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TEOLOGIA JOANONA
Conceito: É uma exposição expressado pelo Apostolo João tendo assunto central Cristo sendo
o centro de tudo em todos os seus livros (Evangelho segundo João, 1,2 e 3 João, Apocalipse ).
Local: Com relação ao local existe um consenso na maioria dos pesquisadores, de que
o evangelho segundo João, não foi escrito em Jerusalém e nem na região da Galileia,
mas provavelmente em uma sinagoga na região próximo a cidade de Éfeso, ou na
região da Síria na Ásia menor. Um dos aspectos que vai ser colocado em evidencia a
diferença do evangelho de João e dos sinóticos é a geografia.
João declara em sua primeira epistola para dar a garantia da vida eterna àqueles
que creem “em nome do Filho de Deus”. A incerteza de seus leitores sobre sua
condição espiritual foi causada por um conflito desordenado com os mestres de
uma falsa doutrina. João refere-se aos ensinamentos como sendo enganosos e aos
mestres como falsos profetas, mentirosos e anticristo. A heresia era um precursor
do gnosticismo do séc. ll , que ensinava que a matéria era essencialmente ruim e o
espírito era essencialmente bom. O ponto dualista fez com que os falsos mestres
negassem a encarnação de Cristo e, portanto, a ressurreição. O verdadeiro Deus,
ensinavam eles, nunca poderia habitar um corpo material de carne e sangue.
Portanto, o corpo humano de Jesus supostamente possuiu não era real, mas
apenas aparente. João escreveu vigorosamente contra esse erro.
O peso de uma tradição cristã antiga e forte sobre João ter passado seus
últimos anos em Éfeso, junto com o fato do tom dos escritos sugerirem que se
trata de um produto de um homem maduro que passou por experiência espiritual
profunda, aponta uma data próxima ao final do séc.l. Além disso, o caráter da
heresia combatida na epístola aponta para a mesma época, cerca de 90 d.C.
João declara em sua epistola sua preocupação com a relação da verdade cristã com
a hospitalidade estendida àqueles mestres que viajam de igreja para igreja.
Normalmente, abusava-se de tal hospitalidade. Os falsos mestres, provavelmente
do mesmo grupo que é tratado em 1 João, estavam confundindo a comunhão dos
crentes. Portanto, João deu instruções sobre quais mestres itinerantes acolher e
quais recusar. Os verdadeiros cristãos, que podiam ser reconhecidos pela ortodoxia
de sua mensagem, são dignos de ajuda; mas os mestres heréticos, especialmente
aqueles que negavam a encarnação, devem ser rejeitados. João também elogia a
“senhora eleita” por caminhar na verdade.
O peso da evidência de João de ter escrito todas as três epístolas que levam seu
nome aponta para cerca de 90 d.C., logo depois de 1 João ter sido escrita.
João por toda a epístola, ele ressalta a verdade como base e prova da comunhão.
Em especial, ele insiste em uma fé correta, levando em consideração a encarnação
de Cristo, e acusa aqueles que rejeitam essa realidade de terem ido além da
doutrina de Cristo.
João em sua terceira epístola declara que enquanto em 2João os heréticos
itinerantes estavam perturbando a fé dos cristãos, nesta epístola os genuínos
mestres da verdade estão fazendo um circuito pelas igrejas. Na epístola
anterior, João proibiu a hospitalidade para os falsos mestres; aqui, ele estimula
a hospitalidade. Entretanto, Diótrefes, uma pessoa dominante em uma das
igrejas, opôs-se à autoridade de João. Além disso, ele recusou hospitalidade aos
missionários viajantes e proibiu os outros de recebe-los, excomungando-os
quando eles o faziam. João escreveu para estimular Gaio em sua generosidade
e para Diótrefes por sua conduta nada caridosa.
João era maduro tanto em anos quanto em experiência quando escreveu esta
epístola junto com 2João, perto do fim de sua vida, por volta de 90 d.C.
João declara em Apocalipse a mensagem central que é “Reina o Senhor, nosso
Deus, o Todo-Poderoso “. Entretanto, aqueles que seguem o Cordeiro estão
envolvidos em um conflito espiritual contínuo, e, sendo assim, o Apocalipse
fornece um maior discernimento quanto à natureza e tática do inimigo. O
dragão, frustrando por sua derrota na e pelas consequentes restrições
impostas sobre sua atividade e desesperado para frustrar os propósitos de
Deus perante seu destino inevitável, desenvolve uma trindade forjada para
``pelejar`` com os santos.