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Diocese de Janaúba
Formação para Ministro Extraordinários da Sagrada Comunhão
A palavra ministério (do latim, ministerium) significa "oficio próprio dos servos", "função
servil", "serviço". Uma espécie de prestação de serviço a indivíduos e grupos, por parte de alguém
que o faz de modo espontâneo e organizado. Também a Igreja é, toda ela, ministerial. Os
ministérios eclesiais não constituem, no entanto, um serviço estritamente pessoal, mas têm uma
característica comunitária: a cada um Deus confere dons para que possa colocá-los a serviço da
comunidade (Rm 12,4-5). E, embora sejam diversos, os ministérios eclesiais são obras do mesmo
Espírito (1Cor 12,11), em vista da unidade do Corpo de Cristo (Ef 4,4-6).
A Igreja instituiu, já em tempos antiquíssimos, alguns ministérios com o fim de render a
Deus o devido culto e de prestar serviço ao povo de Deus, segundo as suas necessi- dades; com
esses ministérios eram confiados aos fiéis as funções da liturgia sagrada e do exercício da
caridade, que eles deviam exercer em conformidade com as diversas circunstâncias (MQ,
Introdução).
Todo o ministério eclesial tem o seu fundamento e o seu sentido no ministério de Cristo,
Verbo de Deus feito carne (Jo 1,14), Cabeça do Corpo que é a Igreja (Ef 4,15), que assumiu a
condição de servo (Fl 2,6-7) e lavou os pés dos discipulos (Jo 13,3). Ele que veio não para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida (Mt 20,28), ensinou e testemunhou que aquele que
deseja ser o maior seja o servo de todos (Mc 10,42-44) e enviou os seus discípulos para anunciar
a Boa Nova da salvação (Mc 16,15), como sinal permanente do seu amor para com os homens.
O que temos dito da Cabeça Mística ficaria incompleto se não tocássemos, ao menos
brevemente, aquela outra sentença do Apóstolo: Cristo é a Cabeça da Igreja, Ele é o Salvador do
seu Corpo (Ef 5,23-28). Nessas últimas palavras, temos a razão pela qual a Igreja é dita 'Corpo
de Cristo: Cristo é o salvador Divino deste Corpo" (Myst. Corporis, 59).
Cristo, enviado do Pai (Jo 20,21), realizou sua missão profética com autoridade (Mt 7,29) e
confiou aos Doze a continuidade desta missão (Mt 24,14). Os apóstolos se tornaram, pois,
ministros da Palavra (Lc 1,2) e, conduzidos pelo Espirito Santo (Jo 16,13), não cessaram de
testemunhar a presença do Reino de Deus (At 2,36).
"O próprio Cristo, Evangelho de Deus', foi o primeiro e o maior dos evangelizadores" (EN
7). "Como evangelizador, Cristo anuncia, em primeiro lugar, um reino, o Reino de Deus, de tal
maneira importante que, em comparação com ele, tudo o mais passa a ser 'resto', que é dado por
acréscimo" (EN 8).
Como núcleo e centro de sua Boa Nova, Cristo anuncia a salvação, esse grande dom de
Deus que é a libertação de tudo aquilo que oprime o homem e que é libertação, sobretudo, do
pecado. Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote (Hb 7,26), o único mediador entre Deus e os homens
(1Tm 2,5), exercendo o sacerdócio único e pessoal, ao mesmo tempo Sacerdote e Vitima (Hb
7,27), selou a Nova e Eterna Aliança em seu sangue (Hb9; Lc 22,19, Mt 26,28). Cristo constituiu
um reino de sacerdotes (Ap 1,6) para que atualizassem a sua obra redentora.
Cristo, Redentor do mundo, é aquele que penetrou de maneira singular, e que não se pode
repetir, no mistério do homem e entrou no seu coração... Nele, a natureza humana foi assumida,
sem ter sido destruída; por isso mesmo, também em seu beneficio, foi elevada a uma dignidade
sublime (Redemptor Hominis, 8).
Cristo deixou à sua Igreja a continuidade dessa triplice missão. Esse ministério, para o qual
toda a Igreja é chamada, não constitui um privilégio (P 1212), mas, acima de tudo, é um serviço à
humanidade. A Igreja deve compartilhar das alegrias e esperanças, das tristezas e angústias dos
homens (GS 1). Perita em humanidade, sacramento de comunhão de todos os homens de boa
vontade (P 1302), a Igreja se mostra incansável na busca das ovelhas dispersas (Jo 10,15), de
modo particular os mais pobres e necessitados (P 1134), buscando reunir todos os homens em
torno de Cristo, o Bom Pastor (Jo 10,11).
