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1 A IGREJA DE CRISTO

1.1 Origem e missão


A igreja foi fundada por Jesus e os apóstolos. Jesus preparou tudo para a fundação da igreja,
com seus ensinamentos sobre a vida cristã e treinando os apóstolos para serem líderes. Os
apóstolos divulgaram o ensino de Jesus e deram estrutura à igreja.
Jesus é o verdadeiro fundador e líder da igreja em todo o mundo. A igreja não é um edifício. A
igreja é um conjunto de pessoas – todos os salvos por Jesus, de todos os tempos e lugares
(Hebreus 10:25). Onde duas ou mais pessoas estão reunidas no nome de Jesus, ali é a igreja.
A Bíblia diz que Jesus é a pedra angular da igreja (Efésios 2:19-20). A pedra angular era a
primeira pedra de um edifício, à volta da qual toda a construção era feita. A igreja só começou
depois que Jesus voltou para o Céu mas ele lançou os alicerces e esteve presente na fundação,
através do Espirito Santo.
Quando a igreja foi fundada?
A igreja foi oficialmente fundada no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os
discípulos (Atos dos Apóstolos 2:1-4). Nesse dia, a igreja começou a exercer suas funções:
pregar o evangelho – trazendo pessoas para Jesus
discipular – ensinando a viver para Jesus, fortalecendo, corrigindo, ajudando, tudo em união
Os doze apóstolos foram os primeiros líderes da igreja, porque tinham sido treinados por Jesus
para isso. A igreja não tinha nenhum edifício próprio, por isso as pessoas se reuniam em casas
ou em lugares públicos em Jerusalém (Atos dos Apóstolos 2:46-47).
Foram também os apóstolos que deram a primeira estrutura formal à primeira igreja em
Jerusalém. Como a igreja de repente ficou com muitas pessoas, os apóstolos não conseguiam
fazer tudo sozinhos. Por isso, escolheram algumas pessoas para tratar de assuntos
administrativos, como a distribuição de comida, enquanto eles se dedicavam ao ensino (Atos dos
Apóstolos 6:2-4). Quando surgiam grandes debates, reuniam um concílio para resolver o
problema.
Surgiu assim uma liderança mais sólida e organizada na igreja. A partir de Jerusalém, os
apóstolos guiaram a fundação de muitas igrejas locais em várias partes do mundo, que faziam
todas parte da grande Igreja de Jesus.
E Pedro? E Paulo?
Pedro foi um dos fundadores da igreja mas não foi o fundador. Nos primeiros tempos da igreja,
ele foi o porta-voz dos apóstolos, por ser mais ousado a falar mas ele nunca se assumiu como
líder supremo. Pedro tinha de explicar suas ações perante a igreja e as questões importantes
eram resolvidas em conjunto pelos apóstolos e os presbíteros – toda a liderança da igreja (Atos
dos Apóstolos 15:2).
Algumas pessoas de fora da igreja pensaram que Paulo tinha fundado a igreja, porque ele se
tornou tão famoso. Mas, na verdade, a igreja já existia há alguns anos quando Paulo se
converteu. Paulo “apenas” fundou muitas outras igrejas locais, em suas viagens missionárias.
O que é a igreja?
A igreja é o conjunto de todas as pessoas que aceitaram Jesus como seu salvador e seguem a
Deus. Cada crente é parte da igreja. Na Bíblia a igreja não é um edifício; é um conjunto de
pessoas.
“Igreja” significa assembleia ou congregação. A igreja é um conjunto de pessoas que se reúnem
para juntos seguirem a Deus. A igreja é uma comunidade. A Bíblia diz que a igreja é:
Todos os crentes – todos salvos de todo o mundo, do passado, presente e futuro, formam a
igreja e estão eternamente ligados através de Jesus Cristo – 1 Coríntios 1:2
Um grupo de crentes – quando duas ou mais pessoas se reúnem no nome de Deus, formam uma
igreja local, que é uma pequena parte da igreja total
Hoje em dia o lugar onde a igreja se reúne regularmente também é chamada de igreja. Na
verdade, o edifício não é a igreja; as pessoas dentro do edifício formam a igreja.
Qual é a importância da igreja?
Deus instituiu a igreja. Ninguém pode viver sua fé em isolamento; cada crente precisa viver em
comunidade. A igreja implica união; onde crentes não se reúnem não há igreja (Hebreus 10:25).
Ninguém é perfeito. Todos precisamos de ajuda e encorajamento em nossa caminhada com
Deus. Todos os membros da igreja devem ajudar uns aos outros, crescendo juntos no amor de
Cristo.
Não se reunir com a igreja é um ato de egoísmo e prejudica sua fé. Deus está onde a igreja se
reúne (Mateus 18:20). Para ter mais comunhão com Deus é essencial estar com outros crentes.
Por que precisamos ir à igreja?
Corte seu dedo fora. Depois veja o que acontece. Assim como seu dedo sem o resto do corpo
morre e apodrece, você sem a igreja não consegue sobreviver. Igreja é uma palavra coletiva.
Você não é a Igreja. Nós somos a Igreja.
Deus nos criou para vivermos em comunidade. A vida cristã não é diferente. Jesus orou para que
seus seguidores estivessem unidos com ele e uns com os outros (João 17:22-23). E isso não
acontece à distância.
A Bíblia diz que devemos nos reunir como igreja (Hebreus 10:25). Juntos, podemos encorajar
uns aos outros e ficar firmes, esperando a vinda de Jesus. Sozinhos, ficamos muito mais fracos e
vulneráveis.
Juntos formamos a Igreja de Cristo. Somos como membros de um corpo, que precisam uns dos
outros (1 Coríntios 12:12-14). Por isso, precisamos aprender a conviver. A união vem da
convivência. Isso não é fácil, porque ninguém é perfeito (sim, também é difícil conviver com
você!), mas é absolutamente essencial. Leva esforço, mas vale a pena investir nas pessoas de
sua igreja.
O lugar onde a Igreja se reúne não é importante. Pode ser em um edifício especial, em um lugar
alugado, em casa de alguém, ou até ao ar livre! O que importa é reunir. Regularmente.
Somos igreja ou Templo?
Igreja ou Templo, o que somos? O que as Escrituras nos fala é que somos templos do Senhor.
“Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual
possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 1 Co 6:19.
A igreja não é o templo, mas sim o ajuntamento de pessoas, ou seja, a reunião dos templos vivos
de Deus. Mesmo assim, essa falácia tem sido disseminada por aí. Quando Jesus instituiu a
igreja, essa palavra não tinha um sentido religioso.
O Dicionário Bíblico Wycliffe define assim: No Novo Testamento, a palavra “igreja” é uma
tradução da palavra grega ekklesía, que nunca se refere a um lugar de adoração, mas tem em
vista uma reunião de pessoas. Na maioria esmagadora dos casos, ekklesia indica uma
associação local de crentes. (…) No mundo grego, a palavra ekklesia normalmente se refere a
uma reunião. Também era usada tecnicamente para referir-se às assembléias regularmente
agendadas dos cidadãos de uma cidade grega.
Uma pessoa sozinha não é igreja! Jesus é o cabeça da igreja e disse que estaria no meio onde
dois ou mais estivessem reunidos. Se alguém está sozinho e Jesus está nessa pessoa (isso é
uma verdade bíblica), isso faz dela um templo, morada de Deus. Quando essa pessoa se une a
outros pares, então Ele estará no meio. Jesus não está dissociado de Sua igreja. Ao declarar que
“eu sou a igreja“, declaramos nossa independência e praticamos a intolerância porque julgamos
