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Paróquia

Casa da Iniciação à Vida Cristã


Itinerário de Inspiração catecumenal para formar discípulos missionários

CATECUMENATO DE 1 ANO COM ADULTOS (2023-2024)

Introdução

A educação cristã dos adultos que se convertem, desde os primórdios teve especial
atenção e cuidado no que tange a catequese para a recepção dos sacramentos da iniciação
a vida cristã (cf. DNC, 2006, 13 c, k; 46; 96). O Senhor disse aos apóstolos: “Vão e façam
com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês.” (Mateus
28,19-20). Essa ordem representa o desejo do Mestre em formar seus discípulos
missionários e, os adultos são os interlocutores privilegiados da mensagem cristã como
mostra o Diretório nacional de Catequese (2006):

Os adultos são, no sentido mais amplo, os interlocutores primeiros da


mensagem cristã. Deles depende a formação de novas gerações
cristãs, através do testemunho da família, no mundo social e político,
no exercício da profissão e na prática de vida e da comunidade. “É na
direção dos adultos que a evangelização e a catequese devem
orientar seus melhores agentes. São os adultos os que assumem mais
diretamente, na sociedade e na Igreja, as instâncias decisórias e mais
favorecem ou dificultam a vida comunitária, a justiça e a fraternidade.
Urge que os adultos façam uma opção mais decisiva e coerente pelo
Senhor e sua causa, ultrapassando a fé individualista, intimista e
desencarnada. Os adultos, num processo de aprofundamento e
vivência da fé em comunidade, criarão, sem dúvida, fundamentais
condições para a educação da fé das crianças e jovens, na família, na
escola, nos meios de comunicação social e na própria comunidade
eclesial” (CR 130). (DNC. 2006. 181)

Portanto, são os adultos não devidamente iniciados a quem se destinam em especial


a mensagem do Evangelho, a Boa Nova de Salvação.
Quanto ao batismo de adultos (18 anos), o Diretório Diocesano de Pastoral (2018) da
Diocese de Tocantinópolis orienta que seja observado o que determina o Código de Direito
Canônico (CDC) e o Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA) (cf. DDP, 2018. nº 164).

O Itinerário Catequético Catecumenal com Adultos

Como a Diocese de Tocantinópolis, orienta que se realize a catequese com os adultos


sem os Sacramentos da Iniciação a Vida Cristã?

O adulto que pretende receber o Batismo seja admitido ao


catecumenato e, enquanto possível, percorra os vários graus, até a
iniciação sacramental, de acordo com o Ritual de Iniciação Cristã de
Adultos. (Cân. 851 § 1º).
O acompanhamento de adultos para os sacramentos da iniciação
cristã tenha no mínimo seis meses de duração com encontros
semanais.
Para a celebração do Batismo de adultos, observar com fidelidade o
que prevê o RICA quanto:
a) A evangelização e o “Pré catecumenato (9-13);
b) O catecumenato 14-20);
c) O tempo da purificação e iluminação (21-26);
d) A iniciação nos sacramentos (27-36);
e) O tempo da mistagogia (37-40);
f) O tempo próprio e o lugar da iniciação (49-57)
(DIRETÓRIO DIOCESANO DE PASTORAL, 2018, 165, 173, 174)

Como podemos ver, a catequese com os adultos deve ser no estilo catecumenal e
observada com fidelidade o que prevê o RICA.

Os Conteúdos do Catecumenato de Adultos

Quais conteúdos a Comissão Diocesana de Iniciação a Vida Cristã da Diocese de


Tocantinópolis, indica para o ensino e acompanhamento com os adultos sem os
Sacramentos da Iniciação a Vida Cristã?

A catequese com os adultos, haja vista a falta de materiais próprios, a


Comissão Diocesana de Iniciação a Vida Cristã, orienta que, sob a
orientação e discernimento do administrador paroquial, se adeque o
itinerário catequético e usem os conteúdos do Catecumenato Crismal
elaborado pelo GT dos Subsídios Catequéticos em 2020 e distribuídos
nas formações nas Foranias da Diocese. (Bispo Dom Giovane e
Comissão Diocesana de IVC, 2020)

Considerando que os conteúdos do Catecumenato Crismal (GT, 2020) observam a


pedagogia da iniciação a vida cristã (Escola Catequética João Paulo II) e os documentos
catequéticos atuais e ainda se aplicam aos jovens e adultos em tempo dessa catequese, a
Comissão Diocesana de IVC julga justo, compatível e aplicável esses conteúdos na
catequese com os adultos que não foram iniciados, contemplando os elementos da
inspiração catecumenal.

O Ministério do Introdutor

Considerando que o Diretório Diocesano de Pastoral (2018) orienta que “o adulto que
pretende receber o Batismo seja admitido ao catecumenato” (DDP, 2018. 165); que “O
acompanhamento de adultos para os sacramentos da iniciação cristã tenha no mínimo seis
meses de duração com encontros semanais e para a celebração do Batismo de adultos,
observar com fidelidade o que prevê o RICA” (DDP, 2018. 174), percebe-se a importância
de tornar visível à figura e o ministério do introdutor como agente do primeiro anúncio no
pré catecumenato como previsto no itinerário do RICA, assim como formá-lo para tal missão
tão importante quanto a do catequista no segundo tempo do catecumenato de adultos. (cf.
RICA, 2014. 42; 77);
NOTA
Pode-se pensar que deve ter na turma de catecumenato dois agentes, o introdutor,
responsável pelo Querigma no pré catecumenato (1º tempo) e o catequista, responsável
pela catequese no catecumenato (2º tempo) e esse será o ideal quando tivermos agentes
para os dois tempos, mas essencialmente nesse caso, por ser uma questão de função e
atuação em razão da progressividade do processo catecumenal, precisamos ter paciência
quanto a dinâmica do acompanhamento, pois, no primeiro tempo o agente desperta o
candidato com a pedagogia do nascer para Cristo e no segundo, o agente o catequiza com
a pedagogia do crescer para o mesmo Cristo. Porém, onde não for possível colocar em
ação o ministério do introdutor em tempo hábil, o catequista pode atuar como agente do
primeiro anúncio de forma coletiva acompanhando a turma, enquanto se identifica, institui,
forma e envia os introdutores da comunidade para atuar no discipulado como vocação
batismal a que foram chamados (cf. Mt 28,19-20). Dessa forma a comunidade vai aos
poucos configurando e consolidando o Ministério do Introdutor que nasce na fonte
batismal (cf. CIC 1213), ou seja, aquele que foi introduzido (iniciado) nos mistérios, é
chamado a introduzir outros, eis “a verdadeira vocação humana e cristã que é a de ser
Povo, vivendo na comunhão e na participação. Todavia, a incorporação no Povo de Deus
se dá “mediante o batismo” (Puebla 852). A figura do introdutor surge não como uma
novidade, mas como uma maneira de atuar. O Ritual da Iniciação Cristã de Adultos, em seu
número 42, apresenta da seguinte maneira a figura do introdutor:

O candidato que solicita sua admissão entre os catecúmenos é


acompanhado por um introdutor; homem ou mulher, que o conhece,
ajuda e é testemunha de seus costumes, fé e desejo. Pode acontecer
que esse introdutor não exerça as funções de padrinho nos tempos da
purificação, da iluminação e da mistagogia; nesse caso, será
substituído por outro. (RICA, 2014. 42).

Percebe-se que não é algo novo, mas vem de tempos atrás. Já no catecumenato
antigo, nos primórdios da Igreja, na era do cristianismo inicial, é notado que a maneira de
introduzir na fé aqueles que procuravam os primeiros cristãos e pediam o Batismo, já
contavam com a figura do introdutor, que tinha como objetivo principal o encaminhamento,
o acompanhamento da pessoa que se enamora por Cristo Jesus, e O aceita como
verdadeiro Messias, Senhor e Salvador.

A PESSOA DO INTRODUTOR
Para descrever a pessoa do introdutor precisamos citar o RICA que diz: “O candidato
que solicita sua admissão entre os catecúmenos é acompanhado por um introdutor;
homem ou mulher, que o conhece, ajuda e é testemunha de seus costumes, fé e desejo.
(RICA, 2014. 42 a); portanto, o introdutor é aquele que vai acompanhar o iniciando. O outro
documento a ser citado será o da CNBB (2017): “Os introdutores fazem um
acompanhamento personalizado, orientando os primeiros passos de quem deseja
aproximar-se da fé cristã” (IVC, 2017. 160)
Aqui vale ressaltar que não estamos falando de um acompanhamento de massa, de
grupão, de todo mundo junto. É um acompanhamento personalizado, que orienta os
primeiros passos de quem deseja aproximar-se da fé cristã. Importante lembrar de que não
é o momento de fazer Catequese.
É fato de que o introdutor deve conhecer profundamente a Palavra de Deus, A
Sagrada Escritura, a Sagrada Tradição, a doutrina da Igreja e assim ter condições perfeitas
para fazer o primeiro anúncio aos seus iniciandos. O introdutor vai ser o porta-voz do
QUERIGMA, aquele que vai até as pessoas, dialogar e, a partir de suas necessidades,
apresentar-lhes o primeiro anúncio sobre Jesus Cristo:
VOCAÇÃO
Chamados a serem acompanhantes, “Os introdutores fazem um acompanhamento
personalizado, orientando os primeiros passos de quem deseja aproximar-se da fé cristã”
(IVC, 2017. 160) eis a vocação do introdutor.
MISSÃO
Um dos primeiros objetivos do introdutor é estreitar os laços do iniciando com a
comunidade, inserindo-o na comunidade, ajudando-o aos poucos no contexto do
entendimento de vida comunitária, apresentando e abarcando todos os setores de vida
pastoral. E o segundo principal objetivo, é iniciar o candidato na convivência com Jesus
Cristo, ajudando-o a ter uma verdadeira experiência de encontro com o Senhor, pautada
no testemunho de fé do introdutor, num objetivo único de modificar a maneira de pensar,
de viver, de conduzir sua maturidade de fé e na confiança de uma caminhada cristã eficiente
e eficaz.
PERFIL
O introdutor é aquele que vai se colocar como um orientador espiritual do iniciando.
É aquele que vai ouvir e acompanhar o passo a passo do seu iniciando dentro da
comunidade. Aquele que vai apresentar os serviços pastorais e dar a conhecer toda a
comunidade. Aquele que por seu testemunho de vida em oração e de comunidade anima
e orienta sob a luz dos mistérios pascais de Jesus Cristo. Aquele que anuncia o Querigma,
o primeiro anúncio.
CARACTERÍSTICAS
Aquele que sabe escutar com atenção e disponibilidade; aquele que acompanha,
anima e aconselha; e aquele que testemunha e vivencia sua fé em comunidade.
CRITÉRIOS
O introdutor é em relação ao seu acompanhado, “Homem ou mulher, que o conhece,
ajuda e é testemunha de seus costumes, fé e desejo.” (RICA, 2014. 42)
FINALIDADE
O introdutor deve ser aquele que, movido pela ação do Espírito Santo, priorize o
desejo do iniciando em fazer parte, estar presente e ser atuante na sua comunidade. É
ajudar o iniciando no processo de conversão e vivência no evangelho, promovendo a
conversão pelo anúncio da Palavra de Deus. Motivar e orientar a leitura bíblica na prática
da leitura orante e a oração pessoal. Mostrar que ser cristão hoje em dia, requer uma
convicção de fé, de encontro com Cristo e seu Evangelho a serviço do Reino e expresso
na vivência dos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Eucaristia.
ESPIRITUALIDADE
A espiritualidade é o conjunto das inspirações e das convicções que animam
interiormente os cristãos em sua relação com Deus, com a natureza, com o próximo e
consigo mesmo. Os Educadores na Transmissão da fé cultivam os mesmos sentimentos
de Cristo por isso sua vida é uma vida centrada na Pessoa de Jesus Cristo. Jesus Cristo é
o centro da mística e da espiritualidade do catequista. Sua espiritualidade deve ser
alimentada também pela Palavra de Deus e na vivência dos sacramentos, centro de toda a
sua ação catequética. A espiritualidade precisar ser bíblica, cristocêntrica, trinitária,
profética, de comunidade eclesial, litúrgica, orante e do dia a dia. (irmã Aparecida, Escola
Catequética, 2017)
Podemos dizer que o introdutor é aquele que vai se colocar como um orientador
espiritual do iniciando. É fundamental que o introdutor seja aquele que frequente a
comunidade, dê testemunho da vivência da fé, participe ativamente das atividades de sua
pastoral e não visualize sua pastoral como uma Igreja a parte.

