Você está na página 1de 17

PERFIL DO EDUCADOR CRISTÃO,

CHAMADO PARA EDUCAR COM EXCELÊNCIA

DEFINIÇÕES:

Perfil
- descrição de uma pessoa em traços que ressaltam suas características básicas
- informação concisa e informal sobre a vida de alguém

Educador: aquele que educa

Educação:
–“Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e
do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social” Aurélio

–“Educação compreende toda uma série de instrução e disciplina com a intenção de


iluminar o entendimento, corrigir o temperamento e formar as maneiras e hábitos dos
jovens para que sejam úteis em suas futuras ocupações.” Webster

- “Aplicação dos métodos próprios para assegurar a formação e o desenvolvimento


físico, intelectual e moral de um ser humano”; Houaiss

Educ- elemento de composição antepositivo, do v.lat. edùco,as,ávi,átum,áre 'criar


(uma criança); nutrir; amamentar, cuidar, educar, instruir, ensinar'; antigo, usual;
derivados: educátor,óris 'o que cria, nutre; diretor, educador, pedagogo', educatìo,ónis
'ação de criar, de nutrir; cultura, cultivo', educátrix,ícis 'a que nutre, cria; ama, mãe',
educátus,us 'ação de criar, de nutrir'; a especialização do sentido separou-o de duco
(ver -duz-); a cognação port. inclui: co-educabilidade, co-educação, co-educacional,
co-educacionismo...

Educar
1. dar a (alguém) todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua
personalidade
2. transmitir saber a; dar ensino a; instruir
5. procurar atingir um alto grau de desenvolvimento espiritual; cultivar-se, aperfeiçoar-
se
Etimologia
lat. edùco,as,ávi,átum,áre 'criar (uma criança); nutrir; amamentar, cuidar, educar,
instruir, ensinar';

Cristão
1. diz-se de ou aquele que professa ou freqüenta igreja de uma das modalidades do
cristianismo
2. diz-se de ou o que é conforme ou compatível com os princípios do cristianismo
3. que recebeu influência do cristianismo ou de seus princípios

Excelência:
1 Qualidade de excelente.
2 Superioridade de qualidade.
3. Qualidade daquilo que é muito bom e superior a outro

A fonte desta qualidade excelente está em Deus.


Seu caráter Ele é Excelente: Êxodo 15:7 Na grandeza da tua excelência, derribas os
que se levantam contra ti; envias o teu furor, que os consome como restolho.

Ele é ornado de Excelência: Jó 40:10 Orna-te, pois, de excelência e grandeza, veste-


te de majestade e de glória.

Ele resplandece onde há excelência: Salmos 50:2 Desde Sião, excelência de


formosura, resplandece Deus.

Seu poder é excelente: 2 Coríntios 4:7 Temos, porém, este tesouro em vasos de
barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.

Seu nome, Hebreus 1:4 tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais
excelente nome do que eles.

Seu ministério, Hebreus 8:6 Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais
excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base
em superiores promessas.

Ele merece o que é excelente: Abel ofereceu mais excelente sacrifício. Hebreus 11:4
Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve
testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas.

3 destaques de excelência na Bíblia:

O espírito de Daniel:
Daniel 6:3 Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque
nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o
reino.

O caminho do amor:
1 Coríntios 12:31 Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. E eu passo a
mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente.

O ministério de líder na Igreja:


1 Timóteo 3:1 Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra
almeja.

Educador Cristão

É aquele que educa com excelência, aplicando uma metodologia bíblica de ensino e
aprendizagem, para assegurar a formação e o desenvolvimento integral do educando,
preparando-o para cumprir seu propósito de existência, de acordo com Cristo e sua
Palavra.

IDENTIDADE
O educador cristão não pode separar a si mesmo como educador, dele mesmo como
pessoa. Ele é uma só pessoa. Como exemplo sua vida é única e deve manter o
mesmo padrão frente aos seus educandos e distante deles. Ele não é uma máquina
de ensinar, que age mecanicamente. E isso é bom para seus alunos. Eles aprendem
mais de um ser do que de uma máquina!

1. Sua Origem:
Foi criado e feito filho de Deus. Isto significa que ele se apresenta como
alguém que além deter sido criado por Deus, foi feito filho de Deus através de
uma experiência de novo nascimento. Assim, reflete o caráter e a glória de
Deus, mantém um relacionamento com Deus e uma nova posição em Cristo,
de acordo com a Palavra.

2. Sua História:
É alguém que tem um passado, presente e futuro.
Passado: gestação, infância, aspectos da criação e da educação formal.
Precisa ser resolvido emocionalmente, curado de qualquer desequilíbrio do
passado;
Presente: é modelo, referencial, está inserido em um tempo e um espaço.
Precisa ter consciência do poder de influência que exerce sobre a vida de
seus educandos e da necessidade de estar contextualizado com esta
geração.
Futuro: chegará à maturidade, Deus completará a obra. Precisa ser
humilde, não Ter a pretensão de pensar de si mesmo além do que deve
porque está numa posição de educador. Precisa ser dependente de Deus e
aberto para aprender com Ele e com seus educandos. Se não tiver
perspectiva do futuro ficará estagnado.

