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PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA

Comissão para Catequese Infantil

4º TEMPO – CONHECENDO O REINO DE DEUS

ÍNDICE

ORIENTAÇÕES AO CATEQUISTA .......................................................................... 03


1º ENCONTRO – QUEM É ESTE, A QUEM ATÉ O VENTO OBEDECE? ................. 05

2º ENCONTRO – JOVEM, EU TE ORDENO, LEVANTA-TE..................................... 09

3º ENCONTRO – CHAMADO E ENVIO DOS DOZE DISCÍPULOS .......................... 13

4º ENCONTRO – TÚ ÉS PEDRO, E EU TE DAREI AS CHAVES DOS CÉUS........... 17

5º ENCONTRO – MARIA ESCOLHEU A MELHOR PARTE ..................................... 21

6º ENCONTRO – O SEMEADOR SAIU PARA SEMEAR .......................................... 25

7º ENCONTRO – ESTREITA É A PORTA PARA ENTRAR NO REINO ................... 29

8º ENCONTRO – A CASA CONSTRUÍDA SOBRE A ROCHA OU AREIA............... 33

9º ENCONTRO – E QUEM É O MEU PRÓXIMO?...................................................... 37

10º ENCONTRO – SE ELE TE OUVIR, TU GANHARÁS O TEU IRMÃO................. 41

11º ENCONTRO – QUANTAS VEZES DEVO PERDOAR ......................................... 45

12º ENCONTRO – EUCARISTIA, O MAIOR DE TODOS OS SACRAMENTOS ...... 49

13º ENCONTRO – PREPARANDO O CORAÇÃO PARA RECEBER JESUS............. 53


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ORIENTAÇÕES AOS CATEQUISTAS

1. Ao final do terceiro tempo os catequizandos devem ter vivenciado a catequese


acompanhando o ano litúrgico, motivando assim o costume de acompanhar e
celebrar a liturgia.
2. O quarto tempo tem por objetivo levar o catequisando a conhecer mais Jesus
Cristo por meio de sua vida pública, seja pelas obras ou sermões [para isso
serão usados textos dos domingos do tempo comum]. Contando com uma
metodologia orante da palavra, almeja-se criar neles a capacidade de entender
os símbolos presentes na liturgia e que adquiram respeito e admiração pela
mesma.
3. O quarto tempo possui 13 encontros, caracterizados, principalmente, por
mostrarem (com passagens bíblias) a ação de Jesus e algumas características do
Reino por Ele pregado.
4. Deve-se considerar que é o tempo em que farão o retiro preparatório e, também,
receberão o sacramento da Eucaristia. Sendo assim, exigir-se-á dos catequistas
um diálogo com os pais, para que tudo isso seja bem combinado.
5. Preparar com antecedência a entrega da Profissão de fé conforme RICA no.
183-187. Pode ser feito se possível após a homília da missa dominical, o
catequista deverá preparar a Profissão de Fé impressa para ser entregue para
cada catequisando.
6. Após este período será trabalhado o quinto tempo da catequese infantil
“Vivendo a Comunhão” (outubro a dezembro), onde buscaremos mostrar que a
EUCARISTIA dá continuidade na sua vida de fé iniciada no Batismo e que o
catequisando deve ser inserido dentro da comunidade, de forma que não apague
a chama acessa pela Santa Eucaristia.
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4° Tempo - Conhecendo o Reino de Deus


Tema Observações Mês
Quem é este, a quem até o vento e o mar
1° Encontro
obedecem? (Mc 4,35-41)
Jovem, eu te ordeno, levanta-te (Lc 7,11-
2° Encontro
17)
Chamado e envio dos doze discípulos
3° Encontro
(Mt 9,36-10, 8)
Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do
4° Encontro Entrega da Profissão de Fé (Creio)
Reino dos céus (Mt 16,13-19)
Marta recebeu-o em sua casa. Maria
5° Encontro
escolheu a melhor parte (Lc 10,38-42)

Julho a Outubro
O semeador saiu para semear (Mt 13,1-
6° Encontro
23)
Estreita é a porta para entrar no Reino
7° Encontro
(Lc 13,22-30)
A casa construída sobre a rocha e a casa
8° Encontro
construída sobre a areia (Mt 7,21-27)
9° Encontro E quem é o meu próximo? (Lc 10,25-37)
Se ele te ouvir, tu ganharás o teu irmão
10° Encontro
(Mt 18,15-20)
Não te digo perdoar até sete vezes, mas
11° Encontro
setenta vezes sete (Mt 18,21-35)
Sugere-se fazer uma dinâmica,
EUCARISTIA, o maior tesouro que envolvendo a família, e aproveitando a
12° Encontro
podemos ter ocasião e se dê as últimas orientações
para a PRIMEIRA COMUNHÃO.
13° Encontro Preparando o coração para receber Jesus
[ANTES DE RECEBEREM O SACRAMENTO ORIENTA-SE QUE PARTICIPEM DE UM
RETIRO PREPARATÓRIO]; [A PRIMEIRA COMUNHÃO ocorra depois do 13° Encontro]; [se
necessário, haja mais uma oportunidade para a confissão].

DÚVIDAS OU SUGESTÕES ENCAMINHAR PARA:


catequesediocesedeosasco@gmail.com
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

1º ENCONTRO
Tema: QUEM É ESTE, A QUEM ATÉ O VENTO E O MAR OBEDECEM?

Objetivo: Ambientação:
Apresentar às crianças o infinito poder de Mesa forrada com uma toalha verde ou
Deus e de como Ele protege àqueles que branca, Bíblia e um crucifixo. Também
confiam Nele. Lembre-se, este tempo providenciar uma jarra com água (nosso
catequético tem por objetivo geral levar o batismo), copos descartáveis (que poderá
catequisando a conhecer mais Jesus Cristo representar o barco citado na leitura
por meio de sua vida pública, seja pelas sugerida) e um ventilador (tribulações).
obras ou sermões utilizando textos dos
domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraMc 4,35-41 


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).

Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
35-36 No capítulo 4 do evangelho de Marcos Jesus utiliza-se de muitas parábolas
para falar com os seus discípulos de forma que eles compreendam melhor os
seus ensinamentos.
Ao final do dia Jesus se preocupa com o horário já avançado e convida aos
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seus discípulos a irem para a outra margem do mar. Convite esse que é aceito
pelos seus discípulos que o segue em outras barcas.
37-38 Nessa travessia Jesus dorme para descansar que é quando o mar se torna
revolto devido a uma tempestade. Vale lembrar que o mar para os judeus
representava o oculto, o desconhecido, o perigo devido a fragilidade humana.
E bastou somente um pouco de tribulação para que aqueles discípulos
entrassem em desespero e já buscassem a acordar a Jesus, sem perceberem que
Cristo nunca vai nos abandonar, mas o medo que temos de ter que superar as
dificuldades, talvez venha a nos afastar da nossa fé.
39 Mas a pronta ação de Cristo faz com que o medo, seja superado. Nos traz a
mensagem que nada poderá superar o poder de Cristo em nossas vidas. Que
todas as dificuldades que venhamos a ter devemos colocar em suas mãos, pois
certamente ele vai nos amparar. Não existe força maior que o poder de Nosso
Senhor Jesus Cristo e é isso que ele nos mostra ao aquietar a tempestade, o
mar, ao acalmar os nossos corações quando colocamos nossa confiança em sua
palavra.
40-41 E Jesus ao final chama a atenção de seus discípulos, como que dizendo: Ei,
vocês estão comigo sou o seu Senhor, o Filho vivo de Deus Pai e ainda tens
medo das tribulações da vida mesmo Eu estando ao seu lado?
Também serve como chamada de atenção para nós, que não sejamos tímidos
na fé, que não desconfiemos do seu poder e principalmente de sua presença
salvadora em nossa vida.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Com os copos vazios ou pouca água, ligar o ventilador em sua direção fazendo com que eles
caiam.
Em seguida encher os mesmos copos com a água (que representa o nosso Batismo em Cristo),
ligar novamente o ventilador, e mostrar que aquele que está em Cristo desde o seu Batismo e
que coloca nele a sua confiança nunca cai, ele sempre te protegerá.

