locais ou mesmo, de nosso período histórico. UMA BUSCA CONSTANTE!
Deus está buscando líderes fiéis (1 Sm 13:14, Jr 5:1, Ez
22:30). Quando ele encontra uma pessoa segundo o seu coração e comprometida com o seu Reino ele o usa ilimitada e criativamente. Veja por exemplo: Moisés, Gideão, Davi, Samuel, Pedro, Paulo, Calvino, Lutero, Wesley, Charles Spurgeon, Billy Graham e milhares de outros santos e sábios. Deus está chamado pessoas segundo o seu coração.
VOCÊ É UMA DELAS?
UMA BUSCA CONSTANTE!
Normalmente, o estudo da teoria do
desenvolvimento da liderança inicia-se com a chamada ‘linha do tempo’ da vida de um líder , isso é, o estudo das diversas fases do desenvolvimento de um líder. Cada linha do tempo é única e individual, pois refere-se a uma pessoa. UMA BUSCA CONSTANTE!
No entanto, comparando-se as linhas do
tempo de muitos líderes cristãos, chega-se a uma
tentativa aproximada das fases gerais do seu
desenvolvimento. LINHA DO TEMPO FUNDAMENTAÇÃO SOBERANA
O primeiro estágio é chamado de “fundamentos
soberanos”. Esta fase envolve a ação soberana de Deus lançar o fundamento para a vida da pessoa, através de sua família e contextos sociais e históricos. Deus coloca cada um de nós em contextos históricos e relacionais que maximizam nossas oportunidades para conhecê-lo e para tornarmo-nos as pessoas que ele deseja que sejamos. FUNDAMENTAÇÃO SOBERANA
Nesta fase, Deus trabalha através dos eventos da
providência, pessoas, eventos, intervenções especiais, ou o que Ele desejar usar, no processo de seleção e desenvolvimento inicial da sua capacidade para liderança, confirmando sua indicação para uma função ou responsabilidade ministerial, ou direcionando-o para o ministério designado por Ele. FUNDAMENTAÇÃO SOBERANA
Características de personalidade, experiências familiares
boas ou más e o contexto social e cultural serão usados por Deus. Os blocos de concreto da construção da liderança estão presentes nesta fase, embora a forma que a construção assumirá não esteja clara. Normalmente, o marco de passagem da fase 1 para a fase 2 é a experiência da conversão (ou da submissão completa) na qual o líder em potencial aspira gastar sua vida em uma maneira que valha a pena para Deus. CRESCIMENTO INTERIOR
Este estágio envolve o desenvolvimento de um relacionamento
fundamental com Deus, a partir do desenvolvimento de um caráter maturo e cristão. Esta fase começa com o nosso comprometimento inicial com Cristo, como nosso Salvador e Senhor, e continua com o processo de relacionamento com Ele e crescimento espiritual como discípulo de Cristo. Neste processo, Ele começa a nos transformar. As características do crescimento interior envolvem a prática das devoções espirituais. Nesta fase, o líder emergente normalmente recebe algum tipo de treinamento. CRESCIMENTO INTERIOR
Frequentemente é informal, em conexão com o seu ministério.