O CHAMADO:
Rm 8:28 E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles
que amam a
Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Ef 4: 1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno


da vocação
com que fostes chamados,

O educador cristão tem um chamado ministerial. Sua vocação educacional é


um ministério dedicado a Deus e aos seus educandos. Compreende que o
propósito de sua existência se realiza na prática educacional. Portanto, todas
as coisas ao seu redor contribuirão para o cumprimento desse propósito em
sua vida, mesmo as mais adversas.
A vocação do educador cristão é muito honrosa, ele deve caminhar de uma
forma digna desse chamado.

O DOM:

Rm 12:6-7 “... tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi
dada......
o que ensina, esmere-se no fazê-lo...”
Ef 4:11 “...e Ele mesmo concedeu uns para...mestres...”

Só podemos realizar a obra de Deus com o Seu poder, através dos dons que
Ele mesmo nos dá. Ensinar é um dom que Deus nos dá, conforme Sua graça.
A Palavra fala em esmerar-se a ensinar:

Esmerar - [Do Latim exmerare]


1. Adquirir ou mostrar esmero em; aperfeiçoar, polir, apurar: esmerar a inteligência.
2. Esforçar-se por fazer as coisas com perfeição, trabalhar com esmero, ser o mais
correto possível.
3. Aplicar-se, aperfeiçoar-se.
Esmero -
1. Cuidado excepcional em qualquer serviço: trabalhar com todo o esmero.
2. Apuro, correção, perfeição, requinte: escritor com esmero de estilo.
3. Asseio, alinho, elegância: veste-se com esmero.

Esmeril -
1. Variedade compacta de coridom que contém óxido de ferro e, pulverizada, serve
para polir metais, vidros, pedras preciosas, etc.

Aperfeiçoar -
1. Tornar perfeito ou mais perfeito.
2. Acabar com perfeição, concluir com esmero.
3. Dar a última demão a; acabar, completar: Pediu mais tempo para completar a
obra.
4. Perfazer ou completar (o que estava incompleto).
5. Adquirir maior grau de instrução ou aptidão. Depois de formado, aperfeiçoou-se
numa universidade européia.
6. Emendar os próprios defeitos; corrigir-se; emendar-se.

Polir - [Do Latim: Polire]


1. Tornar lustroso, friccionionando, brunir, lustrar.
2. Dar ou transmitir civilização a, civilizar, polir uma tribo indígena.
3. Tornar polido, delicado, cortês; educar: A escola pule as crianças, o moço poliu
as maneiras.
4. Tornar perfeito, aprimorar, esmerar: polir o estilo.
5. Tornar-se polido ou lustroso: O piso pule-se mais ainda ao reflexo da luz.
6. Tornar-se perfeito, primorosos, aperfeiçoar-se, aprimorar-se: Pela biografia do
escritor, vê-se claramente como lhe poliu o estilo.

Apurar -
1. Tornar-se puro, livrar da impureza, purificar: apurar a lã.
2. Tornar puro ou perfeito; aperfeiçoar, esmerar, aprimorar, polir: apurar o estilo.
3. Conhecer o certo, averiguar, indagar: Temos de apurar o que se passa aqui.
4. Conhecer ao certo, averiguar.
5. Tornar mais concentrado, mais suculento por meio de ebulição demorada.
6. Esmerar-se, aperfeiçoar-se, aprimorar-se.

O REFERENCIAL: JESUS, O MESTRE

Jo 8:28 Prosseguiu, pois, Jesus: Quando tiverdes levantado o Filho do homem,


então conhecereis que eu sou, e que nada faço de mim mesmo; mas como o Pai
me [ensino]u, assim falo.

Hb 12:1 Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de
testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e
corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em
Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto,
suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de
Deus.
Considerai, pois aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra si
mesmo, para que não vos canseis, desfalecendo em vossas almas.
Lc 6: 40 Não é o discípulo mais do que o seu mestre; mas todo o que for bem
instruído será como o seu mestre.

Interessante perceber a declaração de Jesus de que ele falava e fazia como o


Pai havia o ensinado. Isto demonstra a comunhão íntima que Ele desfrutava do Pai a
tal ponto que seu ministério estava totalmente alinhado com o propósito do Pai. Ele
aprendia do Pai.

Nossa carreira de educador é maravilhosa. O básico para obtermos êxito em


tudo o que fizermos é termos nossos olhos fixos no nosso referencial: Jesus. Se
conhecermos o Seu ministério como Mestre entenderemos os caminhos que devemos
percorrer, e saberemos de antemão que mesmo nos momento de adversidade
precisamos imitar Aquele que suportou a própria cruz para realizar Seu propósito de
reconciliar o homem com Deus.

Se tivermos este referencial bem vivo em nossos corações não nos


cansaremos nesta jornada pois o testemunho Dele certamente supera toda oposição
que podemos enfrentar na nossa carreira educacional.

Jesus nos chama para viver e experimentar fazer as obras que Ele fez e outras
maiores ainda, para tornarmos mestres como Ele.