que “estamos acima da média” (talvez essa não seja uma intenção consciente). Se você não
gostou da declaração da celebridade gospel, autor dessa frase, e pensa assim, pode está
cometendo erro parecido.
Muitas vezes essa é uma forma de dizermos “não tenho nada com esses erros cometidos dentro
da igreja, eu estou fora desse rolo”. Mas todos nós pecamos. Pecados podem diferenciar-se uns
dos outros em sua forma e execução, mas continuam sendo pecado e nisso nos tornamos
parecidos: pecadores perdoados por Cristo.
Os homens tornam a igreja de Cristo um lugar distante do idealizado por muitos de nós. Mas
Jesus já havia declarado que haveriam os escândalos. Apesar de tudo que vemos e ouvimos por
aí, creiamos que está tudo sob o controle de Deus!
E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos
de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros,
ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.(Hebreus 10: 24 – 25 )
Algumas das finalidades de nos reunirmos como igreja estão listadas no versículo chaves desse
post: 1) incentivar uns aos outros ao amor; 2) incentivar uns aos outros à prática das boas obras;
3) encorajarmos-no uns aos outros. E isso não será possível se não estivermos inseridos na
comunidade. Afinal o amor não busca o próprio interesse. Se amamos a Cristo busquemos os
interesses dEle, assumamos a nossa responsabilidade de, como igreja, cumprir o nosso papel de
incentivar e encorajar, mantendo-nos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor .(1 Corintios 15: 58)
1.2 Pilares
Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
(Atos 2.42)
O texto de Atos dos Apóstolos contempla, nos seus primeiros capítulos, uma visão geral dos
primórdios da igreja em Jerusalém. Com o jeito jornalístico de Lucas, ele relata algumas coisas
em detalhes e outras trabalha como resumos, como quando, no seu evangelho, nos conta que
Jesus curou muitas pessoas, expulsou muitos demônios, ensinou muitas coisas e ia por toda a
parte fazendo o bem. Desta forma, ele ressalta a prática geral e destaca algumas
particularidades que mais de perto queria ensinar aos que o lessem.
Em Atos 2, os detalhes versam sobre a descida do Espírito Santo, o subsequente discurso de
Pedro e o batismo dos três mil. A partir daí, temos uma panorâmica de uma igreja que cuidava
dos vários aspectos da vida de seus integrantes, culminando com o verso 47, acerca do
crescimento do movimento.
No verso 42, temos os pilares sobre os quais se construiu a vivência eclesial nascente. Nele,
estão princípios que norteiam uma igreja saudável. Começamos pela perspectiva da
perseverança. A construção de uma identidade de grupo ou a consolidação de uma mudança de
vida pela conversão não são coisas de uma hora ou duas, de um encontro de fim de semana ou
de cursos rápidos de primeiros passos. Trata-se de novos hábitos espirituais que precisam de
tempo e de intencionalidade. A perseverança nesses quatro pilares garantiu à igreja de
Jerusalém crescimento numérico, simpatia do povo, confirmação das promessas divinas e
relevância social, entre outros aspectos de sua bem-sucedida existência.
Na doutrina dos apóstolos
A doutrina tem a ver com o correto crer, entender e explicar a fé. O conjunto dos ensinos que
fomenta a identidade daquele povo, como a encarnação de Cristo, sua ação salvadora, o batismo
com água, a unção do Espírito Santo, a criação do mundo por Deus são pilares doutrinários. A
doutrina requer conhecimento, estudo e tem a ver com a aceitação intelectual do que está sendo
ensinado. Por isso, os apóstolos “ensinam” a doutrina. O ensino, uma vez apreendido, gerará
novas formas de crer e de atuar no mundo de modo pleno. Para nossos dias e as formas de ser
igreja que algumas vezes encontramos, a doutrina tem se tornado um impedimento à adesão das
pessoas. Se a doutrina contraria sua forma normal de conduzir a vida ou se exige dela uma nova
forma de pensar, a pessoa tem resistência.
II Tm. 4:3 “ Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão
de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; “
Temos que guardar e preservar a saúde da Palavra de Deus dentro da igreja.
Procurando ao máximo ser zelosos quanto a isso.
Na comunhão
A contrapartida da doutrina é a comunhão. É no relacionamento amoroso com outras pessoas
que evitaremos o risco do legalismo e do farisaísmo, que é uma doutrina descolada ou deslocada
da vida. A doutrina, em sua vertente prática, encontra na comunhão suas formas de transmissão
e de crescimento mútuo. É a comunhão que permite que a doutrina exerça seu papel santificador
na vida do cristão e da cristã, pois, como um aspecto do discipulado, a comunhão permite o
apoio, a correção, o suporte, a orientação e o incentivo ao avanço de cada membro do corpo de
Cristo.
Perseverar na comunhão num ambiente tão variado e cheio de influências como era o mundo de
Jerusalém era uma questão fundamental. Caso contrário, os muitos pensamentos, culturas e
formas de ver a vida poderiam desviar a igreja de sua missão, levando as pessoas ao
afastamento e ao isolamento. Sempre menciono que existem pessoas na vida com as quais já
briguei muito para continuar sendo amiga. Para mim, isso significa perseverar na comunhão:
entender e superar as diferenças para acolher e afinar as semelhanças, no amor de Cristo.
É na comunhão, que ocorre também no culto, que temos a oportunidade de exercer nossas
emoções de modo saudável, nos termos de Romanos 12 e de 1 Coríntios 12, para que todas as
pessoas possam ser abençoadas. O equilíbrio entre doutrina e comunhão garante maturidade na
fé.
Nas orações
As orações incluem todas as formas de espiritualidade e piedade da igreja primitiva. Eram os
cultos, as reuniões no templo, a vida devocional pessoal e familiar. Perseverar nas orações
significa reconhecer e buscar o sobrenatural de Deus para a vida e a obra da comunidade.
Realizar as coisas apenas na capacidade humana certamente nos trará muitos resultados bons,
pois as pessoas são cheias de talentos, capacidades, têm interesse em fazer o bem e querem
contribuir. Mas a transformação vital vem do poder sobrenatural de Deus, o qual só pode ser
acessado e experimentado por nós numa espiritualidade saudável. Não podemos abrir mão das
orações, da meditação, da leitura bíblica, do jejum e outras práticas que possam nos conduzir a
uma maior sensibilidade ao Espírito Santo. Essas práticas variam de pessoa para pessoa e até
de cultura para cultura, mas estão presentes em todos os povos e devem ser desenvolvidas
pelos cristãos e cristãs em toda parte.
No partir do pão
A contrapartida da espiritualidade é a solidariedade, expressa no partir do pão. Essa expressão
aparece em diversos textos do mundo do Novo Testamento e tanto significa a ceia do Senhor
como, em alguns casos, fala da distribuição de alimentos aos mais pobres e do cuidado para com
a saúde e o bem-estar das viúvas e dos órfãos. A igreja tem um papel preponderante na questão
do cuidado com o ser humano.

