Você está na página 1de 92

História da Igreja 01

@leandropasquini

@lepasquini
BIBLIOGRAFIA
ATOS 1.8

“Mas receberão poder quando o Espírito


Santo descer sobre vocês, e serão minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda
Judéia e Samaria, e até os confins da
terra.”
MATEUS 16.18

“E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre


esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do Hades (inferno) não poderão
vence-la.”
OS SÉCULOS
8º SÉCULO
9º SÉCULO
1º SÉCULO EXTENSÃO
CONSOLIDAÇÃO
EXPANSÃO TERRITORIAL DO
DO PODER PAPAL
PAPADO

2º SÉCULO 7º SÉCULO 10º SÉCULO


OPOSIÇÃO/REAÇÃ EXPANSÃO DETERIORAÇÃO
O MUÇULMANA DO CRISTIANISMO

6º SÉCULO
11-13º SÉCULO
3º SÉCULO AMPLIAÇÃO DO
REAÇÃO DA IGREJA
PERSEGUIÇÃO PODER DO
ROMANA
PAPADO

15º SÉCULO
4º SÉCULO 5º SÉCULO 14º SÉCULO
UM MUNDO EM
OFICIALIZAÇÃO PAGANIZAÇÃO DIVISÃO NA IGREJA
TRANSFORMAÇÃO
1 SÉCULO - EXPANSÃO
1 SÉCULO - EXPANSÃO
2. PORQUE ACONTECEU UMA
EXPANSÃO NO 1º SÉCULO?

“Mas receberão poder quando o


Espírito Santo descer sobre vocês, e
serão minhas testemunhas em
Jerusalém, em toda Judéia e Samaria,
e até os confins da terra.”
At 1.8
1 SÉCULO - EXPANSÃO
3. CONTRIBUIÇÕES
a) Romanos
1 SÉCULO - EXPANSÃO
3. CONTRIBUIÇÕES
a) Romanos
b) Gregos
c) Judeus
1 SÉCULO - EXPANSÃO
3. CONTRIBUIÇÕES
a) Romanos
b) Gregos
1 SÉCULO - EXPANSÃO
3. CONTRIBUIÇÕES
a) Romanos
b) Gregos
c) Judeus
ATOS 1.8

Samaria

Jerusalém
Judéia
1 SÉCULO - EXPANSÃO
4. ONDE ACONTECEU A EXPANSÃO DO
CRISTIANISMO?
a) Atos 1.8
b) Atos 8.1
ATOS 11.19
1 SÉCULO - EXPANSÃO
4. ONDE ACONTECEU A EXPANSÃO DO
CRISTIANISMO?
a) Atos 1.8
b) Atos 8.1
c) Atos 11.19
1 SÉCULO - EXPANSÃO
5. QUEM REALIZOU ESSA EXPANSÃO?
 Paulo
 Outros apóstolos
1 SÉCULO - EXPANSÃO

Apóstolo Ministério Morte


Pedro Roma Crucificado
João Ásia Menor Exilado
Tiago (irmão de João) Espanha? Martirizado
Tiago (irmão de Jesus) Jerusalém Pauladas
André Ásia Menor (Grécia) Crucificado
Judas Tadeu Pérsia Martirizado
Mateus Etiópia Desconhecida
Tomé Síria e Índia Martirizado
1 SÉCULO - EXPANSÃO
6. ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM
a) O incêndio em Roma

“Apesar de todos os esforços romanos e da


liberdade dada pelo imperador sobre os
sacrifícios aos deuses, nada bastava para
aplacar as suspeitas, nem para destruir a
ideia de que o fogo havia sido ordenado...”
1 SÉCULO - EXPANSÃO
6. ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM
a) O incêndio em Roma

“Cristo, de Quem tomam o nome, foi executado por


Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Detida
por um instante, esta superstição daninha apareceu
de novo, não somente na Judéia, onde estava a raiz
do mal, mas também em Roma, esse lugar onde se
narra e encontram seguidores de todas as coisas
atrozes e abominãveis que chegam de todos os
rincões do mundo...”
1 SÉCULO - EXPANSÃO
6. ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM
a) O incêndio em Roma

