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2 SOBRE A IGREJA
b) História da Igreja IEOC
Nossa história, como parte do povo escolhido por Deus, começa aqui na terra no ano de 1989,
digo aqui na terra pois no coração de Deus já estava planejado desde a eternidade, mas, no dia
23/12/1989 um grupo de 18 pessoas com o coração sedento por um avivamento reuniu-se em
um galpão alugado, bem próximo daqui, na Av. Brasil 2946, Maria das Graças realizando o
primeiro culto ao Senhor.
A igreja Evangélica O Caminho de Colatina nasceu da Igreja Presbiteriana Unida de Maria das
Graças e tendo como seu primeiro líder, o pastor José Cirilo de Paula. Dessas 18 pessoas que
iniciaram, o Senhor, como fez na igreja primitiva de Atos dos Apóstolos, ia acrescentando almas
a cada culto, mesmo com o sofrimento, a falta de recursos, as incertezas e toda sorte de
dificuldades de uma igreja iniciante, o Senhor nos sustentou a cada momento e em menos de um
ano após o início a Igreja Evangélica O Caminho houve a organização e a igreja passa a ter um
estatuto, registro legal.
O nome “O Caminho” herdamos da Igreja Evangélica O Caminho de Governador Valadares-MG
e é uma referência ao texto do evangelho de Jo 14:6 que diz assim: “Respondeu-lhe Jesus: Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Esse é o objetivo da
igreja: pregar essa verdade de que Jesus é o único caminho para a Salvação. Da mesma forma
também, o nome faz uma alusão aos primeiros crentes da Igreja do Novo Testamento que se
entendia como Igreja de discípulos e discípulas, que seguiam o Caminho (At 9,1-2), que se
mantiveram fiéis à doutrina dos apóstolos em meio a tantas adaptações ao verdadeiro evangelho
no decorrer dos séculos da história da Igreja.
Durante nossos primeiros anos de vida, a Igreja Evangélica O Caminho de Governador
Valadares, através de seu pastor presidente Amílcar Magalhães e sua esposa que hoje descansa
no Senhor, Irmã Ruth, sempre estiveram presentes dando suporte espiritual à esta obra.
Vale lembrar que, na ocasião da organização da igreja, pudemos contar com muitos amigos e
irmãos que vieram de várias partes do estado do Espírito Santo e de outros estados para
celebrarmos juntos num grande avivamento espiritual que marcaria aquela data e deixaria na
lembrança de muitos até nos dias de hoje o que Deus fez naquela ocasião, um verdadeiro
pentecostes. Não podemos nos esquecer também do nosso amado irmão Pr. Jeremias que
desde o começo também vem sendo um grande amigo e parceiro desta obra juntamente com
vários irmãos da Assembleia de Deus do Ibes, Vila Velha, que estavam sempre prontos e
dispostos a participarem conosco.
Dentre as pessoas que tiveram grande importância para o nascimento da Igreja O caminho que
dedicaram seu tempo, seu trabalho, podemos citar nomes como: o Pastor Elias Sesana que na
época podemos dizer que era apenas um novo convertido que havia se entregado ao Senhor 11
meses antes do nascimento dessa igreja, no dia 08/02/1989 ( data do seu aniversário) na Igreja
Presbiteriana de Maria das Graças, assumindo assim, todas as responsabilidades
administrativas, financeiras, tesouraria e evangelismo juntamente com sua esposa, a Irmã Cici,
que realizavam visitas todos os dias da semana levando a palavra de Deus para os aflitos, sem
mesmo ter um conhecimento profundo da mesma, e exercendo seu ministério de cura e
libertação por amor a obra.
Com a partida do Pastor José Cirilo de Paula, ficamos algum tempo contando com o apoio dos
irmãos de Governador Valadares, o grupo da igreja Assembléia de Deus do Ibes juntamente com
o Pr. Jeremias. A presidência da igreja passou a ficar sobre a responsabilidade do então diácono
Elias Sesana, que logo foi consagrado ao pastorado, exatamente no dia 03 de março de 1993,
ministério este que perdura até os dias atuais.