Em seguida colocar o crucifixo ao centro e rezar:


• Reze o Pai Nosso e o Santo Anjo.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Pudemos perceber que Jesus está sempre disposto a entrar na barca de nossa vida e nos
proteger de todos os perigos, mas precisamos deixar que Ele entre e nos proteja.
Assim nessa semana, a cada momento de dificuldade que possamos passar vamos fazer a
oração do Santo Anjo, assim lembraremos que Cristo está sempre ao nosso lado nos
protegendo.
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ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que consegue acalmar o mar, que também acalme o meu coração, livrando das
mágoas, tristezas e maus sentimentos. Que meu coração seja purificado pela sua palavra e
presença em nosso meio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Amém.
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ANOTAÇÕES
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

2º ENCONTRO

Tema: JOVEM, EU TE ORDENO, LEVANTA-TE

Objetivo: Ambientação:
Mostrar como Cristo é rico em compaixão Mesa forrada com toalha verde ou branca,
e misericórdia que nunca desampara os Bíblia, flores, vela. Colocar na mesa, um
mais necessitados e devolve à vida aos que coração feito de tecido ou outro material,
sofrem. Lembre-se, este tempo catequético simbolizando o Cristo que se compadece.
tem por objetivo geral levar o catequisando Em uma placa escrita "LEVANTA-TE".
a conhecer mais Jesus Cristo por meio de
sua vida pública, seja pelas obras ou
sermões utilizando textos dos domingos do
tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraLc 7,11-17


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
11-12 Após curar o servo de um centurião em Cafarnaum parte para a cidade de
Naim. E Lucas fala de duas procissões na entrada da cidade.
A de Jesus pois uma grande multidão o seguia e que deveria estar repleta
de alegria por estar a seguir o Senhor, mas também o cortejo do filho da
viúva de Naim que a partir daquele momento está desamparada, sem
esperança por perder seu filho único.
13 E Jesus sente uma imensa compaixão por ver o choro daquela mulher,
reparem que a mulher não lhe diz uma só palavra pois as suas lágrimas
falam por si só, e realmente não se faz necessária qualquer ação por parte
da mulher, pois Cristo em sua enorme compaixão sente suas dores, sabe
do desamparo ao qual aquela mulher irá se sujeitar, sua dor chega até o
coração misericordioso de Jesus.
14-15 Nosso Deus é o Deus da vida, e isso faz com que Jesus se aproxime do
jovem morto, toca o cadáver considerado impureza à época, e por isso
mesmo, enterrado fora da cidade, mais uma vez Jesus mostra que a
compaixão e o amor são mais fortes que qualquer lei.
E ao tocar aquele jovem morto, Jesus lhe ordena que levante. Dessa
forma Jesus não somente lhe restitui a vida, mas também a palavra e em
um gesto fraterno o devolve para sua mãe, devolvendo também toda a
situação social que ela teria direito.
16-17 E aquelas duas procissões, uma de vida e outra de morte, nesse momento
se tornam uma só, agora somente uma procissão de vida que glorifica as
obras do Pai através de seu filho Jesus, e a boa nova é espalhada por toda
a Judeia.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Catequista deve dar uma imagem ou foto de pessoas que sofrem algum tipo de desamparo
como a viúva de Naim.
E pedir para que cada catequisando escreva em uma palavra sobre o que estão sentindo ao
verem aquela palavra. Trazer ao centro o coração que representa o Cristo compadecido, e
pedir para que as crianças coloquem as suas palavras sobre o coração, e a acenda a vela de
forma que mostre que Cristo está presente no meio daqueles que se sintam desamparados.

Em seguida, convida os catequisando de mãos dadas a rezarem por aqueles que sofrem
pedindo a Cristo que Ele toque sobre aqueles que sofrem.

Em seguida pode cantar a música:


“Eu confio em Nosso Senhor, com fé, esperança e amor”.
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Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Como vimos a viúva de Naim fica totalmente desamparada com a morte de seu filho. Jesus
sente compaixão por ela e vai ao seu encontro para restaurar a vida ao seu filho e assim lhe
trazer dignidade. Com a ajuda de seus pais pesquisem situações de pessoas que estão aflitas,
enfermas e marginalizadas, e juntos vejam como sua família ajudaria para que a situação
dessas pessoas pudesse melhorar e tragam para partilhamos aqui no grupo.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que ao devolver ao seio da sua mãe seu único filho; possa me olhar com a
mesma compaixão que olhou para essa mãe desamparada e me conceda a sua presença e uma
nova vida em Ti todos os dias de minha vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Amém.
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ANOTAÇÕES
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

3º ENCONTRO

Tema: CHAMADO E ENVIO DOS DOZE DISCÍPULOS

Objetivo: Ambientação:
Cristo chama e envia a cada um de nós à Mesa forrada com toalha verde ou branca,
colheita/messe e nos dá a missão de Bíblia e um crucifixo. Monte também 12
anunciar o Evangelho, mostrando que a fichas com os nomes de cada um dos
chegada do Reino está próxima e mostrar apóstolos, e também um letreiro com os
isso aos catequizandos é o principal dizeres “A messe é grande, mas poucos são
objetivo desse encontro. Lembre-se, este os operários”.
tempo catequético tem por objetivo geral
levar o catequisando a conhecer mais Jesus
Cristo por meio de sua vida pública, seja
pelas obras ou sermões utilizando textos
dos domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraMt 9,36-10,8


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
36-37 O capítulo 9 do Evangelho de Mateus é recheado de milagres, nesse
evangelho Jesus é a imagem da compaixão, cura paralítico, mulher que sofre
de fluxo de sangue, ou seja, percebe e se faz presente nas necessidades do
povo, mostrando aos seus discípulos a importância de estar ao lado dos mais
necessitados. Também nesse capítulo temos algumas mensagens de
perseguições contra Jesus por parte dos fariseus.
Mas ao final de tantos milagres e objeções, Jesus percebe que aquela multidão
que o seguia ainda está desamparada, sem rumo, sem ter a quem seguir ‘como
ovelhas sem pastor’ (v 36). E faz um alerta a seus discípulos, que para aquela
multidão ver e seguir o verdadeiro mestre e pastor se precisa de mais
colaboradores seus, de mais operários na sua messe. Mas não ordena que
apareçam seguidores, mas sim que eles sejam enviados por Deus.
1 E usa de seu poder para chamar os seus doze escolhidos, aqueles que fariam
parte do seu núcleo principal, e lhes concede os mesmos poderes que Deus lhe
concedeu. Assim como no capítulo anterior Jesus tem o poder da cura, Ele
mesmo lhes dá o poder de expulsar demônios e curar.
2-4 E Jesus chama a cada um de seus discípulos pelo nome, ou seja, eles não
devem se fazer de oculto para proclamar a Palavra de Deus, mas sim devem
anunciar abertamente a boa nova que Cristo nos traz. E Cristo em seu
chamado não faz distinção de pessoas, pois chama a todos. Ele chama desde
aquele que é pescador com seu irmão, como aquele que é malvisto pela
sociedade da época por coletar impostos, e até aquele que no futuro irá lhe
trair é chamado para estar na sua presença.
5-6 Ao serem escolhidos os apóstolos recebem uma grande missão, que é
multiplicar a palavra de Deus à sua nação, ao seu povo escolhido, que
primeiramente devem buscar o povo de Israel, mas o fato de Israel ser o povo
escolhido primeiramente como destino da palavra de Deus, não exclui os
demais povos chamados de gentios. A multiplicação da Palavra de Deus tem
um destino inicial, pois são essas ovelhas as que estão mais próximas, são
essas as primeiras ovelhas com que Ele convive primeiramente e sente as suas
dores, mas não tem um destino final pois a Palavra é universal, deve ser
dirigida a todos.
7-8 E o grande anúncio que Cristo ordena a ser feito é a chegada do Reino de
Deus, onde que a partir dessa chegada os males serão curados, aquele que é
excluído será novamente acolhido no meio do seu povo, aquele que não tem
mais uma razão para viver terá sua vida restituída em sua integridade, quem
está acometido por algum demônio, dele ficará livre, pois foram essas graças
que eles receberam quando da presença de Cristo, e o que Cristo nos dá temos
que oferecer em gratuidade para todo aquele que necessita da presença
renovadora de Cristo em sua vida.
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Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Providenciar duas jarras, uma com água e a outra sem água, e com um copo descartável
pequeno, pedir para que um dos catequizandos comece a encher a jarra vazia. Deixar um
tempo para que isso seja feito.
Após alguns minutos distribuir os copos entre os demais catequizandos de forma que todos
eles ajudem aquele que estava sozinho a encher.
Ao final enfatizar a necessidade de que o trabalho seja feito por mais de uma pessoa, dessa
forma o envio de Cristo não se torna um trabalho somente de uma pessoa, mas sim de uma
comunidade.
Pode se cantar a música:
Poucos os operários, poucos trabalhadores e a fome do povo aumenta mais e mais.
És o Senhor da messe, ouve esta nossa prece, põe sangue novo nas veias da tua Igreja.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
O chamado à missão é para todos nós. (Aqui o catequista pode dar pistas dos trabalhos
pastorais que existem na Igreja) Sabemos que a messe é grande, e que tem muitas coisas a
serem feitas, para auxiliar no anúncio do Reino, se você fosse chamado por Jesus para uma
missão, qual seria sua resposta? Você já sente em seu coração algum chamado? Para o que?
Conversem também com os seus pais para saber qual seria a resposta deles. Para o próximo
encontro nos traga um desenho ou figuras que nos mostre a sua resposta ou a da sua família.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que o Senhor aceite esse seu humilde servo como trabalhador na vossa messe.
Que o Senhor ilumine a minha missão evangelizadora e me permita com a Sua Palavra tocar o
coração daquele que se sente carente dela.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.