2 SOBRE A IGREJA
b) História da Igreja IEOC
Nossa história, como parte do povo escolhido por Deus, começa aqui na terra no ano de 1989,
digo aqui na terra pois no coração de Deus já estava planejado desde a eternidade, mas, no dia
23/12/1989 um grupo de 18 pessoas com o coração sedento por um avivamento reuniu-se em
um galpão alugado, bem próximo daqui, na Av. Brasil 2946, Maria das Graças realizando o
primeiro culto ao Senhor.
A igreja Evangélica O Caminho de Colatina nasceu da Igreja Presbiteriana Unida de Maria das
Graças e tendo como seu primeiro líder, o pastor José Cirilo de Paula. Dessas 18 pessoas que
iniciaram, o Senhor, como fez na igreja primitiva de Atos dos Apóstolos, ia acrescentando almas
a cada culto, mesmo com o sofrimento, a falta de recursos, as incertezas e toda sorte de
dificuldades de uma igreja iniciante, o Senhor nos sustentou a cada momento e em menos de um
ano após o início a Igreja Evangélica O Caminho houve a organização e a igreja passa a ter um
estatuto, registro legal.
O nome “O Caminho” herdamos da Igreja Evangélica O Caminho de Governador Valadares-MG
e é uma referência ao texto do evangelho de Jo 14:6 que diz assim: “Respondeu-lhe Jesus: Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Esse é o objetivo da
igreja: pregar essa verdade de que Jesus é o único caminho para a Salvação. Da mesma forma
também, o nome faz uma alusão aos primeiros crentes da Igreja do Novo Testamento que se
entendia como Igreja de discípulos e discípulas, que seguiam o Caminho (At 9,1-2), que se
mantiveram fiéis à doutrina dos apóstolos em meio a tantas adaptações ao verdadeiro evangelho
no decorrer dos séculos da história da Igreja.
Durante nossos primeiros anos de vida, a Igreja Evangélica O Caminho de Governador
Valadares, através de seu pastor presidente Amílcar Magalhães e sua esposa que hoje descansa
no Senhor, Irmã Ruth, sempre estiveram presentes dando suporte espiritual à esta obra.
Vale lembrar que, na ocasião da organização da igreja, pudemos contar com muitos amigos e
irmãos que vieram de várias partes do estado do Espírito Santo e de outros estados para
celebrarmos juntos num grande avivamento espiritual que marcaria aquela data e deixaria na
lembrança de muitos até nos dias de hoje o que Deus fez naquela ocasião, um verdadeiro
pentecostes. Não podemos nos esquecer também do nosso amado irmão Pr. Jeremias que
desde o começo também vem sendo um grande amigo e parceiro desta obra juntamente com
vários irmãos da Assembleia de Deus do Ibes, Vila Velha, que estavam sempre prontos e
dispostos a participarem conosco.
Dentre as pessoas que tiveram grande importância para o nascimento da Igreja O caminho que
dedicaram seu tempo, seu trabalho, podemos citar nomes como: o Pastor Elias Sesana que na
época podemos dizer que era apenas um novo convertido que havia se entregado ao Senhor 11
meses antes do nascimento dessa igreja, no dia 08/02/1989 ( data do seu aniversário) na Igreja
Presbiteriana de Maria das Graças, assumindo assim, todas as responsabilidades
administrativas, financeiras, tesouraria e evangelismo juntamente com sua esposa, a Irmã Cici,
que realizavam visitas todos os dias da semana levando a palavra de Deus para os aflitos, sem
mesmo ter um conhecimento profundo da mesma, e exercendo seu ministério de cura e
libertação por amor a obra.
Com a partida do Pastor José Cirilo de Paula, ficamos algum tempo contando com o apoio dos
irmãos de Governador Valadares, o grupo da igreja Assembléia de Deus do Ibes juntamente com
o Pr. Jeremias. A presidência da igreja passou a ficar sobre a responsabilidade do então diácono
Elias Sesana, que logo foi consagrado ao pastorado, exatamente no dia 03 de março de 1993,
ministério este que perdura até os dias atuais.
Permanecemos durante aproximadamente 3 anos num prédio alugado e pela misericórdia do
Senhor compramos um lote onde hoje estamos reunidos e com a ajuda dos irmãos conseguimos
construir a parte de baixo deste templo. Vimos durante vários anos, vidas se rendendo aos pés
da Cruz de Cristo, o poder de Deus sendo manifesto através de batismos com Espírito Santo e
dons espirituais sendo distribuídos na igreja. Tempos bons, que mesmo sem muitos recursos,
sem um templo tão bem estruturado e equipado, o mover do Espírito e a transformação do velho
homem em novas criaturas sempre foram o maior objetivo da igreja, e almas se entregavam ao
Senhor!
Durante todo esse tempo contamos com vários irmãos que cooperavam na obra e que ou
exercendo um cargo de liderança ou sendo adjunto do pastor contribuíram para que a igreja
fosse conduzida até aqui.
Contamos durante 08 meses com a ajuda do Pr. Elmir que, juntamente com sua esposa, haviam
chegado recentemente dos E.U.A. e que na ocasião teve da parte do Senhor a revelação de que
o diácono Elias Sesana deveria ser ungido como pastor, e como já citamos no dia 03/03/1993,
após muito relutar, mas percebendo que este era o propósito do Senhor para sua vida aceitou a
unção.
Obreiros como o Pr. Carlos que foi ungido também como pastor nesse ministério, o pastor José
Carlos Juliano, o pastor Samuel Cavalcanti (hoje pastoreia na Irlanda) que durante alguns anos
trabalharam juntos para o engrandecimento dessa obra e do Reino de Deus. O Pastor José
Nogueira que também liderou essa obra por um bom período de tempo sendo instrumento de
Deus para a igreja. Pastor Everton que esteve presente durante um período ajudando e
contribuindo com seu conhecimento para o crescimento espiritual do povo. Novamente após a
saída do Pr. Everton contamos com o apoio do Pr. Nogueira na frente da igreja como pastor
auxiliar. Tivemos a presença também durante aproximadamente pouco mais de 3 anos e meio o
nosso amado irmão e homem de Deus Pr. Pedro Daguiel que muito contribuiu a esta obra
também sendo um instrumento nas mãos de Deus sendo líder, servo, amigo e pastor. Também
tivemos o convívio de um homem de Deus, sábio, chamado Pr. Claudecir que durante alguns
meses também esteve juntamente conosco trabalhando com grande esforço para que
continuássemos caminhando em direção a Jerusalém Celestial. Depois, o Pr. José Carlos
Juliano, tornou-se dirigente e por um bom período cuidou dessa igreja.
Por volta do ano de 2012 a igreja esteve na direção do Pr. Alex que com muito esforço e
dedicação conduziu esse rebanho por alguns anos sendo instrumento de Deus para conduzir o
povo. Não podemos nunca nos esquecer de um homem de Deus que tem caminhado conosco
durante tantos anos chamado Pr.Alonso que tem sido um líder, amigo, parceiro de lutas e
conquista por todo esse tempo.
Hoje o Senhor tem expressado sua sublime vontade, criando circunstâncias, movendo o “as
peças do tabuleiro da vida” para que seus propósitos sejam manifestos e com isso temos a frente
desse ministério o Pr. Sandro e a Prª.Juliana.
A igreja durante esses 31 anos tem desempenhado a tarefa designada pelo Senhor Jesus de
pregar o evangelho a toda criatura.
Chegamos até aqui através muitas lutas, decepções, perseguições, apostasias, pois, o próprio
Jesus declarou que não seria fácil o que a sua Igreja passaria nesse mundo, mas, uma coisa Ele
também falou e vimos a cada dia desses 31 anos se cumprindo, que as portas do inferno não
iriam prevalecer contra esta Igreja! A Sua Igreja! E estamos aqui!