"Nós queremos confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar todos os
homens constitui a missão essencial da Igreja" (EN 14). "A Igreja converte-se cada dia à Palavra
da verdade. Segue, pelos caminhos da história, a Cristo encarnado, morto e ressuscitado e faz-
se seguidora do Evangelho para transmiti-lo aos homens com plena fidelidade" (P 349).
"A Igreja, contudo, seguindo o seu fim próprio salutar, não somente comunica ao homem a
vida divina, mas também irradia a sua luz de certo modo refletida sobre o mundo inteiro,
principalmente porque eleva e restabelece a digni- dade da pessoa humana, fortalece a coesão
da sociedade humana e reveste de sentido mais profundo e de significa- ção a atividade cotidiana
dos homens" (GS 40).
Os Apóstolos imediatamente se deram conta de que não podiam levar em frente uma
missão tão ampla e escolhe ram, dentre a comunidade, homens de reputação e cheios do Espírito
Santo (At 6,3), a fim de, juntos, anunciarem a proximidade do Reino de Deus e convocarem o povo
para a conversão (Mc 1,15).
"Esta missão divina confiada por Cristo aos Apóstolos deverá durar até o fim dos séculos,
já que o Evangelho que eles devem transmitir é para a Igreja, em todos os tempos, a fonte de toda
vida. Por esta razão, os Apóstolos cuidaram de instituir sucessores nesta sociedade
hierarquicamente ordenada" (LG 20; cf tb. P 681).
Nessa missão, toda a Igreja era ativa e participante. Marcava presença nas principais
decisões (At 1,15; 2,1), propunha e escolhia candidatos para os ministérios (At 6,3- 5), enviava e
recebia missionários (At 11,22; 14,26ss; 15, 35- 40), chamava os Apóstolos à responsabilidade
(At 11,1ss) e tinha voz assídua ao ensinamento dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do
pão e às orações (At 2,42), a ponto de serem um só coração e uma só alma (At 4,32).
A unidade fundamental da Igreja não impedia a diversidade de ministérios e funções.
Procurando conservar a unidade de Espírito (Ef4,3), a Igreja respeitava a diversidade de carismas
(1Cor 12,4-5), segundo a graça dada a cada um (Rm 12,6). Alguns carismas manifestavam um
cunho mais oficial, ligados à coordenação e à orientação das comunidades; mais tarde, foram
chamados de "ministérios hierárquicos" ou "ministérios ordenados". Outros, ao contrário, estavam
mais relacionados às necessidades práticas das comunidades; eram os "ministérios não-
ordenados", também chamados "ordens menores".
"Para exercerem tal apostolado, o Espírito Santo opera a santificação do povo de Deus
através do ministério que edos sacramentos confere ainda dons peculiares aos fiéis (1Cor 12,11),
de maneira que cada qual, segundo a graça que recebeu, também a ponha a serviço de outrem e
sejam eles próprios, como bons dispensadores da graça multiforme de Deus (1Pd 4,10), para a
edificação de todo o corpo na caridade (Ef 4,16). Da aceitação destes carismas, mesmo dos mais
simples, nascem em favor de cada um dos fiéis o direito e o dever de exercê-los para o bem dos
homens e a edificação da Igreja, dentro da Igreja e do mundo, na liberdade do Espírito Santo, que
opera onde quer (Jo 3,8) e, ao mesmo tempo, na comunhão com os irmãos em Cristo, sobretudo
com os seus pastores, a quem cabe julgar sobre a autenticidade e o uso dos carismas dentro da
ordem, não, por certo, para extinguirem o Espírito, mas para provarem tudo e reterem o que é
bom"…
Assim como o Bom Pastor, vão à frente das ovelhas; dão a vida por elas, para que tenham
vida e a tenham em abundancia; conhecem nas e são por elas conhecidos" (P 681). O Espírito
Santo santifica e conduz o povo de Deus, repartindo seus dons, conforme lhe apraz (1Cor 12,11).