O exemplo de Jesus é o padrão para o desempenho MINISTERIAL educador


cristão:

1. A encarnação: identificação com os educandos


Jo 1:1“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e
de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.”

2. A autoridade: reconhecimento dos educandos


Mt 7:28-29 Ao concluir Jesus este discurso, as multidões se
maravilhavam da sua doutrina; porque as ensinava como tendo
autoridade, e não como os escribas.

Mc 1: 22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava


como quem tem autoridade e não como os escribas.

3. O amor: a motivação certa: Mt 9:36-38 (misericórdia)


Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam
desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor.
Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas
os trabalhadores são poucos.
Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a
sua seara.

Sabedoria: Mt 13: 54 E, chegando à sua terra, [ensinava] o povo na


sinagoga, de modo que este se maravilhava e dizia: Donde lhe vem
esta sabedoria, e estes poderes milagrosos?

4. Abençoador: liberador das bênçãos de Deus, o Pai, para as


crianças
Mc 10:13-16 Então lhe traziam algumas crianças para que as
tocasse; mas os discípulos o repreenderam.
Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim
as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus.
Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus
como criança, de maneira nenhuma entrará nele.
E, tomando-as nos seus braços, as abençoou, pondo as mãos
sobre elas.

5. O discipulado: investindo tempo a sós com seus educandos


Mateus 9:10 E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos
publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e
seus discípulos.

6. A criatividade: métodos inspirados pelo Espírito Criador


Mt 13: 3 E falou-lhes muitas coisas por [parábolas], dizendo: Eis que
o semeador saiu a semear.

7. O domínio da audiência: Lc 19:47-48


E todos os dias ensinava no templo; mas os principais sacerdotes,
os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo;
mas não achavam meio de o fazer; porque todo o povo ficava
enlevado ao ouvi-lo.
Jo 7:46 46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou
assim como este homem

O MANDATO E A POSIÇÃO:

Mt 28: 18 E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a


autoridade no céu e na terra.Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a
observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Gl 4:1-2 “... durante o tempo em que o herdeiro é menor,... está sob
tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai”.

O mandato de ir e ensinar é acobertado por uma autoridade delegada


por Ele, O Mestre. A partir do momento que você está sob este
mandato Ele estará contigo!

Entendemos também que é a família que delega esta autoridade para


que o educador possa se posicionar frente a uma criança, adolescente
ou jovem para ser tutor ou curador.

Tutor:Indivíduo que exerce uma tutela (tb. dita tutoria)


2 Derivação: por extensão de sentido.
aquele que ampara, protege, defende; guardião
3 quem ou o que supervisiona, dirige, governa
4 em algumas instituições de ensino, aluno a quem se delega a
instrução de outros alunos
5 Rubrica: agricultura, viticultura.
estaca ou vara que se enterra no solo para amparar uma planta de
caule frágil, flexível ou volúvel

Etimologia lat. tútor,óris 'guarda, defensor, protetor, curador, tutor', do


verbo do lat.tar. tuèo,és,ére,'ter debaixo da vista, defender, proteger'
pelo v.dep. tuèor,éris,ìtus ou tútus sum, tuéri 'olhar, encarar examinar,
observar, considerar'; f.hist. sXIII tutor, sXIII tetor, sXV titores
Sinônimos: curador, defensor, guardião; ver sinonímia de defensor

Curador:
Rubrica: termo jurídico.
que ou aquele que está judicialmente incumbido de cuidar dos
interesses e bens dos que sejam ou estejam impossibilitados de fazê-lo,
como os órfãos menores, os doentes mentais, toxicômanos, inválidos
diz-se de ou membro do Ministério Público a quem cabe defender por
lei, perante as varas cíveis e especializadas, os ausentes, os incapazes,
que ou aquele que é nomeado representante para responder pelos
bens e interesses de pessoa(s) declarada(s) ausente(s)
que ou o que se ocupa de menores abandonados e/ou delinqüentes
perante o juizado de menores
que ou quem é incumbido de defender a família constituída e o vínculo
matrimonial; curador de vínculo
Etimologia
lat. curátor,óris 'o que cuida, o encarregado de zelar

O PROPÓSITO, A VISÃO:
EF 4: 11 E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como
evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do
corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno
conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da
estatura da plenitude de Cristo;

I – Visão do alcance do seu ministério:


a . Aperfeiçoamento dos educandos
II - Objetivos
a . Para o desempenho de suas vocações
b . Para a edificação do corpo de Cristo
III - Resultados:
a . Unidade da fé
b . Pleno conhecimento do Filho de Deus
c. Perfeita varonilidade
d. Medida da estatura da plenitude de Cristo

A aplicação da referência bíblica acima no contexto escolar identifica o alcance


que o ministério do educador deve ter: o aperfeiçoamento da vida dos seus
educandos para que eles possam desempenhar suas futuras vocações com
competência e excelência.