Amém.
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ANOTAÇÕES
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

4º ENCONTRO

Tema: TÚ ÉS PEDRO, E EU TE DAREI AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS

Objetivo: Ambientação:
No encontro anterior tínhamos por objetivo Mesa forrada com toalha verde ou branca,
mostrar que Cristo nos chama para Bíblia e um crucifixo. Prepare em uma
anunciar o Reino de Deus nesse encontro cartolina uma chave grande com os dizeres
tem que mostrar Pedro como exemplo “Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei
daquele que reconhece o Mestre. Lembre- a minha Igreja”.
se, este tempo catequético tem por objetivo
geral levar o catequisando a conhecer mais
Jesus Cristo por meio de sua vida pública,
seja pelas obras ou sermões utilizando
textos dos domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraMt 16,13-19 


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).

Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
13-14 Na passagem bíblica escolhida para esse encontro mostra Cristo interrogando
os seus discípulos sobre o que estão falando dele pelas redondezas, e pelas
respostas dadas se percebe que ainda não entendem que o Messias tão
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esperado está em seu meio, mas na verdade o veem como um dos antigos
profetas representados pelos três que eles citam (João Batista, Elias e
Jeremias). Alguns versículos (v.4) antes também temos a falta de fé mostrada
pelos fariseus ao pedirem que Jesus através de sinais mostrasse ser Ele
realmente era o Messias tão esperado.
15-16 Após tentar saber o que os homens dizem dele, agora Jesus se volta aos seus
discípulos, àqueles que estão caminhando com Ele, ou seja, àqueles que
deveriam o conhecer, e Pedro é o primeiro a professar a sua fé em Cristo
sendo Ele o Deus vivo no meio de nós. Pedro é firme e rápido em sua
resposta, sinal de que ele conhece quem ele está seguindo, podemos até
lembrar de suas negações, mas Pedro é sempre aquele que normalmente é o
primeiro a reconhecer a Cristo como mestre e Senhor e professar a sua fé.
17 A partir da resposta de Pedro, Jesus insere mais uma bem-aventurança em
nossas vidas. A bem-aventurança de entendermos que quem revela o Cristo
não é Ele por si próprio, mas sim é o Pai quem revela o próprio Cristo.
Portanto não existe a fé em Cristo em fé em Deus e vice-versa, todas as curas,
ações, obras, sinais de compaixão realizados por Cristo na verdade são
realizados pelo Pai (Jo 14,9-10). “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30).
18-19 E por isso Cristo confia a Pedro a continuação de sua missão salvífica, pois
Cristo sabe que não permanecerá por muito tempo no meio deles, e necessita
de operários, e como vimos no encontro anterior que são poucos os operários
a trabalharem na messe do Senhor (Mt 9,37). E essa missão continuará através
de sua igreja confiada a Pedro que se organizará a partir do encontro para a
eucaristia (1Cor 11,23-27), da partilha do pão do amor mútuo que vemos nos
relatos da igreja primitiva (At 2,45), e tendo a ação como fator motivador de
sua saída em missão (At 2), e seguindo todas essas graças acima nada haveria
de destruir a sua Igreja.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Providenciar bexigas, sendo uma para cada catequisando e dentro delas colocar papéis com os
nomes de alguns dos papas da história da Igreja, a escolha dos papas fica a critério de cada
catequista, providenciar também moldes de chave e algo para ser usado como chaveiro.

Entregar e pedir para que as crianças encham as bexigas e fiquem trocando entre elas jogando
as bexigas para cima, explicando que Cristo deixou Pedro e os papas para que a partir Dele,
encham a igreja de fôlego e animo, de forma que ela está sempre se renovando em busca de
levar o Evangelho, e que os papas são a nossa principal referência de fé. Ao final pedir para
que elas estourem as suas bexigas.
Cada uma deve pegar o papel que estava na bexiga e colar na chave que recebeu, após
colarem devem deixar juntas as chaves no chaveiro, mostrando também a unidade que a Igreja
tem quando governadas pelos nossos papas.

Como eles já receberam a oração deve ser feita a oração do Creio.


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Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo, motivar as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Com a ajuda de seus pais faça uma pesquisa a respeito do papa que você recebeu quando
estourou o balão e no próximo encontro nos fale do que mais gostou dele.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, como rezamos na liturgia eucarística, lembre-se da vossa Igreja na presença do
nosso Papa sucessor de Pedro e também de nosso Bispo e todo o nosso clero, para que ela
cresça na graça, no serviço e na caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.

Amém.
PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA
Comissão para Catequese Infantil

ANOTAÇÕES
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Comissão para Catequese Infantil

4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

5ºENCONTRO

Tema: MARTA RECEBEU-O EM SUA CASA. MARIA ESCOLHEU A MELHOR


PARTE

Objetivo: Ambientação:
Este encontro tem como principal objetivo Mesa forrada com toalha verde ou branca,
mostrar aos catequizandos que as Bíblia e um crucifixo. Na mesa colocar
preocupações com as coisas da vida, pode também alguns convites de cartolina ou
nos afastar de Deus, e que precisamos nos outro material que deverão ser entregues
atentar para que não nos tornemos escravos para os catequizandos no final do encontro
dessas realidades cotidianas. Lembre-se, (No convite podem ser colocadas, por
este tempo catequético tem por objetivo exemplo, os horários de missa ou
geral levar o catequisando a conhecer mais atividades da comunidade).
Jesus Cristo por meio de sua vida pública,
seja pelas obras ou sermões utilizando
textos dos domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraLc 10,38-42


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
38-39 O capítulo 10 do evangelho de Lucas inicia com Cristo designando seus
discípulos para que saiam em missão, e lhes dá orientações de como deveria
ser o trato tanto com aqueles que os acolheriam bem, mas com os que não
viessem a acolher a palavra de Deus.
E Cristo também sai pelo caminho, chega na aldeia de Betânia e é recebido
na casa dos irmãos Marta, Maria e Lázaro, aquele que Cristo ressuscitará (Lc
11,43).
40 Marta se preocupa em como receber Jesus, fica o tempo todo preocupada
com a comida, o bem-estar, ou seja, como também nós nos preocupamos ao
receber um amigo, até o ponto de se incomodar com a atitude de Maria e
reclamar com Jesus. Nesse momento Jesus mostra a Marta que Maria
escolheu a melhor parte, mostrando que muitas vezes nos esquecemos de
parar com a correria do mundo e dar atenção a escuta da Palavra. Marta aqui
lembra a parábola do semeador (Mc 4,10) onde a semente cai, mas “os
cuidados do mundo sufocam a sua palavra, e não produz frutos”. E Marta vai
além, quando ela reclama da atitude de Maria que não se preocupa com os
afazeres, assim também quer que Maria se afaste de Jesus e não usufrua de
sua presença salvífica ali na sua casa, indicando-nos que pessoas também
podem vir a nos afastar de Deus, mesmo que inconscientemente porque ainda
não fizeram verdadeira experiência de Cristo em sua vida.
41-42 Maria ao escolher a melhor parte, que é estar na presença de Cristo retoma a
resposta do próprio Cristo ao doutor da lei que quer o tentar (Lc 10,26-27). E
deixa isso bem claro à Marta que não basta o serviço por si só, mas que
primeiramente necessitamos estar na sua presença, fazer uma real experiência
de Cristo, é ir ao seu encontro, e só depois disso que devemos correr com os
nossos afazeres cotidianos. Perceba que Cristo não diz em momento que o
serviço não se faz importante, mas que a escolha de estar com Ele deve vir
em primeiro lugar, pois assim o serviço irá dignificar a vida daquele que
serve e também daquele que está sendo servido.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Retomar o tema bíblico com algum catequisando fazendo a leitura.
Com um celular ou toca CD colocar uma música no volume mais alto de forma que atrapalhe
a leitura, fazer isso algumas outras vezes e mudar as crianças que farão a leitura.
Depois das repetições fazer a leitura sem utilizar a música, pois a ideia é mostrar para os
catequizandos que quando se tratar de estarmos com Jesus temos que aproveitar o máximo
esse momento, deixando que nada venha a distrair a nossa atenção. E que a leitura da Palavra
é uma das formas principais de entrarmos em contato com o Cristo.

