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ESCOLA CONVERGÊNCIA

de teologia & vida cristã

ESPAÇO
PARA DEUS
Vivendo uma Vida Espiritual em
meio às Agitações da Vida Moderna

Monte Mor/SP
2018
Esta apostila foi redigida a partir das videoaulas ministradas na Esco-
la Convergência de Teologia & Vida Cristã EAD (Ensino a Distância)
e outros materiais didáticos relacionados, cujas referências constam
no corpo da mesma.

Copyright© 2018 por Escola Convergência
Todos os direitos reservados

Autor:
Eliza Walker

Compilação e Elaboração de Texto:


Lauriane Lima de Sousa Hayashiguti
Camila Brum

Revisão Teológica:
Harlindo de Souza

Revisão Final:
Maria de Fátima Barboza

Diagramação:
Fabi Vieira

Esta apostila ou qualquer parte dela não pode ser reproduzida
ou usada de forma alguma sem autorização expressa da Escola
Convergência, exceto pelo uso de citações breves desde que
mencionada a fonte, com endereço postal e eletrônico.

ESCOLA CONVERGÊNCIA
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Sumário
Aula 1
Espaço vazio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Aula 2
Retrato da vida natural I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Aula 3
Retrato da vida natural II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Aula 4
A grande tentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

Aula 5
A vida de Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

Aula 6
Nossas vidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

Aula 7
A disciplina da solidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

Aula 8
A disciplina da comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Aula 1
v.1.0.0

ESPAÇO
VAZIO
Em meio às fontes inesgotáveis de ocupação e entretenimento, existe o convite
assombroso por parte de Deus para esvaziar-se. Ao se abster da busca incansável
por preencher o tempo e a alma, o homem se torna livre para ouvir a voz de Deus.
O objetivo desta primeira aula, da série “Espaço para Deus”, é incutir no aluno a
necessidade que ele possui de dizer sim ao convite divino e esvaziar-se. Isso im-
plica em jejuar, jejuar o tempo gasto em redes sociais, jejuar conversas, jejuar as
distrações, jejuar as ocupações. É impossível que o homem percorra o caminho da
espiritualidade cristã sem antes esvaziar-se.
O homem contemporâneo é, por diversas vezes, marcado pela ideia de dever pro-
dutivo. É possível perceber o alto valor associado à palavra “ocupação”. Estar ocu-
pado é sinônimo de status, portanto, desacelerar é ir contra as exigências da lógica
que rege o mundo moderno. O entretenimento, assim como o dever produtivo, é

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Vivendo uma Vida Espiritual em meio às Agitações da Vida Moderna

outro ladrão do tempo e da atenção do homem. São inúmeras as ferramentas dis-


poníveis para fugir da desocupação e do tédio, como os livros, as redes sociais, as
compras, os filmes e séries, enfim, são diversos os convites e propostas para preen-
cher o tempo e a alma.
Entendendo o espaço vazio
A seguir, veremos uma história Zen que servirá para ilustrar a importância do es-
vaziar-se:
“Nan-in, um mestre japonês do período Meiji (1866-1912), recebeu um
professor universitário que veio consultá-lo a respeito do Zen. Nan-in
serviu chá. Encheu a xícara do visitante até a boca e continuou a enchê-
-la. O professor ficou olhando o chá transbordar até que não pôde conter-
-se: “Está cheia! Não vai entrar mais nada!” “Como essa xícara”, disse
Nam-in, "você está cheio de suas opiniões e especulações. Como pos-
so mostrar-lhe o Zen sem que você esvazie sua xícara?” (Zen Flesh, Zen B
ones,1998, p.5, apud NOUWEN, 2003, p. 74)¹
Um interior cheio de especulações, entretenimento e ocupações, torna-se hermé-
tico para qualquer experiência espiritual e transcendente.
A problemática a respeito do espaço vazio assola a humanidade desde o Éden, pois
o pecado bagunçou o interior do homem, o tornou cego e surdo para sua própria
realidade.
Após a queda a comunhão entre Deus e o homem foi cortada, uma lacuna entre
Criador e criatura foi aberta. A desobediência de Adão condenou a humanidade a
uma surdez patológica frente à realidade, gerando consequentemente um vazio de
proporções eternas no interior do homem. Como forma de suplantar o silêncio e o
vazio existencial, o homem elevou ao máximo o volume do entretenimento e das
ocupações. É possível dizer que o século XXI é o século do entretenimento, nunca
antes na história foram oferecidas tantas fontes de divertimento e distração, e são
esses os ladrões que roubam o homem da verdadeira vida que ele foi criado para
usufruir.
Vejamos ainda sobre as distrações ligadas à produtividade. Segundo Henri Nouwen
(1984), em seu livro Espaço para Deus, ocupação e produtividade estão diretamen-
te ligadas à identidade, vale destacar um trecho do livro:

1 NOUWEN, Henri J. M. Crescer, Os três movimentos da Vida Espiritual. 3 ed. São Paulo:
Paulinas, 2003.

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Na nossa sociedade orientada para produção, estar atarefado ou ter uma ocupação
tornou-se uma das principais formas, se não a principal, de nos identificar. Sem uma
ocupação, não só nossa herança econômica, mas nossa própria identidade é ameaçada.
Isto explica o grande temor com que muitas pessoas enfrentam a aposentadoria. Afinal,
quem somos depois de não mais ter uma ocupação? (NOUWEN, 1984, p. 4-5)
Não seria exagero afirmar que o entretenimento e o dever produtivo são estratégias
desesperadas do homem na tentativa por disfarçar suas angústias, uma vez que tais
ferramentas ajudam a mascarar a surdez e o vazio. Blaise Pascal, um gênio mul-
titalentos do XVII, apresenta em diversos fragmentos de seu livro Pensamentos
(2003) publicado postumamente, sua visão a respeito do divertimento ou prazer.
Segundo ele, o divertimento é a maneira pela qual o homem tenta cobrir suas mi-
sérias. Pascal, profetizou que as gerações futuras seriam perseguidoras ávidas do
divertimento e do prazer. Portanto, esvaziar-se significa abrir mão desses disfarces
para tocar a realidade, pois é apenas por meio da realidade, ou seja, da ausência de
máscaras e disfarces, que o homem é capaz de se conectar consigo mesmo, com o
próximo e com Deus.
O interior do homem que é constantemente alimentado por entretenimento, ocu-
pações, ilusões e mentiras, se torna um ambiente inapropriado para a voz de Deus.
Apenas o espaço vazio é capaz de atrair a Voz de Deus.

O TABERNÁCULO E O INTERIOR DO HOMEM

O tabernáculo, parte fundamental da liturgia judaica, foi construído com base em


uma rigorosa planta instituída por Deus. Esse local era formado por três partes, o
Átrio, Santo Lugar e Santo dos Santos, sendo cada uma delas repleta de preciosos
detalhes. As três partes eram imbuídas de valor e significado dentro da liturgia ju-
daica, porém, uma se destaca em importância entre as demais - o Santo dos Santos.
Este era o alvo de toda a liturgia, as demais partes apontavam para esse lugar que
continha o móvel mais solene de todos, a arca da aliança.

“Também farás um propiciatório de ouro puro, com dois côvados e meio


de comprimento e um côvado e meio de largura. Farás também dois que-
rubins de ouro batido, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um
querubim em cada extremidade. Serão feitos para formar uma só peça com
o propiciatório, nas duas extremidades dele. Os querubins terão as asas
estendidas por cima do propiciatório, cobrindo-o; estarão um de frente

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para o outro, com as faces voltadas para o propiciatório. Colocarás o


propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que
te darei. Ali virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois que-
rubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de
tudo o que eu te ordenar para os israelitas.” (Êx 25.17-22)

Deus viria e falaria de cima do propiciatório, entre os querubins, ou seja, um local


vazio, esse era o fim do ritual judaico. A liturgia apontava para um hiato, diante do
qual o sacerdote se portaria e ouviria a Voz que direcionaria todo o povo. As outras
religiões dispunham de deuses personificados em imagens, seus rituais apontavam

para algo previsível, mas os judeus precisavam lidar com a imprevisibilidade, com
o desconforto de um espaço vazio.
Por não saberem lidar com o desconforto da imprevisibilidade e do vazio, o povo de
Deus se desviou por diversas vezes dos preceitos divinos. A dureza do coração os
faziam, constantemente, trocar o Deus verdadeiro pelos falsos, aqueles feitos por
mãos humanas. Tais quebras de aliança despertavam os ciúmes de um Deus zeloso.
Assim como os judeus, os cristãos não estão isentos do desconforto da imprevi-
sibilidade, tampouco da dureza de coração. Portanto, é importante que o homem
mantenha-se firme no propósito de esvaziar-se, compreendendo que Deus o con-
vida para uma vida de constante expectativa, para que, assim como ele falava entre
os querubins, ele fale ao interior de seus filhos.

