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DIOCESE DE ARAGUAÍNA – Renovação da Comunidade Paroquial

Paróquia, casa da Iniciação à Vida Cristã - Itinerário para formar discípulos missionários

FORMAÇÃO PAROQUIAL DE CATEQUISTAS


Formação ministerial dos catequistas atuantes e iniciantes

O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado, olhando para


Jesus, modelo de Mestre, de servidor e de catequista. Sendo fiel a
esse modelo, é importante desenvolver as diversas dimensões: ser,
saber, saber fazer em comunidade (cf. DGC 238ss)¹. (DNC 261).²
Qualquer atividade pastoral que não conte, para a sua realização, com
pessoas realmente formadas e preparadas coloca em risco a sua
qualidade (DGC 234³; cf. CDC 773 a 780)4. (DNC 252)5

II Congresso Diocesano de IVC, agosto de 2023


Diocese de Araguaína, em Araguaína-TO / Assessor: Pe. Abimar PUC-RIO

CATEQUISTAS ATUANTES E INICIANTES

Com o objetivo sinodal de caminhar juntos promovendo a comunhão, a


participação e a missão com o desenvolvimento das competências (conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores) dos introdutores e catequistas foi passado às
paróquias para a capacitação dos seus agentes, 3 teóricas que contemplam a
formação ministerial dos catequistas atuantes e iniciantes conforme os Critérios e
Itinerários para a Instituição do Ministério de Catequista doc. da CNBB 112, nº 48,
2022.6
_______________
¹ DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997
² CNBB. Diretório nacional de catequese. São Paulo, Paulinas, 2006. (Doc. da CNBB, n. 84).
³ DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997
4 CÓDIGO DE DIREITO CANÓNICO PROMULGADO POR S.S. O PAPA JOÃO PAULO II. 4ª edição.

Conferência Episcopal Portuguesa, Lisboa, 1983


² CNBB. Diretório nacional de catequese. São Paulo, Paulinas, 2006. (Doc. da CNBB, n. 84).
6 Conferência Nacional dos Bispos do Brasil / Critérios e Itinerários para a Instituição do Ministério de
Catequista. Brasília: Edição CNBB. 2022
DIOCESE DE ARAGUAÍNA – Renovação da Comunidade Paroquial
Paróquia, casa da Iniciação à Vida Cristã - Itinerário para formar discípulos missionários

O Diretório Geral para Catequese afirma:

“Todas estas tarefas nascem da convicção de que qualquer atividade


pastoral que não conte, para a sua realização, com pessoas realmente
formadas e preparadas, coloca em risco a sua qualidade. Os
instrumentos de trabalho não podem ser verdadeiramente eficazes se
não forem utilizados por catequistas bem formados. Portanto, a
adequada formação dos catequistas não pode ser descuidada em
favor da atualização dos textos e de uma melhor organização da
catequese” (DGC, 234)¹

A Dimensão da formação: o ser, o saber, o saber fazer

A formação dos catequistas compreende diversas dimensões. A mais


profunda se refere ao próprio ser do catequista, à sua dimensão
humana e cristã. A formação, de fato, deve ajudá-lo a amadurecer,
antes de mais nada, como pessoa, como crente e como apóstolo.
Depois, há o que o catequista deve saber para cumprir bem a sua
tarefa. Esta dimensão, permeada pela dúplice fidelidade à mensagem
e ao homem, requer que o catequista conheça adequadamente a
mensagem que transmite e, ao mesmo tempo, o destinatário que a
recebe, além do contexto social em que vive. Enfim, há a dimensão
do saber fazer, já que a catequese é um ato de comunicação. A
formação tende a fazer do catequista um « educador do homem e da
vida do homem ». (DGC 238)². (DNC 262-276)³

A formação bíblico-teológica do catequista

Além de ser testemunha, o catequista deve ser mestre que ensina a


fé. Uma formação bíblico-teológica lhe fornecerá um conhecimento
orgânico da mensagem cristã articulada a partir do mistério central da
fé, que é Jesus Cristo.
O conteúdo desta formação doutrinal é exigido pelas diversas partes
que compõem todo projeto orgânico de catequese:
– As três grandes etapas da história da salvação: Antigo Testamento,
vida de Jesus Cristo e história da Igreja;
– Os grandes núcleos da mensagem cristã; Símbolo, liturgia, vida
moral e oração. (DGC 240)4