OS CUIDADOS QUE O EDUCADOR CRISTÃO DEVE TER:

I Tm 4:16 Tem cuidado de ti mesmo e do teu [ensino]; persevera nestas coisas;


porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

II Tm 2:15 Procura apresentar-te diante de Deus [aprovado], como obreiro que


não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

II Jo 1:9 Todo aquele que vai além do ensino de Cristo e não permanece nele,
não tem a Deus; quem permanece neste ensino, esse tem tanto ao Pai como
ao Filho.
O PADRÃO DA RECOMPENSA:

I Tm 5:17 Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada
honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino.
Dn 12:3 Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e
os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e
eternamente.

SUA SAÚDE: SOMOS CORPO, ALMA E ESPÍRITO!


Saúde Física
O exercício do magistério é considerado uma atividade extremamente
desgastante e estressante. O educador cristão ciente dos princípios
estabelecidos por Deus para exercer a mordomia do seu corpo deve considerar
a necessidade de descansar e refazer suas forças físicas para desfrutar de
uma vida saudável. Exercícios físicos, relaxamento, e uma alimentação
balanceada evita doenças oportunistas num estado de estress e de fragilidade
imunológica.

SUA ATITUDE MENTAL:


Atitude mental não deve incluir insegurança, baixa auto estima ou hostilidade.
Muitas vezes não é fácil enfrentar os desafios diários com alunos difíceis, altas
responsabilidades e muitos compromissos. O educador cristão deve buscar um
equilíbrio mental a todo custo mesmo que isto significa receber ajuda de um
conselheiro ou uma terapia que traga cura e equilíbrio para sua alma. Ele não
tem o direito por conta de suas dificuldades psicológicas comprometerem seu
relacionamento com seus alunos e o processo de ensino e aprendizagem. O
ambiente da classe deve manifestar uma postura correta do educador de
respeito e amor pelos seus alunos e isto será refletido nos relacionamentos dos
alunos e no clima geral da escola. Busque ajuda se precisar!

SUA AUTO-IMAGEM
O educador cristão deve saber quem ele é em Cristo. Isto ajudará a superar e
resolver questões internas que refletem em sua auto imagem.

SEU PREPARO ACADÊMICO:


Conhecimento e gosto pelo estudo e aplicação da Palavra – relacionamento
com Deus produz inspiração para gerar aulas criativas!
O professor que trabalha com a Educação por Princípios deve desenvolver a
habilidade de pesquisar, investigar, aprofundar seu conhecimento para ter
domínio e maestria não só no conteúdo que está trabalhando com seus alunos
mas nas melhores estratégias de comunicar e estabelecer o processo de
ensino e aprendizagem, compatível com a sua turma.
O hábito de raciocinar – ensino reflexivo vai gerar uma aprendizagem reflexiva.
A Educação por Princípios visa gerar um raciocínio por princípios. O professor
deve vivenciar isto na sua própria prática pedagógica para que os seus alunos
possam experimentar e desenvolver esta habilidade para aplicar em todas as
áreas de suas vidas.
Somo criados a imagem e semelhança de Deus, o Criador. Enquanto
educadores podemos buscar esta capacidade inata de criar. É necessário
muita criatividade no exercício do magistério para expressão e aplicação do
conhecimento. Esta criatividade deve ser perseguida, desenvolvida e
manifestada na preparação de cada aula. O Espírito Santo é capaz de nos
conduzir e ensinar todas as coisas, inclusive a sermos criativos!
SEU FRUTO:

O que realmente vai permanecer na vida de seus alunos é o seu relacionamento


de amor, o relacionamento de coração para coração é que conduzirá seus alunos
inspirados amarem a aprendizagem. O conhecimento que permanece é aquele
que foi praticado, utilizado, vivenciado, experimentado.

Ame ao Seu Mestre. Jesus é o Mestre dos Mestres. Ele conhece muito bem este
ofício!
Ame seu aluno. Ele é alvo do amor de Deus e é uma vida preciosa que tem um
propósito único de existência para impactar este mundo. Você contribuirá em muito
para esta realização!
Busque sempre a sabedoria, o conhecimento, o saber mas tenha sempre em
mente que o saber ensoberbece mas o amor edifica!

Cida Mattar

CONCEITOS E PRÁTICAS FUNDAMENTAIS DA EDUCAÇÃO POR PRINCÍPIOS

Roberto Rinaldi Jr.


I - CONCEITOS

Conceitos de Educação Secular

• Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da


criança, visando sua melhor integração social (Aurélio)
• Dever do Estado e compromisso dos pais, visto como arma estratégica das
nações desenvolvidas.
• Busca métodos que minimizem o trabalho para o professor e o aluno, incluindo
apelos lúdicos e consumistas.
• Modernamente tem considerado a importância do aspecto ético e emocional
para o sucesso do indivíduo. É inspirada no modelo grego/romano.

Conceitos de Educação Cristã

• Toda série de instruções e disciplina aplicadas a iluminar o entendimento,


corrigir o temperamento e formar atitudes e hábitos na criança, e os ajustam
para seu lugar divino na história (Webster, 1828 - adaptado)
• Missão prioritária dos pais e responsabilidade de uma geração para com a
próxima
• Baseada na filosofia cristã considera o esforço no processo de ensino e
aprendizagem como desejável para o desenvolvimento integral.
• “... para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para
toda boa obra” II Timóteo 3:17. Vê o homem na sua dimensão física,
intelectual, moral e espiritual. É inspirada no modelo judaico/cristão.