“Portanto, primeiro foram presos os que confessaram


(ser cristãos), e baseadas nas provas que eles deram foi
condenada uma grande multidão, ainda que não os
condenaram tanto pelo incêndio mas sim pelo seu ódio à
raça humana”
1 SÉCULO - EXPANSÃO
6. ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM
b) A destruição de Jerusalém

Vespasiano Tito
1 SÉCULO - EXPANSÃO
6. ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM
b) A destruição de Jerusalém
1 SÉCULO - EXPANSÃO
6. ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM
b) A destruição de Jerusalém
1 SÉCULO - EXPANSÃO
6. ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM
c) A perseguição de Domiciano
 João é deportado para a ilha de Patmos
 Nem todos os perseguidos eram mortos
 Ap 2.13; 17.1, 6
 Assassinato de Domiciano
1 SÉCULO - EXPANSÃO
7. PERSONAGENS IMPORTANTES
 Jesus Cristo
 Os apóstolos
 Nero
 Vespasiano, Tito e Domiciano
1 SÉCULO - EXPANSÃO
8. PAIS APOSTÓLICOS
 1 Clemente
 As Sete Cartas de Inácio
 Carta de Policarpo aos Filipenses
 Didaquê
 O Pastor de Hermas
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
 Ásia Menor
 Igrejas cristãs:
a. Roma
b. Éfeso
c. Antioquia
d. Jerusalém
e. Alexandria
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
2. ATAQUES EXTERNOS À IGREJA
a) Rumores populares
 Orgias
 Ceia (canibalismo)
 Adoração a um asno crucificado
 Uniões incestuosas
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
2. ATAQUES EXTERNOS À IGREJA
b) Doutrinas atacadas
 Onisciência de Deus
 Falsa idolatria
 Nascimento virginal
 Imanência
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
2. ATAQUES EXTERNOS À IGREJA
c) Os apologistas
 Justino, o Mártir
 Orígenes de Alexandria
 Tertuliano de Cartago
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
a) Montanismo
 Origem:
Na Frígia, no ano de 155, onde Montano
tentou resolver os problemas de
formalismo na igreja.
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
a) Montanismo
 Principais doutrinas:
- Reafirmou as doutrinas do Espírito Santo

- Montano se colocou como parácleto através de


quem o Espírito falava a igreja, como falou a Paulo
- Cria que o Reino seria estabelecido em breve
em Pepuza, na Frígia, com papel de proeminência
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
a) Montanismo
 Principais características:
- Defendia o ascetismo
- Forte liderança feminina
- Esperavam o milênio
- Praticavam a glossolalia
- Consideravam-se espirituais e os outros carnais
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
b) Marcionismo
 Origem:
Marcion, filho de um bispo em Sinope (região
do Ponto), aprox. no ano de 150.
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
b) Marcionismo
 Principais doutrinas:
- O Deus do NT não é o mesmo do AT.
- O AT é a Palavra do Deus “inferior”
- Não haverá julgamento algum
- O mundo é mal, criado pelo Deus do AT
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
b) Marcionismo
 Principais características:
- Negavam a criação perfeita, a encarnação
e a ressurreição final
- Jesus não nasceu de Maria
- Detestava o mundo material e os judeus
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
c) Gnosticismo
 Mestres:
Saturnino (Síria)
Basílides (Egito)
Valentino (Chipre)
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
c) Gnosticismo
 Principais doutrinas:
- Gnosis: conhecimento
- Toda matéria é má
- Nossos espíritos estão ”adormecidos”
- Alguém de fora deve nos despertar
- Esse mensageiro deve nos dar conhecimento
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
3. ATAQUES INTERNOS À IGREJA
c) Gnosticismo
 Principais características:
- Detentores exclusivos da iluminação
- Jesus não teve corpo físico como nós
- Castigar o corpo
- Sensualidade X Ascetismo
- Usavam muitos textos bíblicos de Paulo
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
4. REAÇÃO DA IGREJA
a) Desenvolvimento do cânon
CÂNON DO NT
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
4. REAÇÃO DA IGREJA
a) Desenvolvimento do cânon
b) Credo dos apóstolos
Creio em Deus Pai todo Poderoso, Criador do céus e da terra.
Creio em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que nasceu do Espírito
Santo e de Maria, a virgem, que foi crucificado sob Pôncio
Pilatos, e morreu, e se levantou de novo ao terceiro dia, vivo
dentre os mortos, e ascendeu ao céu, e se sentou à destra do Pai,
e virá a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, na santa igreja e na ressurreição da
carne.
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
4. REAÇÃO DA IGREJA
a) Desenvolvimento do cânon
b) Credo dos apóstolos
c) Episcopado
“O bispo está na igreja e a igreja está no
bispo, e se alguém não estiver com o bispo,
tal pessoa não está na igreja.”
2 SÉCULO
OPOSIÇÃO E REAÇÃO
5. PERSONAGENS IMPORTANTES
 Policarpo de Esmirna
 Márcion e Montano
 Justino Mártir
 Irineu de Lião
 Clemente de Alexandria
 Tertuliano de Cartago
3 SÉCULO - PERSEGUIÇÃO
3 SÉCULO - PERSEGUIÇÃO
Acontecimento
Imperador Época Local Causa
importante

