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ESCOLA CONVERGÊNCIA

de teologia & vida cristã

CENTRALIDADE
DE CRISTO
Praticando a Centralidade de Cristo
em Nossas Vidas e Igrejas

Monte Mor/SP
2018
Esta apostila foi redigida a partir das videoaulas ministradas na Escola
Convergência de Teologia & Vida Cristã EAD (Ensino a Distância) e
outros materiais didáticos relacionados, cujas referências constam no
corpo da mesma.

Copyright© 2018 por Escola Convergência
Todos os direitos reservados

Autor:
Tony Felício

Compilação e Elaboração de Texto:


Gabriel Galvão

Revisão Teológica:
Harlindo de Souza

Revisão Final:
Maria de Fátima Barboza

Diagramação:
Fabi Vieira

Esta apostila ou qualquer parte dela não pode ser reproduzida
ou usada de forma alguma sem autorização expressa da Escola
Convergência, exceto pelo uso de citações breves desde que
mencionada a fonte, com endereço postal e eletrônico.

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(19) 98340-8088
Sumário
Aula 1
João Batista e a Centralidade de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Aula 2
O Lugar que Deus deu a Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Aula 3
A Prática da Centralidade de Cristo: na ação de Deus . . . . . . . . . 23

Aula 4
A Prática da Centralidade de Cristo: na vida pessoal – parte 1 . . . 33

Aula 5
A Prática da Centralidade de Cristo: na vida pessoal – parte 2 . . 41

Aula 6
Igreja Cristocêntrica: corpo, casa e família – parte 1 . . . . . . . . . . 49

Aula 7
Igreja Cristocêntrica: corpo, casa e família – parte 2 . . . . . . . . . . 60

Aula 8
A Atitude que Demonstra Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Aula 1
v.1.0.0

JOÃO BATISTA E
A CENTRALIDADE
DE CRISTO
Nesta primeira aula falaremos sobre a relação entre o trabalho de João Batista, a
pessoa de Jesus e o trabalho proposto à igreja, para os últimos dias. Jesus está muito
perto de voltar, mas antes uma mensagem deve preparar o seu caminho: a centra-
lidade de Cristo.
Na sua segunda vinda Jesus virá para uma noiva pronta, por isso, Deus está levan-
tando e restaurando, em muitos lugares, a mensagem central do evangelho que não
é apenas uma mensagem falada, mas uma pessoa: Deus encarnado – Jesus.

JOÃO BATISTA

João Batista tem papel de suma importância na história, e aparece nela em um mo-
mento entre duas alianças (a Antiga e a Nova Aliança). Por ser filho de sacerdote

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conviveu com toda a rotina que a Lei Mosaica requeria, incluindo a de sacrificar
cordeiros para Deus.
Mas, além disso, João Batista recebeu a revelação de quem seria o verdadeiro Cor-
deiro de Deus, do qual todos os símbolos da Antiga Aliança se referiam.
Hoje vivemos em um momento muito parecido com o de João Batista, ou seja,
momento que antecede a vinda de Jesus. Esse foi o propósito de Deus ao enviar
João Batista: anteceder a vinda de Jesus para preparar-lhe o caminho. Agora, nova-
mente, Deus está levantando uma mensagem profética muito parecida com a que
João Batista trouxe em seu tempo. Porém, não será apenas através de um homem,
mas de um povo. Uma mensagem que irá lembrar e ensinar às pessoas quem é Je-
sus, por que ele virá, e qual é o seu lugar. Ao entendermos o que Deus fez através
de João Batista entenderemos também o que Deus fará hoje através da sua igreja,
especificamente através do ministério profético. Vejamos o que diz o livro de Lucas
a respeito de João Batista:

“porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida
forte; e será cheio do Espírito Santo desde o ventre materno; ele converte-
rá ao Senhor, seu Deus, muitos israelitas; irá adiante do Senhor no espí-
rito e poder de Elias, para reconduzir o coração dos pais aos fi lhos, e os
rebeldes à prudência dos justos, a fi m de constituir um povo preparado
para o Senhor.” (Lc 1.15-17 – A21)

