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Senhor, chamaste-me a ser Catequista na Tua

Igreja e na minha paróquia. Confiaste-me a


missão de anunciar a Tua Palavra, de
denunciar o pecado, de testemunhar com a
minha vida os valores do Evangelho. É grande
a minha responsabilidade, mas confio na Tua
graça. Faz-me Teu instrumento para que
venha o Teu Reino de amor e de Paz, assim
seja, Amém!
1º O Chamado e o papel do catequista;
2º O que é ser catequistas nos documentos;
3º O Catequista não caminha sozinho;
4º A formação dos catequistas;
5º A Missão dos Catequistas;
6º Os Discípulos do Senhor e os Catequistas
A VOCAÇÃO E O PAPEL
DO CATEQUISTA
O CHAMADO A SER CATEQUISTA

Chamado pelo Senhor a uma missão especial, fazer


novos discípulos, formar Comunidade e revelar o
amor do Deus manifestado em Jesus Cristo. (Mt
28,16-20; Lc 5,1-11). Ser catequista é viver uma vocação
caracterizada pela disposição de servir o irmão no
caminho do Reino, o que encontra sua identidade na
vivência da comunhão e participação na missão da
Comunidade dos discípulos do Senhor.
SER CATEQUISTA é uma realização da nossa
vocação batismal (CNBB 59, Nº 44*.), deste modo
o catequista deve ter sempre presente que é membro da
Igreja, que é enviado por Deus e pela Comunidade para a
educação na fé (CNBB 59, Nº 45.46).

SOU CATEQUISTA EM NOME DA IGREJA !


* ESTUDOS DA CNBB, Nº 59
Catequista é formador para vivência dos ensinamentos
na prática daquele que veio para servir e dar a vida em
resgate de muitos, foi chamado a participar do
Ministério dado por Jesus a seu corpo que é a
Igreja, foi colocada a serviço do Reino na
comunidade de fé em comunhão com os Pastores da
mesma Igreja.
Catequista é um instrumento nas mãos de Deus,
um sinal do amor de Deus para com a comunidade e
a humanidade, como profeta fala o que Deus tem a
dizer a seu povo, como discípulo de Jesus. A todos
anuncia o Evangelho de Jesus Cristo e
caminha com Deus e com o povo.
SER CATEQUISTA é antes de tudo, escutar e
atender o chamado de Deus (Mt 9,37-38).
É ser um “guia” para os catequizandos no que
concerne o cultivo da fé. Ou seja, não pode
ser catequista aquele que não nutre sua
própria fé.
O QUE É SER CATEQUISTA
SEGUNDO OS
DOCUMENTOS DA IGREJA
CATÓLICA?
1º O catequista é o mestre em oração (CIC. 2553);
2º O catequista é um mediador, que facilita a
comunicação entre Deus e o Homem (Diretório Geral
para Catequese, p. 162);
3º O catequistas são um intérprete da Igreja para os
catequizandos (Catequese Renovada 26, p.56);
4º Ele catequiza a comunidade em nome do pastor de
almas, o Bispo (Catequese Renovada 26, p.56);
5º É testemunha do Evangelho (Diretório Geral para
Catequese, p.165);
O CATEQUISTA
NÃO CAMINHA SÓ
O discípulo não está só. Jesus prometeu
estar presente em todos os momentos. O
caminho de comunhão com Jesus passa pela
meditação da palavra de Deus. Pela celebração
e vivência da Liturgia como ação de Cristo e da
Igreja. Pela participação na Eucaristia, que é
entrega total da vida na vida de Deus, fazendo
da própria vida o lugar da habitação de Deus .
A FORMAÇÃO DOS
CATEQUISTAS
A formação dos catequistas é um instrumento
valioso na preparação de pessoas para o
ministério catequético, pois lhes dá segurança
no anúncio do Evangelho. Além disso, o
catequista cresce e se realiza como pessoa,
assumindo sua missão com satisfação.
CRITÉRIOS PARA A FORMAÇÃO
DO CATEQUISTA

