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Domingo de

Ramos
Arquidiocese de Niterói
Paróquia Santo Cristo dos
Milagres
Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém

Primeira forma: procissão

Na hora conveniente, reúne-se a assembléia numa igreja menor ou outro lugar


apropriado, fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.
O sacerdote e os ministros, com paramentos vermelhos para a Missa, aproximam-se do
lugar onde o povo está reunido. O sacerdote poderá usar capa em vez de casula durante a
procissão.
Enquanto se aproximam, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:

Antífona

Saudamos com hosanas


o Filho de Davi!
Bendito o que vem
em nome do Senhor!
Jesus, rei de Israel,
hosana nas alturas!

RITOS INICIAIS

O sacerdote saúda o povo como de costume. Em seguida, por breve exortação, os fiéis
são convidados a participar ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras
ou outras semelhantes:

Saudação:

Toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Celebrante: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O povo responde: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o com a seguinte fórmula:

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Celebrante: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
o amor do Pai
e a comunhão do Espírito Santo
estejam convosco.

O povo responde: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Exortação:

Celebrante: Meus irmãos e minhas irmãs:


durante as cinco semanas da Quaresma
preparamos os nossos corações
pela oração, pela penitência e pela caridade.
Hoje aqui nos reunimos
e vamos iniciar, com toda a Igreja,
a celebração da Páscoa de nosso Senhor.
Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição,
Cristo entrou em Jerusalém,
sua cidade.
Celebrando com fé e piedade
a memória desta entrada,
sigamos os passos de nosso Salvador
para que, associados pela graça à sua cruz,
participemos também
de sua ressurreição e de sua vida.

O sacerdote, de mãos unidas, diz a oração seguintes:

Celebrante: Oremos.
Deus eterno e todo-poderoso, abençoai estes ramos,
para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei,
cheguemos por ele à eterna Jerusalém.
Por Cristo, nosso Senhor.

R. Amém.

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O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.

Depois da benção dos ramos e antes da proclamação do Evangelho, pode distribuir os


ramos aos concelebrantes, aos ministros e a alguns fiéis.

Em seguida, o sacerdote deita incenso no turíbulo, dá a bênção ao diácono que vai


proclamar o Evangelho, conforme o costume, e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a
proclamação do Evangelho. Na falta de diácono o celebrante ou um concelebrante proclama o
Evangelho.

O Evangelho é o da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas.


EVANGELHO

Após o Evangelho, poderá haver breve homilia. O celebrante ou outro ministro idôneo dá início
à procissão com estas palavras ou outras semelhantes:

Celebrante: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo


que aclamou Jesus, comecemos com alegria
a nossa procissão.
Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa.

À frente, vai o turiferário, caso se julgue oportuno o uso de incenso; em seguida, o


cruciferário com a cruz ornamentada, entre dois acólitos com velas acesas; depois, o sacerdote
com os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
Durante a procissão, o coro e o povo entoam os seguintes cantos ou outros apropriados:

Ao entrar na igreja, canta-se o responsório seguinte, ou outro canto que se refira à entrada do
Senhor em Jerusalém.

Ouvindo o povo que Jesus entrava,


logo o foi encontrar;
com ramos de palmeira, ao que chegava
puseram-se a saudar.
Os filhos dos hebreus Jesus saudavam
com suas vozes puras.
A vida ressurgida anunciavam:
Hosana nas alturas!

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Chegando ao altar, o sacerdote entrega o ramo ao diácono, o saúda e, se for oportuno, o
incensa. Dirige-se à cadeira (tira a capa e veste a casula) e, omitindo os ritos iniciais, diz a
oração do dia da missa, prosseguindo como de costume.

Segunda forma: entrada solene

Onde não se possa realizar a procissão fora da igreja, a entrada do Senhor será
celebrada dentro da igreja, pela entrada solene, antes da Missa principal.
Os fiéis reúnem-se à porta da igreja ou no seu interior, trazendo ramos nas mãos. O
sacerdote, os ajudantes e uma delegação de fiéis dirigem-se para um ponto da igreja, fora do
presbitério, de onde o rito possa ser visto pela maioria dos fiéis.
Enquanto o sacerdote se dirige ao lugar determinado, canta-se a antífona Saudemos com
Hosanas ou outro canto apropriado. Realiza-se a bênção dos ramos e a proclamação do
Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, como acima. Depois do Evangelho, o sacerdote
com os ministros e a delegação dos fiéis dirige-se processionalmente pela igreja até o
presbitério, enquanto se canta o responsório Ouvindo o povo que Jesus entrava, ou outro canto
apropriado.
O sacerdote saúda o altar, dirige-se para a cadeira e, omitindo os ritos iniciais, diz a
oração do dia da Missa, prosseguindo como de costume.