Destacaremos a expressão “povo preparado”. Jesus não virá para buscar uma noiva
distraída e que ainda não está pronta para a chegada do noivo. Pelo contrário, ele
virá para uma igreja preparada, com sua lâmpada cheia de azeite à espera do noi-
vo. Assim como Deus levantou João Batista para habilitar um povo preparado, ele
levantará nesses últimos dias pessoas na igreja que vão despertar a noiva com esta
palavra de preparação, tão necessária para o Grande dia.

“E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à frente


do Senhor, preparando os seus caminhos; para dar ao seu povo conhe-
cimento da salvação pelo perdão dos seus pecados, graças à profunda
misericórdia do nosso Deus, pela qual a aurora lá do alto nos visitará,
para iluminar os que estão nas trevas e na sombra da morte, a fi m de
guiar os nossos pés no caminho da paz.” (Lc 1.76-79 – A21)

Assim como João Batista tinha apenas um propósito (preparar o caminho, anunciar
e fazer o nome de Jesus conhecido), a noiva de Cristo também terá apenas um

1. Kaiser Jr, Walter C. Introdução à Teologia da Promessa. Ceará: Editora Peregrino, 2016, p. 29.
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propósito. A palavra profética virá com muita força para fazê-la voltar-se para o noi-
vo com exclusividade, paixão e comprometimento sem limites com a sua vinda.

JOÃO BATISTA E A IGREJA DOS ÚLTIMOS DIAS

Faremos, então, um paralelo da vida de João Batista com o que deve acontecer com
a Igreja nos momentos finais que antecedem a volta de Jesus. Veremos alguns as-
pectos importantes de sua vida que remetem ao que irá acontecer:

1. Foi cheio do Espírito Santo

Não há na Bíblia nenhum relato de outra pessoa que teve esta experiência com o
Espírito Santo ainda no ventre materno: “... e será cheio do Espírito Santo desde o
ventre materno” (Lc 1.15). O Espírito Santo sempre esteve muito perto de João Ba-
tista e isso foi algo marcante em sua vida.
A Bíblia diz que Isabel recebeu Maria em sua casa e quando esta a cumprimentou,
“a criancinha saltou em seu ventre” ficando ela mesma cheia do Espírito Santo. De
alguma forma, aquele bebê já sabia que quem estava diante dele era aquele que ha-
via gerado a razão de sua existência. Também, como João, a igreja foi formada por
causa de Cristo, e o Espírito Santo quer ser íntimo da sua noiva a tal ponto que, em
uma só voz, dirão ao Filho de Deus: Vem!
Precisamos permitir o Espírito Santo estar presente em nossas vidas, assim como
estava presente na vida de João Batista, tanto de forma coletiva como individual.

O Espírito Santo desempenha diversas funções, tais como:

a. Dando dons aos homens;

b. Levantando ministérios;
c. Consolando o homem;

d. Convencendo o homem do pecado, da justiça e do juízo.

Destacamos ainda outro importante papel do Espírito Santo, de acordo com o tex-
to abaixo:

“Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verda-
de, que procede do Pai, esse dará testemunho acerca de mim.” (Jo 15.26 – A21)

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O Espírito Santo dá testemunho de Jesus. Então, assim como João Batista foi cheio
do Espírito Santo para cumprir seu papel de preparar e anunciar a vinda de Jesus,
de igual modo acontecerá à igreja. Isso se dará através de um avivamento, porém,
um avivamento específico e bem diferente dos que já aconteceram na história pas-
sada até os dias de hoje. Será um derramar do Espírito que fará com que a Igreja
testemunhe de Jesus e se torne completamente apaixonada por ele. Ela o colocará
em seu devido lugar de honra, e, assim, ele voltará para as suas bodas.