O Diretório Geral para a Catequese no nº 237,


apresenta alguns critérios inspiradores para
formação do catequista:
· Formar catequistas com fé profunda; clara
identidade cristã e eclesial; profunda
sensibilidade social;

· Capazes de transmitir não apenas um


ensinamento, mas também uma formação cristã
integral, desenvolvendo “tarefas de iniciação, de
educação e de ensinamento”. São necessários
catequistas que sejam ao mesmo tempo, mestres,
educadores e testemunhas.
· Capazes de superar “tendências unilaterais
divergentes” e de oferecer uma catequese plena e
completa. Isto é, precisamos saber conjugar fé e
vida, num sentido social e eclesial.

· Há também necessidade de se investir na


formação específica para o leigo, grande maioria
na catequese.
A formação deve levar em conta o duplo
movimento de fidelidade: A DEUS HOMEM.

DOUTRINAL;
BÍBLICA;
ESPIRITUAL;
METODOLÓGICA;
Assim sendo, a coordenação da catequese
deve promover, ao menos duas vezes ao ano,
uma formação de capacitação para os
catequistas, afim de que eles possam tirar
duvidas e aprender sempre mais.
A busca do conhecimento revelará o amor e a
dedicação para servir a Igreja e o povo de
Deus. A busca por conta é importante.
O cultivo da espiritualidade deve ser um
processo permanente, provocando uma
integração dinâmica entre FÉ, VIDA,
COMUNIDADE E IGREJA.
Muitos Santos passavam a noite em oração, e
assim alimentavam sua espiritualidade.
O catequista pode encontrar inúmeros
materiais que ajudará na sua própria
formação: Bíblia, O Catecismo da Igreja,
Guia Catequético, Vida dos Santos,
Livros de Espiritualidade, YOUCAT,
Youtube, etc...
Com seu serviço, catequistas cumprem
um papel muito importante para a vida dos
cristãos e são considerados a raiz da vida da
Igreja, pois colaboram diretamente com três
pontos essenciais:

1º A transmissão da fé e o seu fortalecimento.