1ª Incêndio Martírio de
Nero 64 Roma Pedro e
Perseguição de Roma
Paulo

Roma Resgate às
2ª Exílio de
Domiciano 90 tradições
Perseguição Ásia Menor romanas João

3ª Início do Roma Decadência


Morte de
Trajano da religião
Perseguição 2º século Ásia Menor romana Inácio
Superstições
4ª Marco Metade do Todo o com as Martírio de
Perseguição Aurélio 2º século império desgraças do Blandina
império
3 SÉCULO - PERSEGUIÇÃO

Acontecimento
Imperador Época Local Causa
importante

Início do Culto aos Martírio de


5ª Sétimo Todo o
3º século deuses Perpétua e
Perseguição Severo império
pagãos Felicidade
Todo o Culto aos
6ª Décio Metade do Os
império deuses
Perseguição 3º século confessores
pagãos
7ª Início do Todo o Culto ao A pior das
Diocleciano
Perseguição 4º século império imperador perseguições
3 SÉCULO - PERSEGUIÇÃO

Marco
Nero Diocleciano
Aurélio

Primeira Expandida A pior das


perseguição por todo o perseguições
império
3 SÉCULO - PERSEGUIÇÃO
ALEGORIA COMO REGRA DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Durante o final do segundo século e durante o terceiro século houve
uma preocupação em harmonizar a fé cristã e a cultura grega que os
rodeava, principalmente em Alexandria, o centro do pensamento grego
do Império Romano. Nesta cidade se destacaram líderes cristãos como
Clemente e Orígenes.
Foram estudiosos que produziram importantes obras, sendo
reconhecidos como Pais da Igreja. E nesta tentativa de relacionar a fé
cristã e a filosofia grega, surgiram divergências teologias. E para tentar
resolver esse problema, começou-se a alegorizar o texto bíblico.
A partir deste século essa foi a grande regra de interpretação usada
pela maioria dos Pais da Igreja, principalmente durante a Idade Média.
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
 Teodósio I – 381
 Constantino - 313
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
2. CONTEXTO POLÍTICO
 Diocleciano – cultura grego-romana
 302-305 – tentativa frustrada
 Igreja como salvadora da cultura
 Controle do Estado
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
3. CONSTANTINO
a) Conversão
 Constantino X Maxêncio
Batalha da Ponte Mílvio
 Vitória de Constantino
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
3. CONSTANTINO
b) Consequências da conversão
 União Igreja-Estado
 O subsídio da Igreja pelo Estado
 Separação do “dia do sol” (um dia de descanso e culto)
 Construção de grandes basílicas
 Alteração na liturgia
 Interferência estatal nas decisões teológicas
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
4. OUTRAS REALIDADES PÓS CONSTANTINO
 Constantino – consumador da história
 Eusébio de Cesaréia – teologia oficial
 Porta-voz
 Instrumento escolhido
 História Eclesiástica
 Constantinopla
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
4. OUTRAS REALIDADES PÓS CONSTANTINO
 Constantino – consumador da história
 Eusébio de Cesaréia – teologia oficial
 Porta-voz
 Instrumento escolhido
 História Eclesiástica
 Constantinopla
 Monasticismo
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
5. CONCÍLIOS
 Arianismo
 Bispo Alexandre
 Presbítero Ário
 Diácono Atanásio
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
CONCÍLIO DE NICÉIA
Ano 325
Convocador Constantino – dirigiu o concílio e custeou as viagens dos bispos
Ário afirmava que o verbo não era Deus, mas foi o primeiro de
todas as criaturas. Para ele Cristo não existiu desde a eternidade.
Teologia
Cristo era um ser criado a partir do nada, subordinado ao Pai e de
defendida essência diferente do Pai. Cristo era divino, mas não era Deus.
pelo Ele cria assim para evitar uma concepção politeísta de Deus e
oponente desta maneira ele formulou uma doutrina que negava a verdadeira
divindade de Cristo.