A ESCOLHA DO INTRODUTOR
Conforme a orientação do RICA (nº 42), a finalidade da escolha e missão do introdutor
deve desembocar e configurar na pessoa do padrinho ou madrinha do candidato e, “Pode
acontecer que esse introdutor não exerça as funções de padrinho nos tempos da purificação, da
iluminação e da Mistagogia; nesse caso, será substituído por outro.” (RICA, 2014. 42).
Alguém “que o conhece [o interessado], ajuda e é testemunha de seus costumes, fé
e desejo” (n. 42). Junto com a comunidade, ajuda-os “a encontrar e a seguir a Cristo” (n.
77). Trata-se de um ministério de “ajuda”, semelhante ao dos padrinhos. Começa no pré-
catecumenato, é ativo em todo o seu desenrolar e, se for o caso, é substituído pelo padrinho
ou madrinha apenas no final do catecumenato. O Ritual dá preferência que o próprio
introdutor venha a ser o padrinho (n. 42). O padrinho é escolhido “por seu exemplo,
qualidade e amizade, e delegado pela comunidade cristã local com a aprovação do
sacerdote” (n. 43).
Considerando as orientações do RICA e os critérios citados, procede-se da seguinte
forma:
1. A comunidade escolhe e indica os introdutores, (acompanhantes)
2. A coordenação de IVC apresenta os nomes ao pároco para aprovação,
3. Entrega-lhes o convite assinado pelo pároco,
4. Realiza-se a escolha dos acompanhados.

O PLANO DIOCESANO DE PASTORAL (2020-2023


Sobre o anúncio da Palavra de Deus, o plano citado mostra que,

“A partir do encontro com o Deus da Palavra e da experiência de vida


fraterna, as pessoas são introduzidas no processo da Iniciação à Vida
Cristã. Ela deve ser "assumida com decisão, coragem e criatividade.
Ela renova a vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso
requer novas atitudes evangelizadoras e pastorais" (DAp 294; Doc.
CNBB 105, n° 69). (PDP 2020, pg. 06)

Os adultos não devidamente iniciados não são diferentes. Em contato com o anúncio
da Palavra de Deus, sentem-se chamados a seguir o Deus da Palavra e esse processo de
iniciação exige novas disposições e métodos eficazes e sobre o discipulado afirma: “O
itinerário da IVC é fundamentado na Palavra de Deus e na Liturgia; ele conduz à escuta da
Palavra, à oração pessoal e ao compromisso comunitário e social” (PDP 2020, pg. 06).
Sobre a formação de discípulos e discípulas missionários(as) de Jesus Cristo, o
plano reforça que:

A formação dos discípulos e discípulas precisa articular fé e vida e


integrar cinco aspectos fundamentais: o encontro com Jesus Cristo; a
conversão; o discipulado; a comunhão; a missão (cf. Documento de
Aparecida n. 278; Diretrizes da CNBB 2015-2019 - n° 91). O processo
formativo se constitui no alimento da vida cristã e precisa ser voltado
para a missão. (PDP 2020, pg. 07).

Para esclarecer que a educação dos que se colocam no discipulado, precisam


caminhar para viverem a vocação batismal.
Sobre A igreja nas casas – comunidade eclesial missionária, o plano aponta a
família do iniciado, como o lugar especial da ação evangelizadora,

A família merece atenção renovada. Ela é o ponto de chegada para


nossa ação pastoral e ponto de partida para a vida comunitária mais
ampla. A família constitui-se como sujeito fundamental da ação
missionária da Igreja, como Igreja doméstica, lugar de Iniciação à Vida
Cristã (Diretrizes 2019-2023-n° 138-140). (PDP 2020, pg. 09)

“A vocação da família cristã é ser igreja doméstica” disse Bento XVI em Aparecida
(2007), lugar de vivência do amor e por isso a família se torna sujeita da ação
evangelizadora.
Sobre o Pilar da Palavra – iniciação a vida cristã e animação bíblica da vida e da
pastoral – destaque em 2020, como ação prioritária, o Plano Diocesano de Pastoral
deseja priorizar a implantação do projeto diocesano de IVC em vista da aprovação em
Assembleia Diocesana,

Priorizar a implantação do Processo gradual de Iniciação à Vida Cristã


íntegra como instrumento de comunhão e unidade de toda a Igreja
diocesana. O Projeto Diocesano de Iniciação à Vida Cristã (IVC) será
pauta de estudo em todas as paróquias da diocese, conselhos
diocesanos e será votada na assembleia diocesana de 2020; (PDP
2020, pg. 11)

O plano citado acrescenta como outras ações a “Formação catequética de inspiração


catecumenal para todas as lideranças das comunidades em vista do projeto gradual de
iniciação a vida cristã íntegra; fortalecer a comissão diocesana e paroquial de iniciação a
vida cristã – IVC;” (PDP 2020, pg. 11), para mostrar que a Paróquia, como casa da
Iniciação a Vida Cristã e formadora dos discípulos missionários, precisa avançar na
inspiração catecumenal.
Considerando o exposto, o ideal será um catecumenato maior com estrutura suficiente
para formar discípulos missionários, o que demanda tempo, espaço, metodologia
adequada, agentes bem instruídos, experientes e vocacionados.
Considerando que em toda a área pastoral da Diocese de Tocantinópolis, a catequese
ainda não segue a mesma proposta catequética em suas paróquias; algumas preparam os
adultos para o Batismo em alguns meses, poucas em um ano de atividades e somente uma
pequena quantidade realiza a preparação pelo Caminho NEOCATECUMENAL, em
Araguaína e Tocantinópolis, conforme o Calendário pastoral 2022 da Diocese de
Tocantinópolis.