c) Declaração de fé
Credo, confissão de fé, regra de fé ou declaração de fé são interpretações autorizadas das
Escrituras Sagradas aceitas e reconhecidas por uma igreja ou denominação. Todas as igrejas ou
denominações no mundo possuem algum tipo de conjunto de crenças, seja ele escrito ou não,
não importando o nome dado aos ensinos que norteiam a vida da instituição cristã. A Bíblia é a
Palavra de Deus e a única autoridade inerrante para a nossa vida. Na explicação de Philip
Schaff, “A Bíblia é a Palavra de Deus ao homem; o Credo é a resposta do homem a Deus. A
Bíblia revela a verdade em forma popular de vida e fato; o Credo declara a verdade em forma
lógica de doutrina. A Bíblia é para ser crida e obedecida; o Credo é para ser professado e
ensinado”. Em outras palavras, a Bíblia precisa ser interpretada e compreendida para uma
adoração consciente a Deus.

Cremos,
1. Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática
para
a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
Adotamos o Cânon Protestante e ensinamos, pois, que a Bíblia contém somente 66 livros
inspirados por Deus, estando dividida em duas partes principais, Antigo e Novo Testamento;
São dois os propósitos das Escrituras Sagradas: revelar o próprio Deus e expressar a sua
vontade à humanidade;
Não reconhecemos a autoridade espiritual dos livros apócrifos, pois contém apresentam erros
históricos e geográficos, bem como anacronismos, além de ensinarem doutrinas falsas e práticas
divergentes das Escrituras inspiradas, a exemplo da oração pelos mortos.

2. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são
iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de
todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres
humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19;
Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na
concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo
3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);

4. No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o


Filho,
Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o
pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co
3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);

5. Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o


arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus
(Rm 3.23; At 3.19); 6. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus
mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para
tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);

7. No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por
Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);

8. Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal
assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo
Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23;
Ap 22.17);

9. No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);

10. Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito
Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);

11. No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo (At
1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);

12. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
edificação,
conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);

13. Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para
arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua
Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap
20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);

14. No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para


receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10);

15. No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os
que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na
eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de
todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).

16. Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor
Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea,
respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente
determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).

d) Corpo ministerial da Igreja


A Igreja Evangélica O Caminho possui o corpo ministerial formado por: diáconos, evangelistas,
presbíteros e pastores.
Diáconos: Evangelistas:
Irmã Mariazinha Rosangela, Leonardo, George, Kátia, Lorena.
Presbíteros: Pastores:
Eliomar, Antônio. Elias, Sandro, Juliana, Alonso e Gregori.

e) Departamentos e lideranças
MINISTÉRIO LÍDERES
INTERCESSÃO E ORAÇÃO Ana e Filipe
MULHERES Kelly e Rosangela
ADOLESCENTES E JOVENS Luana, Yohan e Leo
ASSISTÊNCIA SOCIAL Rosangela e Luizinho
SERVOS (DIACONIA) Marileide e Juliana G.
MISSÕES E EVANGELISMO Eliomar e Magno
CASAIS Sandro e Juliana
LOUVOR Juliana
DANÇA Marília
MÍDIAS Lucas e Pr. Gregori
TEATRO Ana e Filipe
HOMENS Filipe e Magno
CRIANÇAS Kelly e Kátia
ENSINO Lorena e Sandro
f) Atividades da Igreja:
A igreja movimenta-se através de cultos e reuniões, bem como encontros específicos.
Programação regular:
Domingo - 9:00 – Escola Bíblica Dominical ° domingo – culto de primícias
Domingo – 19:30 – Culto de Louvor e Adoração 2° domingo – culto de ceia do
Senhor
Terça – Terça profética

Além disso, a igreja possui uma agenda de reuniões, ensaios e eventos específicos.

3 VIDA COM DEUS

Este é um dos principais temas que estudaremos durante esta escola pois, é impossivel ser um
VERDADEIRO SERVO sem VIDA COM DEUS.

Você sabe o significado da palavra “vida”? Significa, modo de viver; conjunto de hábitos.
Sendo assim, juntando a expressão “vida com Deus”, estamos falando sobre um modo de viver,
comportar e fazer segundo a vontade de Deus.
Olhando agora para a Bíblia, podemos ver que cumprir a vontade de Deus é algo que ele deixou
claro na sua Palavra:
“Aquele que tem os meus mandamentos e obedece a eles, esse é o que me ama; e aquele que
me ama será amado por meu Pai, e Eu também o amarei e me revelarei a ele.” (João 14.21 –
Versão King James Atualizada)
Nessa passagem podemos observar que a partir do momento que temos e obedecemos aos
mandamentos de Deus começamos a demonstrar que verdadeiramente amamos a ele.
Então, a vida com Deus é fundamental e começa em obediência, e dessa forma Jesus se
manifestará em tudo que nós fazermos.

Passos de uma vida com Deus:

1. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo


“Respondeu Jesus: " 'Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de
todo o seu entendimento'.
Este é o primeiro e maior mandamento.
E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'”.
Mateus 22:37-39

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar
seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a
quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão”.
1 João 4:19-21

“Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama
será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele”.
João 14:21

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram
chamados de acordo com o seu propósito”.
Romanos 8:28

2. Santidade
“Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que
fizerem”.
1 Pedro 1:15

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”.


João 17:17

“Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e
o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”.
2Coríntios 7:1

“Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o
Senhor”.
Hebreus 12:14

3. Leitura da Palavra – tempo devocional


“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e
para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para
toda boa obra”.
2Timóteo 3:16-17
“Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que
você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e
você será bem-sucedido”.
Josué 1:8

“A tua palavra é lâmpada


que ilumina os meus passos
e luz que clareia o meu caminho”.
Salmos 119:105

Como fazer devocional?


1. meditação bíblica;
2. oração;
3. adoração.

4. Oração e Jejum
“Se alguém se recusa a ouvir a lei,
até suas orações serão detestáveis”.
Provérbios 28:9

“E, quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles
pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do
que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem”.
Mateus 6:7-8

“E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão".


Mateus 21:22

"Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a
aparência do rosto a fim de que os outros vejam que eles estão jejuando. Eu digo
verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa. Ao jejuar, arrume o cabelo e lave
o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê
em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, o recompensará”.
Mateus 6:16-18

5. Comunhão
“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos
encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia”.
Hebreus 10:25

“É melhor ter companhia


do que estar sozinho,
porque maior é
a recompensa do trabalho
de duas pessoas. Se um cair,
o amigo pode ajudá-lo a levantar-se.
Mas pobre do homem que cai
e não tem quem o ajude a levantar-se! E, se dois dormirem juntos,
vão manter-se aquecidos.
Como, porém,
manter-se aquecido sozinho? Um homem sozinho pode ser vencido,
mas dois conseguem defender-se.
Um cordão de três dobras
não se rompe com facilidade”.
Eclesiastes 4:9-12

“Assim como o ferro afia o ferro,


o homem afia o seu companheiro”.
Provérbios 27:17

6. Testemunho
“Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo,
para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique
eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica,
sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é
sinal de destruição, mas para vocês, de salvação, e isso da parte de Deus; pois a vocês foi dado
o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, já que estão passando
pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento”.
Filipenses 1:27-30
“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. Eu os elogio por se lembrarem de mim
em tudo e por se apegarem às tradições exatamente como eu as transmiti a vocês”.
1 Coríntios 11:1-2

“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do
que a vocês”.
Romanos 12:10

4 O MINISTÉRIO DIACONAL
4.1 ORIGEM E HISTÓRIA
A palavra ministro vem do latim minister e significa o menor dentre os menores. Do grego,
diakonos, que significa garçom, servo ou serva, distribuidor de alimentos, socorrista,
administrador, ministro. Assim, MINISTÉRIO é um conjunto de ministros.
MINISTRO é aquele que tem uma função em um ministério.

Na casa de Deus, existem dois grupos de ministros: os espirituais e os materiais.


