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I.

A IGREJA

1. O QUE É IGREJA ?

Na linguagem comum, o vocábulo igreja tem um significado muito amplo. É aplicado


ao edifício que se realiza o culto cristão; a uma congregação de adoradores crentes; ao
conjunto de todos os crentes em Cristo, e a um local de discípulos cristãos associados
num pacto com propósitos religiosos. Este último significado é o comumente
encontrado o Novo Testamento .

A palavra grega “eklesia”, traduzida por Igreja, deriva-se de uma palavra que significa
“chamados para fora”, sendo usada para indicar um grupo chamado de um ajuntamento
maior e mais geral. No Novo Testamento, a “Eklesia” é um grupo de pessoas chamadas
e separadas da multidão comum, em virtude de uma vocação divina, escolhidas para
serem santas, investidas nos privilégios e incumbidas dos deveres de cidadania no reino
de Cristo.

Portanto, de conformidade com o conceito do Novo Testamento, “uma Igreja cristã” é


um grupo de pessoas divinamente chamadas e separadas do mundo, batizadas de sua fé
em Cristo, unidas sob pacto para o culto e serviço cristão, sob a supre-
ma autoridade de Cristo, cuja palavra é sua única lei e regra de vida em todas as
questões de fé a prática religiosa.

2. A IGREJA UNIVERSAL;

É o grupo de cristão, ou a igreja no seu sentido mais alto compreendendo todos os


cristãos em todos os lugares. Mt. 16:18; Ef.1:22,23 3:10; 5:25. É o conjunto de todos os
salvos em todas as épocas e lugares, quer os que já estão na Glória quer os que estão
sobre a terra. A igreja de Cristo independente de denominação.

3. A IGREJA LOCAL

É o conjunto de indivíduos regenerados de uma certa região, os quais se reúnem


voluntariamente de acordo com os princípios, preceitos e propósitos de Cristo conforme
está revelado nas Escrituras Sagradas. É um grupo de pessoas divinamente chamadas e
separadas do mundo, batizadas sob profissão de fé em Cristo, unidas sob pacto para o
culto e serviço cristão, sob a suprema autoridade de Cristo, cuja palavra é sua única lei e
regra de vida em todas as questões de fé e práticas religiosas. Representa uma parte
pequena da igreja Universal. É formada pelo conjunto de salvos por Cristo de um
determinado local, cidade, distrito ou município.

3.a. SÍMBOLOS DA IGREJA

- O Pastor e as ovelhas, Mt. 25.32,33;Jo.10.7; Lc.15.11-14.


- A videira e as varas, Jo. 15.1-5;Is.5.1-7.
- A pedra angular e as pedras do edifício, 1Pe.2.4,5; Ef.2.19-22; 1Co.3.9-11; 1 Tm.3.15
- O Sumo Sacerdote e os sacerdotes, 1 Pe. 2.5,9
- Cabeça e os membros, Ef. 1.22,23; 2.19
- O Noivo e a noiva, Ef.5.31,32; Ap.19.7;21.9
- Povo de Deus, Tt. 2.14; 1Pe.2.9,10
- Família de Deus, Gl 6.l0, Ef. 2.19 e 3.15
- Candeeiro, Ap 1.13,20
- Santuário de Deus, I Cor 3.16,17; 6.19; II Cor 2.21

3.b. QUEM FUNDOU A IGREJA ?

Todos estamos de acordo que foi o Senhor Jesus. A divergência começa quando
perguntamos: sobre quem Jesus fundou a igreja.
3.b.1. A igreja Romana: baseada numa exegese infundida de Mt. 16:18 afirma: “sobre
Pedro, que é a Pedra”.

3.b.2. A Bíblia entretanto, afirma que Jesus é a Pedra - Mt.21.42; Ef.2.20; I Pe. 2.4-8. O
próprio Pedro afirma (I Pe.2.4 no TLH). “venha ao Senhor, a Pedra Viva que rejeitada
pelos homens como inútil, mas escolhida de Deus como de muito valor”. Jesus jamais
edificaria sua igreja em homem, falho e mortal; a igreja foi edificada, como Pedra
afirmou, sobre o Senhor Jesus Cristo que vive e reina para todo sempre.