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ESPAÇO PARA DEUS
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O GRANDE DESCONFORTO

A imprevisibilidade é extremamente desconfortável, por isso o homem busca por


segurança, seja nos relacionamentos, nas finanças ou na saúde. Todavia, Deus con-
vida seus filhos a trilhar um caminho completamente imprevisível, alimentado de
expectativas a cada novo passo. Trilhar esse caminho implica em ter como única
segurança o fato de ser guiado pela voz de um Deus confiável.
Além do desconforto gerado pela imprevisibilidade, existe um outro que atinge
desde neófitos a maduros na fé. Pois, ao esvaziar-se na expectativa por ouvir a voz
de Deus, o homem se depara com diversos “fantasmas” a muito tempo adorme-
cidos nos recônditos da alma. Esses “fantasmas” são pecados, vozes, crises e ou-
tros incômodos que circulam livre e intensamente pela mente dos que buscam
o relacionamento com Deus. Essa é uma experiência perturbadora, mas nenhum
desconforto é grande o suficiente se comparado a recompensa que é a voz de Deus,
aquele que traz luz sobre as trevas.

ENTENDENDO A IMPORTÂNCIA DA VOZ DE DEUS

Como vimos anteriormente, para ouvir a voz de Deus é necessário esvaziar-se, e


esse é um processo repleto de desconfortos. Caso a importância do alvo não seja
clara na mente dos cristãos, esvaziar-se será enfadonho e desprendido de significa-
do. O alvo do espaço vazio é a voz de Deus e não existe vida longe dele, a sua voz é
a única possibilidade de luz em meio às trevas que habitam o interior do homem.
O homem, por meio do intelecto, busca alcançar a Deus de baixo para cima. A
filosofia grega é um grande exemplo dessa busca, pois inicia-se no momento em
que o homem levanta questionamentos e reflexões sobre temas elementares. Tais
questionamentos, desenvolvidos e aprofundados com o passar dos séculos, reve-
lam apenas a angústia do homem por conhecer a Deus, aquele que possui todas as
respostas e aplaca a angústia do homem revelando-se a ele.
Deus, em sua infinita misericórdia, propõe ao homem um relacionamento no qual
ele se inclina em direção aos seus filhos, um caminho de cima para baixo. Tal comu-
nicação, que havia sido quebrada no Éden, foi restaurada quando o Filho de Deus
quebrou o silêncio na cruz. Cristo, por meio de seu sacrifício perfeito, possibilitou
novamente a comunicação que o pecado havia quebrado.

5. PINK, op. cit., p. 75.

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DEUS DEUS

X
INTELECTO/ GRAÇA/
RAZÃO MISERICÓRDIA

HOMEM HOMEM

Até aqui entendemos que a voz de Deus é acessível, desde que o interior do homem
esteja livre para ouvi-la. Mas é importante ressaltar o quão vital é a voz de Deus para
o cristão. A verdade é que não existe vida cristã sem a voz de Deus, seria impossível
guardar os mandamentos divinos sem um relacionamento com a voz de quem os
ordenou. Por isso, não existe possibilidade de crescer em santidade sem ouvir a voz
de Deus. O homem que cumpre as regras da religião sem um relacionamento com
Deus é religioso, não espiritual. O religioso não usufrui da escandalosa verdade de
que: Deus existe e quer se comunicar!
É responsabilidade do homem esvaziar-se, sendo responsabilidade de Deus falar e
se fazer entendido. Deus é um comunicador por excelência e sabe a forma correta
de se comunicar com cada um de seus filhos, seja o mais maduro na fé ou o que
acaba de dar os seus primeiros passos.
Quando a comunicação com Deus acontece, a vida começa a fluir. Mesmo que as
distração e ocupações disfarcem o vazio interior, o homem é constantemente aler-
tado sobre a ineficiência desses disfarces. Portanto, Deus em sua infinita Graça e
misericórdia, convida Seus filhos para um relacionamento capaz de iluminar e pre-
encher o mais obscuro interior, trazendo vida onde existia morte. Para embarcar
nessa aventura imprevisível guiada pela voz de Deus, é necessário que o homem se
esvazie e esteja livre de todo e qualquer disfarce, tornando seu interior um ambien-
te propício para que a vida de Deus flua. A responsabilidade do homem é ultrapas-
sar a barreira do desconforto e libertar-se de tudo que o impede de esvaziar-se, para
então andar pelo único caminho capaz de o conectar à verdadeira vida.