• Rezamos um Pai-nosso e o Santo Anjo, para permanecermos com os olhos fixos no


Senhor.
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Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Nesse convite que você está recebendo escreva nome (s) de pessoa (s) que você gostaria de
convidar para que também possam estar com Jesus, que é melhor parte como Maria escolheu.
Durante a semana faça o convite para essa pessoa e se possível traga-a no próximo ou nos
conte como essa pessoa recebeu o seu convite.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que Eu consiga enxergar em Ti a presença essencial em minha vida. Que o
Senhor ilumine o meu coração para que nada distraia a minha atenção da escuta da sua
Palavra. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA
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ANOTAÇÕES
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

6º ENCONTRO

Tema: O SEMEADOR SAIU PARA SEMEAR

Objetivo: Ambientação:
Nesse encontro o catequista deve ajudar o Mesa forrada com toalha verde ou branca,
catequisando a entender que não basta Bíblia e um crucifixo. Vaso com planta,
somente ouvir a Palavra de Deus, mas que adubo e água, e um coração com o nome
é necessário entendê-la e vivenciá-la para de cada um dos catequizandos.
que ela produza em nós bons frutos e que
esses frutos se multipliquem. Lembre-se,
este tempo catequético tem por objetivo
geral levar o catequisando a conhecer mais
Jesus Cristo por meio de sua vida pública,
seja pelas obras ou sermões utilizando
textos dos domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraMt 13,1-23


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
1-2 Parábola é uma escolha muito boa para o entendimento, pois é utilizada de
forma que traga àquele que utiliza situações que retomam o seu cotidiano, a
sua vida natural, o seu dia a dia.
E Jesus utiliza de muitas parábolas para levar a sua palavra aos seus discípulos,
de forma que eles entendam da melhor forma possível os seus ensinamentos, e
que a palavra de Deus deve ser vivida cotidianamente.
3-9 Esses versículos desenvolvem o trabalho do semeador e quais são os terrenos
ou dificuldades que o semeador encontra no semear a semente. O semeador
tem problemas com o tipo de terreno, com as aves, com o que vai encontrar no
meio desse caminho, mas ao final da parábola Jesus deixa claro que aquele que
leva a palavra de Deus não deve desistir da evangelização nas primeiras
dificuldades, mas sim persistir e buscar sempre novos terrenos ou areópagos
onde ele possa levar a Boa Nova.
10-12 Seus discípulos ficam intrigados e questionam a Jesus o porquê daquele tipo de
linguagem que Ele utiliza com aquele povo.
Jesus lhes mostra que aquele que já está com Ele tem o entendimento da sua
palavra, portanto a cobrança será maior para esses, pois eles têm a
possibilidade de receber a sabedoria do próprio Cristo enquanto os outros ainda
engatinham na fé, portanto, a cobrança será muito menor.
13-15 Nesses versículos antes da explicação da parábola Jesus dá a receita de como
entender da melhor maneira a Sua palavra.
O entendimento da palavra de Cristo não parte da escuta propriamente dita,
mas sim de como nosso coração está preparado para esse escutar. É necessário
ter um coração aberto à sua Palavra, boa vontade (cf15), pois assim todos os
nossos sentimentos se abrem à Cristo (audição, coração) que é o que nos leva à
conversão final, pois verdadeiramente Cristo habita na totalidade do meu ser.
16-17 E mais uma vez Cristo chama de bem-aventurado aquele que tem a
oportunidade de fazer a experiência de estar na Sua presença, experiência essa
feita pelos seus discípulos, e que era esperada por todo um povo que era a
vinda do Messias Filho de Deus.
18-23 Esses versículos vão esclarecer a parábola que Jesus conta nos versículos
iniciais do capítulo 12 (3-9), deixando claro para os seus discípulos quais são
as dificuldades que ele se referia quando falava às multidões, que eles
encontrarão ao levarem a Sua palavra.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Em uma garrafa pet ou pino de boliche, colar um coração e também preparar uma bola
pequena a ser utilizada.
Na sala colocar o pino/garrafa ao fundo, e deixar quatro obstáculos na frente dele de forma
que a bola nunca consiga atingir o pino.
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Utilizar os versículos 19 ao 22 para a dinâmica, e seguir os passos abaixo:


1 - Pedir para algum catequisando tentar acertar o alvo com os quatro obstáculos, após a
tentativa ler o versículo 19;
2 – Retirar um dos obstáculos e pedir para outro catequisando tentar acertar, após a tentativa
ler o versículo 20;
3 – Retirar outro obstáculo e pedir para outro catequisando tentar acertar, após a tentativa ler o
versículo 21;
4 – Retirar mais um dos obstáculos e pedir para outro catequisando tentar acertar, após a
tentativa ler o versículo 22;
5 – Agora sem nenhum obstáculo pedir para um catequisando tentar acertar, feito isso deve
ser lido o versículo 23 para encerrar a dinâmica.
O destino é mostrar ao catequisando que seu coração é o terreno fértil onde a Palavra de Deus
deve ser semeada, mas devemos estar atentos e tirar todos os obstáculos que venham a
atrapalhar que a Palavra de Deus toque o meu coração.

Fazer a oração do Espírito Santo.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Peça ajuda aos seus familiares e busque nos encontros dos tempos anteriores qual foi o trecho
bíblico, que mais tocou em seu coração. No próximo vamos partilhar com nossos irmãos a
Palavra de Deus.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que o Senhor tire todas as vendas dos meus olhos, todas as amarras do meu
coração, toda e qualquer dificuldade que faça me afastar de Ti. Que eu possa abrir cada vez
mais o meu coração para que seja terra fértil e assim o Senhor possa colher muitos frutos na
evangelização do seu povo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.

Amém.
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ANOTAÇÕES
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

7º ENCONTRO

Tema: ESTREITA É A PORTA PARA ENTRAR NO REINO

Objetivo: Ambientação:
Mostrar que o caminho da salvação não Mesa forrada com toalha verde ou branca,
está somente em dizer que segue a Cristo, Bíblia e um crucifixo.
mas sim demonstrar com atitudes e Providenciar um cartaz com os dizeres “Os
vivência de fé que realmente queremos últimos serão os primeiros”.
fazer parte de seu Reino. Lembre-se, este
tempo catequético tem por objetivo geral
levar o catequisando a conhecer mais Jesus
Cristo por meio de sua vida pública, seja
pelas obras ou sermões utilizando textos
dos domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraLc 13,22-30


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
22 Nesse capítulo 13 do Evangelho de Lucas, Jesus cura em dia de sábado o
que eleva a indignação naqueles que são contrários aos seus ensinamentos. E
que viviam a lei simplesmente pela lei.
Jesus continua em sua peregrinação para levar e ensinar a boa nova do Reino
de Deus àquele povo e no meio do caminho Ele é questionado por alguns
dos seus seguidores.
23-24 Questionado para quem é a salvação, Ele não responde se é para muitos ou
para poucos, mas sim que a salvação não é tão fácil ou simples como possa
se imaginar.
A salvação exige esforço daquele que será salvo, podemos tentar a salvação,
mas talvez podemos não conseguir essa salvação devido aos desvios que
vamos enfrentar pelo caminho como vimos no encontro anterior, que nos diz
que muitos obstáculos encontraremos pelo caminho.
25-27 Podemos tentar a salvação, mas no final não seremos reconhecidos pelo
Senhor devido às ações que praticarmos em nossa vida cotidiana, em que
pensamos estar salvos apenas por ter ouvido a Sua Palavra, mas na verdade
nos esquecermos que a prática da sua palavra é o que nos salva, pois se não
praticarmos a sua palavra que é caridade plena, estaremos praticando
exatamente o oposto, e dessa forma nos afastando de Deus. É necessário ter
claro que a escuta está inteiramente ligada com a prática da Palavra de Deus,
sem a prática do amor não há salvação.
28-30 E a consequência para isso é exatamente o oposto do Reino dos Céus, que ao
invés de glorificarmos a Deus eternamente, estaremos fadados ao sofrimento
eterno à dor eterna, não por desejo de Deus que é misericórdia plena, mas
sim pelos nossos atos e ações que nos afastam de Deus. E assim Jesus
finaliza respondendo à pergunta feita no versículo 22 que a salvação é para
muitos, pois serão aceitas pessoas de todos os cantos do mundo e que
ocuparão o lugar da salvação daqueles que preferiram praticar a iniquidade
ao invés da caridade.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
O catequista deve preparar duas portas, pode ser em cartolina, desenhadas na lousa ou com
algum material que os catequizandos possam utilizar para colar os cartões, sendo uma mais
estreita que a outra. Também pequenos cartões que deverão ser colados nas portas.