Filosofia Cristã de Educação

 Filosofia é literalmente "amor à sabedoria” e definida como “explicação da


razão das coisas; conjunto de leis e princípios para compreensão dos fatos”
(Webster)
 Pela Bíblia, temer a Deus, reconhecendo-O como autor e Senhor do universo,
é o princípio da sabedoria (Provérbio. 9:10)
 Conseqüentemente, a filosofia do cristão é “o amor a Cristo, como revelação
de toda verdade de Deus” (I Cor. 1:24)
 Educação vem do latim “educere”, conjunção de duas palavras que significam:
despejar e extrair.
 Conseqüentemente, educação cristã pressupõe treinar indivíduos a
obedecerem a Palavra de Deus e amarem a Jesus, manifestando com suas
vidas resultados que glorifiquem a Deus.

CRISTIANISMO X HUMANISMO

- Todas as coisas acontecem segundo um - As coisas acontecem por casualidade ou


propósito soberano; mera relação causa-efeito;
- Êxito e progresso se alcançam quando - Êxito e progresso se alcançam pela
nos submetemos aos princípios e leis de adaptação e aceitação dos compromissos
Deus; da sociedade na luta pela sobrevivência;
- A história é a história de Deus para a - A história é a história do homem, para
glória de Deus, através de Sua mão e de a glória do homem, pelo esforço do
Sua relação com o homem; homem;
- O homem foi criado como um ser moral - O homem é produto da evolução e tem
e racional, com livre arbítrio; se desenvolvido para adaptar-se;
- A fé está centrada nos absolutos de - A “fé” está baseada nas experiências do
Deus; homem;
- O homem é imperfeito devido à sua - O homem é imperfeito devido ao meio
natureza pecadora; que o rodeia;
- O homem é mudado a partir do seu - O homem é mudado de fora para
interior, como resultado de uma operação dentro, por ele mesmo e pelo meio que o
de Deus; cerca;

(Dr. Paul Jehle – Manual de pais e alunos)

Conceito de Princípio

 A palavra é definida como: “fonte, origem, causa primeira; aquilo do que


alguma coisa procede; fundamento” (Webster)
 Ligado ao conceito de semente, com natureza dual:
• interna, primária; causa; invisível
• externa, secundária; efeito; visível
 Pode ser entendido como um padrão de pensamento; princípios atuam como
margens do rio conduzindo um fluxo de idéias.
 Princípios bíblicos são verdades fundamentais que permeiam a Palavra de
Deus e expressam Seu caráter e natureza, sendo aplicáveis em qualquer
situação e época.

Conceito de Princípio e sua aplicação na Educação

 Exercitar princípios bíblicos chaves no processo de ensino e aprendizagem


conduz à formação de padrões de pensamento consistentes com a Palavra de
Deus
 Princípios também são idéias guias, rudimentos de conhecimento – apropriar-
se deles permite dominar um assunto pela sua base
 Ensinar com uma abordagem de princípios implica buscar a fonte, entender os
fundamentos, agir consistentemente.
 Vemos na Bíblia o raciocinar do interno para o externo - Atos 17:2 (…arrazoou
com eles sobre as Escrituras); João 8:32 (... conhecereis a verdade, e a
verdade vos libertará)

A Educação por Princípios aborda todas as áreas da vida sob uma perspectiva cristã,
fundamentada na aplicação de princípios bíblicos. Visa desenvolver o raciocínio para
pensar de acordo com os padrões de Deus e ampliar o alcance do entendimento.

O que é Educação por Princípios?


É um método cristão histórico de raciocínio bíblico, que faz da Palavra de Deus (dos
seus princípios) a base de cada assunto do currículo escolar.

Os sete princípios bíblicos de governo – F.A.C.E.


Descrição dos princípios pela Foundation for American Christian Education.
 Apontam padrão bíblico de raciocínio, aplicado às áreas da vida e
especificamente à reforma da sociedade e governo civil na América.
 Expressados de forma histórica e governamental, pois foram identificados na
história dos EUA e de sua constituição.
 São considerados mínimos e carregam idéias de governo, são eles:
• Princípio de Deus da Individualidade
 Identidade de Deus
• O princípio cristão de auto-governo
 Representação do homem
• A herança americana do caráter cristão
 Caráter
• A consciência é a propriedade mais sagrada
 Proteção à propriedade
• A forma cristã do governo americano
 República cristã
• Como a semente do auto-governo local é plantada
 Auto-governo local
• O princípio cristão da união política
 União voluntária
Obs.: Embora os princípios da constituição americana tenham influenciado o mundo, a sua
origem e consistência bíblicas são raramente reconhecidas.