4. ORGANIZAÇÃO DA IGREJA

Exemplo;

4.1. Reuniam-se no cenáculo, At 1.13; 2


4.2. Em casa dos crentes, At. 2.46
4.3. Os crentes aceitavam uma profissão de fé, At.2.42
4.4. Uniam-se em oração, At.2.42
4.5. Havia batismo, At. 2.14; 4.4;6
4.6. Auxiliavam os pobres, At. 2.44,45
4.7. Paulo, fora de Jerusalém elegeu presbíteros em cada igreja, At. 14.23. Tito fez o
mesmo recomendando “boa ordem”. Tt. 1.15.
4.8. Os crentes levantavam coletas para o trabalho do Senhor, I Co. 16.2; II Co.8.7-9;
9.6-7; Rm.15.15-28
4.9. Enviaram cartas de recomendações de uma igreja para outra, At. 18.24-28; II Co.
3.1

4.10. No concílio de Jerusalém (Atos 15.1-15) temos uma reunião de oficiais e leigos
(vs. 4,5) e depois só dos oficiais (v.6) e as recomendações feitas nessas reuniões tiveram
o caráter de lei para todas as igrejas (v.19-35).

Temos aqui, a raiz da organização moderna de nossas igrejas e à proporção que a igreja
crescia ou se dividia em diversos ramos, mais precisava de organização para levar
avante um trabalho eficaz, infelizmente o que vemos é o outro extremo - organização
excessiva.

A igreja não é um corpo legislativo, mas executivo. Não pode criar leis, mas obedecer e
administrar aquelas que Cristo estabeleceu nos evangelhos. Tratando-se porém de
questões de ordem e de métodos administrativos facultativos e que dependem de
critérios, não envolvido princípios fundamentais, a igreja deve exercer sua liberdade
desde que não entre em conflitos com o evangelho ou ensino das Sagradas Escrituras,
nem desacate os direitos de seus membros, todavia a igreja tem funções judiciais na
interpretação e execução das leis de Cristo para si mesma como corpo e, portanto, para
os seus membros no que tange à relação destes com o pacto firmado. Cortesia,
civilidade, comunhão e fraternidade são devidas entre as igrejas e seus relacionamentos.

5. A MISSÃO DA IGREJA

Qual o propósito de Deus ao manter a igreja no mundo? Qual sua finalidade ou missão?
A Bíblia ensina que a Igreja está no mundo com uma missão tríplice:

5.1. ADORAÇÃO ( Glorificação ao nome de Deus)

A igreja é um precioso tesouro de Deus na qual Ele se deleita. A adoração lhe é muito
preciosa. Adorar e glorificar a Deus em espírito e em verdade - eis a missão da igreja (I
Jo. 3.23-24; At. 13.1-3)

5.2. EDIFICAÇÃO (aperfeiçoamento dos santos, fortalecimento e crescimento dos


salvos) Esta é uma missão qualitativa que a igreja tem para consigo mesma. O ensino é
a salvaguarda dos que são ganhos para cristo. Atendendo as necessidades dos membros
e, desta maneira fortalecendo e edificando a igreja ( Ef.3.14-21; 4.11-16; Gl.4.19-20; Jo.
17.15-23; I Pe. 3.18)

5.3. EVANGELIZAÇÃO ( Testemunho)

É anunciar o evangelho e o seu poder, aumentando, assim, o número de salvos ( At.1.8;


Mt.28.18-20; Lc.24.47). É evidente que a igreja deve dar o máximo de impulso à parte
evangelística de sua missão. Ganhar almas é a maior missão deve ter em mente também
a preservação dos frutos e a transformação desses frutos em novos ganhadores de almas
para Cristo.A forma melhor para isso é a fundação e organização de igreja responsáveis,
isto é, igrejas que continuem a evangelização (At.19.10). Paulo demorou-se dois anos
em Éfeso, todos os da Àsia ouviram o evangelho, o que possibilitou, em época
posterior, João escrever as cartas às sete igrejas da Àsia.