Colocar as portas em local acessível aos catequizandos, uma ao lado da outra.


Distribuir aos catequizandos dois cartões e pedir que eles escrevam uma palavra em cada
cartão, sendo uma palavra de um sentimento ou ação que eles achem bons, e no outro cartão
sentimento ou ação que não seja tão bom assim.
Pedir agora que os catequizandos colem os sentimentos/ações boas na porta estreita e os
outros, na porta mais larga.
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Ao final enfatizar que os sentimentos ou ações boas são os que nos levarão ao Reino de Deus,
e que a prática da caridade e da justiça junto aos nossos irmãos é a forma mais clara de
mostrar que buscamos esse caminho.

Pode ser entoado o mantra:


Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça Deus nos conduz.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Como nossa resposta a Deus ao seu chamado a sermos caridosos e assim alcançarmos o Reino
de Deus, se possível no próximo encontro trazer algum tipo de doação que possa ser
partilhada com pessoas necessitadas da nossa comunidade. Pode ser uma roupa, alimento, um
brinquedo qualquer coisa que toque o seu coração.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que o Senhor ilumine toda a minha vida, para que eu me esforce a entrar na
estreita porta de seu Reino. Que o Senhor glorifique e conduza os meus passos em seu
caminho, pois sem o Senhor tenho a certeza de que não conseguirei. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

8º ENCONTRO

Tema: A CASA CONSTRUÍDA SOBRE A ROCHA E A CASA CONSTRUÍDA SOBRE


A AREIA

Objetivo: Ambientação:
Reforçar que para entramos no Reino de Mesa forrada com toalha verde ou branca,
Deus não bastam as nossas palavras, mas a Bíblia e um crucifixo.
prática cotidiana de nossa fé a partir de Preparar uma casa em cartolina ou outro
ações, e a Palavra de Deus deve ser a rocha material desejado e escrever “Palavra de
sobre a qual construiremos a nossa vida de Deus” na parte de baixo da casa.
fé. Lembre-se, este tempo catequético tem
por objetivo geral levar o catequisando a
conhecer mais Jesus Cristo por meio de sua
vida pública, seja pelas obras ou sermões
utilizando textos dos domingos do tempo
comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraMt 7,21-27


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
21-23 Temos aqui uma continuidade do que conversamos no encontro anterior, onde
não basta apenas ouvir a Palavra de Deus, mas dessa palavra devem surgir
ações, atitudes, que mostrem que essa Palavra realmente causou alguma
mudança em minha vida, que eu me abri à verdadeira escuta de sua palavra, e
essa abertura não está sendo da boca para fora, mostrando que estou realmente
fazendo a vontade de Deus, pois se eu não fizer essa vontade estarei longe de
ser sua imagem e semelhança.
24-27 E a partir da prática da sua palavra Jesus nos mostra o quão sensato somos em
nossa vida, ele deixa claro que ao não colocar em prática sua palavra
estaremos sujeitos a cairmos na primeira tempestade, ou primeira dificuldade
que venhamos a ter, pois nossa vida não tem um sustentáculo firme como a
Sua Palavra.
Mas o inverso é totalmente verdadeiro, pois a partir do momento em que
fazemos a vontade de Deus, que colocamos a sua Palavra em prática, nada
nesse mundo poderá abalar a nossa fé. Teremos sim dificuldades, tempestades,
mas nossa vida estará alicerçada sobre a rocha da vivência da Palavra de Deus
e será ela que irá nos dar suporte em todos os momentos.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Na lousa ou em uma cartolina pedir para que as crianças citem itens que eles acham mais
importantes para a vida deles. Alguns exemplos podem ser dados para conduzir a dinâmica
(família, pais, irmãos, escola, caridade, Deus, etc.).
O catequista deve ir pontuando quais os itens são mais falados com eles, e prestar atenção
onde Deus e caridade aparecem de importante na vida deles, e assim direcionar o fechamento
da dinâmica para eles.
Pois o importante é ficar claro para eles que alicerçamos a nossa casa, ou seja, a nossa vida na
escuta da Palavra de Deus, mas que damos o testemunho disso na prática cotidiana da
caridade.
Portanto, se Deus não for o mais citado, por exemplo, trazer novamente para eles a questão do
primeiro mandamento, mas se esses itens estiverem em destaque, deve-se parabenizar, mas
reforçando que esse destaque em nossas vidas deve ser renovado todos os dias.

Rezar o Pai-Nosso e o Santo Anjo.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo, motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Como vimos, os atos de caridade é uma das nossas respostas do entendimento da Palavra de
Deus, portanto nessa semana vamos voltar o nosso olhar para Deus, só que dessa vez olhando
os mais necessitados praticando a caridade. Se possível trazer algum alimento não perecível
na quantidade que puderem para ajudar os Vicentinos de nossa comunidade a levar alimentos
aos mais necessitados.
PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA
Comissão para Catequese Infantil

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que em nenhum momento o Senhor se afaste de minha vida. Que eu seja não
somente aquele que ouve a sua Palavra, mas sim aquele que a ouve e a coloca em prática, para
que assim eu edifique sobre a rocha a minha vida de fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA
Comissão para Catequese Infantil

ANOTAÇÕES
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Comissão para Catequese Infantil

4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

9º ENCONTRO

Tema: E QUEM É O MEU PRÓXIMO?

Objetivo: Ambientação:
Lembrar que o primeiro mandamento nos Mesa forrada com toalha verde ou branca,
faz amar a Deus sobre todas as coisas, mas Bíblia e um crucifixo.
esse encontro deve tocar o coração do O catequista pode providenciar itens que
catequisando mostrando que o amor a remetem a primeiros socorros, como por
Deus passa necessariamente pelo amor que exemplo, band-aid, gaze e esparadrapo
devo ter ao meu próximo, e não importa para curativos, etc.
quem vem a ser o meu próximo. Lembre- Preparar um cartaz escrito “Vai, e faças da
se, este tempo catequético tem por objetivo mesma maneira”.
geral levar o catequisando a conhecer mais
Jesus Cristo por meio de sua vida pública,
seja pelas obras ou sermões utilizando
textos dos domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraLc 10,25-37


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA
Comissão para Catequese Infantil

Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
25-27 Jesus está falando aos seus discípulos após eles voltarem de missão onde
dizem que até os demônios se sujeitaram a eles.
Mas nesse contexto também no meio deles existem pessoas que ainda não
estão convencidos de que Cristo é o Deus vivo encarnado no meio de nós, e
daí surgem os questionamentos dos mestres da lei.
E Jesus em sua plena sabedoria usa a própria lei para dar a resposta,
resposta essa que o mestre da lei prontamente a responde ao pé da letra.
28-29 Mas ao contrário de Jesus, o mestre da lei apenas sabe da lei, por isso
mesmo ele só é mestre da lei, não é Mestre na sua plenitude como Jesus é,
que vivencia a lei, como o próprio Cristo diz “não vim para abolir a lei”
(Mt 17,18). E assim ordena algo que para o Cristo é simples, viva a lei, faça
da teoria que você já conhece em prática, uma prática que vai dignificar a
vida do seu próximo. Próximo esse que o mestre da lei não conhece, pois,
como colocado ele ainda não se deu ao trabalho de conhecê-lo.
30-35 E Jesus desenvolve então a parábola conhecida como do “Bom
Samaritano”, onde Cristo vai mostrar na verdade para o mestre da lei, não
quem é o meu próximo, mas sim de quem eu sou o próximo. A quem eu
devo depois de Deus amar de toda a minha alma.
Jesus utiliza de figuras comuns à realidade do mestre da lei, um sacerdote e
um levita que assim como o mestre da lei viviam a lei por si só, onde diz
que tocar um defunto (Lc 7,11-17) ou no sangue de alguém era sinal de
impureza segundo a cultura da época, e por isso evitam aquele que sofreu
agressões, porque ele poderia estar morto, e para eles o culto era muito mais
importante que a misericórdia para com alguém que sofria.
A entrada do samaritano povo esse que era marginalizado na época, pelo
fato do judaísmo tradicional os acharem impuros, ou contaminados pela
cultura pagã, nos mostra a verdadeira vivência da lei, é demonstração do
amor total por alguém que sofre agressões. Aqui não há lei de puro ou
impuro, mas sim o olhar misericordioso de Deus que deve preencher o
nosso coração.
36-37 E assim como no início do texto escolhido para esse encontro, Jesus devolve
para o mestre da lei não uma resposta, mas com um contexto diferente. Ele
pergunta na verdade quem foi o próximo daquele que sofreu agressões,
deixando claro que eu não devo buscar quem é o meu próximo, mas sim a
quem eu quero/preciso ser próximo. E que a ajuda ao próximo é muito
maior que qualquer religião ou lei.
PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA
Comissão para Catequese Infantil