Os ministros espirituais são encarregados das questões espirituais: palavra e ordem espiritual do
culto, etc. Atos 6:4
São eles: _________________________________________________
Os ministros materiais são encarregados das questões materiais: arrumação, limpeza,
acolhimento, etc. Cuidam das necessidades práticas. Atos 6:2-3
São eles: ________________________________________________

Deste modo, temos no livro de Atos 6:1-7 a fonte e origem do “Ministério Diaconal”, ou seja,
juntamente com o surgimento da Igreja primitiva e fora para atender e fazer frente a uma grande
necessidade material emergente no seio desta igreja, uma vez que as viúvas dos Helenistas “...
eram desprezadas no ministério cotidiano”.
Nos dias apostólicos a principal função dos diáconos era a administração e os serviços práticos.
Tinham eles sob seus cuidados a supervisão da distribuição dos fundos para as viúvas, para os
órfãos e para os comprovadamente pobres.
Algum tempo depois dos tempos apostólicos a função do diácono passou a ser ajudar o
presbítero nas partes subordinadas do culto público e na administração dos sacramentos. No
período patrístico seu ofício era desempenhado até o fim da vida e suas funções variavam de um
lugar para outro. Além de seus deveres originais de cuidar dos pobres e doentes, eles batizavam,
distribuíam o copo sacramental, proferiam as orações nas igrejas e não raro pregavam.

Contudo, o título de diaconia somente ocorreu pela primeira vez quando o apóstolo Paulo
escrevera aos irmãos em Filipos (1.1). Irineu chama Estevão como o primeiro diácono.

Mulheres diaconisas:
 Rm 16:1 ________________________________________________________

 Rm 16:6 ________________________________________________________

 Rm 16:12 _______________________________________________________
4.2 DIACONIA DE JESUS
A vida inteira de Jesus aqui na Terra demonstrou o verdadeiro sentido da diaconia em todos os
seus aspectos.
Na realidade, seu ministério terreno evidenciou o quanto Ele foi “apóstolo da nossa confissão”
(Hb 3.1), profeta (Lc 24.19), evangelista (Lc 4.18,19), pastor (Jo 10.11), mas principalmente,
diácono por excelência (Mt 20.28). O apóstolo Paulo disse que Jesus, “sendo em forma de Deus,
não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.6-7). Segundo a Bíblia de Estudo
PalavrasChave, a expressão “tomando a forma de servo” denota o sentido de uma condição
humilde.

Na véspera da sua crucificação, o Senhor Jesus reuniu os seus doze discípulos para comer a
última ceia. Tomando uma toalha e uma bacia com água, ele começou a lavar os pés dos
discípulos, um a um (Jo 13.4,5). Não há atitude mais comovente do nosso Senhor como o relato
do lava-pés, demonstrando serviço, exemplo e humildade. A “diaconia da toalha e da bacia” é a
convocação cristocêntrica para uma vida de serviço humilde (Jo 13.12- 17).

Certa vez, Tiago e João pediram ao Senhor lugares de destaques, “à direita” e “à esquerda” de
Jesus, quando da implantação do seu Reino (Mc 10.35-37). Os discípulos ainda não haviam
compreendido a mensagem de Jesus. A proposta do Nazareno nunca foi a de estabelecer uma
hierarquia de poder temporal para a sua igreja, mas a de serviço conforme demonstra sua
resposta a eles: “entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande
será vosso serviçal [diakonos]. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de
todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate de muitos” (Mc 10.43-45).

4.3 QUALIFICAÇÕES BÍBLICAS


Qualificações primárias: At 6:3
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
Qualificações complementares: 1 Tm 3:7-11
a) BOA REPUTAÇÃO:
Conforme o dicionário “Michaellis”, reputação é “Ato ou efeito de reputar fama, renome, conceito
em que uma pessoa é tida; ou seja, bom ou mau nome”.
Vejamos alguns comentários sobre a boa reputação: “Isso tanto no aspecto positivo como no
negativo. Não deveriam ter-se envolvido em qualquer escândalo que lançasse qualquer reflexo
adverso sobre sua moralidade ou honestidade. Deveriam ser conhecidos como homens de
interesses humanitários, que promovessem o seu ofício e apresentassem soluções equitativas
aos muitíssimos problemas. A palavra ...reputação...dá-nos a entender que teriam de ser
indivíduos testados, ou, segundo o que o seu sentido original entende, que lhes tivesse sido dado
testemunho. Outras pessoas precisam conhecê-los em seus negócios e em seu caráter passado,
testificando favoravelmente acerca deles.” (Champlin, p. 135-136, volume 2).

b) CHEIO DO ESPÍRITO SANTO:


Aqueles diáconos, pois, deveriam ter sido participantes da experiência pentecostal não menos
que os apóstolos (At. 2). Devem ter experimentado pessoalmente a promessa feita pelo Senhor
Jesus de que, aos seus seguidores, seria dado o divino “paracleto” ou Consolador. É bem
provável que os dons espirituais também estivessem em foco. Os diáconos precisavam ser
homens dotados de habilidade, sendo homens destacados na comunidade Cristã, como homens
de Deus, ativos e poderosos no ministério.
Deve-se notar que um dos indivíduos assim selecionado foi Estevão, homem cheio de graça e
poder (At. 6.8), que “fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Visto que tais dons espirituais
eram tão comuns na igreja primitiva, não somente entre os apóstolos, mas também no caso de
outros líderes da segunda linha, é bem provável que a igreja primitiva tenha encarado esses
sinais visíveis dos dons espirituais como características necessárias para alguém ser nomeado a
qualquer ofício mais elevado, como deve ter sido inicialmente considerado o diaconato. Além
disso, o Espírito Santo, que neles estava, sem dúvida instilava-lhes graças cristãs especiais de
fé, de amor, de mansidão, as quais seriam úteis para o correto exercício de suas funções,
porquanto essas qualidades não são menos operações do Espírito Santo, no íntimo do crente, do
que os sinais dos dons miraculosos. (Champlin, p. 135-136, volume 2).