O Concilio Vaticano II explicita que as graças do Espírito Santo, mesmo as graças especiais, são
distribuídas entre os fiéis de qualquer condição (leigos, religiosos, ministros ordenados),
acrescentando: Por elas torna-os aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e oficios,
que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja, segundo estas palavras:
A cada um é dada a manifestação do Espírito, para utilidade comum (1Cor 12,7). Estes
carismas, quer eminentes, quer mais simples e amplamente difundidos, devem ser recebidos com
gratidão e consolação, pois que são perfeitamente acomodados e úteis às necessidades da Igreja"
(LG 12b/33. Cf. Vida e Ministério do Presbítero, Doc. CNBB, 157).
3. A restauração no Vaticano II
01. A primeira tonsura desapareceu; a admissão ao Estado Clerical está vinculada ao diaconato.
02. As antigas ordens menores passam a chamar-se de ministérios (II).
03. Os ministérios podem ser conferidos também a leigos (III).
04. Permanecem, para toda a Igreja latina, os ministérios de Leitor e de Acólito (IV).
05. As funções do Leitor estão relacionadas à leitura da Palavra, à evangelização e à catequese;
o Leitor deve aplicar-se à meditação e à vivência da Palavra que anuncia (V).
Os ministérios não-ordenados também não se confundem com o "sacerdócio comum dos fiéis",
mas, em sua diversidade, se fundamentam nos carismas do Espírito enos sacramentos de
iniciação cristã.
- Ser idôneo.
- Não pode ser alcoólatra. Caso venha a ingerir, esta deve ser feito com moderação.
- Não pode viver em infidelidade matrimonial, uma vez que vindo a público pode provocar
escândalos aos fieis.
- Não pode viver “amasiado”, caso venha a viver em tal situação será afastado das funções.
- Em caso de adesão a “vida política” deve abdicar-se da função. Uma vez que não se pode
utilizar de tal função para promoção pessoal ou político-partidária.
- Não pode negar as verdades de fé católica, se opondo ao que diz a Igreja.
- Deve obedecer e estar unido ao Pároco e a coordenação geral.
- Deve estar sempre presente aos encontros, formações, missas e adoração ao Santíssimo
Sacramento.
- A instituição tem o valor temporário de até dois anos podendo ser estendido ou encurtadopelo
Administrador Paroquial.
j) Usando a água que permanece numa das galhetas, deverá verter para a âmbula a quantidade
necessária; Agitando um pouco a âmbula se necessário, de forma que todos os fragmentossejam
envolvidos pela água, o ministro deverá consumir (beber) todo o conteúdo; A higienização das
âmbulas deverá ser feita com o sanguíneo, de forma cuidadosa e metódica.Após certificar-se que
tudo fica devidamente purificado, o ministro deverá dobrar o sanguíneo e colocá-lo sobre o cálice,
colocando depois o corporal sobre o sanguíneo. A purificação estará então concluída.
k) APÓS A MISSA: Os ministros após a benção final aproximam-se do presbitério para fazer a
vênia com os demais ministros e o padre. Após se encaminham à Sacristia para o
“bendigamos”. Depois disto, recolher os objetos utilizados na Missa e guardá-los na sacristia com
cuidado e zelo em seus devidos lugares. Ao apagar as velas colocar a mão na frente evitando
que sopre parafina sobre a toalha do Altar.
IMPORTANTE:
- Não deixar a reserva Eucarística por muito tempo no Sacrário. Evite-se ainda de colocarhóstias
consagradas após a comunhão sobre as mais antigas na âmbula. É necessária uma permanente
renovação da reserva Eucarística;
- Cuidar e zelar do sacrário e deixar a âmbula bem fechada;
- Evitar ficar transitando no espaço litúrgico antes e durante a Santa Missa;
- Fazer da sacristia um lugar de silêncio e não de conversas paralelas, fofocas, acertos de contas.
Seguir as orientações da coordenação que está em unidade com o Pároco.
- Respeitar a escala dos serviços. Não se meter onde não é chamado. A caridade acima detudo.
“Vós que temeis a Cristo, sede solícitos uns para com os outros” (Efésios 5,21).
- Igreja é lugar de silêncio, o ministro deve dar o exemplo.