Permanecemos durante aproximadamente 3 anos num prédio alugado e pela misericórdia do
Senhor compramos um lote onde hoje estamos reunidos e com a ajuda dos irmãos conseguimos
construir a parte de baixo deste templo. Vimos durante vários anos, vidas se rendendo aos pés
da Cruz de Cristo, o poder de Deus sendo manifesto através de batismos com Espírito Santo e
dons espirituais sendo distribuídos na igreja. Tempos bons, que mesmo sem muitos recursos,
sem um templo tão bem estruturado e equipado, o mover do Espírito e a transformação do velho
homem em novas criaturas sempre foram o maior objetivo da igreja, e almas se entregavam ao
Senhor!
Durante todo esse tempo contamos com vários irmãos que cooperavam na obra e que ou
exercendo um cargo de liderança ou sendo adjunto do pastor contribuíram para que a igreja
fosse conduzida até aqui.
Contamos durante 08 meses com a ajuda do Pr. Elmir que, juntamente com sua esposa, haviam
chegado recentemente dos E.U.A. e que na ocasião teve da parte do Senhor a revelação de que
o diácono Elias Sesana deveria ser ungido como pastor, e como já citamos no dia 03/03/1993,
após muito relutar, mas percebendo que este era o propósito do Senhor para sua vida aceitou a
unção.
Obreiros como o Pr. Carlos que foi ungido também como pastor nesse ministério, o pastor José
Carlos Juliano, o pastor Samuel Cavalcanti (hoje pastoreia na Irlanda) que durante alguns anos
trabalharam juntos para o engrandecimento dessa obra e do Reino de Deus. O Pastor José
Nogueira que também liderou essa obra por um bom período de tempo sendo instrumento de
Deus para a igreja. Pastor Everton que esteve presente durante um período ajudando e
contribuindo com seu conhecimento para o crescimento espiritual do povo. Novamente após a
saída do Pr. Everton contamos com o apoio do Pr. Nogueira na frente da igreja como pastor
auxiliar. Tivemos a presença também durante aproximadamente pouco mais de 3 anos e meio o
nosso amado irmão e homem de Deus Pr. Pedro Daguiel que muito contribuiu a esta obra
também sendo um instrumento nas mãos de Deus sendo líder, servo, amigo e pastor. Também
tivemos o convívio de um homem de Deus, sábio, chamado Pr. Claudecir que durante alguns
meses também esteve juntamente conosco trabalhando com grande esforço para que
continuássemos caminhando em direção a Jerusalém Celestial. Depois, o Pr. José Carlos
Juliano, tornou-se dirigente e por um bom período cuidou dessa igreja.
Por volta do ano de 2012 a igreja esteve na direção do Pr. Alex que com muito esforço e
dedicação conduziu esse rebanho por alguns anos sendo instrumento de Deus para conduzir o
povo. Não podemos nunca nos esquecer de um homem de Deus que tem caminhado conosco
durante tantos anos chamado Pr.Alonso que tem sido um líder, amigo, parceiro de lutas e
conquista por todo esse tempo.
Hoje o Senhor tem expressado sua sublime vontade, criando circunstâncias, movendo o “as
peças do tabuleiro da vida” para que seus propósitos sejam manifestos e com isso temos a frente
desse ministério o Pr. Sandro e a Prª.Juliana.
A igreja durante esses 31 anos tem desempenhado a tarefa designada pelo Senhor Jesus de
pregar o evangelho a toda criatura.
Chegamos até aqui através muitas lutas, decepções, perseguições, apostasias, pois, o próprio
Jesus declarou que não seria fácil o que a sua Igreja passaria nesse mundo, mas, uma coisa Ele
também falou e vimos a cada dia desses 31 anos se cumprindo, que as portas do inferno não
iriam prevalecer contra esta Igreja! A Sua Igreja! E estamos aqui!
c) Declaração de fé
Credo, confissão de fé, regra de fé ou declaração de fé são interpretações autorizadas das
Escrituras Sagradas aceitas e reconhecidas por uma igreja ou denominação. Todas as igrejas ou
denominações no mundo possuem algum tipo de conjunto de crenças, seja ele escrito ou não,
não importando o nome dado aos ensinos que norteiam a vida da instituição cristã. A Bíblia é a
Palavra de Deus e a única autoridade inerrante para a nossa vida. Na explicação de Philip
Schaff, “A Bíblia é a Palavra de Deus ao homem; o Credo é a resposta do homem a Deus. A
Bíblia revela a verdade em forma popular de vida e fato; o Credo declara a verdade em forma
lógica de doutrina. A Bíblia é para ser crida e obedecida; o Credo é para ser professado e
ensinado”. Em outras palavras, a Bíblia precisa ser interpretada e compreendida para uma
adoração consciente a Deus.
