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ORIENTAÇÕES PARA A MISSA CRISMAL

DEVEM PREPARAR-SE:
a) No do presbitério, nos lugares respectivos: o Missal; o Lecionário; o livro dos
Evangelhos; jarro com água e toalha, se possível um pouco de sabão para o
bispo lavar as mãos após a unção da crisma, o turíbulo e a naveta com incenso, a
cruz que se há-de levar na procissão; Sete (ou pelo menos dois) castiçais com
velas acesas; o círio pascal em lugar apropriado para se acender as velas da
crisma, além dos vasos próprios para a celebração da Santa Missa.

b) Enquanto se executa o cântico de entrada, faz-se a procissão para o presbitério,


assim organizada: Turiferário com o turíbulo aceso; Outro coroinha com a cruz,
com a imagem do Crucificado voltada para a frente, O diácono com o livro dos
Evangelhos no meio de sete ou pelo menos dois acólitos, com castiçais de velas
acesas; os leitores e ministros, o Pároco; O Bispo, que avança sozinho, de mitra,
levando o báculo pastoral na mão esquerda e abençoando com a mão direita;
Um pouco atrás do Bispo, os dois coroinhas assistentes (mitrífero e baculífero).

c) Ao entrarem no presbitério, todos, dois a dois, fazem inclinação profunda ao


altar; o presbítero concelebrantes aproximam-se do altar e osculam; e a seguir
se posiciona em seu lugar. O Bispo, ao chegar junto do altar, entrega o báculo ao
responsável, depõe a mitra, e faz inclinação profunda ao altar. Depois, sobe ao
altar e beija-o juntamente com o diácono.

d) Seguidamente, depois de o acólito, se for necessário, ter de novo imposto


incenso no turíbulo, incensa o altar e a cruz, acompanhado pelo diácono.

e) Segue abaixo o momento em que se usa e não usa a MITRA e o BACULO.

MITRA

SE USA QUANDO:
1. Na procissão de entrada (chegando ao pé do altar, antes da reverência, retira-
se);
2. Quando faz a homilia;
3. Quando faz as saudações;
4. As alocuções e os avisos, a não ser que logo a seguir tenha de tirar a mitra;
quando abençoa solenemente o povo; quando executa gestos sacramentais;
quando vai às procissões.

NÃO SE USA QUANDO:

1. Nas preces introdutórias;


2. Nas orações; na Oração Universal;
3. Na Oração Eucarística;
4. Durante a leitura do Evangelho;
5. Nos hinos, quando estes são cantados de pé;
6. Nas procissões em que se leva o Santíssimo Sacramento ou as relíquias da
Santa Cruz do Senhor; diante do Santíssimo Sacramento exposto;

BÁCULO.

O Bispo usa o báculo como sinal do múnus pastoral, ou seja, representando o


pastoreio em nome do Pontífice em tal igreja particular (Arqui/Diocese).
Usado sempre com a parte curvada para o povo, em sinal de
ligação direta com o seu rebanho.

SE USA QUANDO:

1. Na procissão de entrada (chegando ao pé do altar, antes da reverência, retira-


se);
2. Na proclamação do Evangelho;
3. Para fazer a homilia;
4. Para dar a bênção final.

NÃO SE USA QUANDO:

1. Nas preces introdutórias;


2. Nas orações; na Oração Universal;
3. Na Oração Eucarística;
4. Nos hinos, quando estes são cantados de pé;
5. Nas procissões em que se leva o Santíssimo Sacramento ou as relíquias da
Santa Cruz do Senhor; diante do Santíssimo Sacramento exposto;

f) No Missal: Missa do Crisma: p. 794


Prefácio do Crisma: p.438
RITOS INICIAIS:

C: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.


T: Amém!

C: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a Comunhão do


Espírito Santo estejam convosco.

T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

C: Irmãos e Irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrar dignamente os


santos mistérios. (momento de silêncio) Confessemos os nossos pecados:

T: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por
pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito) por minha culpa,
minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós,
irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.

C: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos


conduza à vida eterna.

T: Amém!

C: Senhor, tende piedade de nós.


T: Senhor, tende piedade de nós.
C: Cristo, tende piedade de nós.
T: Cristo, tende piedade de nós.
C: Senhor, tende piedade de nós.
T: Senhor, tende piedade de nós.

Após a absolvição, a equipe de canto inicia o Hino de Louvor;

Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor
Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos
bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças,
por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus,
Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende
piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós
que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o
Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de
Deus Pai. Amém!

Após ser entoado o Hino do Gloria, o Bispo Diocesano, da cadeira presidencial diz o Oremos do
dia;

OREMOS: Segue a oração do dia...