- Agradecer sempre a Deus por ter servido, não esquecendo que o termo “extraordinário” deve
ser por nós entendido como “necessário”, o que nos leva a estarmos sempre prontos para o
serviço;
- Colaborar com a organização da Igreja, Sacristia, espaço litúrgico antes e após a celebração. Não
sair correndo, deixando os trabalhos só para uns poucos voluntários disponíveis.
a) PREPARO DO ALTAR (embora as zeladoras deixem tudo organizado): Lecionários, acender velas.
b) PREPARO DA CREDÊNCIA: verificar a quantidade de reserva Eucarística no sacrário,fazendo
isso com sutileza para não atrapalhar as pessoas que se encontram em adoração;galheta com
água; purificatório (purificatório, corporal e sanguíneo) e véus de âmbula. Quando necessário,
preparar a caldeira com água benta.
c) NA CAPELA DO SANTÍSSIMO: chave do sacrário e se necessário um corporal.
d) PROCISSÃO DE ENTRADA: <Cruz processional <Lanternas <Proclamadores
<Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística <*Ministro da Palavra
<*Seminarista <*Diácono.
e) NO RITO DA COMUNHÃO: Após a oração do Pai-Nosso alguns ministros vão até o sacrário
buscar as reservas Eucarísticas. Ao passar de frente ao Altar faz-se uma vênia. Os demais
ministros permanecem em seus lugares. Ao retornar com as reservas estes são depositados no
Altar sobre o corporal, retirando as tampas; o ministro se afasta fazendo uma vênia profunda. O
restante ocorre como na Missa.
f) PURIFICAÇÃO: como na Missa.
g) APÓS A MISSA: como na Missa.
IMPORTANTE:
- Caso seja o ministro a expor o Santíssimo na ausência do presbítero, este deve trazer a
âmbula/teca com a Hóstia magna consagrada e preparar o ostensório no altar. É expressamente
proibido dar benção ou passear com o mesmo pela Igreja, nem erguê-lo paraser aplaudido.
Desde Pentecostes, é por meio dos sinais sacramentais de sua Igreja que o Espírito
Santo realiza a santificação. Os sacramentos da Igreja não abolem, antes purificam e
integram toda a riqueza dos sinais e dos símbolos da natureza e da vida social (cf. CIC,
n.1152).
Vejamos alguns símbolos ligados à natureza presentes em nossa
liturgia:
A ÁGUA - A água simboliza a vida (remete-nos, sobretudo, ao nosso batismo, no qual
renascemos para uma vida nova). Contudo, também pode simbolizar a morte (enquanto
por ela morremos para o pecado).
O FOGO - O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na
liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, como as brasas nos
turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão
simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito Santo.
O PÃO E O VINHO - Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais
do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para
significarem o seu próprio sacrifício redentor.
O INCENSO - Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe qual aroma
agradável a Deus, ora como louvor, ora como súplica.
O ÓLEO - Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos Enfermos, usados
liturgicamente na celebração dos sacramentos. Trata-se do gesto litúrgico da unção. A unção
com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, naconsagração de reis, profetas
e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o
verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por
excelência.
Ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações damos o nome ALFAIAS. "Com
especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao
decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na
ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos" (SC 122c).
Portanto, templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestese paramentos, e todos os
objetos devem manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, identifica-
se com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo Filho e na luz do Espírito
Santo, adora "em espírito e verdade".
Vestes Litúrgicas
ALVA ou TÚNICA - veste longa, de cor branca ou neutra, comum aos ministros de qualquer
grau.
AMITO - Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes de outras vestes
litúrgicas (pouco usado).
CASULA - Veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de mantoque
se veste sobre a alva e a estola. Acompanha a cor litúrgica do dia.
ESTOLA - Veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e o presbítero a colocam sobre
os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o
comprimento da alva ou túnica. Os diáconos também a usam, porém, a tiracolo, sobre o
ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito.
CAPA PLUVIAL - Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimoou ao
conduzi-lo nas procissões. Usa-se também no rito de aspersão da assembléia.
CÍNGULO - Cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.
VÉU UMERAL - Chama-se também véu de ombros. Manto retangular usado pelo sacerdote
sobre os ombros, ao dar a bênção com o Santíssimo ou ao transportar o ostensório com o
Santíssimo Sacramento.
DALMÁTICA - Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola
CASULA CAPA PLUVIAL VÉU
DALMÁTICA TÚNICA
Livros Litúrgicos
CORPORAL ASPERSÓRIO
Tecido em forma quadrangular sobre o É um pequeno instrumento com o qual
qual se coloca o cálice com o vinho e a se joga água benta sobre o povo ou
patena com o pão. sobre objetos.