A formação pedagógica

Paralelamente às dimensões que se referem ao ser e ao saber, a


formação do catequista deve cultivar também as suas aptidões, ou
seja, o seu natural saber fazer. O catequista é um educador que
facilita o amadurecimento da fé que o catecúmeno ou o catequizando
realizam com a ajuda do Espírito Santo. (DGC 244) 5

______________
¹ DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997
² DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997
³ CNBB. Diretório nacional de catequese. São Paulo, Paulinas, 2006. (Doc. da CNBB, n. 84).
4
DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997
5
DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997
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Paróquia, casa da Iniciação à Vida Cristã - Itinerário para formar discípulos missionários

Formação ministerial dos catequistas atuantes e iniciantes

PRIMEIRA CAPACITAÇÃO PAROQUIAL DE CATEQUISTAS

1. O SER do catequista, seu rosto humano e cristão


Aspecto vocacional do catequista
O catequista ministro da palavra. “Seu rosto humano e cristão” (DNC 262-268)

Objetivo: mostrar o catequista como discípulo missionário que respondeu ao


chamado do Senhor na sua realidade existencial e vive sua vocação de forma
testemunhal. (DNC 261)

O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado, olhando para Jesus, modelo de


Mestre, de servidor e de catequista. (DNC, 2006, 261)

Conhecimentos (conceitos e procedimentos),


Habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais),
Atitudes e valores
Necessários no aspecto vocacional do catequista

1. PESSOA QUE AMA VIVER E SE SENTE REALIZADA.


DNC 262
Assume seu chamado com entusiasmo e como realização de sua vocação batismal.
“Com base numa inicial maturidade humana, o exercício da catequese,
constantemente reconsiderado e avaliado, possibilita o crescimento do catequista no
equilíbrio afetivo, no senso crítico, na unidade interior, na capacidade de relações e
de diálogo, no espírito construtivo e no trabalho de grupo” (DGC 239).

2. PESSOA DE MATURIDADE HUMANA E DE EQUILÍBRIO PSICOLÓGICO.


DNC 263
O catequista coloca-se na escola do Mestre e faz com Ele uma experiência de vida e
de fé. Alimenta-se das inspirações do Espírito Santo para transmitir a mensagem com
coragem, entusiasmo
e ardor.

3. PESSOA DE ESPIRITUALIDADE, QUE QUER CRESCER EM SANTIDADE.


DNC 264
Descobre o rosto de Deus nas pessoas, nos pobres, na comunidade, no gesto Pessoa
que sabe ler a presença de Deus nas atividades humanas. de justiça e partilha e nas
realidades do mundo. “A fé, no seu conjunto, deve enraizar-se na experiência humana,
sem permanecer na pessoa como algo postiço ou isolado.
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4. PESSOA QUE SABE LER A PRESENÇA DE DEUS NAS ATIVIDADES HUMANAS


DNC 265
Descobre o rosto de Deus nas pessoas, nos pobres, na comunidade, no gesto de
justiça e partilha e nas realidades do mundo. “A fé, no seu conjunto, deve enraizar-se
na experiência humana, sem permanecer na pessoa como algo postiço ou isolado. O
conhecimento da fé é significativo, ilumina a existência e dialoga com a cultura; na
liturgia, a vida pessoal é uma oferta espiritual; a moral evangélica assume e eleva os
valores humanos; a oração é aberta aos problemas pessoais e sociais” (DGC 87).

5. PESSOA INTEGRADA NO SEU TEMPO E IDENTIFICADA COM SUA GENTE.


DNC 266
É aberta aos problemas reais e com sensibilidade cultural, social e política. Cada
catequista assumirá melhor sua missão à medida que conhecer e for sensível à defesa
da vida e às lutas do povo. “Olha o mundo com os mesmos olhos com que Jesus
contemplava a sociedade de seu tempo” (DGC 16).

6. PESSOA QUE BUSCA, CONSTANTEMENTE, CULTIVAR SUA FORMAÇÃO.


DNC 267
Assumir a missão catequética é cuidar com esmero de sua autoformação. Somos
pessoas em processo de crescimento e de aprendizado, desde a infância até a
velhice. As ciências teológicas,
humanas e pedagógicas estão sempre em evolução e progresso.