c) CHEIO DE SABEDORIA:
Obviamente, essa qualidade era resultado direto do poder habitador do Espírito Santo. Trata-se
de uma qualidade ao mesmo tempo negativa e positiva, terrena e celestial. Era mister que
soubessem como rejeitar as murmurações e como cuidar delas, sabendo também cuidar dos que
eram dados à fraude, à calúnia e à traição por palavras, pois, em seu trabalho de administração
do dinheiro naturalmente se encontravam com muitas pessoas dessa natureza; especialmente
visto que tinham de tratar com pessoas mais idosas, nas quais, com frequência, talvez por
motivos físicos, se encontra um espírito de partidarismo radical, além de ideias fechadas e
preconcebidas. A sabedoria dos diáconos precisava ser terrena e prática, dando eles exemplos
de discrição e poupança, além da aptidão pelas coisas e soluções práticas. Contudo, essa
sabedoria também teria de ter um aspecto espiritual, fazendo com que olhassem para seus
semelhantes com espírito de amor, de ternura e de bondade, sempre considerando seu destino
espiritual e eterno, visando o avanço e o desenvolvimento espiritual de suas almas. Falando de
maneira geral, teriam de ser homens que cuidassem tanto das necessidades físicas como das
necessidades espirituais de muitíssimas pessoas, motivo pelo qual teriam de ser indivíduos
altamente qualificados (Champlin, p. 135-136, volume 2).

d) HONESTO:
A palavra para honesto no original grego é “sem nós” que significa: sério, digno de respeito,
dignidade, honradez. O dicionário de “Michaellis” assim descreve o homem honesto: “Honrado,
probo, reto, consciencioso, sério, digno de confiança, justo, escrupuloso, imparcial, veraz,
decente, decoroso, virtuoso, casto, pudico, recatado”. Essa honestidade diz respeito em todos os
aspectos da vida pessoal.

e) NÃO DE LÍNGUA DOBRE:


Na Bíblia, versão Vida Nova, temos “... de uma só palavra...”. No original grego temos o termo
“dilogos” que significa: dobre em palavras, dado a duplicidade. O sentido é: aquele que tem
língua dobre ou dupla. Literalmente, o de duas línguas, o insincero. O diácono deve ser uma
pessoa que age com transparência, com sinceridade e verdade no trato das coisas de Deus e
com as pessoas. O diácono é o obreiro cristão que está em primeiro contato com o povo e deve
conduzir-se com inteireza e verdade, aborrecendo a duplicidade de conduta (Sl. 119.113; Tg.
1.8), focando as questões com uma só palavra.
f) NÃO DADO A MUITO VINHO: O termo grego usado no original para “dado” é “prosecho” que
significa: “voltar a mente para, dar atenção, dedicar-se a”. A bebida alcoólica tem sido a desgraça
de muitas vidas e a destruição de muitos lares. O diácono, bem como o obreiro cristão em geral,
deve se abster de bebidas alcoólicas no afã de fugir da aparência do mal, justamente pela falta
de controle a limites morais estabelecidos por Deus em sua palavra.

g) NÃO COBIÇOSO DE TORPE GANÂNCIA: A palavra “torpe”, no grego original é


“aischrokerdes” que significa: “cobiça pelo ganho desonesto”. O diácono, sendo uma pessoa que
deveria cuidar das viúvas e pobres, inclusive na administração do dinheiro arrecadado para essa
finalidade, era advertido a não agir com cobiça ou desonestidade. Nenhum obreiro cristão terá
sucesso na vida ministerial agindo com cobiça e ganância, usando o ministério sagrado como
meio para obter lucro pessoal e enriquecimento ilícito e de satisfação de sua torpeza material. (I
Pe. 5.2). A cobiça leva o homem a se desviar da fé. (I Tm. 6.10).

4.4 O PROCESSO DE ELEIÇÃO:


Atos 6:3,5-6:
(3) Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e
de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.(5) E este parecer
contentou a toda a multidão, e elegeram ... (6) E os apresentaram ante os apóstolos, e estes,
orando, lhes impuseram as mãos.

Quais as palavras chave que devem reinar na indicação e eleição? Espírito de oração,
humildade, responsabilidade, união fraternal, e dependência total e somente do Espírito Santo.

Qual o significado e importância da imposição de mãos na primeira posse de um diácono? Impor


as mãos não confere poder, apenas os reconhece. Este reconhecimento deve ser público, solene
e festivo, com a imposição de mãos significando plena aceitação pela igreja do fato que estes
crentes satisfazem todas as condições bíblicas, já foram escolhidos por Deus.

4.5 FUNÇÕES DIACONAIS


Funções básicas do diácono:
 Prestar assistência aos necessitados;
 Manter a boa ordem do culto em todas as áreas materiais;
 Pregar a palavra de Deus.
AS FUNÇÕES MATERIAIS DO DIÁCONO
Era, em suma, a de ajudar os pastores no cuidado dos assuntos temporais e materiais da igreja,
de tal maneira que os pastores pudessem dedicar-se à oração e ao ministério da palavra (At. 6.4)
(Bíblia Pentecostal, pg. 1869).
Exigir do Pastor ou do responsável pelo rebanho do Senhor uma vida de ORAÇÃO e sucesso na
MINISTRAÇÃO da Palavra de Deus, sem dar a necessária condição material ao obreiro, é uma
grande incoerência. Note-se que essa função era desempenhada pelo DIACONATO. Lembre-se,
DIÁCONO não é só para ficar em pé na porta da Igreja ou no interior do Templo, ele deve fazer
muito, muito mais que isso. Vejamos os exemplos da igreja primitiva:
➢ O Diácono cuidava – dos pobres, das viúvas e os enfermos, atendendo-os em suas
necessidades básicas. “...porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.” (At.
6.1).
➢ O Diácono administrava – os recursos (alimentos e dinheiro) que eram coletados e doados
pelos discípulos (At. 2.44,45; 4.32-37).
➢ O Diácono servia as mesas – “...Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e
sirvamos às mesas.” (At. 6.2). Atendia as necessidades, material e espiritual em geral. O
significado da palavra “mesas” aqui deve ser entendido no sentido figurado.
➢ O Diácono era um assessor do Apóstolo – “Mas nós perseveraremos na oração e no ministério
da palavra” (At. 6.4). Isso significa dizer, o diaconato primitivo PROPICIAVA CONDIÇÃO AO
APOSTOLADO PARA DEDICAR-SE MAIS À ORAÇÃO E À PALAVRA.