MANUSTÉRGIO CASTIÇAL
Toalha com que o sacerdote enxuga as Utensílio que se usa para suporte de uma
mãos no rito do Lavabo. Em tamanho vela.
menor, é usada pelos ministros da
Eucaristia, para enxugarem os dedos.
PALA PATENA
Cartão quadrado, revestido de pano, Pequeno prato, geralmente de metal,
para cobrir a patena e o cálice. para conter a hóstia durante a celebração
da missa.
SANGUINHO BACIA E JARRA
Chamado também purificatório. É um Em tamanho pequeno, contendo a jarra e
tecido retangular, com o qual o a água para o rito do "Lavabo", na
sacerdote, depois da comunhão, seca o preparação e apresentações dos dons.
cálice e, se for preciso, a boca e os
dedos.
CÁLICE VELAS
Recipiente onde se consagra o vinho As velas comuns, porém de bom gosto,
durante a missa. que se colocam no altar, geralmente em
número de duas, em dois castiçais.
GALHETAS HÓSTIA
São dois recipientes para a colocação da Pão não fermentado (ázimo), usado na
água e do vinho, para a celebração da celebração eucarística. Aqui se entende
missa. a hóstia maior. É comum a forma
circular.
CALDEIRINHA OSTENSÓRIO
Pequena vasilha, onde se coloca água Objeto que serve para expor a hóstia
benta para a aspersão. consagrada, para adoração dos fiéis e
para dar a bênção eucarística.
PARTÍCULA RESERVA EUCARÍSTICA
O mesmo que hóstia, porém em Nome que se dá às partículas
tamanho pequeno e destinada consagradas, guardadas no sacrário e
geralmente à comunhão dos fiéis. destinadas sobretudo aos doentes e à
adoração dos fiéis, em visita ao
Santíssimo. Devem ser consumidas na
missa seguinte.
INCENSO NAVETA
É uma resina aromática, extraída de Pequeno vaso onde se transporta o
várias plantas, usada sobre brasas, nas incenso nas celebrações litúrgicas.
celebrações solenes.
TECA TURÍBULO
Pequeno estojo, geralmente de metal, Vaso utilizado nas incensações durante a
onde se leva a Eucaristia para os celebração. Nele se colocam brasas e o
doentes. Usa-se também, em tamanho incenso.
maior, na celebração eucarística, para
conter as partículas.
Espaço Celebrativo
ALTAR - Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à celebração eucarística.
É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o sacrifício redentor de
Cristo.
PÚLPITO - Lugar nas igrejas antigas de onde o presidente fazia a pregação. Hoje,
praticamente não é mais usado.
SACRISTIA – sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos
destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se paramentam.
Celebração da Esperança
Comentário: Irmãos e irmãs, estamos aqui reunidos para rezar por N. que (hoje) terminou sua
caminhada na terra. Queremos agora professar nossa fé na ressurreição e elevar nossas preces
ao Deus da Vida para que nosso(a) irmão(ã) N. seja acolhido(a) por Cristo em Seu Reino e
acompanhado(a) pelos anjos e santos à alegria da eternidade.
Dirigente: A graça, a paz e a bênção do Cristo Ressuscitado – nossa única esperança – estejam
em vossos corações e, principalmente, nos corações dos familiares e amigos, que sofrem pela
partida de um ente querido.
Dirigente: Senhor, que sois fonte de vida, vós nos remistes pela morte e ressurreição do
vosso Filho.
Dirigente: Senhor, Deus de infinita bondade e misericórdia, marcastes nossas vidas com o
mistério da Cruz e da Ressurreição do vosso Filho.
Todos: Esperamos em vós Senhor.
Dirigente: Senhor Jesus, dai-nos a Esperança para entendermos que a morte não é o fim, mas
o início de uma vida nova e eterna.
Todos: “Desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imortal” (Prefácio dos
fiéis defuntos I).
Dirigente: Senhor Jesus, dai-nos o Espírito de Amor para percebermos que os nossos corpos,
embora morrendo, não perecem, mas se transfiguram.
Todos: “Eu sou a ressurreição e a vida; todo aquele que crê em mim, mesmo que esteja
morto, viverá” (Jo 11, 25).
Dirigente: Senhor Espírito Santo de Amor, vinde em nosso auxílio e cumulai-nos com as
Graças e Bênçãos dos Céus; a fim de que, ainda que consternados pela perda de nossos entes
queridos, professemos sinceramente nossa fé na ressurreição dos mortos.