Para tanto, se faz necessário evoluir em passos menores dando sentido de


crescimento gradual, portanto, propõe-se que se realize a catequese com os adultos sem
os Sacramentos da Iniciação a Vida Cristã, num itinerário catecumenal de um ano de
atividades a começar na Páscoa para que termine na Páscoa do ano seguinte, tempo
próprio da iniciação cristã (RICA 49). Depois de vivida a experiência de um ano de
atividades com os adultos no estilo catecumenal, pode-se reorganizar o plano em dois anos
de vivência comunitária.

CATECUMENATO DE ADULTOS – Plano de 1 ano de atividades


De Páscoa a Páscoa

DIVULGAÇÃO E INSCRIÇÃO
Quaresma 2023
Período de divulgação do catecumenato de adultos, inscrições e organização da turma.

1º TEMPO - PRE CATECUMENATO (50 dias)

TEMPO: tempo do Querigma ou primeiro anúncio


DURAÇÃO: Tempo Pascal
CONTEÚDO: anúncio do Evangelho (Querigma)
FINALIDADE: despertar a fé e a conversão – paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo,
a essência do cristianismo.
AÇÃO: Missionária e Querigmática
PEDAGOGIA: do nascer para Cristo

CELEBRAÇÕES: encontros humanos


ANIMADORES: introdutores ou catequistas
FUNÇÃO: acolhida
CATEGORIA: pré catecúmenos ou simpatizantes
CELEBRAÇÃO: celebração de entrada no catecumenato (fecha o 1º abre o 2º tempo)

ABRIL
DIA ATIVIDADE PÁG
09/04 1º DOM de Páscoa
Missa de abertura do Catecumenato de adultos e apresentação dos candidatos.
1º ANÚNCIO: O amor de Deus: Deus ama você 15
16/04 2º DOM de Páscoa ou da Divina Misericórdia
2º ANÚNCIO: O pecado! Não te podes salvar por ti mesmo 25
23/04 3º DOM de Páscoa
3º ANÚNCIO: Jesus, única solução: Jesus já te salvou 30
30/04 4º DOM de Páscoa
4º ANÚNCIO: Fé e conversão: aceitar o Dom da Salvação 32

MAIO
07/05 5º DOM de Páscoa
5º ANÚNCIO: A Comunidade - Jesus está no irmão.
14/05 6º DOM de Páscoa
6º ANÚNCIO: A pessoa humana e suas dimensões Física, biológica e afetiva 37
21/05 DOM - Ascenção do Senhor
Ensaio da celebração da celebração de entrada no catecumenato 40
28/05 DOM de Pentecostes
1ª ETAPA - CELEBRAÇÃO DE ENTRADA NO CATECUMENATO 46
(OBS: deve ser no dia da Missa com comunidade)
Entrega da cruz e da Bíblia
31/05 QUARTA FEIRA Visitação da Nossa Senhora

2º TEMPO - CATECUMENATO (8 meses)

TEMPO: tempo da catequese


ORIENTAÇÃO:
Façam os catecúmenos durante esse tempo a escolha dos padrinhos que os
apresentarão à Igreja no dia da eleição (cf. Introdução geral sobre a iniciação
cristã, nn. 8-10 e n. 43, acima). (RICA 104)
O padrinho, escolhido pelo catecúmeno por seu exemplo, qualidades e
amizade, e delegado pela comunidade cristã local com a aprovação do
sacerdote, acompanha o candidato no dia da eleição, na celebração dos
sacramentos e no tempo da mistagogia, É seu dever ensinar familiarmente ao
catecúmeno como praticar o Evangelho em sua vida particular e social. auxiliá-
lo nas dúvidas e inquietações, dar-lhe testemunho cristão e velar pelo progresso
de sua vida batismal. Já designado antes da "eleição". a partir desse dia exerce
publicamente sua função, dando testemunho acerca do candidato diante da
comunidade. Sua função é igualmente importante quando o neófito, tendo
recebido os sacramentos, precisa de auxílio para manter-se fiel às promessas
do Batismo. (RICA 43)

DURAÇÃO: 8 meses
CONTEÚDO: catequese íntegra e graduada
FINALIDADE: produzir a fé. História da salvação; Credo; Sacramentos; Mandamentos; Pai –
Nosso.
AÇÃO: Catequética
PEDAGOGIA: do crescer para Cristo

CELEBRAÇÕES:
1. Instituição dos Catecúmenos;
2. Celebrações da Palavra;
3. Exorcismos;
4. Bênçãos

ANIMADORES: catequistas
FUNÇÃO: iniciação
CATEGORIA: catecúmenos ou candidatos
CELEBRAÇÃO: celebração da eleição (fecha o 2º abre o 3º tempo)

JUNHO
DATA ATIVIDADE PÁG
1ª FASE – FASE BÍBLICA
1ª CAPACITAÇÃO: Conhecendo melhor a Bíblia 51
04 DOM da Santíssima Trindade
08 QUINTA FEIRA - Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo
1ª CATEQUESE: Lectio Divina – Leitura Orante da Bíblia 58
11 X DOM TEMPO COMUM
16 SEX - Sagrado Coração de Jesus
17 Imaculado Coração de Maria
2º CATEQUESE: Aliança – Mandamentos: Caminho de Libertação 69
18 XI DOM Tempo Comum
Instrução da celebração de entrega dos dez mandamentos
XII DOM Tempo Comum
25 CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DOS DEZ MANDAMENTOS
(passagem de fase - feita na turma pelo Padre, catequista ou MECE) 72
OBS: Esta celebração pode ser feita com a comunidade ou apenas com os pais ou
acompanhantes. (Cat. Crismal, 2º Tempo, 2020, pg. 72)