Cremos,
1. Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática
para
a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
Adotamos o Cânon Protestante e ensinamos, pois, que a Bíblia contém somente 66 livros
inspirados por Deus, estando dividida em duas partes principais, Antigo e Novo Testamento;
São dois os propósitos das Escrituras Sagradas: revelar o próprio Deus e expressar a sua
vontade à humanidade;
Não reconhecemos a autoridade espiritual dos livros apócrifos, pois contém apresentam erros
históricos e geográficos, bem como anacronismos, além de ensinarem doutrinas falsas e práticas
divergentes das Escrituras inspiradas, a exemplo da oração pelos mortos.
2. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são
iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de
todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres
humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19;
Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na
concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo
3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
7. No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por
Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);
8. Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal
assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo
Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23;
Ap 22.17);
9. No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);
10. Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito
Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);
11. No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo (At
1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
12. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
edificação,
conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);
13. Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para
arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua
Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap
20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);
15. No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os
que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na
eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de
todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).
16. Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor
Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea,
respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente
determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).
e) Departamentos e lideranças
MINISTÉRIO LÍDERES
INTERCESSÃO E ORAÇÃO Ana e Filipe
MULHERES Kelly e Rosangela
ADOLESCENTES E JOVENS Luana, Yohan e Leo
ASSISTÊNCIA SOCIAL Rosangela e Luizinho
SERVOS (DIACONIA) Marileide e Juliana G.
MISSÕES E EVANGELISMO Eliomar e Magno
CASAIS Sandro e Juliana
LOUVOR Juliana
DANÇA Marília
MÍDIAS Lucas e Pr. Gregori
TEATRO Ana e Filipe
HOMENS Filipe e Magno
CRIANÇAS Kelly e Kátia
ENSINO Lorena e Sandro
f) Atividades da Igreja:
A igreja movimenta-se através de cultos e reuniões, bem como encontros específicos.
Programação regular:
Domingo - 9:00 – Escola Bíblica Dominical ° domingo – culto de primícias
Domingo – 19:30 – Culto de Louvor e Adoração 2° domingo – culto de ceia do
Senhor
Terça – Terça profética
Além disso, a igreja possui uma agenda de reuniões, ensaios e eventos específicos.
Este é um dos principais temas que estudaremos durante esta escola pois, é impossivel ser um
VERDADEIRO SERVO sem VIDA COM DEUS.
Você sabe o significado da palavra “vida”? Significa, modo de viver; conjunto de hábitos.
Sendo assim, juntando a expressão “vida com Deus”, estamos falando sobre um modo de viver,
comportar e fazer segundo a vontade de Deus.
Olhando agora para a Bíblia, podemos ver que cumprir a vontade de Deus é algo que ele deixou
claro na sua Palavra:
“Aquele que tem os meus mandamentos e obedece a eles, esse é o que me ama; e aquele que
me ama será amado por meu Pai, e Eu também o amarei e me revelarei a ele.” (João 14.21 –
Versão King James Atualizada)
Nessa passagem podemos observar que a partir do momento que temos e obedecemos aos
mandamentos de Deus começamos a demonstrar que verdadeiramente amamos a ele.
Então, a vida com Deus é fundamental e começa em obediência, e dessa forma Jesus se
manifestará em tudo que nós fazermos.
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar
seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a
quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão”.
1 João 4:19-21
“Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama
será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele”.
João 14:21
“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram
chamados de acordo com o seu propósito”.
Romanos 8:28
2. Santidade
“Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que
fizerem”.
1 Pedro 1:15
“Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e
o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”.
2Coríntios 7:1
“Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o
Senhor”.
Hebreus 12:14
4. Oração e Jejum
“Se alguém se recusa a ouvir a lei,
até suas orações serão detestáveis”.
Provérbios 28:9
“E, quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles
pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do
que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem”.
Mateus 6:7-8
"Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a
aparência do rosto a fim de que os outros vejam que eles estão jejuando. Eu digo
verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa. Ao jejuar, arrume o cabelo e lave
o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê
em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, o recompensará”.
Mateus 6:16-18
5. Comunhão
“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos
encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia”.