Todos: “Como é grande, ó Senhor, o vosso Amor. Vossa Palavra me devolva a minha vida”
(Ofício dos fiéis defuntos).
Oração inicial
Oremos (pausa):
Pelo falecido
Ó Deus, glória dos fiéis e vida dos justos, que nos remistes pela morte e ressurreição do vosso
Filho, concedei a este nosso irmão(ã) N. que, tendo professado o mistério da nossa ressurreição,
mereça alegrar-se na eterna felicidade.
E, por vossa bondade, consolai os corações dos familiares e amigos; que choram pela partida
de seu ente querido. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espirito Santo.
Todos: Amém.
2. Leituras bíblicas
Leitura da segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (2 Cor 5, 1)
Irmãos, sabemos que, se a nossa habitação terrestre, esta casaem que vivemos, for destruída,
possuímos uma outra casa que é obra de Deus, a morada eterna nos céus, que não é feita pela
mão do homem.
Palavra do Senhor. Graças a Deus.
3. Reflexão
Meus irmãos, Jesus nos ensina que na Casa do Pai existem muitas moradas, e, que estas
moradas são obras do próprio Deus. Para lá se dirigiu o Senhor Nosso, Jesus Cristo, para
preparar-nos um lugar em habitação tão santa. Por isso, cremos que a morte não é o fim; pois
o Cristo se tornou para nós a Ressurreição e a Vida.
Com a morte, iniciamos uma outra vida: vida de alegria, de paz e de felicidade na contemplação
do próprio Deus, face a face. Para nós, cristãos, a ocasião da morte é, portanto, o momento do
chamado de Cristo para habitarmos em uma das moradas do Pai e ali, livres do pecado e da
morte, vermos a Deus tal qual Ele é; e isto por toda a eternidade.
A nós que ainda peregrinamos neste mundo – a nós, que cre- mos no “Deus dos vivos” – resta
nos a esperança de um dia irmos também para a casa do Pai; onde nos encontraremos
novamente com os nossos familiares, amigos e irmãos.
E então, formaremos todos uma só família, a família de Deus. E no Céu viveremos, em
companhia dos anjos e dos santos, como irmãos, gozando e participando da própria vida do
Deus Trindade. Assim seja.
Todos: Amém!
4. Oração dos fiéis Dirigente: Rezemos pelo(a) nosso(a) irmão(ã) N. ao Senhor Jesus
Cristo que disse: “Eu sou a Ressurreição e a Vida; aquele que crê em mim não morrerá para
sempre” (Jo 11, 25).
Dirigente: Vós que ressuscitastes os mortos, dai a vida eterna a es- se(a) nosso(a) irmão(ã)
N.
Todos: Nós vos pedimos, Senhor!
Dirigente: Vós que prometestes o paraíso ao bom ladrão arrependido, recebei no Céu este(a)
nosso(a) irmão(ã) N.
Se for batizado.
Dirigente: Acolhei, entre os santos, este(a) nosso(a) irmão(ã) que, em vida, fora
purificado(a) com a água do Batismo (e assinalado(a) pela Sagrada Unção).
Se comungava.
Dirigente: Recebei à mesa do vosso Reino este(a) nosso(a) irmão(ã) tantas vezes alimentado
pelo vosso Corpo e Sangue.
Dirigente: Fortalecei pela consolação da fé e pela esperança da vida eterna a todos nós,
entristecidos pela morte de nosso(a) irmão(ã) N.
5. Encomendação
Conforme o costume cristão, vamos sepultar o corpo do nosso irmão(a) N. Peçamos a Deus,
com toda a confiança, que ressuscite na glória dos santos este pobre corpo que hoje sepultamos
e acolha sua alma entre os eleitos. Que N. alcance misericórdia no julgamento; para que,
purificado pela morte e absolvido de seus pecados, seja reconciliado com o Pai. E, transportado
nos ombros do Bom Pastor, mereça gozar a alegria eterna na companhia de Cristo Rei com
todos os seus santos.
Dirigente: Das profundezas, Senhor, a vós eu clamo. Senhor, escutai o meu apelo. Vossos
ouvidos estejam bem atentos ao clamor de minha súplica.
Todos: Se levardes em conta, Senhor, as nossas faltas; Senhor, quem poderá subsistir? Mas
em vós encontra-se o perdão. Eu vos temo e espero.