Após a oração do dia, o Bispo Diocesano, se senta e o coroinha da mitra se aproxima.

LITURGIA DA PALAVRA:

PRIMEIRA LEITURA

SALMO RESPONSORIAL

SEGUNDA LEITURA

Terminado as leituras, entoa-se o Aleluia; os coroinhas da vela, turibulo e naveta, se aproximam


do Bispo que permanece sentado; o Bispo deita o incenso e o abençoa se nada dizer; os
coroinhas da vela, estejam posicionados cada um do lado do Altar, os coroinhas do incenso
esteja um pouco afrente; o diácono se aproxima do bispo e lhe pede a benção. O Bispo depõe a
mitra e se levanta, o coroinha do báculo se aproxima do bispo e após a proclamação do
Evangelho lhe entrega o báculo.

Anúncio do Evangelho...

Depois da proclamação do Evangelho, o Bispo senta-se, com mitra (e os presbíteros que se lhe
associam) sentam-se nos lugares para eles preparados. Os confirmandos são apresentados pelo
pároco ou por outro presbítero ou por um diácono ou ainda por um catequista, segundo os
costumes de cada região. Se for possível, cada confirmando será chamado pelo seu nome, e
aproxima-se do presbitério; se os confirmandos forem, crianças, serão conduzidos por um dos
padrinhos ou por um dos pais, e ficam de pé diante do celebrante. Se os confirmandos forem
muitos, não serão chamados individualmente, mas dispor-se-ão em lugar conveniente, diante do
Bispo.

Pode-se dizer: “Senhor Bispo, estes são os nossos irmãos e irmãs que percorreram um caminho
de formação na vida cristã e desejam, hoje, receber o sacramento da Crisma”.

HOMILIA OU LOCUÇÃO:

Neste momento, o Bispo faz uma breve homilia, na qual, explicando as leituras proclamadas,
procura levar os confirmandos, os seus padrinhos e pais, bem como toda a assembleia dos fiéis,
a uma compreensão mais profunda do mistério da Confirmação.

Os Apóstolos haviam recebido o Espírito Santo no dia do


Pentecostes,segundo a promessa do Senhor, e tinham por isso o poder de
completar aquilo que fora começado no Batismo, dando o mesmo Espírito
Santo, como lemos no livro dos Atos dos Apóstolos. Assim fez São Paulo ao
impor as mãos sobre os que tinham sido batizados, e o Espírito Santo desceu
sobre eles e começaram a falar várias línguas e a profetizar.
Os Bispos, como sucessores dos Apóstolos, receberam também este poder
e assim, por si próprios ou pelos presbíteros legitimamente constituídos para o
desempenho deste ministério, comunicam também o Espírito Santo àqueles que
no Batismo renasceram como filhos de Deus.
Embora em nossos dias a vinda do Espírito Santo já não se manifeste
pelo dom das línguas, sabemos pela fé que este mesmo Espírito é recebido por
nós, e atua invisivelmente na Igreja, fazendo-a progredir em unidade e
santidade; é Ele que difunde a caridade em nossos corações e congrega os fiéis
na unidade da fé e na multiplicidade das vocações.
O dom do Espírito Santo, que ides receber, vai marcar-vos com um sinal
espiritual que vos tornará mais conformes com Cristo e mais perfeitamente
membros da sua Igreja. O próprio Cristo, ungido pelo Espírito Santo no
Batismo, que recebeu de João, foi enviado a realizar a obra do seu ministério de
difundir sobre a terra o fogo do Espírito.
Vós, que já fostes batizados, ides receber agora a força do Espírito de
Cristo, e sereis marcados na fronte com o sinal da sua Cruz. Devereis, por isso,
ser diante dos homens testemunhas da sua paixão e ressurreição, de tal modo
que a vossa vida, como diz o Apóstolo, difunda, por toda a parte, o bom odor de
Cristo. O seu Corpo Místico, que é a Igreja, povo de Deus, recebe dele os
diversos dons que o Espírito Santo distribui a cada um para que este Corpo vá
crescendo na unidade e na caridade.
Sede, pois, membros vivos desta Igreja, e, guiados pelo Espírito Santo,
procurai dedicar-vos ao serviço de todos os homens, como Cristo, que veio não
para ser servido, mas para servir. E agora, antes de receberdes o Espírito Santo,
recordai a fé que professastes no vosso Batismo, ou que os vossos pais e
padrinhos professaram com toda a Igreja.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS BATISMAIS


Quando, por motivos pastorais, é antecipado a renovação das promessas, entoa-se o Creio, deste
modo, o Bispo sem mitra e báculo, de pé, procede com o creio.