JULHO
DATA ATIVIDADE PÁG
LITURGIA DIÁRIA E DOMINICAL onde o catecúmeno estiver

AGOSTO – mês das vocações


DATA ATIVIDADE PÁG
AGOSTO – mês das vocações
3ª CATEQUESE: As bem-aventuranças 85
06 DOM - Transfiguração do Senhor
ensaio da celebração da palavra com a entrega das bem-aventuranças
XIX DOM Tempo Comum
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA COM A ENTREGA DAS
BEM – AVENTURANÇAS
13 SUGESTÃO: sugere-se um roteiro da Celebração da Palavra com a entrega das 89
Bem Aventuranças, com a presença de todos/as Crismandos, Catequistas, pais,
introdutores, padrinhos, Fiéis da comunidade: Equipe de Celebração, MECE,
Diáconos e sacerdotes de maneira particular o pároco. (cf. RICA nº 182) (Cat.
Crismal, 2º Tempo, 2020, pg. 89)
15 TERÇA FEIRA - Assunção de Nossa Senhora (liturgia)
Instrução do primeiro exorcismo
20/08 XX DOM Tempo Comum RICA
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS 45-46
PRIMEIROS EXORCISMOS
ORIENTAÇÃO: Nessas celebrações, os catecúmenos poderão participar da
procissão do Evangelho, levando velas acesas. Após a homilia, serão chamados
para a frente de quem preside, pondo-se de joelhos, para a oração do exorcismo.
(RICA, pg. 45-46)
27 XXI DOM Tempo Comum
Dia do catequista
SETEMBRO – mês da Bíblia
DATA ATIVIDADE PÁG
2ª FASE - DOUTRINAL PÁG
4ª CATEQUESE: CREDO: fé professada, rezada, vivida (testemunhada), 99
ensinada e anunciada
03 XXII DOM Tempo Comum
Instrução da celebração da palavra de Deus e bênção dos catecúmenos
XXIII DOM Tempo Comum
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
BÊNÇÃO DOS CATECÚMENOS
ORIENTAÇÃO: As bênçãos indicadas no n. 102 podem ser dadas por um
sacerdote ou diácono ou mesmo por um catequista (cf. n. 48), que, estendendo RICA
10 as mãos em direção aos catecúmenos, diz uma das orações abaixo (nn. 121- 46
124). Ao terminar, os catecúmenos, se não houver dificuldade, aproximam-se
de quem preside e este impõe as mãos a cada um. Em seguida, retiram-se.
(RICA 119)
As bênçãos são dadas habitualmente no fim das celebrações da Palavra de
Deus; se for oportuno, no fim da reunião catequética e, por motivo especial, a
cada catecúmeno em particular.
5ª CATEQUESE: Creio no Espírito Santo, amor do Pai e do Filho. 111
17 XXIV DOM Tempo Comum
6ª CATEQUESE: Creio na Santa Igreja Católica e na sua origem (primeiras 114
comunidades cristãs)
24 XXV DOM Tempo Comum

OUTUBRO – mês missionário


DATA ATIVIDADE PÁG
7ª CATEQUESE: Creio na comunhão dos Santos e na remissão dos pecados 116
01 XXVI DOM Tempo Comum
Instrução da celebração da palavra de Deus e bênção dos catecúmenos
XXVII DOM Tempo Comum
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
UNÇÃO DOS CATECÚMENOS
ORIENTAÇÃO:
08 Se parecer conveniente que os catecúmenos recebam a primeira unção, seja RICA
minis trada por um sacerdote ou diácono. (RICA 127) 47-48
A unção no fim da celebração da Palavra de Deus é dada a todos os
catecúmenos. Por motivos especiais pode ser conferida a cada um em particular.
Se for oportuno, podem-se ungir várias vezes os catecúmenos. (RICA 128)
Use-se nesse rito o óleo dos catecúmenos bento pelo Bispo na Missa do Crisma
ou, por razões pastorais, pelo sacerdote, imediatamente antes da unção. (RICA
129)
CATEQUESE: Creio na Ressurreição da Carne e na Vida Eterna 119
15 XXVIII DOM Tempo Comum 123
instrução da celebração de entrega do símbolo da fé
XXIX DOM Tempo Comum
CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DO SÍMBOLO DA FÉ
22 (Esta Celebração pode ser feita na Missa durante a semana ou fora dela) 123
OBSERVAÇÕES:
1. Este roteiro prioriza a Entrega do Creio como uma ação "da COMUNIDADE”.
2. Nesta entrega são convidados os Pais e padrinhos para também, receberem o
Creio como sinal de renovação de fé e testemunho para os filhos.
3. Os catecúmenos entram na procissão de entrada com seus pais e sentam-se
nos primeiros bancos já reservados.
4. Providenciar uma vela para cada catecúmenos que vai receber o Creio. Usar o
Círio ou uma vela grande para acender as velas.
5. Uma bandeja com os pergaminhos da oração deve estar posicionada numa
mesinha, no presbitério, junto ao Círio Pascal. (Cat. Crismal, 2º Tempo, 2020, pg.
123)
29 XXX DOM Tempo Comum

NOVEMBRO
DATA ATIVIDADE PÁG
3ª FASE – FASE LITÚRGICA SACRAMENTAL
SÉTIMA CAPACITAÇÃO: Sacramentos: Fonte e Sinal de Vida 140
05 DOM – TODOS OS SANTOS
CATEQUESE: O Senhor nos ensina a rezar o Pai Nosso, em nossa vida. 143
Instrução da celebração de entrega do PAI NOSSO
12 XXXII DOM Tempo Comum
CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DO PAI NOSSO 146
ORIENTAÇÃO: (Realizar preferencialmente na missa ou celebração com a presença
da Comunidade) CONFORME O RICA (nº 188, 189,191 e 192)
CATEQUESE: Batismo, Fonte de Vida e Missão 152
19 XXXIII DOM Tempo Comum
Instrução da celebração da renovação das promessas do batismo
26 DOM NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO 155
Início do ano litúrgico