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Providenciar balas ou algum outro tipo de doce que precise ser aberto. Pode colocar em um
prato ou bandeja.

O catequista distribui os itens solicitados para cada um dos catequisando, e fala para eles que
podem comer dos produtos, mas que eles não podem abrir os seus produtos com as próprias
mãos.
Deixar que eles fiquem tentando por um tempo, e ver como eles estão se virando, pode deixar
que eles sugiram algum jeito entre eles, é bem provável que muitos deles tentem abrir com a
boca, por exemplo.

Caso nenhum dos catequizandos tenha tido a ideia de abrir a bala de um colega e colocar em
sua boca, o catequista deve fazer esse gesto escolhendo um dos catequizandos e lhe
oferecendo ajuda, de forma que o catequista abra a sua bala e a ofereça ao catequisando e
vice-versa. Reforçando o sentido da ajuda ao próximo.

Rezar o Pai-Nosso e Ave-Maria.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Aprendemos que aquele que ama a seu próximo cura e ajuda a cuidar. Com o auxílio de seus
pais preparem e tragam para o próximo encontro, algumas atitudes de ajuda a pessoas
necessitadas que eles ou os seus pais realizaram em algum momento.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que o Senhor encha o meu coração de compaixão para que eu seja seu
instrumento na cura das feridas de todos os meus irmãos feridos, machucados, que passem
dificuldades, para que também eles tenham em ti a certeza de uma vida nova. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém
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Comissão para Catequese Infantil

ANOTAÇÕES
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3º TEMPO – CELEBRANDO A FÉ

10º ENCONTRO

Tema: SE ELE TE OUVIR, TU GANHARÁS O TEU IRMÃO

Objetivo: Ambientação:
Já próximo ao Sacramento da Eucaristia é Mesa forrada com toalha verde ou branca,
fundamental mostrar aos catequizandos Bíblia e um crucifixo.
que é a vida em comunidade que nos Providenciar a imagem do santo (a)
aproxima cada vez mais de Cristo, e assim padroeiro (a) da comunidade, e também
reforçar que o sacramento não é o final de fotos de pessoas, momentos marcantes da
uma caminhada, mas sim uma própria comunidade.
continuidade de algo que começou pelo
nosso Batismo. Lembre-se, este tempo
catequético tem por objetivo geral levar o
catequisando a conhecer mais Jesus Cristo
por meio de sua vida pública, seja pelas
obras ou sermões utilizando textos dos
domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizando
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraMt 18,15-20


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
15-18 Jesus nos mostra nesse curto texto bíblico a imagem de como devem ser
resolvidos os conflitos que podem vir a surgir em nossas comunidades.
Primeiro Ele já é claro que podemos errar com os nossos irmãos, e a
primeira é não julgar simplesmente a ação do meu irmão, contra mim ou que
tenha prejudicado de alguma forma a comunidade, na verdade eu devo
procurá-lo para resolver a questão, sem escândalos ou alardes, mas sim
pensando em uma correção fraterna.
Não me ouviu, devo procurar somente algumas pessoas e com ajuda dessas
pessoas busca também resolver a situação, somente em uma situação
extrema a comunidade é envolvida, e vejam que a busca que Jesus nos
mostra é para a correção daquele irmão, mas se nada disso ocorrer não será a
comunidade que excluirá a pessoa, mas é exatamente ao contrário é aquela
pessoa que está se excluindo, porque ela não vive as realidades de sua
própria comunidade.
19-20 Mas o amor da comunidade para com aquela pessoa deve ser maior do que a
sua separação, portanto, a comunidade não deve abandoná-la. A comunidade
através de sua oração, pois o que pedimos a Deus ele certamente nos ouvirá
como diz o texto, é um irmão nosso que por mais que não esteja em plena
comunhão conosco nunca deve ser abandonado, que ao menos nas orações
esteja o desejo da reconciliação. Porque a comunidade onde o centro de sua
vida for Jesus Cristo, Ele certamente estará presente e ouvirá todas as nossas
preces.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Essa brincadeira é conhecida pelas crianças como pega-pega ou pegador. O pique-
comunidade começa com uma criança (o pegador) correndo para pegar as demais. O
participante que é tocado transforma-se também em pegador. De mãos dadas, eles passam a
correr juntos para pegar os outros. Cada nova criança é agregada a corrente que vai crescendo.
A brincadeira só termina quando a comunidade estiver formada e todos os participantes
estiverem de mãos dadas.
Obs.: Importante lembrar ainda, que como estão de mãos dadas, eles terão que ter o mesmo
sentido para conseguirem pegar o outro, pois se um for para um lado e o outro para o outro
jamais conseguirão sair do lugar juntos.
(Fonte: http://www.paroquiadaressurreicao.com.br/dinamicas/din5.html)

Rezar a oração do (a) padroeiro (a) da comunidade.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Durante a semana antes das refeições com sua família também rezar a oração do (a) padroeiro
(a) da comunidade. Assim podemos lembrar que a primeira comunidade de fé que
participamos é a nossa comunidade familiar.
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ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que o Senhor me de sabedoria no trato com o meu irmão, para que além de
saber ouvi-lo, saiba também tocá-lo com suas palavras de vida. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém
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ANOTAÇÕES
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

11º ENCONTRO

Tema: NÃO TE DIGO PERDOAR ATÉ SETE VEZES, MAS SETENTA VEZES SETE

Objetivo: Ambientação:
O perdão que recebemos de Deus é o Mesa forrada com toalha verde ou branca,
mesmo que devemos praticar para com Bíblia e um crucifixo. Colocar na mesa,
nossos irmãos, fazer memória do um coração feito de tecido ou outro
Sacramento da Penitência de que forma material, simbolizará o amor.
que possa reforçar o quão misericordioso é
o Pai em nossas vidas. Lembre-se, este
tempo catequético tem por objetivo geral
levar o catequisando a conhecer mais Jesus
Cristo por meio de sua vida pública, seja
pelas obras ou sermões utilizando textos
dos domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraMt 18,21-35