2º A compreensão dos sacramentos.
3º A importância dos compromissos cristãos.
“A catequese foi sempre considerada pela Igreja como uma das
suas tarefas primordiais, porque Cristo ressuscitado, antes de voltar
para o Pai, deu aos Apóstolos uma última ordem: fazer discípulos
todas as nações e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que lhes tinha
mandado (Mt 28,19). Deste modo lhes confiava Cristo a missão e o
poder de anunciar aos homens aquilo que eles próprios tinham
ouvido do Verbo da Vida, visto com os seus olhos, contemplado e
tocado com as suas mãos (1 Jo 1,1). Ao mesmo tempo, confiava-lhes
ainda a missão e o poder de explicar com autoridade aquilo que Ele
lhes tinha ensinado, as suas palavras e os seus atos, os seus sinais e
os seus mandamentos. E dava-lhes o Espírito Santo, para
realizar tal missão.” (São João Paulo II)
A MISSÃO DO
CATEQUISTA
- A missão primordial da Igreja é anunciar a
Deus e testemunha-Lo diante do mundo
(diretório geral para catequese, p.25);
- Anunciar o reino de Deus como o próprio
jesus o fez sendo enviado (diretório geral para
catequese, p.37);
- Transmitir aos catequizandos a viva
experiência que ele tem dos Evengelhos
(diretório geral para catequese, p.76);
Ninguém nasce catequista. Aqueles que são
chamados a esta missão tornam-se bons
catequistas através da prática, da reflexão e da
preparação adequada. Para colaborar na
formação de discípulos de Cristo, o catequista
deve ser, em primeiro lugar, um discípulo
amoroso, humilde, alegre e fiel.
A fé foi colocada por Deus no coração do
homem. A tarefa do catequista é a de cultivar
este Dom, alimentá-lo e ajudá-lo a crescer
primeiro em seu coração para que deixe
transbordar esta experiência de vida cristã
para os irmãos.
A preocupação constante de todo o catequista,
seja qual for o nível das suas responsabilidades
na Igreja, deve ser a de fazer passar, através do seu
ensino e do seu modo de comportar-se, a doutrina e a
vida de Jesus Cristo. Assim, há-de procurar que a
atenção e a adesão da inteligência e do coração
daqueles que catequiza não se detenha em si mesmo,
nas suas opiniões e atitudes pessoais; e sobretudo
não há-de procurar inculcar as suas opiniões e opções
pessoais, como se elas exprimissem a doutrina e as
lições de vida de Jesus Cristo.
OS DISCÍPULOS
DO SENHOR E OS
CATEQUISTAS
A imagem de Cristo a ensinar tinha-se imprimido no
espírito dos Doze e dos primeiros discípulos; e a
ordem — “Ide... ensinai todas as gentes” — orientou
toda a sua vida. São João dá testemunho disso no seu
Evangelho, quando refere as palavras de Jesus: “Já
não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que
faz o seu senhor; chamei-vos amigos, porque vos
manifestei tudo o que ouvi de meu Pai’’
Não foram eles que escolheram seguir Jesus; foi o
próprio Jesus que os escolheu, os conservou consigo
e os constituiu, já antes da sua Páscoa, para que
fossem e produzissem fruto e para que o seu fruto
fosse duradouro. Foi por tudo isto que, após a
ressurreição, Ele lhes confiou de maneira formal a
missão de irem fazer discípulos de todas as nações.
No seu conjunto, o livro dos Atos dos Apóstolos
testemunha que eles foram fiéis à sua vocação e à
missão recebida. Os membros da primeira
comunidade cristã aparecem aí “perseverantes no
ensino dos Apóstolos, na união, na fracção do pão e
nas orações”. Encontra-se aqui, sem dúvida alguma, a
imagem permanente de uma Igreja que, graças ao
ensino dos Apóstolos, nasce e se alimenta
continuamente da Palavra do Senhor, a celebra no
Sacrifício Eucarístico e dela dá testemunho ao mundo
sob a caridade.
Os Apóstolos não tardaram em fazer com que outros
compartilhassem o seu mistério do apostolado. O seu
múnus de ensinar transmitem-no aos seus
sucessores. Confiam igualmente esse múnus a
diáconos, desde a sua instituição: Estêvão, “cheio de
graça e de fortaleza”, não cessa de ensinar, movido
pela sabedoria do Espírito...
Depois, associaram a si “muitos outros discípulos
nesse múnus de ensinar; e mesmo simples cristãos,
dispersos pela perseguição, andavam de terra em
terra a anunciar a palavra da Boa Nova”. São Paulo é
o arauto por excelência de tal anúncio, de Antioquia
até Roma. A última imagem que nós temos dele, nos
Atos dos Apóstolos, apresenta-o como um homem
“pregando o reino de Deus e ensinando o que diz
respeito ao Senhor Jesus Cristo, com toda a
franqueza e sem impedimento”.
Deste modo, os catequista dão continuidade no
mandato do Senhor, “fazei discípulos meus todos os
povos”.

O CATEQUISTA É UM CONTINUADOR DOS


ENSINAMENTOS DO MESTRE
A finalidade da catequese, é a de construir a fase de
ensino e de ajuda à maturação do cristão que, depois
de ter aceitado pela fé a Pessoa de Jesus Cristo como
único Senhor e após ter-Lhe dado uma adesão global,
por uma sincera conversão do coração, se esforça por
melhor conhecer o mesmo Jesus Cristo, ao qual se
entregou: conhecer o seu “mistério”, o Reino de Deus
que Ele anunciou, as exigências e promessas contidas
na sua mensagem evangélica e os caminhos que Ele
traçou para todos aqueles que O querem seguir.

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