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ESPAÇO PARA DEUS
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OUVIR A VOZ DE DEUS É VIDA,


NÃO OUVI-LA É MORTE!

“Se ouvires atentamente a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é


correto aos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guarda-
res todos os seus estatutos, não enviarei contra ti nenhuma das doenças
que enviei contra os egípcios, pois eu sou o SENHOR, que te sara.” (Êx
15.26)

“Agora, portanto, se ouvires atentamente a minha voz e guardardes a


minha aliança, sereis minha propriedade exclusiva dentre todos os po-
vos, porque toda a terra é minha” (Êx 19.5)

“Entretanto, não haverá pobre algum no teu meio (pois o SENHOR cer-
tamente te abençoará na terra que o SENHOR, teu Deus, te dará por
herança para possuíres), desde que ouçam com atenção a voz do SE-
NHOR, teu Deus, cuidando para cumprir todo este mandamento que
hoje te ordeno.” (Dt 15.4,5)

“Se ouvires atentamente a voz do SENHOR, teu Deus, tendo o cuidado


de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR,
teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do
SENHOR, teu Deus, todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão.”
(Dt 28.1,2)

“Se, porém, não ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, não cumprindo
todos os seus estatutos, que hoje te ordeno, todas estas maldições virão
sobre ti e te alcançarão.” (Dt 28.15)

“Na angústia clamaste, e te livrei; eu te respondi no meio dos trovões;


coloquei-te à prova junto às águas de Meribá. Meu povo, ouve-me e eu
te advertirei; ah, Israel, se apenas me escutaste! Não haja no meio de ti
deus estranho, nem te prostres perante um deus estrangeiro. Eu sou o
SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem a tua boca,
e eu a encherei. Mas meu povo não ouviu minha voz, e Israel não quis
saber de mim. Por isso, eu os entreguei à teimosia de coração, para

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que andassem segundo seus próprios conselhos. Ah, se o meu povo me


escutasse! Ah, se Israel andasse nos meus caminhos!” (Sl 81.7-13)

“Apenas reconhece que foste rebelde contra o SENHOR, teu Deus, e que
te prostituíste com deuses estrangeiros debaixo de toda árvore frondosa e
não deste ouvidos à minha voz, diz o SENHOR.” (Jr 3.13)

“Mas lhes ordenei isto: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso
Deus, e vós sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos or-
denar, para que vos corra tudo bem.” (Jr 7.23)

“Dize-lhes: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Maldito o homem


que não der ouvidos às palavras desta aliança, que ordenei a vossos pais
no dia em que os tirei da terra do Egito, da fornalha de fundição de ferro,
dizendo: Ouvi a minha voz e fazei segundo tudo o que vos mando; assim
vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.” (Jr 11.3,4)

“Falei contigo no tempo da tua prosperidade; mas tu disseste: Não escu-


tarei. Este tem sido o teu procedimento, desde a tua juventude não ouves
a minha voz.” (Jr 22.21)

“Pois quem dentre eles esteve no conselho do SENHOR, para que perce-
besse e ouvisse a sua palavra, ou quem esteve atento e escutou a sua pa-
lavra? Aí está a tempestade do SENHOR! A sua fúria foi desencadeada;
um tufão gira sobre a cabeça dos ímpios. A ira do SENHOR não recuará
até que ele tenha escutado e cumprido os seus planos. Nos últimos dias
entendereis isso claramente. Eu não enviei esses profetas, contudo foram
correndo; não lhes falei, todavia profetizaram. Mas se tivessem compa-
recido ao meu conselho, então teriam feito o meu povo ouvir as minhas
palavras e o teriam afastado do seu mau caminho e da maldade das suas
ações.” (Jr 23.18-22)

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