6. CARACTERISTICAS IDEAIS DE UMA IGREJA

6.1 Está presente e vive para desempenhar sua missão tríplice 6.2 Liderança própria
(nativa)
6.3 Reprodução própria
6.4 Sustento próprio

7. GOVERNO ECLESIÁSTICO
Existem três formas especiais e largamente diferentes de governo eclesiástico, que têm
obtido prevalência nas comunidades cristãs, através dos séculos passados, e que
continuam sendo mantidas com diferentes graus de sucesso, cada uma das quais
reivindicando ser a forma original e primitiva:
7.1. A Episcopal ou Prelática : forma em que o poder de governar descansa nas mãos de
prelados ou bispos diocesanos, e no clero mais alto; tal como sucede nas igrejas romana,
grega, anglicana, e na maior parte das igrejas orientais.
7.2 A Presbiteriana ou Oligárquica : forma em que o poder de governar reside nas
assembléias, sinodos, presbitérios e sessões; é o que sucede na igreja escocesa,
Luterana, e nas várias igrejas presbiterianas.
7.3. A Congregacional ou independente: Forma em que a entidade o autogoverno, pois
cada igreja individual e local administra seu próprio governo mediante a voz da maioria
de seus membros; é o que acontece entre os batistas, os congregacionais, os
independentes, i alguns outros grupos evangélicos.

8. corpo eclesial: Constituem-se biblicamente, de dois ofícios: 1. Pastor, Ministro,


Ancião, Presbítero, Bispo

No N.T. os vocabulários BISPO, PRESBÍTERO E ANCIÃO, são empregados para


designar o mesmo ofício, por isso significam oficialmente o mesmo; de fato, são
freqüentemente aplicados à mesma pessoa. O bispo, também chamado presbítero ou
ancião, era o pastor ou superintendente do rebanho, tal como os pastores de ovelhas
fazem com seus rebanhos (At. 20.18,28; I Tm. 3.1; Tt 1.5-7).
8.2 Diáconos

Os diáconos eram escolhidos para atender aos interesses temporais da igreja, conforme
fica evidente pela escolha dos sete, em Atos seis. Isso foi feito afim de que os apóstolos
pudessem estar livres dos cuidados temporais, e, assim dedicar sua atenção mais
exclusivamente ao bem-estar espiritual do povo. A palavra diácono significa ministro
ou servo. Algumas vezes é aplicada aos apóstolos, e até ao próprio Jesus, no sentido
geral de um que “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em
resgate por muitos”. Alguns dos primeiros diáconos foram também eficientes
pregadores do evangelho, porém, sua obra, como diáconos, pertencia a outros serviços
nas igrejas. Por outro lado, apesar de ser o diácono um oficial eclesiástico, seu ofício
não constitui uma ordem ministerial de forma alguma, pois suas funções especificas
pertencem aos interesses temporais, e não ao serviço espiritual.

DIACONIZA - Alguns vêem em Rm 16.1-12 e I Tm 3.11; Fp 4.3; base para diaconisas


na igreja. A idéia encontrada é que Febe prestava serviço à igreja. Seria ela uma
assistente social, socorrista dos pregadores ou intinerante? No original existe a palavra
DIAKONON e seu uso é no sentido comum ou oficial? Não sabemos. Porém, servir a
Deus nunca será só na cozinha ou no fogão.

9. TEMPO INTEGRAL OU PARCIAL?


Como é belo viver do ministério aquele que vive para o ministério. Porém,
considerando que a santificação vocacional, nada tem a ver com a vocação ou
habilidade profissional, o ministro além de ser pastor, não deve, mas pode exercer
atividades extra-pastorais, desde que elas não interfiram em sua vida como pastor, pois
seu sucesso pastoral está na direção progressiva de sua posição como prioridade divina,
resgatado pelo sangue de Jesus e santificado para sua obra, que deve ser desenvolvida
com fidelidade.

10. FORMA PARA COCEPÇÃO DE MEMBROS: Assim aceita-se um membro na


igreja:

10.1. BATISMO - É a forma pela qual as pessoas se tornam membros comungantes e


são inscritos no rol de membros e passam a gozar de todos os privilégios e direitos da
igreja. 10.2. TRANSFERÊNCIA - É a expedição de cartas a pedido com destino
determinado, certificando que o portador estava em plena

comunhão na data de sua expedição. Só são expedidas por igreja da mesma fé e ordem.
10.3. POR ACLAMAÇÃO - Aplica-se a várias situações. Todas porém, exigem que a
igreja que receberá o membro já o tenha observado e considerado positivo o seu modo
de viver. Vejamos algumas situações:

a) Membros de organizações genuinamente evangélicas. b) Membros de igrejas que


desaparecem.
c) Membros de igrejas que dão carta de transferência.

d) Membros cujos documentos foram extraviados.