7. PESSOA DE COMUNICAÇÃO, CAPAZ DE CONSTRUIR COMUNHÃO.


DNC 268
O catequista cultiva amizades, presta atenção nas pessoas, está atento a pequenos
gestos que alimentam relacionamentos positivos. A delicadeza diária, simples,
também é um anúncio do amor de Deus, através da consideração dos sentimentos
das pessoas. “A comunicação autenticamente evangélica supõe uma experiência de
vida na fé e de fé, capaz de chegar ao coração daquele a quem se catequiza” (CR
147). (DNC 262-268)

______________
CNBB. Diretório nacional de catequese. São Paulo, Paulinas, 2006. (Doc. da CNBB, n. 84).
DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997 nº 139-
142
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Formação ministerial dos catequistas atuantes e iniciantes

SEGUNDA CAPACITAÇÃO PAROQUIAL DE CATEQUISTAS

2. O SABER do catequista. Formação bíblico-


teológica e conhecimento da pessoa humana e do
contexto social
Aspecto intelectual/conhecimento do catequista
O catequista testemunha da fé e guardião da memória de Deus. (DNC 269)

Objetivo: mostrar que pra ser catequista requer conhecimento adequado da


mensagem que transmite e ao mesmo tempo do interlocutor que a recebe além do
contexto social em que vive e de conjugar sempre teoria e prática. (DNC 269)

A formação do catequista requer “um conhecimento adequado da mensagem que


transmite e ao mesmo tempo do interlocutor que a recebe, além do contexto social em
que vive” (DCG 238). É importante ressaltar a necessidade de conjugar sempre a
teoria com a prática: (DNC, 2006, nº 269)

Conhecimentos (conceitos e procedimentos),


Habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais),
Atitudes e valores
Necessários no aspecto intelectual/conhecimento do catequista

1. SUFICIENTE CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS;


A Bíblia é fonte de catequese e, portanto, indispensável na formação. “A Sagrada
Escritura deverá ser a alma da formação” (DGC 240).

2. CONHECIMENTO DOS ELEMENTOS BÁSICOS DA FÉ;


Que formam o núcleo de nossa fé (cf. DGC 130);

3. FAMILIARIDADE COM AS CIÊNCIAS HUMANAS;


Sobretudo pedagógicas: o catequista adquire o conhecimento da pessoa humana e
da realidade em que vive, através das ciências humanas que, nos nossos dias,
alcançaram um grau extraordinário de desenvolvimento;

4. CONHECIMENTO DAS REFERÊNCIAS DOUTRINAIS E DE ORIENTAÇÃO:


Catecismo da Igreja Católica, documentos catequéticos, manuais... “Diante do
legítimo direito de todo batizado de conhecer da Igreja o que ela recebeu e aquilo em
que ela crê, o Catecismo da Igreja Católica oferece uma resposta clara.
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5. CONHECIMENTO SUFICIENTE DA PLURALIDADE CULTURAL E RELIGIOSA;


Com capacidade para encontrar nela as sementes do Evangelho: “A catequese, ao
mesmo tempo que deve evitar qualquer manipulação de uma cultura, também não
pode limitar-se simplesmente à justaposição do Evangelho a esta, de maneira
decorativa, mas sim deverá propô-lo de maneira vital, em profundidade e isso até as
suas raízes, à cultura e às culturas do homem” (DGC 204; EN 20).

6. CONHECIMENTO DAS MUDANÇAS QUE OCORREM NA SOCIEDADE;


Inteirando-se sobre as descobertas recentes da ciência nos diversos campos:
genética, tecnologia, informática... A inculturação da mensagem cristã nesses campos
é cada vez mais desafiante.

7. CONHECIMENTO DA REALIDADE LOCAL;


Da história dos fatos, acontecimentos, festas da comunidade, como terreno para uma
boa semeadura da mensagem: o discípulo de Jesus Cristo, de fato, participa das
alegrias e das esperanças, das tristezas e das angústias dos homens de hoje (cf. GS
1, DGC 16);

8. CONHECIMENTO DOS FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS PASTORAIS. (DNC 269)


Para ser a voz de uma Igreja com rosto misericordioso, profético, ministerial,
comunitário, ecumênico, celebrativo e missionário.

