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A evangelização é a grande tarefa entregue pelo Senhor Jesus Cristo à sua igreja, para levar a mensagem de salvação
aos pecadores (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20). Todos os cristãos, devem estar ocupados e preocupados com a evangelização do
povos.
DEFINIÇÃO DA PALAVRA
1. EVANGELHO
A palavra Evangelho, significa literalmente “Boas novas”. Este termo é oriundo do grego “euanggelion”,
“evangelion”, que foi muito usado no mundo antigo para anunciar “as boas notícias” quando se tinha um novo
rei, quando ganhava uma guerra ou quando se nascia um filho.
Entre muitos povos era usual um termo equivalente a “boas novas”, por exemplo, pelo profeta Isaías, entre os
hebreus, vemos o termo “Bissar”, (Is 41.27; 61.1) e pelos salmistas, ao louvarem o nome do Senhor (Sl 40.9-10;
68.11). Porém com o anúncio do nascimento, da morte e da ressureição de Jesus Cristo, este termo veio a ser
unicamente ultilizado pelos Cristãos (Mc 16.15).
2. EVANGELIZAÇÃO
É o ato de comunicar o evangelho a alguém de tal maneira, que este possa tomar uma decisão consciente de
aceitação ou de rejeição das “boas novas” em Jesus Cristo como Senhor e Salvador! Evangelização é o ato de
evangelizar. A palavra “Evangelização”, indica ação, significando “pregar o Evangelho”, ou seja, apresentar a
Cristo, no poder do Espírito Santo, de tal maneira, que o homem possa entender a sua mensagem.
CAUSA EFEITO
AÇÃO DO EVANGELHO Anunciar as Boas Novas (At 1.8)
PROPÓSITO DO EVANGELHO Conscientizar os homens da verdade ( Tm 2.3-4)
RESULTADO DO EVANGELHO Levar o homem a Deus, através de Cristo (Rm 10.8-15)
A NECESSIDADE DA EVANGELIZAÇÃO
A evangelização não é uma simples técnica para o crescimento da igreja, mas é essencialmente, uma forma de
mostrar ao homem o cuidado e a provisão de Deus pela criatura, mostrando-lhe a doença espiritual e a cura que por Cristo é
apresentada, vejamos:
Evangelização é arrancar as almas do fogo da condenação (Jd 23); é arrancar as almas da boca do leão (Am 3.12); é
jogar o salva-vidas divino para o náufrago, no mar da perdição (Cl 1.13); é despertar os que dormem, prestes a cairem na
descrença e condenação ( Ef 5.14; 2 Tm 2.26); é mostrar a doença (pecado), mas apontar o remédio (Cristo) (Nm 21.4-9); é
mostrar a nudez espiritual do pecador, mas apontar-lhe as vestes da alma (Lc 8.27-35); é mostar ao pecador que ele está
morto, mas que ele pode receber vida (Ef 2.1,5); é mostrar-lhe que ele está no caminho errado e direcioná-lo ao caminho
certo (Pv 14.12; Jo 14.6).
EVANGELISMO PESSOAL
Evangelismo pessoal é a obra de falar de Cristo individualmente. Muitas pessoas tem receio de ir a uma igreja
evangélica, às vezes por preconceitos, às vezes por falsas informações ou até mesmo por imposições religiosas. Desta forma,
o evangelismo pessoal torna-se mais eficaz, tendo em vista que, neste caso, o evangelista vai até o pecador.
1. O EVANGELISMO PESSOAL FOI O MÉTODO USADO POR CRISTO: Jesus sempre usava o
evangelismo pessoal (Jo 3.1-21; 4.1-42). Além disso, Ele ensinou, comissionando os doze (Mc 3.13,14), os
setenta (Lc 10.1) e, por fim, todos os discípulos (Mc 16.15).
8. Porque é somente o Evangelho de Cristo que tem poder para a salvação do mundo
O evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer (Rm 1.16). O evangelizador não deve
pregar uma religião, pois delas o mundo está cheio, no entanto, os homens continuam no pecado, no vício, na
miséria. A pregação do ganhador de almas é: "...Jesus Cristo, e este crucificado..." (1Co 2.2).