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Comentário
21-22 O texto bíblico sugerido para esse encontro, encerra o iniciado na semana
passada que nos fala do trato com os irmãos da comunidade.
Após Cristo falar que temos que procurar buscar de todas as formas nos
reconciliar com nossos irmãos, Pedro questiona quantas vezes isso deve ser
feito, e em uma quantidade maior que as três vezes que a lei judaica pede para
perdoar, ou seja, mostra uma maior disposição em estar aberto ao perdão.
A resposta de Jesus é simples, devemos perdoar sempre. E isso que representa
a perfeição da numerologia utilizada por Cristo, não é para fazermos conta de
multiplicação, mas sim entendermos que setenta vezes sete é um número que
não se pode medir, em outras palavras é que devemos estar em constante
disposição ao perdão, ele é ilimitado.
23-27 E Jesus se utiliza de mais uma palavra para demonstrar qual é o sentido ao qual
devemos ser movidos.
Na primeira parte temos um servo que deve uma grande quantia ao rei, algo
que em valores da época seria algo impagável, e o rei utiliza do costume da
época, onde a família acaba sendo vendida com escravos, bem como todos os
seus bens para que a sua dívida seja paga. Mas com uma atitude de compaixão
plena ele não diminui a dívida ou prazo para o pagamento da dívida, mas sim a
perdoa.
E Deus é assim conosco, Ele nos dá tantas bênçãos que seria humanamente
impossível devolver a Deus tudo isso, mas assim também é o perdão de Deus
impossível de ser medido.
28-30 Na segunda parte, já vemos o quanto esse mesmo servo é mesquinho e que não
aprende com a atitude do rei.
As duas situações são idênticas, alguém deve para uma outra pessoa, mas
aquele que deve não tem condições de pagar, mas a quantia que o segundo
servo deve é infinitamente inferior ao que foi perdoado pelo rei, portanto o
perdão seria mais simples de ser dado.
O que difere é atitude de um ao outro, enquanto o rei é movido de compaixão o
servo é mesquinho não se compadece de seu companheiro e não perdoa, a
grandeza do perdão do rei, não toca no íntimo do coração do servo que agora
cobra uma dívida. E isso deve nos abrir os olhos que a vivência do perdão é
uma via de duas mãos assim como eu sou perdoado infinitamente, eu também
devo perdoar infinitamente. Como rezamos no Pai Nosso “perdoai as nossas
ofensas assim como perdoamos a quem nos tem ofendido”, essa é a regra de
ouro daquele que se faz discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
31-35 Agora temos a participação dos companheiros daquele credor que não tem
compaixão para com o outro, que não é impregnado da graça do perdão por ele
recebida, e a atitude desses companheiros não é de ficarem omissos, mas sim é
uma atitude de denunciar a injustiça praticada contra um mais necessitado e
recorre àquele que tem compaixão que é o rei.
E aquele que não recebe com o coração aberto as graças de Deus, acaba por ter
de sofrer consequências por toda a eternidade, porque teve toda a oportunidade
de se fazer semelhante a Deus na compaixão com o irmão, mas preferiu ficar
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com a mesquinhez dos sentimentos mundanos e da ganância. Pois teremos de


Deus as mesmas atitudes que praticarmos para com nossos irmãos.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Em círculo com uma caixa no centro em forma de coração, cada catequisando em um breve
silêncio pensará nas pessoas que por algum motivo os chatearam ou lhes tenham feito alguma
maldade, logo irá depositar o nome dessa pessoa dentro desse coração (simbolizando o
coração de Jesus), orando para que Deus ajude-as a perdoar e amar essas pessoas que fizeram
mal.
• Rezar um Pai-Nosso e a oração do perdão.
➢ Deus, Pai de amor e bondade, que em Sua infinita misericórdia acolhe todos
os que se aproximam de Vós com o coração arrependido, acolhei meu pedido
de perdão por tantas faltas cometidas contra Ti e meus irmãos. Senhor Jesus
Cristo, Mestre da ternura e do amor, que devolveu a vida em plenitude a
tantos homens e mulheres imersos no pecado e caminhantes das
trevas, conduzi-me nos caminhos do perdão e fortalecei minha alma para que
eu tenha a humildade de pedir perdão e a misericórdia de saber perdoar.
Espírito Santo, Consolador da alma, Advogado dos justos e Paráclito do
amor, inspirai em meu coração gestos de bondade e ternura, que devolvam
aos corações angustiados a beleza do perdão e as graças da reconciliação.
Amém.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Verificar na nossa paróquia os horários de confissão, e buscar o Sacramento da Penitência, se
possível convidar os seus pais para que também busquem o Sacramento da Penitência.
Também convidar os pais para participarem do próximo encontro.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que sua graça permeie em minha vida de forma que eu não busque me desviar
de seus caminhos, com a certeza do vosso perdão e misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém.
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

12º ENCONTRO

Tema: EUCARISTIA, O MAIOR TESOURO QUE PODEMOS TER

Objetivo: Ambientação:
Chegando cada vez mais o grande Mesa forrada com toalha verde ou branca,
momento esperado, o catequista através da Bíblia e um crucifixo. Símbolos
leitura bíblica deve reforçar que a Sagrada eucarísticos como o Pão e o Vinho.
Eucaristia nos leva à missão, e que através
dela somos sempre chamados a partilhar
do seu banquete e dar testemunho de sua
grandeza em nossas vidas. Lembre-se, este
tempo catequético tem por objetivo geral
levar o catequisando a conhecer mais Jesus
Cristo por meio de sua vida pública, seja
pelas obras ou sermões utilizando textos
dos domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL


Saudação inicial
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).

Antífona
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.

Oração
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).

Partilha
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).

LEITURA ORANTE
(O catequista deve motivar um ambiente de silêncio e respeito para que se possa meditar a palavra, valorizado
sempre os símbolos como vela, Bíblia, cruz...).

Leitura da PalavraLc 24,13-33


(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).
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Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

Versículo Explicação
13 O texto sugerido, nos mostra que como discípulos devemos estar sempre a
caminho, enfrentando as dificuldades que nos são impostas, distante onze
quilômetros, que para difundir o Reino não devemos esmorecer, mas ao
contrário ser firmes, pois nos alimentando com a Sagrada Eucaristia, fazemos
parte de sua mesa, de sua família.
14-17 No caminho que estão fazendo de volta para Emaús os dois discípulos
recebem uma companhia desconhecida que se APROXIMA e CAMINHA
com eles, e o desconhecido para eles, começa a lhes fazer questionamentos,
pois os percebem tristes, chateados, abatidos pelo caminho. É Cristo quem se
aproxima dos seus, nos momentos de maior dificuldade que venhamos a ter
em nosso caminhar diário, é Ele que se preocupa conosco, que nos quer juntos
dele.
18-21 E Cléofas, um dos discípulos parece surpreso ao perceber que aquele que
caminha com eles não sabe o que está acontecendo, parece alheio à realidade
deles, mas mostra ainda que a falta de fé deles ainda não é suficiente para
enxergarem a Cristo. Pois o Messias que eles esperavam não era aquele
Messias que caminha ao lado do seu povo e que vai restaurar a plenitude de
suas vidas, mas sim um grande líder político que na verdade vai somente
instaurar um reino aqui na Terra. Para eles o crucificado é um grande profeta,
que sim tinha muito poder, mas que não efetivamente era o seu Messias.
22-24 Nesse pequeno trecho eles relatam que ficaram sabendo da ressurreição, que
Ele estava vivo, mas não colocaram muita fé no relato dos outros discípulos
que estavam com eles.
25-29 É quando Cristo toma as rédeas da conversa, e começa a fazer catequese para
tentar lhes explicar o que havia acontecido naqueles dias, e ele utiliza as
escrituras para fundamentar que talvez o Cristo precisasse sofrer para que esse
povo sem fé, mas amado por Deus fosse salvo, e que Ele entrasse na Glória do
Pai. E próximo ao término da viagem, Ele é convidado a partilhar a refeição
com aqueles dois discípulos.
29-33 E assim como na instituição da eucaristia, Cristo também abençoa aquele pão
que estão partilhando. Lhes oferece o alimento necessário para entenderem o
que estava tocando em seus corações naquele caminhar, mas que eles não
sabiam ainda compreender. É nesse alimento que recebemos sempre que
vamos à missa que irá abrir os nossos olhos e corações para Cristo, para
aqueles dois discípulos a vida somente começou a ter algum sentido depois de
receberem a refeição pelas mãos do Senhor. E ela deve ter em nós a mesma
eficácia que teve na vida daqueles dois discípulos, pois ela dá um novo
impulso, um novo ardor missionário, pois a partir da santa eucaristia eles
voltam ao encontro dos demais discípulos para anunciarem a Boa Nova de
Cristo, mesmo com a hora já avançada.
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Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).

Separar a turma em dois grupos, um grupo será daqueles que deverão ser guiados e o outro
deve ser dos guias. Formar duplas com um guia e o outro catequisando a ser guiado.
Após vendar um dos catequizandos formar uma trilha com obstáculos a serem superados,
onde o destino deverá ser a mesa com os símbolos eucarísticos.
Começa a dinâmica do outro lado da sala e aquele que está vendado começa o caminho ser ter
nenhuma instrução por onde caminhar, passado algum tempo o guia entra em cena e vai
orientando através somente de palavras como atravessar aqueles obstáculos.
Repetir até que todos os catequizandos tenham participado da dinâmica, importante que a
cada mudança de dupla, sejam feitas alterações dos obstáculos no caminho.

Observação: Caso seja possível, a dinâmica pode ser feita na igreja utilizando-se do
corredor central como o caminho a ser percorrido e o altar utilizado como sendo o destino
da caminhada.