Os sete princípios bíblicos básicos - Heritage Institute Ministries/NTS


Agora descritos pelo Heritage Institute Ministries/NTS (New Testament School) Dr.
Paul Jehle

 Pesquisou a fundamentação bíblica dos 7 princípios da F.A.C.E. e removeu a


terminologia americana tornando-os mais abrangentes;
 Entendeu que expressam verdades bíblicas consistentes, e podem ser
encontrados na história de Adão* e nos ensinamentos de Jesus;
 Também se aplicam as diversas áreas de conhecimento (aos rudimentos das
disciplinas acadêmicas)
 São considerados básicos e carregam uma perspectiva teológica.
 São eles:
• Soberania (int – poder, ext – forma) - Razão.
• Individualidade (int – unidade, ext – diversidade) - Variedade.
• Governo (int – auto-governo, ext - lar, igreja, governo) - Liberdade.
• Caráter (int – fé, ext – obras) - Trabalho.
• Mordomia (int – consciência, ext – propriedade) -
Administração.
• Crescimento (int – semente, ext – fruto) -
Obediência.
• Pacto (int – unidade, ext – união) - Unidade.

Não são os únicos princípios na Bíblia, porém são abrangentes e fornecem um


contexto consistente para exercitar as leis do Reino de Deus.

II – PRÁTICAS (método)

Metodologia dos 4R’s – (Research, Reason, Relate, Record)

 Extraído do padrão educativo praticado pelos cristãos da história colonial dos


EUA, encontrado na formação de seus grandes líderes.
 Mostra-se consistente com um modelo bíblico de operação e renovação da
mente, apoiado na inspiração e na instrução – abordagem cognitiva*
• Reflexão – ponderação sobre fatos e princípios, inspirado pelo Espírito.
• Criatividade – expansão das idéias, expressão inventiva.
• Aplicação – uso prático do que se aprendeu.
(* veja texto complementar 2)
 Metodologias humanistas tendem a uma abordagem sociológica do
comportamento, apoiadas no estímulo e na motivação – condicionante.
 Como metodologia de ensino e aprendizagem, orienta tanto na preparação do
currículo e da aula, quanto na sua realização em sala.(professor e aluno)
*Dr. Paul Jehle – Manual de Pais e Alunos

Metodologia 4R’s (AECEP) – PRRR (Pesquisar, Raciocinar, Relacionar e


Registrar)

O objetivo desta metodologia é tornar o conhecimento e a verdade propriedades


do indivíduo, fundamentados na Palavra de Deus - desenvolvimento com caráter
cristão.

 Pesquisar/ Investigar – definir o vocabulário, identificar as propriedades


rudimentares do assunto, pesquisando sua fundamentação na Bíblia; investigar
fontes primárias e informações complementares sobre o tema.
 Raciocinar – deduzir princípios bíblicos e o propósito do assunto, usando a
pesquisa anterior; como Cristo e a providência divina podem ser encontrados,
o que pode ser discernido desse conhecimento.
 Relacionar – analisar como os princípios bíblicos encontrados e o
conhecimento desse assunto se aplicam na vida do indivíduo ou no seu
contexto para trazer soluções, manifestar o governo de Deus; realizar
experimentos, testar idéias, chegar numa conclusão inteligente.
 Registrar – anotar minuciosamente o que foi aprendido pelo indivíduo com a
aplicação dos princípios e sua experiência com o assunto em questão; produto
do seu trabalho, evidência do que Deus falou ou fez na sua vida.

Aspectos básicos do Currículo na Educação por Princípios

• Cada matéria é definida biblicamente, bem como seu propósito vertical (em
relação a Deus) e horizontal.
• Estabelece um contexto de aprendizagem, integrando as matérias sob a
perspectiva da soberania de Deus na criação.
• Usa linha do tempo com base no avanço do Cristianismo, situando o que está
sendo estudado na perspectiva providencial histórica.
• Desde as séries básicas é procurado mostrar uma visão do todo, que vai se
expandindo e aprofundando.
• Existe coerência e conectividade entre todos os assuntos e áreas de
conhecimento(disciplinas). Começo-meio-fim.
• É uma peça viva e peculiar de cada escola, que é desenvolvido para configurar
um caminho para os objetivos da sua visão.

Para a aplicação eficiente desta metodologia, utilizamos as seguintes ferramentas:

Ferramentas básicas para aplicação da Educação por Princípios

 Caderno (fichário) de anotações - CA


É a espinha dorsal do método, podendo-se dizer também que é a ferramenta mais
eficiente do método. Nele os alunos registram as definições das palavras-chave e os
textos bíblicos para o entendimento dos assuntos, a estrutura do assunto, aplicação dos
princípios e o registro individual acerca do estudo que foi realizado, aprendido e revelado.
O Caderno de Anotações é a ferramenta do raciocínio e da disciplina acadêmica. Com ele
o aluno aplica os 4 Rs. Permite exercitar princípios de individualidade, governo, caráter e
mordomia; excelente para acompanhar produtividade e evolução do aluno, ao registrar a
história do seu crescimento.
 Constituição de classe
É um instrumento eficaz para o treinamento em governo. É estabelecida no início do
ano e fica fixada na sala durante todo o ano. É um desdobramento da Lei moral de
Deus. Permite exercitar princípios de governo e pacto, relacionando-se com direitos e
responsabilidades; excelente para apoiar o professor no governo da classe.
 Composição
Permite o desenvolvimento das habilidades do aluno escrever com clareza, seqüência
e erudição suas próprias opiniões acerca de qualquer assunto. Permite exercitar
raciocínio criativo e expressão oral e escrita, desenvolvendo habilidade de conectar
idéias para chegar a conclusões consistentes; excelente para o professor conhecer o
coração do aluno.
 Linha do Tempo
Confeccionada no início do ano contendo os principais eventos e personagens numa
perspectiva bíblica (criação, queda e restauração) para que ao longo do ano sejam
acrescentados e localizados os demais eventos importantes da história à medida que
são estudados. Ajuda na compreensão do plano providencial de Deus para a
restauração de nações, famílias e indivíduos.
 Programa de Leitura (literatura / biografias)
Leitura e estudo de clássicos usando o Caderno de Anotações. A literatura atua
significativamente na formação intelectual e moral dos alunos alimentando a sua alma
com verdade e beleza através da leitura e análise de uma obra literária.
O estudo de um clássico desperta no aluno a sua imaginação e criatividade, amplia o seu
vocabulário e aperfeiçoa a sua oralidade. As biografias, igualmente, também servem para
inspirá-los.
 Oportunidades de serviço
Possibilita aos alunos uma aplicação do conhecimento adquirido para que seja
colocado a serviço da sua comunidade local. Produz senso de utilidade ao
conhecimento - Conhecimento para a vida e liderança através do serviço. Permite
colocar em prática o registro das conclusões, para consolidar o aprendizado tornando
real para o aluno o propósito do conhecimento adquirido; desenvolve o espírito cristão
de serviço, essencial na formação do caráter de um líder.
 Avaliação discursiva e sistêmica
Permite monitorar o desenvolvimento integral do aluno e seu entendimento, evitando
testes de escolha e percepções viciadas; contempla o fichário, provas, trabalhos,
comportamento, etc. Respostas completas e pensamentos inteiros. Toda atividade deverá
ser avaliada para seu devido refinamento.

Perspectiva da Escola Cristã de Educação por Princípios

• Escola cristã, no sentido amplo da Educação por Princípios, se define como


aquela fundamentada em uma filosofia cristã de educação.

• Em aliança com os pais e sob a cobertura da igreja, apóia o desenvolvimento


de crianças e jovens para cumprirem plenamente sua vocação na sociedade e
com Deus.

• Define responsabilidades acadêmicas, integradas com objetivos espirituais e


sociais.

• Implica ambiente, equipe, metodologia, currículo e operação coerentes com


sua filosofia, e pode ser avaliada pelo impacto na vida dos alunos.

Escola Cristã
Revisão do Modelo Dinâmica do Modelo – ex C.R.E.
DEUS
Deus
VISÃO
Visão

Mat. 28:18-20

ESCOLA/ INSTITUIÇÃO FAMÍLIA/ COMUNIDADE Igreja

Missão  Realização  Valor Percepção  Expectativas  Necessidades VALORES cobertura


Gál. 4:1-2
Rom. 12:7 chamado necessidade
Educadores Escola Pais
Momentos MISSÃO
de Verdade
apoio supervisão
produto
Resultados
Alunos
Empresários Governo
OBJETIVOS
ALUNO ESPECÍFICOS

II Tim. 3:16-17

Orientação Institucional – Missão/ Visão – ex. C.R.E.

Missão: quem somos? por que existimos?


Servir às famílias na educação dos filhos, com excelência acadêmica e fundamentada
em princípios bíblicos.
Visão: o que queremos alcançar? onde queremos chegar?
Alunos como líderes atuantes em sua geração, evidenciando caráter cristão e
competência em todas as áreas da vida.

Orientação Institucional – Objetivos Específicos – ex. C.R.E.


Resultados desejados do sistema educacional, que devem ser monitorados para
evidenciar o alinhamento da operação com a visão.

Acadêmico Espiritual

• Alunos dotados de conhecimento e • Homens e mulheres com firmeza de


habilidades compatíveis com sua idade caráter cristão e discernimento espiritual,
e vocação, • Conscientes de seus valores e
• Equilibrados no entendimento, responsabilidades à luz da Palavra de
pensadores independentes em Deus
constante aprendizado, • E dispostos a servir ao Senhor no que
• Capazes de trazer soluções de valor aos forem chamados
problemas apresentados

Social Físico

• Cidadãos socialmente estáveis e • Alunos com desenvolvimento motor


responsáveis em sua comunidade, compatível com sua idade,
• Que reconhecem e respeitam • Com espírito competitivo saudável,
autoridades, • Ativos e dispostos para o trabalho,
• Aptos a trabalhar em equipe • E habilitados a cuidar de seu próprio
diversificada corpo
• E a relacionar-se com culturas globais

Orientação Institucional – Valores/ Crenças – ex. C.R.E.

Valores: o que é importante para nós?