10.4. RESTAURAÇÃO - Dos que foram afastados ou excluídos dos privilégios da


igreja, depois de provado o seu arrependimento. Se o afastamento foi por tempo
determinado, a igreja precisará o faltoso. anulando a sentença ou renovando a pena; se
por tempo indeterminado, o faltoso procurará a igreja dando prova suficiente de seu
arrependimento. 10.5. CARTAS - É uma delegação de competência que identifica o
irmão em plena comunhão com a igreja de origem.

a) DE RECOMENDAÇÃO - quando em viagem temporária a um ou mais lugares por


mais de 30 dias.
b) DE MUDANÇA - a membros que estejam transferindo residência, para outra
localidade onde exista igreja da mesma organização.

c) DE DECLARAÇÃO - no caso de um membro querer transferir-se para uma igreja


aceita como evangélica, porém não seja da mesma organização evangélica, sendo
explicito, o período que foi membro e agora, desligado a pedido (relativa a alguns
grupos religiosos e não obrigada a todos).

d)DE APRESENTAÇÃO - é usada entre campos do mesmo grupo e poderá também,


ser usada para pessoas que, de passagem ou mudança, são apenas agregados e não
membros.

11. PERIGOS A SEREM EVITADOS NA RECEPÇÃO DE MEMBROS

1. a) Pensar o pastor somente no número de membros.


2. b) Pensar demais em apoio financeiro ou social.

c) Ter a Igreja, como membros, pessoas que não querem se comprometer com o bom
exemplo.

4. d) Ter a Igreja, como membros, pessoas que crêem em doutrinas diferentes.


5. e) Aceitar como membros pessoas que se separam bruscamente de suas igrejas

originais.

11.1. CASOS DE RABTISMO

1. a) Se não foi feito o batismo conforme o modelo bíblico


2. b) Se foi batizado antes de convicção de salvação
3. c) Se a pessoa pede por motivo justo.
11.2. DEVERES DO MEMBROS

1. a) Consagrar-se.
2. b) Aprender a levar as almas para Cristo.
3. c) Honrar, respeitar, sustentar a obra com dízimos.
4. d) Assistir aos cultos.
5. e) Votar nas reuniões.
6. f) Participar da ceia.
7. g) Visitar e ser visitado.
8. h) Tomar parte nas atividades da Igreja.
9. i) Ser separado, eventualmente, para um cargo local.

11.3. O QUE A IGREJA DEVE A SEUS MEMBROS

1. a) Amor – todos devem se amar mutualmente


2. b) Oração – devem os crentes se aplicar à oração intercessória.
3. c) Instrução – a Igreja foi constituída para ensinar e doutrinar.
4. d) Fortalecimento e compreensão –cada crente se aplicar está sujeito a falhas.
Por isso,

a igreja deve tratar o irmão com brandura e ajudá-lo na fé.

5. e) Auxílio - nas doenças e nas dificuldades financeiras, etc.


6. f) Manter os laços da fraternidade – e desenvolver os laços da unidade (Rm
12.18;

14.9; Ef 4.3; I Ts 5.13).

11.4. DEMISSÃO DE MEBROS – o cancelamento de membros do “Rol da Igreja”


pode ser feito quando ocorrer um dos casos seguintes:

1. a) Por exclusão: a exclusão demonstra que a Igreja zela pelo seu corpo e tem
uma

disciplina bíblica.

2. b) Por morte: ao morrer, o crente deixa da pertencer à Igreja militante aqui na


terra e

vai incorporar-se a Igreja celestial.

3. c) Por transferência: para outra Igreja da mesma fé.

12. DISCIPLINA NA IGREJA


Disciplina Eclesiástica: é o exercício da jurisdição espiritual da Igreja sobre seus
membros, aplicada de acordo com a Palavra de Deus.
Falta disciplina – é tudo na prática dos membros da Igreja, não estejam de conformidade
com os ensinos das Sagradas Escrituras ou transgredida a prejudique a paz, a unidade, a
pureza, a ordem e a boa administração eclesiástica.
Não poderá ser considerado com falta ou como matéria de acusação aquilo que não
possa ser provado como tal pelo Código Disciplinar – a Bíblia.

As faltas são de ação ou prática de atos pecaminosos; de omissão, ou abstinência dos


deveres cristãos par com a Igreja; de situação ilícita, por assumir posições públicas ou
privadas incompatíveis com as normas e procedimentos cristãos; Pessoais, quando
atingem a indivíduos: Gerais, só atingem à coletividade: Públicas, quando se fazem
notórias e Veladas, quando desconhecidas da sociedade cristã.