Herege Ário, um dos presbíteros da Igreja de Alexandria. Eusébio de


condenado Nicomédia vai defender o arianismo no concílio.
Documento
Credo de Nicéia
produzido
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
Cremos em um Deus Pai Todo Poderoso, Criador de todas as coisas
visíveis e invisíveis. E em um Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus;
gerado como o Unigênito do Pai, isto é, da substância do Pai; Deus de
Deus; Luz da Luz; Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito;
consubstancial com o Pai; mediante o qual todas as coisas foram feitas,
tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; que para nós
Credo humanos e para a nossa salvação desceu e se fez carne, se fez homem,
e sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e virá para julgar os vivos e os
mortos. Cremos no Espírito Santo. Aos que dizem, pois, que houve
quando o Filho não exista, e que antes de ser concebido não existia, e
que foi feito das coisas que não são, ou que foi formado de outra
substância ou essência, ou que é uma criatura, ou que é mutável ou
variável, a estes a igreja católica anatematiza.
- Ario, algum tempo depois, foi trazido de Alexandria. E Constantino
ordenou ao bispo que Constantinopla que admitisse Ário na ceia. Ário
morreu antes da Ceia.
Acontecimentos
- Antes de morrer, Constantino foi batizado, no leito de morte, e quem o
posteriores
batizou foi Eusébio de Nicomédia – o maior defensor do arianismo.
- Com os sucessores de Constantino foi enorme a repercussão do
arianismo no império.
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA
Ano 381
Convocador Teodósio I
1) Interpretação das duas naturezas de Cristo
Assunto 2) Diferença entre Alexandria (destacava a divindade) e
Antioquia (destacavam a humanidade)
Teologia Apolinário defendia que Jesus tinha corpo humano, movido
defendida pelos impulsos que movem o corpo humano, mas sua mente
pelo era divina. Nele, o verbo ocupava o lugar que nos demais seres
oponente humanos tem a alma racional.
Herege Apolinário, bispo de Laodicéia
condenado
Documento
Credo de Constantinopla
produzido
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO

“Foi feito humano, ou seja, homem perfeito, com alma, corpo e


Credo
intelecto, e com tudo o que faz parte do ser humano”

Os seguidores de Apolinário dividiram-se em dois partidos, os


vitalinos e os sinusiatos.
Acontecimentos Por volta de 420, os vitalinos já estavam reunidos com a Igreja
posteriores Grega.
Poucos anos mais tarde os sinusiatos fundiram-se no cisma
monofisita.
“... E no Espírito Santo, o Senhor e doador da vida, que
procede do Pai. Junto com o Pai e o Filho Ele é adorado e
glorificado. Ele falou através dos Profetas...”
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
CONCÍLIO DE ÉFESO
Ano 431
Convocador Valentiniano III e Teodósio II
O termo θεοτοκοσ, mãe de Deus. A questão era: Quem era o
Assunto
que tinha nascido de Maria?
O que nasceu de Maria foi a pessoa e a natureza humana e
Teologia
não a divina. Por isso Maria é χρισθοτοκοσ (genitora de Cristo),
defendida
e não θεοτοκοσ (genitora de Deus). Cristo era apenas um
pelo
homem perfeitamente moral associado à divindade. Ele era
oponente
mais portador de Deus do que Deus-Homem.
Herege
Nestório, tinha sido patriarca de Constantinopla
condenado
Documento Fórmula de União – documento formulado após o concílio
produzido
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
Credo O título qeotokos tornou-se parte da doutrina da igreja.

Acontecimentos Depois de 433, um grupo de seguidores de Nestório formou


posteriores uma Igreja Nestoriana na Pérsia.