Dirigente: Minha alma espera no Senhor, em sua palavra te- nho confiança. Minha alma es-
pera no Senhor, mais confiante do que o vigia esperando pela aurora.
Todos: Que o vigia espere pela au- rora e Israel pelo Senhor! Porque no Senhor encontra-se a
graça, copiosa redenção. É Ele quem redimirá Israel de todas as suas faltas.
Dirigente: Pai de misericórdia, Deus eterno e todo poderoso, nós vos pedimos pela alma de
vosso(a) filho(a) N. que chamaste deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ele(a),
tendo passado pela morte, participe do convívio de vossos santos, na Luz Eterna, como
prometeste a Abraão e à sua descendência. Que sua alma nada sofra e vos digneis
ressuscitálo(a) para a glória sem fim, na companhia dos vossos Santos e eleitos. Perdoai-lhe,
Senhor, os seus pecados para que alcance, junto a vós, a vida imortal no Reino Eterno. Isto vos
pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espí- rito Santo.
Todos: Amém.
6. Rito de sepultamento.
Todos: O coro dos anjos te receba, e com Lázaro, o pobre de outrora, possuas o repouso
eterno.
Ou:
Dirigente: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, mesmo se estiver morto, viverá;
e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Santos de Deus, vinde em seu auxílio.
Anjos do Senhor, correi ao seu encontro.
Ou:
Dirigente: Cristo te chamou e te receba. Os anjos do Senhor te conduzam aos céus.
Junto a Sepultura
Dirigente: Jesus, Filho de Deus e nosso Irmão, nos dá esta esperança: “Eu sou a ressurreição
e a vida” (Jo 11, 25).
Todos: Senhor, vivemos nesta esperança!
Dirigente: “Esta é a vontade de meu Pai; que eu não deixe pe- recer nenhum daqueles que
Ele me deu, mas que os ressuscite” (Jo 6,40).
Dirigente: “Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá” (Jo 11, 26).
descanse em paz nesta sepultura, até ao dia em que Vós, que sois a ressurreição e a vida, o
façais resplandecer com a luz da ressurreição, para que possa contemplar no esplendor do
vosso rosto a luz eterna do Céu. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Todos: Amém.
7. Bênção da sepultura
Oremos: Senhor Jesus Cristo, que, repousando três dias no sepulcro, santificastes com a
esperança da ressurreição os túmulos daqueles que crêem em Vós, fazei que o corpo do vosso
servo durma.
1 BERGAMINI, Augusto. O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística. Brasília: Edições CNBB, 2014. p. 72-74.
2 BERGAMINI, Augusto. O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística. Brasília: Edições CNBB, 2014. p. 90-98.
sagradas guardadas em uma teca ou em outro vaso pequeno, e com roupa e modo
adequados às circunstâncias locais.
Quando, porém, a Santíssima Eucaristia for levada aos doentes por um acólito ou
ministro extraordinário da Sagrada Comunhão, instituído segundo as normas do direito,
observam-se os ritos seguintes. Os fragmentos que eventualmente tenham sobrado depois
da Comunhão sejam recolhidos com todo o respeito e depostos na píxide ou num pequeno
copo com água. Beba-se a água das abluções ou então seja lançada num lugar conveniente
(cf. IGMR n. 280, 334).
Os que prestam assistência ao doente podem receber com ele a sagrada Comunhão,
observando-se o que sobre isso está prescrito.
Jo 6, 54:
Quem come a minha Carne e bebe o meu
Sangue tem a vida eterna e Eu o
ressuscitarei no último dia. A minha
Carne é verdadeira comida e o meu
Sangue é verdadeira bebida.
Jo 6, 54-59:
Quem come a minha Carne e bebe o meu
Sangue tem a vida eterna e Eu o
ressuscitarei no último dia. A minha
Carne é verdadeira comida e o meu
Sangue é verdadeira bebida. Quem
come a minha Carne e bebe o meu Sangue
permanece em Mim, e Eu nele. Assim
como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu
vivo pelo Pai,
também aquele que Me come viverá por é bom; feliz de quem nele
Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não
é como aquele que os vossos pais
encontra o seu refúgio. Eis o
comeram, e morreram; quem comer deste Cordeiro de Deus, que tira o
pão viverá eternamente. pecado do mundo.