DEZEMBRO
DATA ATIVIDADE PÁG
CATEQUESE: Reconciliação: caminho de encontro com Deus e com os Irmãos 158
03 I DOM ADVENTO
RETIRO: Misericórdia: vida renovada e CELEBRAÇÃO DA MISERICÓRDIA
OBJETIVO: Perceber a graça do perdão na grande Misericórdia de Deus Pai 161
Reconhecer o Rosto misericordioso de Jesus Cristo, na convivência entre irmãos.
(Cat. Crismal, 2º Tempo, 2020, pg. 161)
10 II DOM ADVENTO
CATEQUESE: Eucaristia: Festa da Partilha, Memória e Ação de Graças. 170
17 III DOM ADVENTO
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA (Celebração Catequética)
A MISSA: PARTE POR PARTE 173
A missa é o culto mais sublime que oferecemos ao Senhor. Nós não vamos à missa
somente para pedir, mas também para louvar, agradecer e adorar a Deus. (Cat.
Crismal, 2º Tempo, 2020, pg. 173)
24 IV DOM ADVENTO
31 SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

2023-2024 - Intervalo

DEZEMBRO – de 17 a 31 e
JANEIRO – de 01 a 21
Liturgia diária e dominical na comunidade
JANEIRO – 2024
DATA ATIVIDADE PÁG
4ª FASE – FASE MISSIONÁRIA
21 III DOM TEMPO COMUM
CAPACITAÇÃO: Ser Missionários 195
28 IV DOM TEMPO COMUM

FEVEREIRO
DATA ATIVIDADE PÁG
CATEQUESE: A aventura de crescer (enquanto pessoa) e de caminhar 198
enquanto comunidade.
04 V DOM TEMPO COMUM
CATEQUESE: Jesus Enviado pelo Pai: O Bom Pastor, Caminho, Verdade e 210
Vida
11 VI DOM TEMPO COMUM

3º TEMPO – PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO (40 dias)

TEMPO: tempo da purificação do espírito e da preparação imediata


DURAÇÃO: Quaresma
CONTEÚDO: Retiro intensivo. Preparação Imediata
FINALIDADE: Amadurecer as decisões; Evangelhos dominicais do ano “A” Tentações de
Jesus, Transfiguração, Encontro da Samaritana, Cura do Cego de nascença, “Ressurreição
de Lázaro.
AÇÃO: Pastoral e Caridade Social
PEDAGOGIA: do caminhar para Cristo

CELEBRAÇÕES:
1º ou 2º Dom. - Eleição
3º Dom. - 1º Escrutínio
4º Dom. – 2º Escrutínio
5º Dom. – 3º Escrutínio

ANIMADORES: padrinhos e madrinhas


FUNÇÃO: preparação quaresmal
CATEGORIA: Eleitos, Competentes, Iluminados (decididos)
CELEBRAÇÃO: celebração dos sacramentos (fecha o 3º abre o 4º tempo)
FEVERIRO – QUARESMA – tempo da iluminação e purificação dos eleitos

DIA ATIVIDADE PÁG


14 Quarta-feira de Cinzas
Instrução da celebração da eleição ou inscrição do nome
I DOM DA QUARESMA
2ª ETAPA - CELEBRAÇÃO DA ELEIÇÃO OU INSCRIÇÃO DO NOME
(dia em que os padrinhos apresentam os catecúmenos, conforme RICA, 104.
Observação: A Celebração de Inscrição do Nome realiza-se no 1º Domingo da
Quaresma; conforme o RICA (Ritual de Iniciação à Vida Cristã de Adultos, Nº 06
18 133-134)
Proclamação da Palavra e Homilia
Realiza-se o Rito na Celebração do Primeiro domingo da Quaresma, depois da
Homilia; seja dirigida tanto aos crismandos, catecúmenos e toda a Assembleia
de fiéis, para que estes, esforçando-se por dá um bom exemplo, iniciando com
os eleitos o caminho para os mistérios pascais. (RICA 140 e 142) (Cat. Crismal,
3º Tempo, 2020, pg. 06)
RETIRO: Jesus, o Caminho
(Para: Os catecúmenos, as famílias dos catecúmenos, padrinhos, Catequistas, 13
Animadores de Comunidades, padre e os Coordenadores de Movimentos e
Pastorais) (Cat. Crismal, 3º Tempo, 2020, pg. 13)
25 II DOM DA QUARESMA

MARÇO - QUARESMA – tempo da iluminação e purificação dos eleitos


DIA ATIVIDADE PÁG
Instrução do primeiro escrutínio
III DOM DA QUARESMA
PRIMEIRO ESCRUTÍNIO
Proclamação da Palavra e homilia
03 Celebra-se o primeiro escrutínio no 3º Domingo da Quaresma, usando-se RICA
sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A (Evangelho da 70-74
samaritana). (RICA 160)
Quem preside, baseando-se nas leituras da Sagrada Escritura, expõe na
homilia o sentido do primeiro escrutínio, levando em conta a liturgia
quaresmal e o itinerário espiritual dos eleitos. (RICA 161)
Instrução do segundo escrutínio
IV DOM DA QUARESMA
SEGUNDO ESCRUTÍNIO
Proclamação da Palavra e homilia
10 Celebra-se o segundo escrutínio no 4º Domingo da Quaresma, usando-se RICA
sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A (Evangelho do cego 74-77
de nascença, pp. 214-223. nn. 380-381). (RICA 167)
Quem preside, baseando-se nas leituras da Sagrada Escritura, expõe na
homilia o sentido do segundo escrutínio, levando em conta a liturgia
quaresmal e o itinerário espiritual dos eleitos. (RICA 168)
Instrução do terceiro escrutínio
V DOM DA QUARESMA
TERCEIRO ESCRUTÍNIO
Proclamação da Palavra e homilia
17 Celebrando-se o terceiro escrutínio no 5º Domingo de Quaresma, usando-se RICA
sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A: Evangelho da 77-81
ressurreição de Lázaro (cf. abaixo mm. 384-385, pp 226ss). (RICA 174)
Quem preside, baseando-se nas leituras da Sagrada Escritura, expõe na homilia
o sentido do terreiro escrutínio, levando em conta a liturgia quaresmal e o itinerário
espiritual de eleitos. (RICA 175)