Ao final conversar com eles sobre a experiência, e dar a ênfase na escuta da palavra, pois é ela
que guiará os nossos passos.

Propósito da semana
(O catequista, conforme o texto abaixo, motiva as crianças a estabelecerem um propósito a ser vivido durante a
semana, diante da Palavra meditada neste encontro).
Convidar a família para que possam participar em conjunto do último encontro antes de
receberem a Primeira Comunhão.

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).
Senhor Jesus, que assim como a sua Palavra fez arder os corações daqueles discípulos, que ela
também possa tocar o mais íntimo do meu coração, para que quando eu receber a fizer parte
do seu banquete através da Eucaristia, ela transforme toda a minha vida e meu ser. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém.
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4° TEMPO - CONHECENDO O REINO DE DEUS

13º ENCONTRO

Tema: PREPARANDO O CORAÇÃO PARA A RECEBER JESUS

Objetivo: Ambientação:
Este encontro sendo o derradeiro antes do Mesa forrada com toalha verde ou branca,
sacramento deve primar em fortalecer a Bíblia e um crucifixo.
importância da Sagrada Eucaristia para Preparar alguns cartões com os nomes das
aquele que verdadeiramente faz parte da diversas pastorais existentes na
Igreja de Cristo, e que é a partir dela que comunidade. Se possível, fotos dos
temos força para continuar vivenciando catequizandos tiradas ao longo do quarto
todo esse caminho mostrado nesses 4º tempo de catequese.
tempos vividos antes do sacramento, e que
a partir dele a nossa missão não termina,
muito pelo contrário nossa missão se torna
mais viva. Lembre-se, este tempo
catequético tem por objetivo geral levar o
catequisando a conhecer mais Jesus Cristo
por meio de sua vida pública, seja pelas
obras ou sermões utilizando textos dos
domingos do tempo comum.

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL  


Saudação inicial  
(Acolhida das crianças e invocação da Santíssima Trindade, conduzido pelo catequista).  
  
Antífona 
O catequista deve motivar as crianças a cantarem a antífona do salmo do dia.
  
Oração  
(O catequista escolhe um catequisando para realizar uma oração, concluindo-se (agora todos juntos) com o PAI-
NOSSO, AVE-MARIA, SANTO ANJO e GLORIA).
  
Partilha   
(O catequista, adaptando-se ao tamanho de sua turma, motiva aproximadamente três crianças para partilhar como
foi sua vivência do propósito feito no último encontro durante a semana).  

INTRODUÇÃO 
Memória
(O catequista deve nesse momento fazer uma breve memória do que foi vivenciado nos encontros anteriores
sobre o 4º Tempo da catequese, motivando para o trabalho que será realizado no encontro).  
Leituras dos encontros anteriores
Mt 9,36-10,8 (3° Encontro)
Mt 18,15-20 (10° Encontro)
Mt 18,21-35 (11° Encontro)
Lc 24,13-33 (12° Encontro)
SACRAMENTO DA EUCARISTIA
Leitura da Palavra
(Esta leitura deve ser realizada pelo próprio catequista, de forma clara e pausada).

Breve silêncio
(O catequista motiva um breve silêncio para meditar a Palavra proclamada).

Recontando o Texto
(O catequista motiva as crianças a falarem sobre o texto: o que aconteceu, quem eram os personagens, o que
acharam importante, o que entenderam...).

Explicando o Tema
(O catequista esclarece, COM SUAS PALAVRAS E MÉTODO, o tema para as crianças. Sugerimos, caso
prefira, a releitura e explicação por versículos, como segue na sugestão abaixo).

O Catecismo da Igreja católica vai nos dizer “A Eucaristia é «fonte e cume de toda a vida
cristã» (146). «Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e
obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com
efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o
próprio Cristo, nossa Páscoa»” (CIC 1324).

E as três leituras sugeridas para hoje serve de esclarecimento e fundamentação do que nos diz
o catecismo.

Primeiramente em Mt 9,36-10,8, temos Jesus tendo compaixão daquele povo que parecem
como ovelhas sem pastor, mas também percebe que a messe precisa de operários para que ela
possa ser realizada, assim ele chama os seus apóstolos, e a cada um chama pelo seu nome,
sem fazer distinção de pessoas, mesmo aquele que o viria a trair, de forma a nos mostrar que o
discipulado não deve ser algo oculto, mas devem anunciar abertamente a sua palavra, e lhes
dá poderes que Deus lhe concedeu, como o de curar, de levar a Palavra de Deus à todas as
criaturas, claro que primeiramente existe um povo destinatário, mas sem excluir os demais,
pois sua palavra é universal e que através dessa Palavra deve ser anunciado a vivencia do
Reino de Deus desde já renovando sempre a sua presença através do nosso alimento sagrado
deixado após sua partida.

Mt 18,15-20 Jesus nos mostra nesse curto texto bíblico a imagem de como devem ser
resolvidos os conflitos que podem vir a surgir em nossas comunidades. Em primeiro lugar,
mostra que a comunidade apesar da presença de Cristo é falha, erra, mas consegue se voltar
sempre para Cristo. E o primeiro sentimento nesses casos, é o sentimento de correção fraterna
sem julgamentos, ou escândalos. Também mostra que devemos ser perseverantes e juntos na
comunidade tentar resolver os casos mais espinhosos, mas se a busca da comunidade na
conversão daquela pessoa não surtir efeito, é sinal de aquela pessoa é que quer se distanciar da
comunidade, já que ela não vive as realidades de sua própria comunidade. E como não foi a
comunidade que exclui ninguém ela deve estar aberta à oração daquele que se distancia, para
que em seu tempo ela volte ao seu seio, e partilhe o pão que recebemos de Cristo.
Continuamos em Mt 18,21-35 que fala do perdão, da prática do aconselhamento e da
reconciliação daquele que pode vir a cometer erros, e nós podemos ser essas pessoas. E Jesus
deixa claro para nós que a prática do perdão é uma prática infinita, que devemos ficar
guardando ou contando quantas vezes a pessoa tenha vindo a pecar, mas sim devemos ser
agentes de conversão. O texto nos faz lembrar que o perdão que pedimos, também devemos
dar àqueles que tenham nos ofendidos em determinado momento, é o servo que deve e é
perdoado, mas que não perdoa. Esse servo não consegue ter sentimentos de compaixão, e por
isso passa longe de banquetear na mesa do Senhor.
E Lc 24,13-33 com os discípulos de Emaús nos mostra o retrato perfeito daquele que ainda
não fez a experiência de Cristo em sua vida. Pois nos mostra dois discípulos que ainda não
tinham a noção de quem era verdadeiramente o Messias, já que o procurava nas coisas do
homem, e não como um Messias verdadeiramente ungido por Deus. E Cristo mais uma vez
utiliza da palavra para fazer catequese com aqueles dois, que mesmo ainda não o
reconhecendo e somente com o poder da Palavra, sentem à vontade de estar com aquela
pessoa. E o ápice se dá no partir do pão onde seus olhos se abrem e enfim eles conseguem ver
a Cristo naquela refeição, e a partir dessa profunda experiência eles saem em missão, para
contar aos outros a Boa Nova, são mais operários a se juntarem à messe do Senhor.

Oração dinamizada
(O catequista pode orar junto com as crianças sobre a Palavra meditada, e caso prefira, segue uma sugestão de
uma forma dinamizada para se fazer este momento de oração).
Em círculo o catequista deve falar das pastorais que foram mencionadas nos cartões.
Em seguida o catequista deve pedir aos catequizandos que escolham uma das pastorais e
escrevam os seus nomes atrás do cartão das pastorais.

Propósito da semana
Em família, reler a cada dia um dos textos abaixo para que possam perceber como a presença
de Cristo transforma as nossas vidas:
Mt 9,36-10,8
Mt 18,15-20
Mt 18,21-35
Lc 24,13-33

ORAÇÃO FINAL
(O catequista, diante de tudo o que foi meditado, livremente, conduz uma oração conclusiva para o encontro ou
pode usar a seguinte sugestão).  
Senhor Jesus, que nesse derradeiro encontro antes do sacramento da Eucaristia que o Senhor
ilumine o meu coração para que eu possa verdadeiramente ser tocado nos mais profundo do
meu ser pelo seu alimento sagrado, que a partir dele eu me torne agente transformador dos
corações das pessoas, principalmente dentro da minha família. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém.

ANOTAÇÕES

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