12.1. – PROPÓSITOS DA DISCIPLINA


Não se deve considerar a disciplina com caráter negativo, castigo por parte da Igreja. A
disciplina tem caráter positivo:

1. a) Corrigir uma má situação (II Co 7.9)


2. b) Restaurar o caído (Gl 6.1; Mt 6.14,15)
3. c) Manter o bom testemunho da Igreja ( I Tm 3.7; II Tm 1.11)
4. d) Advertir os demais membros para que não se descuidem (I Co 5.6-7)
5. e) Apelar à consciência do ofensor para que pense sobre sua conduta.

12.2 – MOTIVOS PRA DISCIPLINA

1. a) Conduta desordenada ou desaprovada pela Igreja (II Ts 3.11 –15)


2. b) Imoralidade ( I Co 5)
3. c) Contenciosidade - espírito divisionista (Rm 16.17-18; II Co 13.1; I Tm 3.15-
20)
4. d) Propagação de falas doutrinas ( Pt 3.10-11)
5. e) Filiação a organizações ou igrejas incompatíveis com o cristianismo.
6. f) Desacato à autoridade eclesiástica constituída (Mt 18.17; I Ts 5.14).
7. g) Espírito cobiçoso, conduta arrogante, (Ef 5.5; I Co 5.11; III Jo 9).

Outros...

12.3. – CATEGORIAS DE OFENSAS

1. a) Particulares.
2. b) Pública.

12.4. – MÉTODO OU PROCEDIMENTO NA


DISCIPLINA (MT 18.15-18)
a)Na medida do possível, deve-se tratar o problema entre as pessoas afetadas.
c) Duas ou três testemunhas.
Não se arrependendo o ofensor, ou se o caso, tomar proporções e chegar ao
conhecimento de muitos, deve ser levado à Igreja.

4. d) Caso se recuse humildemente a reconhecer sua falta, e a pedir perdão, deve o


ofensor ser excluído do rol de membros ( Mt 18.18; II Ts 3.14; I Co 5.11)
Arrependendo-se que seja perdoado, se a falta não for tal que exija exclusão
imediata.
5. e) Se o caso for de flagrante escândalo para Igreja, ao ser comprovado, deve se
imediatamente excluído tudo porém com justiça. Em hipótese alguma a Igreja
deve ser negligente ou deixar cai a correr a revelia qualquer ofensa, mas
acompanhar prudentemente até que a dificuldade seja sanada, a ofensa
removida, ou então o ofensor desligado da comunhão da Igreja.

ATITUDE PASTORAL PARA COM DISCIPLINADO


Deve ministrá-la com espírito de humildade e de amor (Gl 6.1)
A disciplina não é um castigo, ela visa redimir e restaurar o culpado.
Tudo o que tem espírito de represália ou revanche é carnal e dificulta a submissão da
pessoa.
“O bom pastor dá a vida...” e deve estar ansioso pela volta da ovelha que se perdeu,
mesmo que seja em outra Igreja.
A disciplina deve ser aplicada imparcialmente.
A disciplina nunca deve se transformar em arma nas mãos do pastor ou dirigente, como
meio de impor sua própria vontade: Nada há mais reprovável que amedrontar membros
não é ditador. É sim, um guia e exemplo do rebanho ( I Pe 5.1-3).

Nenhuma sentença será proferida sem que tenha sido assegurado o direito ao acusado,
de se defender. Porém, sem se tratando de faltas graves e notórias contra o acusado,
poderá ele, preventivamente, a juízo da autoridade superior, ser afastado dos privilégios
da Igreja e em se tratando de oficial, também do exercício do cargo, até que se apure
definitivamente a verdade.

A história do povo de Deus, desde os tempos do Antigo Testamento, até aos dias
presentes, envolve uma imensa coleção de ilustração do fato que a vereda par a bênção
é também o caminho da verdade bíblica. Por certo, cada crente fiel deseja a glória de
Deus, a prosperidade de sua Igreja, e o bem estar de cada membro da mesma. A Bíblia
recomenda- nos essa tríplice preocupação, e a disciplina na Igreja, na Igreja, segundo a
Bíblia, observa todas elas. Portanto, deixemo-nos instruir por Deus e sejamos líderes da
reforma necessária na Igreja de Deus, estando prontos par governar e agir de acordo
com os preceitos de Cristo, e não conforme as nossas próprias fantasias.

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