CELEBRAÇÃO DA PENITÊNCIA 16
(Esta celebração pode ser feita no próprio dia das confissões dos crismandos ou
em outra ocasião que antecede a data, favorecendo o aprofundamento, a reflexão
e a oração, dos crismandos, o que leva a uma vivência mais intensa do sacramento
da Penitência). (Cat. Crismal, 3º Tempo, 2020, pg. 16)
24 DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
28 Quinta-feira da Ceia do Senhor
Sexta-feira da Paixão do Senhor
VIGÍLIA DE FORTALECIMENTO PARA A VIDA CRISTÃ
PREPARANDO O AMBIENTE:
29 Não é uma celebração, nem uma simples oração, mas sim um momento de 21
profunda preparação e vivência espiritual, (num dia que antecede a
Celebração dos Sacramentos), com a presença de toda a comunidade, os
Catequistas, os catecúmenos, os familiares e os padrinhos dos catecúmenos.
Obs.: todos os catecúmenos devem levar a Bíblia. (Cat. Crismal, 3º Tempo, 2020,
pg. 21)
Instrução da celebração dos sacramentos
SÁBADO SANTO - VIGÍLIA PASCAL
3ª ETAPA - CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS
TEMPO: tempo dos ritos de iniciação cristã
DURAÇÃO: Vigília Pascal
CONTEÚDO: sacramentos da iniciação cristã
30 FINALIDADE: Receber a Graça de Deus. Tornar-se Cristão
AÇÃO: Mistagógica
PEDAGOGIA: do celebrar para Cristo
CELEBRAÇÕES: Batismo – Crisma - Eucaristia
ANIMADORES: celebrantes
FUNÇÃO: Recepção do Sacramento
CATEGORIA: Cristão
CELEBRAÇÃO: iniciação cristã

TEMPO PASCAL
4º TEMPO – MISTAGOGIA (50 dias)

TEMPO: tempo da vivência, engajamento pastoral, vocação batismal e missão.


DURAÇÃO: tempo Pascal
CONTEÚDO: Catequese Sacramental e Litúrgica
FINALIDADE: Integrar-se na Comunidade. leitura diária da palavra, comunhão fraterna
(caridade) e participação na Eucaristia,
AÇÃO: Mistagógica
PEDAGOGIA: do celebrar para Cristo
CELEBRAÇÕES: Eucaristias Comunitárias; aniversário do Batismo
ANIMADORES: catequistas e celebrantes
FUNÇÃO: contemplação
CATEGORIA: Neófitos (Novos cristãos)
CELEBRAÇÃO: Celebração de envio (encerra o 4º tempo e segue a vida cristã)

MARÇO – tempo Pascal


DIA ATIVIDADE PÁG
31 DOM de Páscoa da Ressurreição do Senhor
Culto dominical

ABRIL
DIA ATIVIDADE PÁG
CAPACITAÇÃO: Família: Igreja Doméstica 24
07 II DOM DE PÁSCOA ou da Divina Misericórdia
CATEQUESE: Setor Juventude, Pastorais/movimentos Sociais 30
14 III DOM de Páscoa
CATEQUESE: O “Selo do Espirito Santo”: Somos Consagrados 32
Instrução da celebração: Espirito Santo, Dom de Deus
IV DOM DE PÁSCOA
21 CELEBRAÇÃO: Espirito Santo, Dom de Deus
A celebração tem como finalidade: 34
- Proporcionar uma vivência mais profunda do Espírito Santo, o dom de Deus
em nossa vida e sua ação na Igreja. (Cat. Crismal, 4º Tempo, 2020, pg. 34)
CATEQUESE: Família: Projeto de Vida e Desenvolvimento Humano 36
28 V DOM DE PÁSCOA

MAIO – mês de Maria


DIA ATIVIDADE PÁG
CATEQUESE: Ser Santo 39
05 VI DOM DE PÁSCOA
RETIRO: Deus nos ama, nos chama e nos envia – sob o impulso do Espírito
Santo
(Para: Os crismados, suas famílias, seus padrinhos, Catequistas, Animadores de
Comunidades, padre e os Coordenadores de Movimentos e Pastorais)
OBJETIVOS: 40
- Escutar o chamado de Deus e segui-lo
- Fazer a Experiência do amor de Deus em sua vida
- Perceber a necessidade de Operários para o Reino de Deus. (Cat. Crismal, 4º
Tempo, 2020, pg. 40)
12 DOM ASCENÇÃO DO SENHOR
instrução da celebração de envio missionário
DOM DE PENTECOSTES
CELEBRAÇÃO DE ENVIO MISSIONÁRIO
(Para acompanhantes: os crismados, pais, padre, catequistas, Equipe de
Liturgia, Coordenadores de Movimentos e Pastorais, os padrinhos e toda a
19 Comunidade) 45
ORIENTAÇÕES PARA O CATEQUISTA:
- Vale lembrar que todo batizado é chamado a ser missionário, e não
apenas grupos específicos.
- Motivar a comunidade a celebrar, sobretudo as lideranças e agentes de
pastoral dos mais diversos âmbitos. Todos são missionários.
- Na Missa ou Celebração da Palavra com toda a Comunidade. (Cat.
Crismal, 4º Tempo, 2020, pg. 45)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