______________
CNBB. Diretório nacional de catequese. São Paulo, Paulinas, 2006. (Doc. da CNBB, n. 84).
DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997 nº 143-
147
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Formação ministerial dos catequistas atuantes e iniciantes

TERCEIRA CAPACITAÇÃO PAROQUIAL DE CATEQUISTAS

3. O SABER FAZER do catequista: a questão


metodológica

Aspecto metodológico do ser catequista


O catequista mestre e mistagogo. (DNC 270-276)

Objetivo: mostrar que o catequista precisa se tornar uma pessoa de testemunho e de


confiança perante a comunidade, que precisa ser competente em sua ação
catequética, superando a improvisação e a simples boa vontade.

Para que o catequista possa tornar-se uma pessoa de testemunho e de confiança


perante comunidade, é preciso que seja competente em sua ação catequética,
superando a improvisação e a simples boa vontade. Para isso, é preciso levar em
consideração várias dimensões: relacionamento, educação, comunicação,
pedagogia, metodologia e programação. É possível desenvolvê-las através de
práticas operativas, que vão possibilitando maior experiência. (DNC, 2006, nº 270)

Conhecimentos (conceitos e procedimentos),


Habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais),
Atitudes e valores
Necessários no aspecto pedagógico e metodológico do ser catequista

1. RELACIONAMENTO; o catequista necessita cultivar a qualidade das relações, pois


elas permitem maior interação entre as pessoas. Jesus criou espaços de
relacionamento afetuosos, acolhedor, misericordioso, que permitiam às pessoas
maior proximidade. O catequista é um mediador de inter-relações na dinâmica do
Reino.

2. EDUCAÇÃO; o catequista, como o Mestre Jesus, será um educador com possibilidade


de desenvolver potencialidades, qualidades e capacidades para maior maturidade
humana e cristã.

3. COMUNICAÇÃO; o catequista necessita ser um promotor de comunicação da vida e


da fé. “Ele desperta e provoca a Palavra dos membros da comunidade” (CR 145).
Além dos meios de comunicação d apropria Igreja, é importante utilizar material do
mundo secular, veiculado através de TV, rádio, jornais, internet, fitas de vídeos =, CD,
DVD...
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4. PEDAGOGIA; o catequista necessita conhecer e integrar elementos de pedagogia


na sua prática, fundamentando-a na pedagogia divina, com ênfase na pedagogia da
encarnação; nela se destacam:

a) o diálogo de Salvação entre Deus e a pessoa, ressaltando a iniciativa divina, a


motivação amorosa, a gratuidade, o respeito pela liberdade;
b) uma Revelação progressiva, adaptada às situações, pessoas e culturas;
c) a valorização da experiência pessoal e comunitária da fé;
d) o Evangelho proposto em relação com a vida; e) as relações interpessoais;
f) o uso de sinais, onde se entrelaçam fatos e palavras, ensinamento e experiência;
g) a pedagogia litúrgica;
h) a mistagogia do processo catecumenal.

5. METODOLOGIA; o catequista necessita de:


a) um suficiente conhecimento dos interlocutores, para haver uma sintonia com as
suas necessidades, sentimentos, situações, cultura, valorizando a experiência que
cada pessoa traz. Qualquer metodologia deve se inspirar no princípio da interação fé
e vida (cf. CR 113-117);
b) levar em conta as ações concretas na comunidade, a memorização, sobretudo das
formulações de fé expressas na Bíblia, a criatividade dos catequizandos, a
importância do grupo e a comunidade como lugar visível da fé e da vida.

6. PROGRAMAÇÃO; aos responsáveis pela catequese compete conhecer e realizar


um planejamento de forma conjunta com o pároco, pais, catequistas e catequizandos,
fazendo uma interação com a programação própria da comunidade. Nessa
programação
incluem-se projetos de formação permanente. É preciso “saber programar a ação
educativa, no grupo de catequistas, ponderando as circunstâncias, elaborando um
plano realista e, após a sua realização, avaliá-lo criticamente” (DGC 245). (DNC 270-
276)

_____________
CNBB. Diretório nacional de catequese. São Paulo, Paulinas, 2006. (Doc. da CNBB, n. 84).
DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997 nº 148-
150
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O ESPAÇO DA CATEQUESE
O encontro catequético é um anúncio da Palavra e está centrado nela, mas precisa
sempre duma ambientação adequada e duma motivação atraente, do uso de símbolos
eloquentes, da sua inserção num amplo processo de crescimento e da integração de todas
as dimensões da pessoa num caminho comunitário de escuta e resposta (Evangelli
Gaudium, 166).