Oração Coleta:

Celebrante: Oremos.

E todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida, o sacerdote, estendendo as mãos, diz:

Celebrante: Deus eterno e todo-poderoso,


para dar aos homens um exemplo de humildade,
quisestes que o nosso Salvador
se fizesse homem e morresse na cruz.
Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão
e ressuscitar com ele em sua glória.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.

R.: Amém.

Liturgia da Palavra

Evangelho

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O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, lê a história da Paixão, sem velas, incenso,
saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se a parte
do Cristo para o sacerdote, se for possível.
Os diáconos, mas não outros leitores, pedem a bênção ao sacerdote, como
habitualmente antes do Evangelho.

Homilia

Diz-se o Creio.

Símbolo apostólico

Creio em Deus Pai todo-poderoso,


criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,

Todos se inclinam às palavras seguintes até da Virgem Maria.

que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;


nasceu da virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo;
na Santa Igreja católica;
na comunhão dos santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição da carne;
na vida eterna.
Amém.

Símbolo Niceno-constantinopolitano

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,


criador do céu e da terra,

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de todas as coisas visíveis e invisíveis.
creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus,
luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado,
consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para a nossa salvação,
desceu dos céus:

Todos se inclinam às seguintes até e se fez homem.

e se encarnou pelo Espírito Santo,


no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras,
e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja,
una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há de vir.
Amém.

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Oração dos fiéis:

Celebrante: Irmãos caríssimos:


Neste Domingo de Ramos e da Paixão,
invoquemos a bondade de Deus todo-poderoso,
para que nos conceda o que Lhe pedimos com fé,
dizendo, cheios de confiança:

RESPOSTA: Senhor, escutai a nossa prece.

1. Para que o Redentor do mundo,


que Se entregou à morte pelos
homens, estenda a todos os povos o
seu Reino, rezemos.

2. Para que o Redentor do mundo,


que orou com grande clamor e
lágrimas, interceda diante do Pai por
todos nós, rezemos.

3. Para que o Redentor do mundo,


que sofreu a angústia e a tristeza,
socorra os que sofrem e alivie as suas dores,
rezemos.

4. Para que o Redentor do mundo,


que foi flagelado e coroado de espinhos,
dê coragem aos que estão prestes a
perdê-la, rezemos.

5. Para que o Redentor do mundo,


que, ao morrer, entregou ao Pai o
seu espírito, nos reanime com a

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força da sua Ressurreição,
rezemos.

Celebrante: Senhor, nosso Deus,


que Vos dignastes contar-nos entre o número daqueles
para quem o vosso Filho implorou o perdão, ao expirar,
dai-nos a graça de descobrir, à luz da fé,
o amor infinito com que nos amais.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor.

R. Amém
Liturgia Eucarística

Oração depois da Comunhão

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Celebrante: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o
sacerdote, abrindo os braços, diz a oração “Depois da comunhão” Ao termino, o povo aclama:
Amém.

Celebrante: Saciados pelo vosso sacramento,


nós vos pedimos, ó Deus:
como pela morte do vosso Filho
nos destes esperar o que cremos,
dai-nos pela sua ressurreição
alcançar o que buscamos.
Por Cristo, nosso Senhor.

R.: Amém.

Ritos Finais

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Bênção e despedida

O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:

Celebrante: O Senhor esteja convosco.

O povo responde: Ele está no meio de nós.

O Diácono, se for oportuno, convida o povo a receber a bênção, com estas palavras ou outras
semelhantes:

Diácono: Inclinai-vos para receber a bênção.

Então o sacerdote, com as mãos estendidas sobre o povo, abençoa-o dizendo:

Celebrante: O Pai de misericórdia,


que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho,
vos conceda, pela vossa dedicação a Deus e ao próximo,
a graça de sua bênção.
R. Amém.

Celebrante: O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna,


conceda-vos receber o dom da vida.
R. Amém.

Celebrante: Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo,


participeis igualmente de sua ressurreição.
R. Arném.

Em seguida, o sacerdote abençoa o povo, dizendo:

Celebrante: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,


Pai e Filho † e Espírito Santo.

R. Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

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Diácono: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

R.: Graças a Deus!

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