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PERNAMBUCO
SUPERINTENDÊNCIA DAS CAMPANHAS EVANGELIZADORAS
SELEPE (SEMINÁRIO LOCAL DE EVANGELISMO PESSOAL)
INTRODUÇÃO
A situação dos pecadores é crítica, pois estão entregues “...a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não
convém; estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda,
engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos,
inventores de males, desobedientes aos pais; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliavéis, sem
miséricordia...” (Rm 1.28-31). Neste estudo iremos ver qual é a situação espiritual dos perdidos e como podemos alcançá-
los em suas muitas diferenças.
1. Com a Bíblia na mão sem entendê-la, e esperando que alguém Ihe ensine
"...Como poderei entender se alguém não me ensinar..."(At 8.31 ). Somente o crente poderá fazê-lo (1Jo 2.20).
2. Com fome, sem ter o que comer, esperando que alguém Ihe dê o pão espiritual
Os discípulos disseram a Jesus: "...O lugar é deserto, e o dia já está muito adiantado; despede-os, para que vão
aos lugares e aldeias circunvizinhas, e comprem pão para si; porque não tem o que comer..." (Mc 6.35,36),
porém Jesus disse-lhes: "Dá-lhes vos de comer ..."(Mc 6.37).
Evangelizar aos perdidos espiritualmente é um desafio constante, e tratando-se de evangelizar os grupos específicos
com suas respctivas atribuições e diferenças, é um desafio ainda maior. Este tipo de evangelismo nos faz perceber as pessoas
como um ser individual com suas peculiaridades, características diferenciadas, e muitas delas marginalizadas e discriminadas
pela sociedade. Quando nos referimos a estes grupos específicos, falamos de pessoas envolvidas em prostituição, drogas,
álcool, crimes, entre outros. Por isso, aquele que evangeliza deve:
Ser alguém isenta de preconceitos, quer sejam religiosos ou raciais – esta deve ser uma característica de todo
cristão – sendo mais evidente na vida deste evangelizador, pois ele lida com as diferenças (Jo 4.9);
Ser alguém disposto a abrir mão de seu conforto, trabalhar em horários diferenciados e em situações
inusitadas (Jo 4.6);
Ser alguém que saiba aproveitar as oportunidades (Jo 4.7);
Ser alguém que saiba aceitar afrontas ou palavras rudes, sem perder o equilíbrio (Jo 4.9,10);
Ser alguém disposto a dizer a verdade, sem no entanto agredir os ouvintes (Jo 3.2,3).
OS DEZ MANDAMENTOS DO EVANGELISMO ÀS DIFERENTES PESSOAS E SITUAÇÕES
1. Conheça o terreno onde você está pisando, informe-se dos detalhes, dos lugares a serem evangelizados; suas
características, frequentadores, melhores dias e horários para o evangelismo.
2. Evangelize a área gradativamente, sem pressa, podendo dedicar um período de tempo específico para trabalhar no
terreno.
3. Apresente-se, a identificação é muito importante neste tipo de evangelismo.
4. Procure conhecer o evangelizado, através de perguntas, tais como:
a. Qual é o seu nome?
b. Você frequenta alguma igreja?
c. Você já foi evangélica?
5. Procure descobrir se há ou não interesse pra ouvir a mensagem. Saiba distinguir o interessado do desinteressado.
6. Estabeleça um ponto de partida, de preferência do interesse do evangelizado.
Ex: Jesus e a mulher samaritana (Jo 4.7).
7. Abra um diálogo, fazendo com que a pessoa fale de si mesma e de seus problemas. Mas, não aproveite a ocasião para
fazer aconselhamento pastoral; fale de Jesus, lembre-se sempre de falar uma mensagem evangelística.
8. Testemunhe de você mesmo, e mostre o que Jesus fez por você. Leia a bíblia ou um folheto como leitura oficial e em
mensagens complementares; siga um esboço na transmissão da Palavra evitando palavras soltas no ar.
9. Sempre peça o auxílio do Espírito Santo na evangelização.
10. Procure decorar o nome de cada pessoa evangelizada e chame-a pelo nome todas as vezes que precisar dirigir-se a
ela.