A comunidade paroquial precisa estar consciente de que o local do encontro de


catequese não se improvisa. Deve ser um espaço adequa-do a essa importante missão.
Para seguir a dinâmica deste subsídio e método, sugere-se que a sala de catequese seja
adequada às seguintes sugestões:
Colocar na sala de catequese duas mesas: a da Palavra e a da partilha.
Mesa da Palavra (ambão), na qual serão proferidas as leituras da Palavra de Deus.

• Mesa da partilha: grande, com cadeiras ao redor da qual o grupo de catequizandos se


reunirá;
Outros materiais para a sala:
• toalhas litúrgicas para a Mesa da Palavra nas cores branca, vermelha, verde e roxa (para
trocar de acordo com o tempo litúrgico);
• cruz na parede, preferencialmente o crucifixo de São Damião;
• uma vela;
• uma vasilha com água benta, que recorda o Batismo.
Na Mesa da Palavra, pretende-se que a leitura da Bíblia, na catequese, não seja o
mero estudo de um livro, mas a acolhida da Palavra deDeus que nos fala. O fato de ir até
essa mesa, de permanecer de pé, detrocar a toalha de acordo com o tempo litúrgico, por
exemplo, revela anecessidade de celebrar a Palavra, tornar solene sua leitura e valorizar
sua mensagem. Gestos, posturas e lugares revelam o que pensamos e como valorizamos
cada momento da vida.
DIOCESE DE ARAGUAÍNA – Renovação da Comunidade Paroquial
Paróquia, casa da Iniciação à Vida Cristã - Itinerário para formar discípulos missionários

Ao redor da Mesa da partilha, os catequizandos e o catequista sentam-se para


dialogar sobre a Palavra e a fé da Igreja. Usando essa mesa, pretende-se sair do esquema
formal/escolar. Ao redor da mesa se conversa, se contemplam os símbolos e se realizam
algumas atividades.
O ambiente evangelizador precisa ser arejado, alegre, sem excesso de cartazes
pendurados nas paredes. Não poluir o visual, focar em Jesus Cristo e na Palavra de Deus.

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Casa da iniciação cristã: eucaristia 1: A história da salvação: catequista / Leomar Antônio
Brustolin, (org.). – 7. ed. – São Paulo: Paulinas, 2017. (Coleção Casa da Iniciação Cristã)
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FORANIAS
FORANIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - 5 PARÓQUIAS
Vigário Forâneo: Pe. Leandro Pereira da Silva
Articuladora da catequese:

Paróquia São Paulo Apóstolo - Município: Araguaína


Paróquia São Judas Tadeu - Município: Araguaína
Paróquia São Sebastião - Município: Araguaína
Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Município: Araguaína
Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Município: Araguaína

FORANIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO - 5 PARÓQUIAS


Vigário Forâneo: Pe. Vitor Rodrigues
Articuladora da catequese:

Paróquia São José Operário e área Pastoral Mãe Rainha - Município: Araguaína
Paróquia São Vicente de Paulo - Município: Araguaína
Paróquia Nossa Senhora da Natividade - Município: Araguaína
Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Município: Babaçulândia
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Municípios: Filadélfia e Palmeirante
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Municípios: Wanderlândia, Darcinópolis

FORANIA ZILDA ARNS - 4 PARÓQUIAS


Vigário Forâneo: Pe. Claudinei do Nascimento
Articuladora da catequese: Barbara Coraliny Pereira de Oliveira

Paróquia São Miguel Arcanjo - Município: Xambioá


Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Município: Araguanã
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Municípios: Aragominas,
Muricilândia, Santa Fé do Araguaia.
Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Município: Carmolândia

FORANIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - 3 PARÓQUIAS


Vigário Forâneo: Pe. Edson Neves Alves de Souza
Articuladora da catequese: Gercira Teixeira Leite

Paróquia São Pedro Apóstolo - Municípios: Nova Olinda, Bandeirantes


Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus - Município: Arapoema
Paróquia São Domingos de Gusmão - Município: Pau D’arco