Hebreus 10:25
6. Testemunho
“Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo,
para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique
eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica,
sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é
sinal de destruição, mas para vocês, de salvação, e isso da parte de Deus; pois a vocês foi dado
o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, já que estão passando
pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento”.
Filipenses 1:27-30
“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. Eu os elogio por se lembrarem de mim
em tudo e por se apegarem às tradições exatamente como eu as transmiti a vocês”.
1 Coríntios 11:1-2
“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do
que a vocês”.
Romanos 12:10
4 O MINISTÉRIO DIACONAL
4.1 ORIGEM E HISTÓRIA
A palavra ministro vem do latim minister e significa o menor dentre os menores. Do grego,
diakonos, que significa garçom, servo ou serva, distribuidor de alimentos, socorrista,
administrador, ministro. Assim, MINISTÉRIO é um conjunto de ministros.
MINISTRO é aquele que tem uma função em um ministério.
Deste modo, temos no livro de Atos 6:1-7 a fonte e origem do “Ministério Diaconal”, ou seja,
juntamente com o surgimento da Igreja primitiva e fora para atender e fazer frente a uma grande
necessidade material emergente no seio desta igreja, uma vez que as viúvas dos Helenistas “...
eram desprezadas no ministério cotidiano”.
Nos dias apostólicos a principal função dos diáconos era a administração e os serviços práticos.
Tinham eles sob seus cuidados a supervisão da distribuição dos fundos para as viúvas, para os
órfãos e para os comprovadamente pobres.
Algum tempo depois dos tempos apostólicos a função do diácono passou a ser ajudar o
presbítero nas partes subordinadas do culto público e na administração dos sacramentos. No
período patrístico seu ofício era desempenhado até o fim da vida e suas funções variavam de um
lugar para outro. Além de seus deveres originais de cuidar dos pobres e doentes, eles batizavam,
distribuíam o copo sacramental, proferiam as orações nas igrejas e não raro pregavam.
Contudo, o título de diaconia somente ocorreu pela primeira vez quando o apóstolo Paulo
escrevera aos irmãos em Filipos (1.1). Irineu chama Estevão como o primeiro diácono.
Mulheres diaconisas:
Rm 16:1 ________________________________________________________
Rm 16:6 ________________________________________________________
Rm 16:12 _______________________________________________________
4.2 DIACONIA DE JESUS
A vida inteira de Jesus aqui na Terra demonstrou o verdadeiro sentido da diaconia em todos os
seus aspectos.
Na realidade, seu ministério terreno evidenciou o quanto Ele foi “apóstolo da nossa confissão”
(Hb 3.1), profeta (Lc 24.19), evangelista (Lc 4.18,19), pastor (Jo 10.11), mas principalmente,
diácono por excelência (Mt 20.28). O apóstolo Paulo disse que Jesus, “sendo em forma de Deus,
não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.6-7). Segundo a Bíblia de Estudo
PalavrasChave, a expressão “tomando a forma de servo” denota o sentido de uma condição
humilde.
Na véspera da sua crucificação, o Senhor Jesus reuniu os seus doze discípulos para comer a
última ceia. Tomando uma toalha e uma bacia com água, ele começou a lavar os pés dos
discípulos, um a um (Jo 13.4,5). Não há atitude mais comovente do nosso Senhor como o relato
do lava-pés, demonstrando serviço, exemplo e humildade. A “diaconia da toalha e da bacia” é a
convocação cristocêntrica para uma vida de serviço humilde (Jo 13.12- 17).
Certa vez, Tiago e João pediram ao Senhor lugares de destaques, “à direita” e “à esquerda” de
Jesus, quando da implantação do seu Reino (Mc 10.35-37). Os discípulos ainda não haviam
compreendido a mensagem de Jesus. A proposta do Nazareno nunca foi a de estabelecer uma
hierarquia de poder temporal para a sua igreja, mas a de serviço conforme demonstra sua
resposta a eles: “entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande
será vosso serviçal [diakonos]. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de
todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate de muitos” (Mc 10.43-45).