Terminada a homilia, o Bispo de mitra e báculo e interroga os confirmandos; estes, de pé,


respondem conjuntamente.

Bispo:
Renunciais a Satanás, a todas as suas obras e a todas as suas seduções?
Confirmandos: Sim, renuncio.
Bispo:
Credes em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Confirmandos: Sim, creio.
Bispo:
Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem
Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está à direita do Pai?
Confirmandos: Sim, creio.
Bispo:
Credes no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e que hoje, pelo sacramento da
Confirmação, de modo singular vos é comunicado, como aos Apóstolos no dia
do Pentecostes?
Confirmandos: Sim, creio.
Bispo:
Credes na santa Igreja católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos
pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna?
Confirmandos: Sim, creio.
O Bispo faz sua esta profissão, proclamando a fé da Igreja:

Esta é a nossa fé, que da Igreja recebemos e sinceramente professamos, razão de


nossa alegria em Cristo nosso Senhor.
A assemblei responde:

Amém.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
O Bispo, depõe da mitra e do báculo, (tendo junto de si os concelebrantes), de pé, com as mãos
unidas, diz ao povo:

Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus pai todo-poderoso, que derrame o Espírito


Santo sobre estes seus filhos e filhas adotivos, já renascidos no batismo para a
vida eterna, a fim de confirmá-los pelas riquezas de seus dons e configurá-los
pela sua unção ao Cristo, filho de Deus.
Todos rezam em silêncio

Seguidamente, o Bispo (e os presbíteros que se lhe associam) impõem as mãos sobre todos os
confirmandos. O Bispo, sozinho, diz:

Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que pela água e pelo
Espírito Santo, fizestes Renascer estes vossos servos e servas, libertando-os do
pecado, enviar-lhes o Espírito Santo Paráclito, dai-lhes, Senhor, o espírito de
sabedoria e inteligência, o espírito de conselho e Fortaleza, o espírito de ciência
e piedade e enchei-os com espírito de vosso temor. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
UNÇÃO DO CRISMA
Neste momento, o Bispo, recebe a mitra, (pode ser que neste momento o bispo peça o báculo
também) e um diácono apresenta-lhe o santo Crisma. Os confirmandos aproximam-se um por
um do Bispo; ou, se parecer oportuno, o próprio Bispo se aproxima de cada um dos
confirmandos. Aquele que apresentou o confirmando, põe a mão direita sobre o ombro do
confirmando e diz o nome deste ao Bispo, ou o próprio confirmando diz espontaneamente o seu
nome.

O Bispo humedece o polegar da mão direita no Crisma e traça o sinal da cruz na fronte do
confirmando, dizendo:

N., RECEBE, POR ESTE SINAL,


O ESPÍRITO SANTO, O DOM DE DEUS.

E o confirmado responde:

AMÉM.
O Bispo acrescenta:

A PAZ ESTEJA CONTIGO.


Confirmado:
E CONTIGO TAMBÉM.

Se alguns presbíteros ajudam o Bispo na administração do sacramento, todas as ambulas do


santo Crisma são apresentadas pelo diácono ou pelos ministros ao Bispo, que as entrega a cada
um dos presbíteros, à medida que dele se aproximam.

Os confirmandos aproximam-se do Bispo ou dos presbíteros; ou, se parecer oportuno, o Bispo


de mitra e báculo e os presbíteros aproximam-se dos confirmandos, que são ungidos pela forma
acima descrita.

Após a unção, o Bispo (e os presbíteros) lavam as mãos.

O Bispo de pé, depõe da mitra, e profere a monição introdutória à oração universal e recita a
oração conclusiva.

ORAÇÃO DOS FIÉIS


Bispo

Irmãos caríssimos: com humildade, façamos subir a Deus Pai todo-poderoso a


nossa oração unânime, pois estamos unidos na mesma fé, esperança e caridade,
que nos vêm do seu Espírito Santo.
Diácono ou Ministro:

Pelos que receberam o Dom do Espírito Santo no sacramento da Confirmação,


para que, vivendo a fé e praticando a caridade, deem por sua vida testemunho
do Cristo, roguemos ao Senhor.
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
Diácono ou Ministro:

Pelos seu pais e padrinhos, para que, tendo-se responsabilizado por sua fé,
continuamente os estimulem, pela palavra e exemplo, a seguir os passos de
Cristo, roguemos ao Senhor.
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
Pela Santa Igreja de Deus, com o Papa N., nosso Bispo N., e todos os Bispos,
para que, reunida pelo Espírito Santo na unidade da fé e da caridade, se estenda
e cresça até a vinda do Cristo, roguemos ao Senhor.
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
Pelo mundo inteiro: para que todos os homens, que têm um só Criador e um só
Pai, se reconheçam como irmãos, sem distinção de raças nem de povos, e de
coração sincero busquem o reino de Deus, que é paz e alegria no Espírito Santo,
roguemos ao Senhor.
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
O Bispo:

Ó Deus, que destes o Espírito Santo a vossos apóstolos e quisestes que eles e
seus sucessores o transmitir aos outros fiéis, ouvir com bondade a nossa oração
e derramai nos corações dos vossos filhos e filhas os dons que distribuístes
outrora no início da pregação Apostólica. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém

LITURGIA EUCARISTICA

APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS

C: Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa
bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e
que para nós se vai tornar Pão da vida.