– Aliança entre todos os participantes, nos princípios e no propósito que definem
a escola;
– Compromisso mútuo com o desenvolvimento pessoal e profissional e para o
crescimento institucional;
– Abertura para resolução de problemas, com maturidade e espírito cristão;
– Liderança como modelo para formar líderes através de inspiração e serviço;
– Atitude de vitória cultivada e celebrada continuamente;
– Raciocínio do interno para o externo e da causa para o efeito;
– Palavra de Deus como fundamento para todos os relacionamentos, atitudes e
ações.

Aliança Estratégica para Edificação de uma Geração

• A ética e o sentido do bem comum são reconhecidos como essenciais ao


sucesso (´Stephen Covey, 7 Princípios das Pessoas Muito Eficazes)
• Famílias se organizam em núcleos para estabelecer o compromisso de uma
geração com a próxima
• Profissionais de educação colocam sua vocação a serviço das famílias, na
estruturação de um sistema educacional.
• A igreja provê articulação das famílias e cobertura espiritual, para colher
famílias estruturada e obreira preparados.
• Empresários estabelecem parceria com os núcleos de famílias para patrocinar
uma educação alinhada com suas necessidades
• Ao governo civil caberia definir uma estratégia nacional, prover infra-estrutura
básica e supervisionar resultados.
Histórico e estruturação da Educação por Princípios

 Verna Hall, depois de 20 anos de pesquisa, publicou a História Cristã da


Constituição dos EUA em 1960, documentando como a providência divina e a
aplicação de uma filosofia cristã produziram a primeira nação construída com
base em princípios bíblicos.
 Rosalie Slater, que se juntou a ela, publicou em 1965 Ensinando e Aprendendo
a História Cristã Americana (T&L), identificando e estruturando o método
bíblico de estudo (Principle Approach) fundamental na formação do caráter e
do governo daquele país.
 Criada a F.A.C.E. - Fundação para a Educação Cristã Americana, a partir do
que outros colaboradores e ministérios surgiram, elaborando sobre o sistema
educacional proposto.
 A visão é que a filosofia educacional de uma geração se tornará na filosofia de
governo da próxima – governo das mentes expresso no governo de famílias,
igrejas, estados e nações (Sal. 145:4-5)
 Definição de Educação por Princípios como encontrada no livro T&L: "Método
cristão histórico americano de raciocínio bíblico, que faz das verdades da
Palavra de Deus a base de cada assunto no currículo escolar”.
 Visa capacitar o indivíduo a pensar governamentalmente, da causa para o
efeito – “quem” ou “o quê” está no controle/ direção.
 Implica na sua aplicação
 Princípios bíblicos básicos que explicam o relacionamento entre o caráter
cristão e a história e governo dos EUA
 Metodologia de estudo (4R´s) para descobrir princípios absolutos que permitem
raciocinar sobre todas as áreas da vida
 Pressupõe uma visão providencial da história e a integração entre família,
escola e igreja.

Histórico da Educação por Princípios no Brasil e da AECEP

 Igreja Batista da Lagoinha e Escola Cristã da IBL – BH


1988 – Maria Aparecida Mattar faz treinamento na New Testament
School - EUA, com Paul Jehle.
1989 – IBL faz 1 Seminário de Educação Cristã com Paul Jehle e
começa Educação Infantil
1992 – 1998 – viagens missionárias da Cida Mattar, Hélvia Brito,
Dejanira Lopes disseminando a EP.
 Centro Renovo de Educação – C.R.E. – SP
1991 – Roberto Rinaldi Jr. a partir de escola piloto em casa, abre grupo
de estudo com professores e tem acesso a fitas da IBL.
1992 – Começa o C.R.E. com Educação Infantil, visita Stonebridge
School/ F.A.C.E. – EUA e faz I Workshop de Educação Crista, com
Flori Pacheco.
1994 - C.R.E. começou a orientar igrejas/ escolas que queriam adotar a
metodologia: N. Geração, NEC, Ebenézer, Modelo Cristão, CECOG.

 1997 - instituída formalmente a AECEP, com 8 associados fundadores.


 Educadores externos que contribuíram significativamente em treinamentos:
Drª. Elizabeth Youmans (F.A.C.E.), Paul Goedeck, Dr. Paul Jehle (NTS)

Riscos e armadilhas a serem evitados


 Mecanizar o processo de ensino-aprendizagem, engessando na prática dos 4
passos (PRRR).
 Ater-se à forma e não ao espírito da EP, sem entender que se trata de um
exercício de vida e aprendizado fundamentados na Palavra.
 Transformar os 7 princípios bíblicos (ou seus enunciados) num propósito em si
mesmo, tentando “enfiá-los” em todo assunto/situação.
 Limitar os princípios apenas aos sete, ignorando outros expandidos na Bíblia e
o próprio conceito de raciocinar baseado em princípios – reducionismo.
 Focar na dimensão apenas da Filosofia, em detrimento da Metodologia ou do
Currículo consistentes – sistema educacional totalmente cristão.
 Manter a família do aluno alienada da visão e das peculiaridades do método
educacional – escola e família em aliança.
 Confundir escola com igreja, pregação com ensino-aprendizagem.

(adaptado por Rubens Cartaxo)

Você também pode gostar