2. Escolheu viver uma vida diferente

“E o menino crescia e se fortalecia em espírito; e morou no deserto até o


dia da sua aparição pública a Israel.” (Lc 1.80– A21)

João Batista viveu um estilo de vida consagrado ao Senhor, com restrições acer-
ca de vestuário e alimentação, mostrando assim que nós também devemos viver
diferentes do que é o comum. Precisamos atender as expectativas de Deus e não
as do mundo. Deus espera que a sua noiva esteja preparada para que possa enviar
novamente o seu Filho. Assim como João Batista, somos também chamados a viver
uma vida “esquisita”.
Talvez precisemos também viver em alguns desertos, onde os recursos são escas-
sos, mas propícios para nos encontrar com Deus, discernir a voz do Espírito, e en-
contrar o caminho de preparação para a segunda vinda do Senhor Jesus. Só conse-
guimos representar e testemunhar de Cristo quando não atendemos às demandas
da cultura do mundo. Só assim mostraremos às pessoas que Jesus é bom e que vale
a pena segui-lo e esperá-lo.
A igreja é chamada a dedicar-se à sua vocação de ser Jesus andando na terra; de ser
seu corpo que o demonstra e anuncia. Cristo vivendo em nós é a maneira como
Deus quer mostrar Jesus ao mundo.
Lou Engle, em seu livro “O DNA do Nazireu” descreve mais sobre este aspecto da
vida de João Batista:

“Antes que João nascesse o anjo do Senhor visitou seu pai Zacarias, di-
zendo: ‘Porque ele será grande diante do Senhor, e não beberá vinho,
nem bebida forte’. João Batista foi separado como nazireu desde o seu
nascimento – alguém especialmente consagrado ao Senhor com o propó-
sito de cumprir o grande chamado em sua vida como amigo do Noivo e
precursor de Jesus. João Batista teve uma influência extraordinária em

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sua geração como resultado do seu voto, do seu estilo de vida de jejum, e
da capacidade do Espírito de Deus dentro dele. Lc 1.16,17 diz o seguinte
sobre João Batista: ‘ele converterá ao Senhor, seu Deus, muitos israeli-
tas; irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para reconduzir o
coração dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de
constituir um povo preparado para o Senhor’. João Batista não poderia
ter cumprido a profunda obra da sua vida sem primeiramente viver na
prática as normas do nazireu em sua vida. O seu estilo de vida de jejum
foi necessário e fundamental à profunda obra que ele deveria realizar.
Um chamado extraordinário requer uma consagração extraordinária.”

3. Tinha uma pregação clara

“E ele percorreu toda a região do Jordão, pregando o batismo de arre-


pendimento para perdão de pecados; como está escrito no livro das pala-
vras do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho
do Senhor; endireitai suas veredas.” (Lc 3.3-4 – A21)

“e dizendo: Arrependei-vos, porque o reino do céu chegou.”(Mt 3.2 –


A21)

A palavra chave da pregação de João Batista era arrependimento. Na sociedade em


que vivia, onde os poderes se dividiam (romanos com seu poderio político-bélico e
gregos com seu poder do conhecimento), as pessoas não viviam satisfeitas, pois tais
poderes não lhes trazia nenhuma transformação. De fato, elas estavam perdidas,
olhando apenas para si mesmas.
Esse quadro é bem parecido com o de hoje, no qual as pessoas acreditam no poder
do homem (humanismo), da força bruta das guerras e do conhecimento moderno.
Igualmente, nenhum desses poderes tem sido capaz de trazer transformação para
as suas vidas.
João Batista se levanta no meio daquela cultura e exorta a que as pessoas mudem
seu modo de pensar e suas crenças. Sua pregação incitou a dúvida na mente delas
fazendo-as entender sua condição irreversível. Mas, ao mesmo empo, mostrou-lhes
uma nova direção a seguir, uma nova esperança para as suas vidas. Ao preparar o ca-
minho do Senhor João Batista permitiu que Deus chegasse ao coração das pessoas.
Preparar o caminho do Senhor tem a ver com a volta de Jesus e com a igreja
preparar o ambiente na terra e no coração de cada indivíduo para recebê-lo.