c) CHEIO DE SABEDORIA:
Obviamente, essa qualidade era resultado direto do poder habitador do Espírito Santo. Trata-se
de uma qualidade ao mesmo tempo negativa e positiva, terrena e celestial. Era mister que
soubessem como rejeitar as murmurações e como cuidar delas, sabendo também cuidar dos que
eram dados à fraude, à calúnia e à traição por palavras, pois, em seu trabalho de administração
do dinheiro naturalmente se encontravam com muitas pessoas dessa natureza; especialmente
visto que tinham de tratar com pessoas mais idosas, nas quais, com frequência, talvez por
motivos físicos, se encontra um espírito de partidarismo radical, além de ideias fechadas e
preconcebidas. A sabedoria dos diáconos precisava ser terrena e prática, dando eles exemplos
de discrição e poupança, além da aptidão pelas coisas e soluções práticas. Contudo, essa
sabedoria também teria de ter um aspecto espiritual, fazendo com que olhassem para seus
semelhantes com espírito de amor, de ternura e de bondade, sempre considerando seu destino
espiritual e eterno, visando o avanço e o desenvolvimento espiritual de suas almas. Falando de
maneira geral, teriam de ser homens que cuidassem tanto das necessidades físicas como das
necessidades espirituais de muitíssimas pessoas, motivo pelo qual teriam de ser indivíduos
altamente qualificados (Champlin, p. 135-136, volume 2).
d) HONESTO:
A palavra para honesto no original grego é “sem nós” que significa: sério, digno de respeito,
dignidade, honradez. O dicionário de “Michaellis” assim descreve o homem honesto: “Honrado,
probo, reto, consciencioso, sério, digno de confiança, justo, escrupuloso, imparcial, veraz,
decente, decoroso, virtuoso, casto, pudico, recatado”. Essa honestidade diz respeito em todos os
aspectos da vida pessoal.
Quais as palavras chave que devem reinar na indicação e eleição? Espírito de oração,
humildade, responsabilidade, união fraternal, e dependência total e somente do Espírito Santo.
PORTA E RECEPÇÃO:
- Abrir a porta de entrada, portões, casinha e salão;
- Às 19:10 estar a postos na porta para recepção;
- Estar sempre atento ao lado de fora da igreja;
- não permitir pessoas em pé atrás (somente servos e intercessores);
VISITANTES:
- verificar lebrancinhas e ficha de cadastro;
- presenteá-los, pedir cadastro e direcioná-los aos líderes;
- falar sobre as localizações da igreja;
CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
- verificar movimentação;
- verificar choro;
- avisar mães sobre suporte aos bebês;
PÚLPITO:
- evitar movimentação a todo momento;
- verificar água e óleo ungido;
-gasofilácio de dízimos e ofertas;
- acender lampada da cruz;
- arrumar cortina;
CEIA:
- preparar mesa da ceia;
- preparar pães e suco de uva;
- servir à ceia (diáconos extras);
- limpar utensílios da ceia;
ORAÇÃO:
- diácono escalado deve sempre orar de olhos abertos;
- acompanhar irmãos que vão à frente;
- separar lenços para cobrir;
4.6 ÉTICA DIACONAL
Ética diaconal é a norma de conduta que o diácono deve observar no desempenho de seu
ministério. Através desse código de procedimentos, ele terá condições de discernir, diante de
várias situações, o procedimento adequado.
AS FONTES DA ÉTICA DIACONAL:
Bíblia –a Bíblia como a infalível e inspirada Palavra de Deus. É a nossa inapelável regra de
norma e conduta.
Regulamento da igreja local – Além das Sagradas Escrituras, o diácono deverá estar atento
aos regulamentos, estatutos e convenções da igreja local, chamados de ética
denominacional.
Ser diácono é renunciar o desejo de receber elogios humanos para que, através de um espírito
de serviço, amor e sacrifício, se contente em ouvir do seu Senhor: “muito bem, servo bom e fiel”.
Ser diácono é ser gente que trabalha e não critica; é ser gente que faz e não fala; é ser gente que
apoia e não atrapalha; é ser gente que aponta a direção certa no lugar de ficar apontando o erro
e o desacerto; é ser gente que resolve problemas ao invés ficar sentado, à beira do caminho,
apenas contemplando a miséria e o sofrer. Ser diácono é ser gente que ascende a luz de Cristo
em sua vida no lugar de amaldiçoar a escuridão na vida alheia.
Ser diácono é ser gente amorosa, dedicada, simpática e prestativa, que nota o potencial de uma
igreja e colabora, servindo para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, em Cristo Jesus.