“Nós confessamos, portanto, que o nosso Senhor Jesus Cristo como unigênito
filho de Deus, é perfeito Deus e perfeito homem, consistindo de uma alma
racional e um corpo. Ele foi gerado do Pai antes de todas as eras, como Deus,
e nos últimos dias, por nós e para a nossa salvação, ele foi gerado de Maria, a
virgem, como homem. Ele é de uma substância com o Pai, como Deus, e de
uma substância conosco, como homem. Porque há uma união de duas
naturezas e portanto, nós confessamos um Cristo, um Filho, um Senhor. De
acordo com esta compreensão da união inconfundível, nós confessamos que a
santa virgem é theotokos, porque Deus, o verbo foi encarnado e tornou-se
homem e desta concepção ele uniu-se a si mesmo no templo que recebeu dela.”
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
CONCÍLIO DE CALCEDÔNIA
Ano 451
Convocador Pulquéria (irmã de Teodósio) e seu marido, Marciano
Assunto Relacionamento entre as duas naturezas de Cristo

Teologia Êutico, ensinava que após a encarnação, as duas naturezas de


defendida Cristo, (humana e a divina) se fundiram numa só, a divina
pelo (monofisismo)
oponente

Herege Êutico - um monge de fortes convicções alexandrinas


condenado
Documento Definição de Fé
produzido
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
Seguindo, pois, os santos Pais, ensinamos todos a uma voz que deve ser
confessado um e o mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, o qual é
perfeito em divindade e perfeito em humanidade; verdadeiro Deus e
verdadeiro homem, de alma racional e corpo; consubstancial com o Pai de
acordo com a divindade, e assim mesmo consubstancial conosco, de
acordo com a humanidade; semelhante a nós em tudo, porém sem
pecado; gerado pelo Pai antes dos séculos de acordo com a divindade, e
nos últimos dias, por nós e nossa salvação, da Virgem Maria, mãe de Deus
Credo
(qeotokos), segundo a humanidade; um e o mesmo Cristo Jesus e Senhor
Unigênito, em duas naturezas, sem confusão, sem mutação, sem divisão,
sem separação, sem que desapareça a diferença das naturezas por causa
da união, mas mantendo as propriedades de cada natureza, e unindo-as
em uma pessoa e hipóstasis; não dividido ou partido em duas pessoas,
mas um e o mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo e Senhor Jesus Cristo,
como foi dito acerca dele pelos profetas de antigamente e o próprio Jesus
Cristo nos ensinou e o Credo dos Pais nos transmitiu.
Os insatisfeitos receberam o nome de “monofisitas” (que sustentavam
Acontecimentos que o Cristo encarnado tinha uma única natureza). Deram origem às
posteriores igrejas Armênia, Etíope, Copta e Jacobita Síria, que sobrevivem até os
nossos dias.
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO

RESUMO DOS CONCÍLIOS


Nicéia Constantinopla Éfeso Calcedônia
Ano 325 381 431 451
Cristo é Jesus = corpo Qeotokos Jesus – uma
Disputa co-eterno humano e mente Theotokos = Mãe única natureza:
com o Pai? divina de Deus Divina

Ário e
Herege Eusébio N. Apolinário Nestório Êutico

Monofisitas
Igreja Arianos Vitalinos Nestoriana Armênia, Etiópia,
Copta, Síria
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
6. OFICIALIZAÇÃO DO CRISTIANISMO
 Estado Romano
 Grandes benefícios
 Prejuízos e perigos muito maiores
4 SÉCULO - OFICIALIZAÇÃO
7. PERSONAGENS IMPORTANTES
 Constantino
 Eusébio de Cesaréia
 Ário
 Atanásio de Alexandria
 Ambrósio de Milão
 João Crisóstomo
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
 Fuga
 Mosteiros
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
2. MONASTICISMO
 Fuga do mundanismo
 Ascetismo
 Isolamento radical
a) Monges
b) Manuscritos Bíblicos
c) Produção literária
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
2. MONASTICISMO
MONASTICISMO ORIENTAL MONASTICISMO OCIDENTAL
(EGITO, SÍRIA, ETC.) (EUROPA)
Excesso em suas práticas ascéticas Moderação (Bento de Núrsia)