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É como preparar a terra para receber a semente a ser plantada nela. João Batista
tinha um compromisso com a verdade da Palavra, e era assim que preparava a terra
do coração das pessoas. Ele não pregava o que queriam ouvir ou o que era fácil pre-
gar, mas o que Deus o havia mandado pregar – “Arrependei-vos”.
Hoje em dia uma pregação sobre arrependimento é rara, pois não é algo agradável
de ser ouvido e contraria o “bom senso”. Ninguém quer ouvir que seu estado não é
bom e que é preciso voltar-se para Deus. Arrependimento é o que trará verdadeira
transformação, por isso, a necessidade de novamente ser pregado e apregoado.

4. Testemunhou a afirmação de Deus sobre Jesus

“Depois que todo o povo fora batizado, e Jesus também, enquanto ele
orava, o céu se abriu; e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpó-
rea, como uma pomba; e uma voz disse do céu: Tu és o meu Filho amado;
em ti me agrado.” (Lc 3.21-22 – A21)

Ao olharmos para essa cena vemos algo raro nos relatos bíblicos: a trindade reunida
de maneira que os homens percebessem claramente que Jesus homem era o Filho
de Deus e que tem primazia acima de todo homem. Sim! O Pai e o Espírito apare-
cem para falar do Filho; os céus estavam voltados para dar-lhe o devido destaque.
João Batista viu e recebeu a revelação de que Jesus era Deus, dotado de todo poder
e autoridade, e vivendo como homem na terra.
De igual forma, a igreja dos últimos dias verá o Pai e o Espírito trabalhando para
revelar a nós quem é Jesus.
É maravilhoso entendermos a lógica abaixo:

Se:
PAI se agrada do FILHO

E:
NÓS estamos no

Logo:

PAI se agrada de NÓS

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Deus tem prazer em nós por causa do Filho, por causa de onde o colocou, e por nos
ter colocado nele.

5. Sabia quem era e quem não era ele próprio

“João testemunhou a respeito dele, exclamando: É sobre este que eu fa-


lei: Aquele que vem depois de mim está acima de mim, pois já existia
antes de mim.” (Jo 1.15 – A21)

“E perguntaram-lhe: Então, quem és tu? És Elias? Ele respondeu: Não


sou. Tu és o profeta? Ele respondeu: Não. E perguntaram-lhe de novo:
Quem és tu? Precisamos responder aos que nos enviaram. O que dizes
a respeito de ti mesmo? Ele respondeu, citando o profeta Isaías: Eu sou
a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor. Então,
os emissários da parte dos fariseus perguntaram-lhe: Neste caso, por que
batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João lhes respon-
deu: Eu batizo com água; no meio de vós está alguém a quem não co-
nheceis; aquele que vem depois de mim, de quem não sou digno de desa-
marrar as correias das sandálias. Essas coisas aconteceram em Betânia,
do outro lado do Jordão, onde João estava batizando. No dia seguinte,
João viu Jesus, que vinha em sua direção, e disse: Este é o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo. É sobre este que eufalei: Depois de
mim vem um homem que está acima de mim, porque ele já existia antes
de mim. Eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel,
vim batizando com água.” (Jo 1.21-31 – A21)

João tinha total clareza e revelação de quem ele próprio era e de quem não era. Ele
disse: “Eu não sou o Cristo.” Ele sabia que não era quem traria salvação ao mundo,
mas sim quem prepararia o caminho para a vinda deste. Ele sabia que não era Jesus,
mas sabia qual seria o seu papel, e qual obra Jesus realizaria.
Como igreja, precisamos dessa revelação. Existem muitas pessoas na igreja que
acreditam ser o que não são, e chamando para si o lugar de destaque. Na verdade,
isso é uma tentação a todos nós, pois recebemos dons e através deles, queremos
holofotes em nossa direção, achando que a capacidade vem de nós mesmos. E ao
sermos, muitas vezes, perguntados sobre quem somos, ficamos tentados a dar uma
resposta diferente da realidade.