1. BÍBLIA. Português. Apresentação. In: Bíblia Sagrada: Edição Pastoral. São Paulo:
Paulus, 1990. Disponível em: http://www.paulus.com.br/biblia-pastoral/_INDEX.HTM.
Acesso em: 20 mar. 2022.
2. CNBB, Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana, Editora Vozes, Brasília,
1998
3. Diocese de Tocantinópolis, Diretório Diocesano de Pastoral, 2018
4. CNBB. Catequese renovada; orientações e conteúdo. São Paulo, Paulinas, 1983.
(Documentos CNBB n. 26).
5. Diocese de Tocantinópolis, GT - IVC íntegra – Construindo Novos Paradigmas,
2018.
6. CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO, promulgado por João Paulo II, Papa. Tradução
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. São Paulo. Loyola, 1987.
7. Diocese de Tocantinópolis. Catecumenato Crismal. GT dos Subsídios
Catequéticos. 2020.
8. Diocese de Tocantinópolis, Plano Diocesano de pastoral (2020-2023)
9. Diocese de Tocantinópolis, Calendário pastoral 2022. Sínodo 2021-2023.
10. DOCUMENTO DE PUEBLA. CONCLUSÕES DA IIIª CONFERÊNCIA GERAL DO
EPISCOPADO LATINO-AMERICANO. Puebla de los Angeles, México, 27-1 a 13-2 de
1979. Edições Paulinas
11. Dicionário de Espiritualidade. Paulus, 1993.
12. Centro Diocesano de Osasco. Espiritualidade do Catequista. Cadernos Catequéticos,
no 10. Paulus, 1998.
13. CONFERÊNCIA Nacional Dos Bispos do Brasil. Diretório Nacional de Catequese.
Brasília, Edições CNBB, 2006.
14. STADELMANN, Luís I. J. Espiritualidade Bíblica. Edições Loyola, 2009.
15. A Instrução dos Catecúmenos – Teoria e prática da catequese. Santo Agostinho.
Editora Vozes, 2005
16. CNBB, Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana, Editora Vozes,
Brasília, 1998
17. Ritual Romano, renovado por decreto do Concílio Vaticano II, Ritual da Iniciação
Cristã de Adultos – RICA, Paulus, 2014
18. CNBB. Diretório nacional de catequese. São Paulo, Paulinas, 2006. (Documentos da
CNBB, n. 84).
19. CNBB, Iniciação a Vida Cristã: itinerário para Formar Discípulos Missionários.
Edições CNBB 2017. Doc. 107
20. Núcleo de Catequese Paulinas: Paróquia, Casa da iniciação à vida cristã. A partir
do documento da CNBB n. 107, Edições Paulinas, 2017
21. Perfil do Introdutor da Iniciação à Vida Cristã, Débora Pupo, Comissão para
Animação Bíblico-Catequética – Sul 2, YouTube, 2019
22. Celebrações da Iniciação a Vida Cristã: adultos, jovens e crianças / Núcleo de
Catequese Paulinas – NUCAP. – São Paulo: Paulinas, 2018.
23. CNBB, / Critérios e Itinerários para a instituição do Ministério de Catequista.
Brasília: Ediçoes CNBB, 2022.
24. Brustolin, Leomar A. Casa da Iniciação a Vida Cristã: ritos e celebrações: batismo
– crisma – eucaristia / Leomar A. Brustolin. São Paulo: Paulinas, 2020. – (Casa da
iniciação a Vida Cristã)
25. Brustolin, Leomar Antonio. Iniciação a Vida Cristã: batismo, confirmação e
eucaristia de adultos: livro do catequista / Leomar Antonio Brustolin, Antonio
Francisco Lelo. – 8 ed. - São Paulo: Paulinas, 2013. – (Coleção água e espírito)
Padres escolápios,
Padre Agendia e Padre José Carlos
Educar, anunciar e transformar
Carisma: evangelizar educando para transformar a realidade
Paróquia São Vicente de Paulo, casa da IVC
Diocese de Tocantinópolis de 2021 a 2023
Diocese de Araguaína 2023
Araguaína – TO, 05/02/2023
Festa da Apresentação do Senhor

Artigo organizado por


Catequista Josivaldo Alves de Aquino
Membro da coordenação de catequese, Paróquia São Vicente de Paulo,
Membro da Comissão Bíblico Catequética do Regional Norte 3 da CNBB,
Articulador diocesano de Catequese na Diocese de Tocantinópolis e Araguaína,
Membro do GT dos Subsídios Catequéticos e da Comissão Diocesana de IVC,
Membro da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB.

Professor das disciplinas de Introdução a Teologia e Iniciação a Vida Cristã,


na escola de teologia para leigos Papa Paulo VI e
Professor das disciplinas de Comunicação na vida e na missão da Igreja, Princípios
fundamentais para a IVC e IGREJA casa da IVC íntegra,
na escola catequética João Paulo II.

Formação acadêmica:
Curso de Extensão em Psicologia Clínica e Comportamental (2023)
Pós-graduado em Estudos Bíblicos no Novo Testamento pela UniCesumar - TO
(2022) e em Catequese e Liturgia pelo Instituto de Estudos Superiores do Maranhão –
MA (IESMA), (2022); Bacharel em Teologia (2021); minicurso pastoral: capacitação de
mediadores para o ministério do introdutor pelo IESMA (2021); formação para
comunicação, com irmã Helena Corazza, Paulinas (2017); Curso de Catequese pela
Escola Catequética João Paulo II da Diocese de Tocantinópolis (2016; Curso de
Teologia para leigos pela Escola de Teologia para leigos Papa Paulo VI da Diocese de
Tocantinópolis (2015); Técnico em Hardwares e Redes pela Microlins (2012)
Técnico em Agropecuária (1999) pela EAFA Araguatins-TO.

Catequista desde 1996


Na Paróquia São Vicente Ferrer em Araguatins-TO.

Site e obras: http://catequistajosivaldo.blogspot.com/


Diocese de Tocantinópolis: https://diocesedetocantinopolis.org/forania-sagrado-coracao-de-
jesus-realiza-capacitacao-para-a-ivc/
Diocese de Araguaína: https://diocesedearaguaina.org/#

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