Pode-se ler muitas outras leituras: Jo 14,6; Jo
14,23; Jo 14,27; Jo 15,4; Jo 15,5; 1 Cor 11,26;
1 Jo 4,16. Pode dar-se uma breve explicação
destes textos, se parecer oportuno. Aos domingos é
bom que se leia todo, ou em parte, o Evangelho da
liturgia da Palavra do mesmo domingo ou
solenidade.
RITO DA COMUNHÃO
(O ministro, com estas palavras ou outras
semelhantes introduz a oração do Senhor:)
Agora, todos juntos, rezemos a Deus,
como o Senhor Jesus Cristo nos
ensinou:
(E todos prosseguem juntos:)
Pai nosso, que estais nos
céus, santificado seja o vosso
nome; venha a nós o vosso
reino; seja feita a vossa
vontade assim na terra como
no céu. O pão nosso de cada
dia nos dai hoje; perdoai-nos
as nossas ofensas, assim
como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido; e não nos
deixeis cair em tentação; mas
livrai-nos do mal.
(O ministro apresenta o Santíssimo Sacramento,
dizendo:)
Felizes os convidados para a
Ceia do Senhor!
(Ou:)
Provai e vede como o Senhor
(O doente e os que estiverem para comungar sacramentos pascais,
dizem uma só vez:)
permaneçamos unidos ao
Senhor, eu não sou digno(a)
vosso amor. Por Cristo nosso
de que entreis em minha
Senhor.
morada, mas dizei uma
(Todos respondem:)
palavra e serei salvo(a).
Amém!
(O ministro aproxima-se do doente e, apresenta-
lhe o Santíssimo Sacramento e diz:)
O Corpo de Cristo.
O doente responde:
Amém!
(As outras pessoas que vão comungar recebem a
Comunhão como de costume. Depois da
distribuição da Comunhão, o ministro faz a
purificação de costume. Se for conveniente, observe-
se o silêncio sagrado por algum tempo. Em
seguida, o ministro conclui com uma das seguintes
orações:)
(Oremos:)
Senhor, Pai Santo, Deus
todo- poderoso, nós Vos
pedimos, confiantes, que o
sagrado Corpo (sagrado
Sangue), de vosso Filho,
Nosso Senhor Jesus Cristo,
seja para este nosso irmão
(nossa irmã) remédio de
eternidade, tanto para o
corpo e como para a alma.
Por Cristo nosso Senhor.
(Todos respondem:)
Amém!
(Ou então, no Tempo Pascal:)
Ó Deus, derramai em nós o
vosso Espírito de caridade,
para que, saciados pelos
RITOS FINAIS (Ou:)
(O ministro, invocando a benção de Deus, O Senhor todo-poderoso e
persigna-se, dizendo:) cheio de misericórdia, Pai e
Que o Senhor nos abençoe, Filho e Espírito Santo, nos
guarde-nos de todo mal e nos abençoe e nos guarde.
conduza à vida eterna. (Todos respondem:)
Amém!
RITO BREVE DA COMUNHÃO AOS DOENTES
(Usa-se este rito mais breve quando a Sagrada Comunhão é dada a muitos doentes em vários quartos da
mesma casa como, por exemplo, nos hospitais, acrescentando-se, se for conveniente, alguns elementos do rito
ordinário. O rito pode começar na igreja, na sacristia ou no quarto do primeiro doente, dizendo o ministro a
seguinte antífona:)
Ó sagrado Banquete, em que somos os convivas, no qual
recebemos o Cristo em comunhão! Nele se recorda a sua Paixão,
nosso coração se enche de graça e nos é dado o penhor da glória
que há de vir.
(O ministro, se possível acompanhado, por alguma pessoa que leva uma vela, aproxima-se dos doentes e diz, ou
uma só vez a todos que estejam no mesmo aposento ou a cada comungante:)
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo.
(E recebe a comunhão como de costume. O rito termina com a oração, que pode ser recitada na igreja, na
sacristia ou no último quarto.)
Oremos
- Senhor, que, neste admirável sacramento, nos deixastes o memorial
de vossa paixão, concedei-nos a graça de venerar de tal modo os
sagrados mistérios de vosso corpo e sangue, que possamos experimentar
sempre em nós o fruto de vossa redenção. Vós que viveis e reinais
com o Pai e o Espírito Santo.
R. Amém.
BENÇÃO
(Após a bênção)
ATO DE LOUVOR