Você aprende fazendo, no contexto da igreja local. Os modelos básicos de aprendizado nesta fase são o modelo de imitação e o de aprendizado informal. Superficialmente, pode parecer que o foco desta fase seja o treinamento ministerial, mas não é. O treinamento real que acontece é no seu coração. É no interior que Deus está fazendo os ‘testes de crescimento. MATURIDADE MINISTERIAL
Este terceiro estágio envolve o desenvolvimento e maturação
no ministério efetivo, através da identificação e aplicação das ferramentas ministeriais e das suas habilidades. Ferramentas ministeriais referem-se aquelas competências específicas que você adquire em situações ministeriais, que o ajudam a desenvolver tarefas ministeriais mais efetivamente. O bloco de habilidades é formado pela combinação dos seus dons espirituais, habilidades naturais e habilidades adquiridas. MATURIDADE MINISTERIAL Nesta fase, o líder emergente tem no ministério o seu foco principal de vida. Ele se envolverá em mais treinamento, tanto informal, através de projetos autônomos de estudos e crescimento, quanto formal, através de conferências, congressos, etc. O ministério parece ser o que realmente importa! A maioria das pessoas fica ansiosa por apressar ou mesmo nem passar pela fase 2. No entanto, o importante é que durante essas fases iniciais, DEUS ESTÁ PRIMARIAMENTE TRABALHANDO EM VOCÊ E NÃO ATRAVÉS DE VOCÊ. MATURIDADE MINISTERIAL
Podem existir frutos no ministério, mas, o foco central é o que
Deus está fazendo na sua vida. A maioria não reconhece isto. Eles avaliam a produtividade, resultados, atividades, crescimento, etc. Mas Deus está, sabiamente, em maneiras inusitadas, tentando levar você a entender que seu ministério está fundamentado naquilo que você é em Cristo. O que dá poder para o seu ministério é a formação da pessoa de Cristo em nós. MATURIDADE NA VIDA
Este estágio envolve o desenvolvimento de uma filosofia de
ministério madura e pessoal. Tal desenvolvimento é fundamental para levar você à maturidade plena, onde a preparação na sua vida interior, seus dons e habilidades, sua experiência ministerial e filosofia de ministério se juntam e cumprem, de uma forma efetiva e frutífera, o sentido de destino na sua liderança. A filosofia de ministério refere-se às ideias, visão, valores, missão e princípios que o líder usa para tomar decisões, exercer sua influência e avaliar a si mesmo, seus relacionamentos e eficiência ministerial. MATURIDADE NA VIDA
Durante essa fase, o líder identifica e usa suas habilidades
com poder e frutifica de maneira madura. Você percebe que Deus está trabalhando através de você usando sua vida, bem como as suas habilidades, para influenciar outros. Este é um período no qual as habilidades se destacam juntamente com as prioridades. A pessoa reconhece que o direcionamento de Deus para o ministério vem através do estabelecimento das prioridades ministeriais baseadas nas habilidades discernidas. Nesta fase, o líder é levado por Deus para uma função que conjugue suas habilidades, experiências, temperamento, etc. Nesta fase o líder está liberado de servir naquilo que ele não tem habilidade, CONVERGÊNCIA aproveitando para usar o melhor que ele tem para oferecer. Nesta fase de convergência, o ser e a autoridade espiritual formam a verdadeira base de poder para um ministério maduro. Os frutos do Espírito (maturidade cristã) unem-se aos dons do Espírito (marca de um líder sendo usado por CONVERGÊNCIA Deus), produzindo o balanço que Ele deseja. A maneira que o Senhor escolheu trabalhar é em nós, primeiramente, e então, através de nós. CELEBRAÇÃO
Nesta fase, nos anos finais de vida e ministério, o líder bem
sucedido experimenta o privilégio de ser usado como referência e consulta por parte dos líderes mais jovens. A autoridade do ensino e da influência vem pelo reconhecimento de uma vida que ensinou a partir do que ela é, em seu interior. Relacionamentos construídos no decorrer da vida são as áreas naturais de
influência. CELEBRAÇÃO
Alguns líderes são tirados da posição de
liderança, fracassando muito cedo. Alguns exemplos típicos desse corte antecipado, são: Abimeleque, Sansão, Absalão, Josías, João Batista e Tiago. Alguns destes, sem dúvida, eram bons líderes, embora a maioria seja formada por líderes maus. CELEBRAÇÃO
Outros líderes passam a última parte do seu ministério
de maneira medíocre, marcada pela decadência acentuada. Alguns que são exemplos típicos de uma conclusão medíocre, são: Sansão, Eli, Saul e Salomão. Isto pode ser evidenciado em termos de seus relacionamentos pessoais com Deus, ou em termos da competência em seus ministérios, ou ainda, ambas as coisas. CELEBRAÇÃO
Ainda há outros líderes finalizam seu ministério
de maneira razoável mas não fizeram tudo que tinham potencial para fazer. Alguns que apenas terminaram seus ministérios de uma forma razoável, são: Davi, Josafá, Ezequias. Eles não completaram totalmente o que Deus tinha preparado para que realizassem. “COMPLETEI A CARREIRA DA FÉ...”
Finalmente outros concluíram bem, caminhando com
Deus, em nível pessoal, ao final de suas vidas, e, provavelmente, contribuíram em um alto grau, para a realização dos propósitos divinos. Alguns dos exemplos que terminaram bem, são: Abraão, Jó, José, Josué, Calebe, Samuel, Elias, Jeremias, Daniel, Pedro, João e Paulo.