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SUPERINTENDÊNCIA DAS CAMPANHAS EVANGELIZADORAS
SELEPE (SEMINÁRIO LOCAL DE EVANGELISMO PESSOAL)
Todo crente que anuncia as Boas Novas de Nosso Senhor Jesus Cristo deve ter em mente a seguinte verdade: O
EVANGELHO (a mensagem de boas novas, a Palavra de Deus) é infalível, divino e poderoso (Rm 1.16,17), mas, o
EVANGELISMO (o meio como o Evangelho é anunciado) é passível de falhas, pois é humano (II Tm 2.15). Portanto, é
preciso aperfeiçoamento no evangelismo para que o Evangelho seja bem anunciado.
1. Na vida pessoal
Para promovermos um evangelismo autêntico e eficaz, devemos andar de acordo com o modelo bíblico, para
que, ao falarmos aos outros, não venhamos a ser reprovados. (1Co 9.27). O ganhador de almas deve ser: Uma
nova criatura (2Co 5.17); um Cristão de vida exemplar (1Pe 2.12); cortês nas relações, simpático (1Co 9. 19) e
cheio do Espírito Santo ( At 1.8; 2.4; 4.8; 7.55).
2. Na vida Intelectual
O pescador de homens deve estar preparado intelectualmente para que na pesca, obtenha resultados positivos.
Precisa conhecer os problemas existenciais da humanidade para saber dar a resposta certa.
ILUSTRAÇÃO: imaginemos o mundo como um grande centro hospitalar e, os homens sem Cristo,
como pacientes portando diversas enfermidades, todos doentes.
PERGUNTA: Devemos tratar todos os pacientes com o mesmo medicamento e dosagem?
RESPOSTA: Evidentemente que não! Devemos antes, analisar cada caso específico, e tratar a cada um
conforme a sua necessidade, de tal forma que todos venham a ficar curados (1Co 9.19-23). Mas para isso
é preciso que manejemos bem a palavra de Deus (2Tm 2.15). Nenhum soldado poderá sair-se bem em
uma guerra se não conhecer a arma que está a sua disposição (Ef 6.16). Todos os homens de Deus que
foram eloquentes e poderosos em palavras, manejaram bem a palavra de Deus (1Co 1.18; 2Co 10.4).
O bom soldado de Cristo deve guardar munição suficiente para contra-atacar as desculpas que são apresentadas pelos
homens. Apresentemos algumas desculpas e as respectivas refutações bíblicas:
Na evangelização apresentamos Jesus como Salvador. Contudo, quem deseja um Salvador? Somente aquele que
reconhece que está em perigo sem poder salvar-se a si mesmo.
Exemplo: Os passageiros de um navio não desejarão abandoná-lo e tomar o barco salva-vidas a menos que saibam
que o mesmo está prestes a naufragar. A maioria das pessoas não compreende sua necessidade de serem salvas. Muitos são
os que procuram viver como gente de bem, e ignoram a sua real situação espiritual. Por isso, uma parte da nossa tarefa é
mostrar a realidade sobre o pecado e suas terríveis consequências. Ao pregar ou ensinar sobre a realidade do pecado, não se
limite em falar daquilo que as pessoas fazem, o pecado é algo muito mais profundo do que isso. Vejamos, portanto, como a
Bíblia descreve o pecado.
1. Enfermidade da alma
O pecado começa em nossos pensamentos e se estende aos nossos sentimentos e ações (Is 1.5,6; Rm 1.18-23). A
Bíblia mostra-nos que o pecado é de natureza progressiva. O mal-estar da alma cega-a para os verdadeiros
valores morais e éticos, confunde-a e corrompe-lhe os desejos, brota como um câncer nas palavras e nos atos, e é
mortal (Rm 1.32; Tg 1.15).
2. Rejeição de Deus
O pecado gera em nós um sentimento de rejeição a Deus (Rm 1.21-23), tornando-nos inimigos de Deus (Tg 4.1-
4), criando uma barreira que humanamente é impossível transpor (Is 59.2; Rm 3.23).