Conseguir a própria salvação Realizar a obra de Deus

Vida solitária Vida em comunidade

Independência da Igreja Íntima ligação com a igreja


5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
2. MONASTICISMO
a) A Regra Beneditina
 Moderação
 Alimentação 2x ao dia
 ¼ de vinho por dia
 6h a 8h de sono
 Permanência para a vida toda
 Obediência
 Passos para a disciplina
 Trabalho físico
 Voto de pobreza
 Principal atividade – oração
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
2. MONASTICISMO
b) Consequências do monasticismo Beneditino
 Centros de estudos e conservação
 Scriptorium
 Escolas
 Vida religiosa e intelectual com trabalho físico
 Obras missionárias
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
3. IGREJA CATÓLICA ROMANA
a) Culto a Maria
b) Adoração à imagens
c) Veneração aos santos
d) Estabelecimento do Natal
e) Os sacramentos aumentaram
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
4. INÍCIO DO PAPADO
a) Decadência do império romano
fortalece o bispo de Roma
b) A igreja e o estado reconhecem
a liderança do bispo de Roma

Leão I
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
5. INVASÕES BÁRBARAS
a) Ostrogodos
b) Visigodos
c) Francos
d) Lombardos
e) Vândalos (Suevos)
f) Hunos
g) Anglo-Saxões
5 SÉCULO - PAGANIZAÇÃO
6. PERSONAGENS IMPORTANTES
 Jerônimo de Estridão (347-419)
 Pelágio da Bretanha (354-420)
 Agostinho de Hipona (354-430)
 Leão I (400-461)
História da Igreja 02

@leandropasquini

@lepasquini
6 SÉCULO AMPLIAÇÃO DO
PODER DO PAPADO
6 SÉCULO AMPLIAÇÃO DO
PODER DO PAPADO
1. INTRODUÇÃO
 Império romano caído
 Império Bizantino
 Fortalecimento do bispo de Roma
 Monasticismo ocidental
6 SÉCULO AMPLIAÇÃO DO
PODER DO PAPADO
2. SITUAÇÃO
Ocidente Oriente
Capital Roma Constantinopla
Língua
Latim Grego
dominante
Situação Decadência diante do Império Bizantino – livre dos
política avanço bárbaro bárbaros
Situação da Cada vez mais poderosa e Estava debaixo do domínio
igreja livre de intervenções estatais do império
Ênfases Soteriologia – Pelágio e Trindade, divindade de Cristo,
teológicas Agostinho natureza de Cristo
Em 476 o general Odoacro, Duraria mais 1000 anos.
Fim do império comandante dos hérulos, depôs o Constantinopla cairá sob os
último imperador, Rômulo Augusto muçulmanos em 1453.
6 SÉCULO AMPLIAÇÃO DO
PODER DO PAPADO
3. CONSAGRAÇÃO DE GREGÓRIO MAGNO
a) Situação política de Roma
b) Quem foi Gregório Magno
c) Realizações como bispo de Roma
 Doutrina do Purgatório
 Absolvição sacerdotal
 Missa como sacrifício
6 SÉCULO AMPLIAÇÃO DO
PODER DO PAPADO
3. CONSAGRAÇÃO DE GREGÓRIO MAGNO
POR QUE GREGÓRIO MAGNO SE DESTACOU:
Grande poder e influência
Grande diplomata
Líder carismático e influente
Preocupação pastoral e missionária
Teólogo destacado
6 SÉCULO AMPLIAÇÃO DO
PODER DO PAPADO
3. CONSAGRAÇÃO DE GREGÓRIO MAGNO

MAIOR CONTRIBUIÇÃO DE GREGÓRIO MAGNO

Ampliou o poder do bispo de Roma sobre a cidade de


Roma, não exercendo apenas o poder espiritual
sobre a cidade, mas exercendo poder temporal sobre
Roma.
6 SÉCULO AMPLIAÇÃO DO
PODER DO PAPADO
4. PERSONAGENS IMPORTANTES
 Gregório Magno (540-604)
 Bento de Núrsia (480-549)
HISTÓRIA
5 HISTÓRIA
DA IGREJA 9 DA IGREJA
ANTIGA MEDIEVAL
0
A Igreja Católica Romana passa
a ter poder civil/temporal

Você também pode gostar