FORANIA DIVINO PAI ETERNO - 3 PARÓQUIAS


Vigário Forâneo: Pe. João Barbosa
Articuladora da catequese:

Paróquia São Francisco de Assis - Município: Goiatins


Paróquia Divino Pai Eterno - Município: Barra do Ouro
Paróquia São Raimundo Nonato - Município: Campos Lindos
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PASTORAL CATEQUÉTICA
ANIMAÇÃO BÍBLICO CATEQUÉTICA

BISPO DIOCESANO
Dom Giovane Pereira de Melo

COORDENAÇÃO DIOCESANA DA CATEQUESE A SERVIÇO DA IVC


Catequista Josivaldo - Paróquia São Vicente de Paulo – Araguaína

GT DOS SUBSÍDIOS CATEQUÉTICOS - Livro didático: Catecumenato Crismal 2020


Padre Rúsio – Seminário Dom Corona
Rita Menezes – Paróquia São José Operário
Josivaldo – Paróquia São Vicente de Paulo
Elcia Regina – Paróquia São José Operário
Clidenora – Paróquia São Vicente Ferrer
Maria Nunes – Paróquia São Francisco de Assis
Waldete – Paróquia Santa Rita de Cássia
Ana Márcia – Paróquia São Vicente Ferrer
Catequista Josivaldo Alves de Aquino
Paróquia São Vicente de Paulo, Araguaína-TO
Pós-graduando em Neuro psicopedagogia, e Gestão de Pessoas e Coaching pela F-ÚNICA (2024)
Curso de Extensão em Psicologia Clínica e Comportamental pelo CEPED (2023)
Curso de Terapia EFT pelo Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas - IBFT (2022)
Pós-graduado em Estudos Bíblicos no Novo Testamento pela UniCesumar - TO (2022) e em Catequese e Liturgia pelo
Instituto de Estudos Superiores do Maranhão – MA (IESMA), (2022); Bacharel em Teologia pela UniCesumar - TO (2021)
minicurso pastoral: capacitação de mediadores para o ministério do introdutor pelo IESMA (2021); formação para
comunicação, com irmã Helena Corazza, Paulinas (2017); cursou Pedagogia Catequética pela Escola Catequética João
Paulo II da Diocese de Tocantinópolis (2016; cursou Teologia para leigos pela Escola de Teologia para leigos Papa Paulo
VI da Diocese de Tocantinópolis (2015); Técnico em Hardwares e Redes pela Microlins (2012)
Técnico em Agropecuária (1999) pela EAFA Araguatins-TO
Site e obras: http://catequistajosivaldo.blogspot.com/
Coordenador da catequese a Serviço da Iniciação à Vida Cristã na Diocese de Araguaína
Membro do GT dos Subsídios Catequéticos das Dioceses de Tocantinópolis e de Araguaína
Membro da equipe de REDAÇÃO DO PROJETO DE IVC na Diocese de Araguaína
Membro da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Norte 3 da CNBB
Membro da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB
Iniciou no Ministério de Catequista em 1996 na Paróquia São Vicente Ferrer em Araguatins-TO

Catequista Barbara Coraliny Pereira de Oliveira


Paróquia São Miguel Arcanjo, Xambioá-TO
Graduada em Fisioterapia e graduando em psicologia pela CATÓLICA DOM ORIONE
Pós graduada em Fisioterapia Pediátrica e Neonatal
Cursou Pedagogia Catequética pela Escola Catequética João Paulo II da Diocese de Tocantinópolis
Articuladora da catequese na Forania ZILDA ARNS
Membra da equipe de REDAÇÃO DO PROJETO DE IVC na Diocese de Araguaína
Iniciou no ministério de catequista em 2005

Catequista Gercira Teixeira Leite


Paróquia São Pedro Apóstolo, Nova Olinda -TO
Graduação em Letras: Língua Portuguesa, em Normal superior e Pedagogia
Pós graduada em Coordenação Pedagógica
Cursou Pedagogia Catequética pela Escola Catequética João Paulo II da Diocese de Tocantinópolis
Articuladora da catequese na Forania SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
Membra da Comissão de Animação Bíblico Catequética do Regional Norte 3 da CNBB
Iniciou no ministério de catequista em 2014

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