3. Errar o alvo
Deus nos criou para que vivêssemos com Ele e para Ele, amando-o e desfrutando o seu amor para sempre (Gn
1.26; Is 43.7; Ef 1.11-12). Qualquer coisa que nos afaste deste propósito, que nos impeça de alcançar esse alvo é
pecado (Is 59.2). Qualquer que não siga aquele que é o caminho, a verdade e a vida, está perdido (Jo 14.6; Ef
2.1-5).
Graças a Deus, nossa mensagem não termina com a pregação sobre o pecado e suas consequências (Rm 3.23). O
paciente precisa de mais do que um diagnóstico de sua enfermidade, precisa receber o tratamento do seu mal e ficar curado
(Rm 3.24; 8.1; Jo 3.16; Tt 3.3-7). Deus nos chamou exatamente para levarmos esta boa notícia aos homens enfermos pelo
pecado (Mc 16.15; Mt 28; At 1.8).
Deus nos amou de tal maneira, que enviou seu Filho para solucionar nossos problemas e suprir todas as nossas
necessidades (Jo 3.16; Lc 19.10; Gl 4.4; 1Jo 3.8). Cristo é a resposta ao problema do pecado e suas terríveis consequências
(At 4.12). Fomos chamados não somente para falar de Jesus, mas, para conduzir as pessoas a Ele (2Co 5.20). A Bíblia nos
apresenta Cristo como:
2. Nosso Libertador
Jesus é o grande libertador do poder do pecado e de Satanás, Ele dá saúde a alma e ao corpo, rompe as algemas
das drogas, do alcoolismo e de outros hábitos que escravizam. Livra da força dos espíritos maus, liberta da
culpa, da hostilidade e do medo, liberta dos ciúmes, da inveja e das suspeitas, liberta da incredulidade, da
indiferença e da rebeldia. É gloriosa a liberdade que há em Cristo (Jo 8.31-36).
3. Nosso Senhor
Devemos aceitar a Cristo não somente como o nosso Salvador, mas também como o Senhor de nossa vida. O
caminho que vai do fracasso à realização plena, é Cristo. Ele não só é o caminho para o céu, mas, também o
caminho para a nossa vida diária aqui.
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PERNAMBUCO
SUPERINTENDÊNCIA DAS CAMPANHAS EVANGELIZADORAS
SELEPE (SEMINÁRIO LOCAL DE EVANGELISMO PESSOAL)
Jesus nos ensinou a forma correta de abordagem na evangelização. Podemos observar isto em seu diálogo com a
mulher samaritana (Jo 4.1-42), com Nicodemos (Jo 3.1-21), com Natanael (Jo 1.43-51). Sua maneira de agir nos ensina
alguns preciosos princípios e formas de atuar no trato com as pessoas. No evangelismo pessoal, devemos estar atentos a esta
realidade.
O ganhador de almas precisa ter a experiência da salvação. Se o crente não tem a convicção plena de sua própria
salvação, como poderá convencer os outros? Além disso, ele deve preencher os seguintes requisitos:
APRESENTAÇÃO PESSOAL
A apresentação pessoal é o este aspecto relevante na evangelização, pois revela a seriedade, a identidade, o equilíbrio
e valor da mensagem de quem evangeliza, bem como da Igreja que ele representa. Devemos, portanto, atentar para os
seguintes detalhes:
1. As vestimentas
As roupas devem estar bem passadas, limpas e arrumadas. Não se devem usar roupas com adereços mundanos e
palavras chocantes. No caso das mulheres, roupas condignas às filhas de Deus. Não se devem usar roupas
apertadas e sensuais; usar os calçados limpos. Também, O cabelo deve estar penteados sem exageros. No caso
dos homens, o cabelo deve estar bem aparado e barba feita. Conserve sempre o asseio.
2. O comportamento
Gargalhadas e assobios não são lícitos aos ganhadores de almas inteligentes. Mau comportamento assusta e
escandalizam. Lembremo-nos das palavras do Mestre: “... Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos;
portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas...” (Mt 10.16). O apóstolo Paulo
também recomendou: “... Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja
censurado... sejamos recomendáveis em tudo...” (2 Co 6.3,4).
O segredo do sucesso na evangelização não consiste apenas nos métodos e práticas de evangelismo, mas, está
condicionado ao aspecto espiritual, ao direcionamento divino (Mc 16.20).