T: Bendito seja Deus para sempre.

C: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa
bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e
que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

T: Bendito seja Deus para sempre.

C: Orai, Irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo-
Poderoso.

T: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do Seu Nome, para
nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE OFERENDAS 


Oração do dia

PREFÁCIO
V . O Senhor esteja convosco.
R . Ele está no meio de nós.
V . Corações ao alto.
R . O nosso coração está em Deus.
V . Demos graças a Deus.
R . É nosso dever e nossa salvação.

Na verdade, é justo e necessário,


É nosso dever e salvação
Dar-vos graças, sempre em todo o lugar,
Senhor, Pai santo,
Deus eterno e todo-poderoso,
Por Cristo Senhor nosso.

No Batismo nos concedeis o dom da fé,


Fazendo-nos participantes
Do mistério pascal de vosso Filho.

Pela imposição das mãos,


E a unção real do crisma,
Nos confirmais com o selo do Espírito Santo,
Para celebrar o milagre de Pentecostes.

Ungidos pelo Espírito,


E alimentados no banquete eucarístico,
Nos tornamos imagens do Cristo Senhor,
Para anunciar ao mundo a certeza da salvação,
E dar, na Igreja, o testemunho da fé redentora.

Reunidos nesta assembleia festiva,


Reconhecemos em vós a fonte de todo o bem
E o fundamento de nossa paz.

Enquanto esperamos a plenitude eterna,


Proclamamos a vossa glória,
Cantando (dizendo) a uma só voz:

Santo, Santo, Santo


Senhor, Deus do universo!
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas
Bendito o que vem
Em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!

Neste momento o Bispo depõe do solidéu.


C: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois,
estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem
para nós o Corpo e † o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

T: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

C: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão,
deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ


ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças
novamente o deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O


SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI
ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

T: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos,
Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

C: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos


oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por
que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

T: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

C: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo,


sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

T: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

CC: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro:
que ela cresça na caridade com o papa N., com o nosso bispo N. e todos os
ministros do vosso povo.

T: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

CC: Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na


esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os
junto a vós na luz da vossa face.

T: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

CC: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da
vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e todos
os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por
Jesus Cristo, vosso Filho.

T: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

C: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade
do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

T: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

C: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento,


ousamos dizer:

T: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o
vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso
de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós
perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas
livrai-nos do mal.

C: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela
vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os
perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.

T: Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!

ORAÇÃO PELA PAZ

C: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu
vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa
Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus,
com o Pai e o Espírito Santo.

T: Amém!

C: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

T: O amor de Cristo nos uniu.

C: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

(Todos se cumprimentam)

C: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que


vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

T: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.


Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro
de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
C: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se
tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e
remédio para minha vida.

C: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

T: Senhor, eu não sou digno/a de que entreis em minha morada, mas dizei uma
palavra e serei salvo/a.

Após a comunhão, o bispo recebe o solidéu, levanta-se e se diz o Oremos, segue a benção final.

Em vez da bênção habitual, usa-se, no fim da Missa, a fórmula seguinte (ou a Oração sobre o
povo),

O Bispo de mitra e com as mãos estendidas sobre o povo, diz:

Abençoe-vos Deus Pai todo-poderoso, que vos fez renascer da água e do Espírito
Santo como seus filhos adotivos, e vos torne dignos do seu amor paterno.
Todos: Amém.
Bispo

Abençoe-vos Jesus Cristo, seu Filho Unigénito, que prometeu à Igreja a


assistência permanente do Espírito da verdade, e vos confirme na profissão da
verdadeira fé.
Todos: Amém
Bispo

Abençoe-vos o Espírito Santo, que acendeu no coração dos discípulos o fogo da


caridade, e vos conduza, unidos e sem pecado, às alegrias do reino de Deus.
Todos: Amém.
O Bispo toma o báculo e acrescenta:

Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.


Todos: Amém.
O diácono despede o povo como de costume.
RITO DO
SACRAMENTO DO
CRISMA NA MISSA

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