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Porém, a noiva que está sendo preparada para o Noivo não será assim. Não será
encontrada na televisão ou em shows, não terá os olhos voltados para si, pois odiará
a ideia de ter brilho próprio. Ela terá a clareza de que não é o Sol nem a estrela,
mas que vive para refletir a Estrela da Manhã. A igreja será como a Lua, que à noite
reflete a luz do sol. Sim! Refletiremos a luz de Cristo na escuridão, mesmo sem
luz própria. A glória não é nossa, por isso, não devemos perder tempo defendendo
nosso lugar, valores ou direitos. João Batista tinha claramente essa característica,
ele sabia quem era e também sabia quem era Cristo. Por isso, dizia não ser digno
nem de desatar-lhe as sandálias dos pés. Tal afirmação demonstrou a humildade de
seu caráter, pois esse era o trabalho dos escravos para com o seu Senhor.
Essa visão que João tinha acerca de si e de Jesus é algo muito diferente do que está
acontecendo com a igreja dos nossos dias. Muitos homens ainda têm se levantado
com o único objetivo de exaltarem a si próprios e fazer conhecido os seus nomes.
Porém, essa não será a realidade dos últimos dias, pois a igreja que vai receber Jesus
novamente não terá nenhum desejo de honra, glória ou destaque. Pelo contrário,
sua única preocupação será apontar e dar primazia àquele a quem o Pai deu desta-
que – Cristo Jesus.
Assim, devemos permitir em nossa vida, e no meio da Igreja, que Cristo seja o mais
importante, o mais lembrado e o mais falado. Que ele passe a ser o centro de nossos
relacionamentos, atitudes, conversas, cultos, e de tudo o que fizermos. Pois, a ele
pertence esse lugar de honra. Temos que dar a Jesus o destaque devido, através da
nossa forma de viver – diferentes e separados da cultura deste presente século.
Quando tivermos essa clareza de quem não somos, deixaremos de ficar nos defen-
dendo diante dos outros, e a certeza de quem somos nos fará apontar a Cristo, que
morreu, ressuscitou, e em breve virá para casar e morar com a sua noiva. Essa deve
ser nossa obstinação e maior alegria: fazê-lo conhecido a todos e em todo lugar.
Pois, ele é a resposta procurada para a transformação de todo homem na terra.

CONCLUSÃO

Assim como antes da primeira vinda de Jesus a palavra profética preparou o cami-
nho, de igual modo acontecerá no tempo que antecede a sua segunda vinda.

“Os discípulos lhe perguntaram: Por que então os escribas dizem que é
necessário que Elias venha primeiro? Ele respondeu: Na verdade, Elias
vem e restaurará todas as coisas.” (Mt 17.10,11 – A21)

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O próprio Jesus disse que a mensagem profética de Elias, que veio através de João
Batista, virá e restaurará todas as coisas. E este espírito profético, que aponta e des-
taca Jesus, está crescendo nesses últimos dias. Há um convite para entrarmos neste
espírito, vivendo e proclamando esta verdade.
A palavra profética tem dois propósitos:
1. Completar o número de salvos. Cristo voltará quando esse número chegar à sua
plenitude.
2. Fazer com que a igreja, a noiva de Cristo, tenha em si restaurada a expectativa
de ser preparada e o anseio pelo Noivo. E, assim, ela possa tomar seu devido lugar
permitindo a primazia de Cristo.
A vida de João Batista tem muito mais a ver conosco do que imaginamos. deve-
mos resgatar os aspectos essenciais de sua forma de viver, para que completemos
o nosso objetivo com a mesma excelência. O nosso propósito não é cumprir este
chamado apenas por cumprir, mas, sim, para que enfim termine nossa espera pelo
amado de nossas almas.

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