AS FUNÇÕES ESPIRITUAIS DO DIÁCONO


Sabe-se que o ministério diaconal não ficou adstrito ao desempenho desse ofício só na parte
“material”, mas também avançou na parte espiritual, como veremos a seguir:
➢ O Diácono trabalhava para o crescimento – Agia de forma a possibilitar o crescimento da
igreja em dois aspectos básicos: qualitativamente e quantitativamente. “E crescia a palavra de
Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número de discípulos, e grande parte dos
sacerdotes obedecia a fé”. (At. 6.7).
➢ O Diácono era ativo no ministério – Fazia obras e prodígios entre o povo. “E Estevão, cheio de
fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At. 6.8), não só os apóstolos
possuíam os dons espirituais mas os diáconos também.
➢ O Diácono agia como um evangelista – fazendo a obra de um pregador do evangelho por toda
parte. “Mas os que foram dispersos, iam por toda a parte, anunciando a palavra. E descendo
FILIPE à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo”. (At. 8.4-5).
➢ O Diácono era um homem espiritual – (cheio do Espírito Santo, de Sabedoria, de fé, e poder)
qualidade inerente a todo o homem de Deus que almeja ter sucesso no seu ministério e
influenciar o crescimento material e espiritual da igreja do Senhor (At. 6.8; ITm. 3.8).
Nos dias atuais, o corpo diaconal deverá continuar exercendo as responsabilidades materiais e
espirituais da igreja primitiva, bem como uma série de outras atividades, tais como:
recepção, segurança, distribuição da ceia do Senhor, o recolhimento de ofertas, hospitalidade,
arrumação e organização da igreja, abertura e fechamento do templo, limpeza, etc.. “A igreja que
possui uma diaconia organizada, é uma igreja viva, e seus Diáconos, tais como: Estevão, Filipe,
Febe... e outros estarão conscientes e entusiasmados pelo trabalho que o Senhor lhes confiou”
(Cartilha do Conselho Diaconal da IEAD).

FUNÇÕES DIACONAIS IGREJA EVANGÉLICA O CAMINHO:


 Zelar pela igreja e pelo culto;
 Chegar às 18:50 no culto;
 Verificar a limpeza de toda a igreja;
 Verificar bebedouros e banheiros;
 Copos, alcool em gel, papel higiênico, papel toalha;

 PORTA E RECEPÇÃO:
- Abrir a porta de entrada, portões, casinha e salão;
- Às 19:10 estar a postos na porta para recepção;
- Estar sempre atento ao lado de fora da igreja;
- não permitir pessoas em pé atrás (somente servos e intercessores);

 VISITANTES:
- verificar lebrancinhas e ficha de cadastro;
- presenteá-los, pedir cadastro e direcioná-los aos líderes;
- falar sobre as localizações da igreja;

 CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
- verificar movimentação;
- verificar choro;
- avisar mães sobre suporte aos bebês;
 PÚLPITO:
- evitar movimentação a todo momento;
- verificar água e óleo ungido;
-gasofilácio de dízimos e ofertas;
- acender lampada da cruz;
- arrumar cortina;

 CEIA:
- preparar mesa da ceia;
- preparar pães e suco de uva;
- servir à ceia (diáconos extras);
- limpar utensílios da ceia;

 ORAÇÃO:
- diácono escalado deve sempre orar de olhos abertos;
- acompanhar irmãos que vão à frente;
- separar lenços para cobrir;
4.6 ÉTICA DIACONAL
Ética diaconal é a norma de conduta que o diácono deve observar no desempenho de seu
ministério. Através desse código de procedimentos, ele terá condições de discernir, diante de
várias situações, o procedimento adequado.
AS FONTES DA ÉTICA DIACONAL:
Bíblia –a Bíblia como a infalível e inspirada Palavra de Deus. É a nossa inapelável regra de
norma e conduta.
Regulamento da igreja local – Além das Sagradas Escrituras, o diácono deverá estar atento
aos regulamentos, estatutos e convenções da igreja local, chamados de ética
denominacional.

4.7 DEMAIS QUESTÕES


FUNÇÕES DO LÍDER DIACONAL:
 Estar em total comunhão com a igreja e a liderança;
 Verificar a correta funcionalidade dos serviços diaconais;
 Verificar se os diáconos estão seguindo os requisitos necessários a fim de mantê-los na
função;
 Preparar escala de atividades e serviços;
 Agendar reuniões de alinhamento;
 Verificar materiais que precisam comprar e possíveis melhorias.

REFLEXÕES PARA O CORAÇÃO DE UM DIÁCONO


“Aos diáconos que vivem em Filipos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso pai, e do
Senhor Jesus Cristo.” – Filipenses. 1.2
Ser diácono é nobreza, é dignidade e é divino. É nobreza porque é uma fidalguia serviçal
outorgada pelo Deus soberano; é dignidade porque reconhece o caráter decente de todos os que
são chamados ao diaconato; e é divino porque o Senhor Deus soberano é quem instituiu essa
posição.

Ser diácono é renunciar o desejo de receber elogios humanos para que, através de um espírito
de serviço, amor e sacrifício, se contente em ouvir do seu Senhor: “muito bem, servo bom e fiel”.

Ser diácono é ser gente que trabalha e não critica; é ser gente que faz e não fala; é ser gente que
apoia e não atrapalha; é ser gente que aponta a direção certa no lugar de ficar apontando o erro
e o desacerto; é ser gente que resolve problemas ao invés ficar sentado, à beira do caminho,
apenas contemplando a miséria e o sofrer. Ser diácono é ser gente que ascende a luz de Cristo
em sua vida no lugar de amaldiçoar a escuridão na vida alheia.
Ser diácono é ser gente amorosa, dedicada, simpática e prestativa, que nota o potencial de uma
igreja e colabora, servindo para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, em Cristo Jesus.

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